CORNELIA FUNKE Ilustrações - CloudMe

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ouvido. A todo instante ela olhava para as casas, mesmo sabendo que isso não era inteligente da sua parte. — Já falei demais sobre os prisioneiros que aqui estão! — exclamou Capricórnio. — Passemos àqueles que escaparam. Cockerell ergueu um saco que estava atrás da poltrona de Capricórnio e o entregou para ele. Capricórnio pôs a mão dentro dele com um sorriso e ergueu algo: um pedaço de tecido, de uma camisa ou um vestido, rasgado e coberto de sangue. — Eles estão mortos! — exclamou Capricórnio para a platéia. — É claro que eu preferiria vê-los aqui, mas infelizmente não foi possível deixar de atirar neles quando tentavam fugir. Bem, ninguém vai sentir falta do traidor que cuspia fogo, e que quase todos vocês conheceram, e Língua Encantada por sorte deixou uma filha, que herdou o seu talento. Teresa se virou para Elinor, os olhos vidrados de medo. — Ele está mentindo! — sussurrou Elinor, embora ela também não conseguisse desgrudar o olho do pano ensangüentado. — Está usando as minhas mentiras! Isso não é sangue, é tinta, algum tipo de tinta... Mas ela viu que Teresa não acreditava nela. Acreditava no trapo ensangüentado, assim como sua filha. Elinor viu isso no rosto de Meggie e teve vontade de gritar que Capricórnio estava mentindo, mas queria que ele continuasse acreditando que todos estavam mortos e que ninguém viria estragar a sua festa. — Sim, pode se gabar de um trapo sujo de sangue, seu incendiário miserável! — ela gritou pela grade. — Disso você realmente pode se orgulhar. Para que você precisa de mais um monstro? Vocês são todos monstros! Todos os que estão sentados aí! Assassinos de livros, seqüestradores de crianças! Ninguém lhe deu atenção. Alguns dos casacos-pretos riram. Teresa aproximou-se da grade, agarrou com os dedos o arame fino e olhou para Meggie. Capricórnio deixou o pano ensangüentado cair no braço
da sua poltrona. “Eu conheço esse trapo!”, pensou Elinor cheia de orgulho. “Já o vi em algum lugar. Eles não estão mortos. Quem mais teria ateado o fogo? O devorador de fósforos!”, algo sussurrou dentro dela, mas ela não quis ouvir. Não, a história tinha que ter um final feliz. Tinha que ter! Ela nunca gostara de histórias que não terminavam bem.
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CORAÇÃO DE TINTA CORNELIA FUNKE
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Para Anna, que até mesmo deixou de
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1. Um estranho na noite A lua bril
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A luz do quarto de Mo estava acesa.
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emergiu da escuridão. O longo sobr
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Na sua testa havia aquela pequena r
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Capricórnio aprecia muito os seus
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virou. — Você não disse que nã
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havia desaparecido. Perturbada, ela
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livros quando se está num lugar es
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Meggie levantou-se. Ainda havia esp
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espondeu Meggie, fazendo-o rir pela
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Ele ficou ao lado da porta aberta d
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e quem é esse Capricórnio! Quando
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você se encontrar com um deles, es
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chifres no seu pequeno diabinho mor
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ninguém pode brincar nele além de
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Meggie, isso realmente não soava m
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vez num castelo que ela e Mo visita
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você é uma menina inteligente e n
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pigarreou e lançou um olhar repree
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as mãos cruzadas nas costas, numa
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pacote em papel de embrulho. “Tal
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5. Apenas uma imagem Que aquele qu
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ealmente agradeço muito. E se por
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ninguém o visse”, Meggie leu, ma
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sonolenta. “Ele tem que estar aqu
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grama, ao seu lado, estava a mochil
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dia conte a você, mas primeiro tem
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— Sim, é uma história maravilho
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6. Fogo e estrelas Então eles che
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as vira. Porém Elinor não olhou p
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malabarismo é mais adequado para o
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— Claro — disse Meggie, mesmo n
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desligou o gravador. O silêncio da
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no instante em que Meggie ia entrar
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Encantada. Vamos. Eles foram. Meggi
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que vê-la. Mas então ele a ouviu
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ajudado! Meggie havia cerrado os pu
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— Agora venha! — ela disse. —
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9. Uma troca ruim Um grande e dolo
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O casaco de Mo estava pendurado na
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— Onde você arranjou esse livro?
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Capricórnio? Meggie fechou o livro
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espalhasse a notícia de que talvez
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sobre uma folha de papel que estava
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dois, e várias vezes aconteceu de
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muito veloz, mas por sorte essas es
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preferissem abrir mão da minha com
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A afeição que ele sentia pela fil
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ele ainda tinha uma capa de papelã
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12. Mais ao sul A estrada em frent
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entendi Meggie direito, você o con
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quis me ouvir. Se eu não o tivesse
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— Uma escolha interessante! — h
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ficasse abafado a ponto de a camise
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emparedados vivos. — Claro, agora
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Meggie, quando passou de novo por u
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estrada bloqueada nesta escuridão.
