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CORNELIA FUNKE Ilustrações - CloudMe

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estacionamento, mas à tarde dois de seus ajudantes puseram-se<br />

a lustrá-lo até brilhar como um espelho e, pouco antes de<br />

escurecer, ele partira. Capricórnio saía com freqüência, para os<br />

lugarejos na costa ou para uma de suas bases, como ele gostava<br />

de chamar, embora a maior parte delas não passasse de uma<br />

cabana na floresta com um ou dois homens entediados. Ele<br />

próprio não sabia guiar um automóvel melhor do que Dedo<br />

Empoeirado; alguns de seus homens sabiam, embora quase<br />

nenhum deles possuísse carteira de motorista por não saberem<br />

ler.<br />

— Esta noite eu vou descer de novo — disse Dedo<br />

Empoeirado. — Ele não vai ficar muito tempo fora, e Basta<br />

com certeza logo estará de volta.<br />

O carro de Basta não fora visto no estacionamento<br />

desde que eles haviam chegado. Será que ele e Nariz Chato<br />

ainda estavam amarrados na cabana abandonada?<br />

— Ótimo! Quando iremos? — A voz de Farid soou<br />

como se ele quisesse partir imediatamente. — Logo após o<br />

pôr-do-sol? Nessa hora estarão todos na igreja jantando.<br />

Dedo Empoeirado espantou uma mosca do binóculo.<br />

— Irei sozinho. Você ficará aqui tomando conta das<br />

nossas coisas.<br />

— Não!<br />

— Sim. É muito perigoso. Quero visitar alguém, e para<br />

isso terei que entrar no pátio da casa de Capricórnio.<br />

O garoto olhou para ele espantado. Seus olhos eram<br />

negros e às vezes pareciam já ter visto muitas coisas.<br />

— Por que esse espanto, hein? — Dedo Empoeirado<br />

reprimiu um sorriso. — Você não pensou que eu pudesse ter<br />

amigos na casa de Capricórnio?<br />

O garoto sacudiu os ombros e olhou para a aldeia. Um<br />

veículo acabava de entrar no estacionamento, uma<br />

caminhonete empoeirada. No compartimento de carga havia<br />

duas cabras.<br />

— Lá se vão novamente as cabras de um camponês! —

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