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colina. — O que vamos dizer quand
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no meio da noite em propriedades pa
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Basta virou-se novamente para Dedo
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14. A tarefa cumprida — Não val
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pés também ergueu o olhar por um
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no papel pega-moscas e apenas esper
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de todos. Muito me admira nunca ter
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15. Sorte e azar Era madrugada; Bi
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fedelho como esse aí... — Pelo q
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— Como vocês chegaram aqui? Capr
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— Você tinha acabado de fazer tr
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Quando eles se viraram para nós, e
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das duas mãos para segurar aquela
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Mo calou-se. Às vezes, quando ele
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turvos. “Mande-me de volta”, el
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havia contado sobre o que mantinha
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olhos, pode imaginar que é o porqu
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— Por que não podia ser alguém
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17. O traidor traído Era um praze
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límpido e azul sobre a aldeia de C
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Meggie, enquanto os dois homens dis
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metros da cadeira, com aqueles cabe
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Dedo Empoeirado pegou o galão e su
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depositou no piso cinzento diante d
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— Eu também teria prometido busc
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ficavam babando quando ele se exibi
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— A perna manca de Cockerell tamb
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— É. Mostre-lhe os livros que es
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Mo fechou os olhos por um momento.
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anos mais tarde, a cada vez que abr
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Hawkins, o garoto que era só um po
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vai aparecer”, eu pensei o tempo
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ela os esfregou, havia areia grudad
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ameaçadoramente perto de Mo. — P
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começou a trabalhar para Capricór
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— Ela tem serventia, sim. Ela ent
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Meggie espiava pela fresta debaixo
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que ser o desse Capricórnio — di
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Basta foi tão rápido que o copo s
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udemente, enquanto apagava a luz.
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Estava escuro como breu atrás da p
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costas. Meggie ousou respirar novam
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Ele ainda estava com a navalha na m
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— Isto é um sonho! — alguém m
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20. Cobras e espinhos Os Borribles
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— O meu carro? — Elinor quase g
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viu como ele parou a apenas poucos
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para quê. Seus olhos quase não vi
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ela ainda não conseguia acompanhar
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“Esta floresta, agora tão pacíf
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Meggie, porém, ficou deitada com o
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Basta. Abrindo caminho entre os car
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carro, não é? Ele ficou imóvel,
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apertar o gatilho com certeza eu co
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seu caminho. Pelo jeito ele pensara
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muito longe, o mar prateado. — Me
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medo na cabana abandonada pareciam
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em que Coração de tinta não sai
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Ela observou os morangos em seu pra
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23. Uma noite cheia de palavras
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Meggie abriu o livro. Ela leu: “.
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Quando Dedo Empoeirado se curvou e
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da fumaça da apresentação de Ded
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Dedo Empoeirado calou-se. No céu,
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— Ah, aquele cachorro idiota mord
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poema que Mo lera na noite anterior
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estreita e sinuosa que os conduziu
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Quando ele piscou para a menina, el
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encontravam as ruínas de um bolo.
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eu vim até aqui. Fenoglio apanhou
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inventei algumas figuras sinistras
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25. O finai errado Uma história,
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ealmente gostaria de vê-lo. Me ref
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— Diga isso olhando para mim! Ele
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26. Um arrepio e um pressentimento
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não tinha nenhum livro na mão, se
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mundo. Um forasteiro, era o que ele
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céu. Quem era o velho? Ele levou u
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27. Apenas uma idéia — Pode ser
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com Fenoglio, só por isso quero fi
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mim!” Meggie já não podia mais
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que naquela casa estavam guardados
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29. Um bom lugar para ficar — Eu
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jardim-de-infância, então ela peg
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uma mecha de cabelo enquanto lê, i
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30. Pippo tagarela — Vocês fora
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Isto aqui não é para os seus ouvi
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monumento e se sentou. Não estava
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através da porta fechada. — Por
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Meggie engoliu a saliva. Mas que bo
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por ele lépido como um peixe e des
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entalhes na mesa da cozinha. — E
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— Você não sabe nada sobre Capr
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onde estavam escritos um C meio tor
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porta e, pela segunda vez, deixou B
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morta. No começo, o garoto ficara
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atenção no vento! Eu já lhe diss
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murmurou Dedo Empoeirado. — Ele f
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Farid remexeu as folhas secas com u
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32. De volta Ela falou ao rei na e
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subindo os degraus com uma nova pol
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alguma coisa atrás deles, mas Megg
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duas capas de um livro — ele resp
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marta! — ralhou Dedo Empoeirado.
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enlouqueciam, ele vinha até ali, p
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pudessem conversar. Como sempre, de
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em acomodados do que elas. Todas do
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olhos, e também ri como ela. — Q
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com Basta em seus calcanhares. —
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— Sei, sei, que interessante. Ent
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no ombro de Meggie. — Ou você ta
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Fenoglio prosseguiu, sem se deixar
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a porta trancada num estábulo de C
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sabia do que estava falando. De fat
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— Os homens de Capricórnio invad
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mas Língua Encantada refletiu brev
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No sonho, eu entrei algumas vezes e
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Onde estava Mo? Por que ele ainda n
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seu joelho e escorregavam sob seus
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tinha visto... e deu de cara com Ba
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Nunca. 38. Palavras sussurradas
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Você vai se perder. Lá fora são
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anões e fadas, e as histórias con
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Ela o sacudiu até ele finalmente a
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— Eu não sei! — exclamou Meggi
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Krabat, não tem medo? — Mais do
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— Acho que ela veio daqui — ele
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que se ouvia. — Está, sim! — a
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— Ah, é mesmo vergonhoso! — el
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— Não vou ler! — ela exclamou
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Empoeirado. Ele pretende executar o
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durma. Meggie não conseguiu dormir
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Farid fitou a noite até doerem os
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Farid fincou o pau na terra com tan
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Elinor espantada. — Só o cheiro
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um prato cheio de bolinhos doces. O
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para ele com compaixão. Então per
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mesa — escolhi este aqui. Meggie
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olso de seu casaco de tricô grosse
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Apavorada, Meggie olhou para a port
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outras mulheres, provavelmente esta
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queria saber. Logo após chegar à
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tão ruim. Pelo menos havia ar. Ele
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Ele mesmo percebeu como sua voz soo
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encabulado. Ele não estava acostum
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sacudiu a cabeça. — Não é um c
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Farid, porém, ficou sentado na gra
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Dizendo isso para Meggie, ele pôs
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cabeça. — Ah, um lápis não ser
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46. Acordada na noite escura Os cr
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tinta, pretos como a noite que apar
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feito um velho urso. Quando Fenogli
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Palavras, nomes... — Sei o que vo
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Ela se pôs a caminho. Aquela era a
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abriam, ofereciam proteção e amiz
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atado ao redor da cabeça do garoto
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onde eles o haviam escondido. Era u
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oca de Basta e lhe cortariam o cora
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mas não dava para ver muito delas.
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terceira vez. Mas agora ela tirou u
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— O que é isso? Está querendo d
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— Que comovente! — ela disse.
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em palavras, sabe, contadas ao pé
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Agarrou-se à grade com toda a for
Page 448 and 449: ápida que já havia escondido o bi
Page 450 and 451: em quem vocês trataram de dar um s
Page 452 and 453: Sombra — retrucou Dedo Empoeirado
Page 454 and 455: mas soltou sua mão. — Ei, vocês
Page 456 and 457: o arrancarei dos seus lábios pesso
Page 458 and 459: pediu-lhe que prosseguisse sozinho,
Page 460 and 461: viesse lhe dizer que ela não se da
Page 462 and 463: — Não, acho que não é necessá
Page 464 and 465: suas páginas tremeram como dedinho
Page 466 and 467: 51. Por um triz — Eu não sei o
Page 468 and 469: Língua Encantada levou um susto qu
Page 470 and 471: Os homens de Capricórnio estavam p
Page 472 and 473: tijolo de cada casa que Capricórni
Page 474 and 475: mal a ela. “Não, não irei”, p
Page 476 and 477: Ele baixou a voz num sussurro antes
Page 478 and 479: o silêncio lá fora, e a voz da gr
Page 480 and 481: Meggie olhou para a janela. Apenas
Page 482 and 483: — Sapatos! — disse a gralha qua
Page 484 and 485: 54. Jogo Mas de repente Bagheera d
Page 486 and 487: passar a noite. De início, eles pe
Page 488 and 489: olso, trancou a porta e chamou um d
Page 490 and 491: deu no pé há muito tempo... Líng
Page 492 and 493: Então ele pôs a foto no bolso da
Page 494 and 495: que a mais jovem dera seus primeiro
Page 496 and 497: queria perder a sua leitura! Estava
Page 500 and 501: 56. Sombra Meu céu é latão Minh
Page 502 and 503: havia um Dedo Empoeirado, nem mesmo
Page 504 and 505: como se nunca houvesse existido...
Page 506 and 507: — Não! Não! Não! Ela não vai
Page 508 and 509: tudo o que o fogo e a fumaça são
Page 510 and 511: Nos livros encontro os mortos como
Page 512 and 513: encontrar a página escrita com a l
Page 514 and 515: em direção à porta, uma figura s
Page 516 and 517: haviam desaparecido. Não havia mai
Page 518 and 519: queria chegar até ele, pois na ver
Page 520 and 521: não passava de um homem minúsculo
Page 522 and 523: Língua Encantada não se mexeu qua
Page 524 and 525: 59. Para casa E ele navegou de vol
Page 526 and 527: elance, elas pareciam um bando de b
Page 528 and 529: são azuis e voam?” Demorou um te
Page 530 and 531: homens de vidro desapareciam na rel
Page 532: Digitalização/Revisão: Yuna TOCA
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