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CORNELIA FUNKE Ilustrações - CloudMe

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Capricórnio os quer vivos. Mortos não sabem ler.<br />

— Ah, é? E você não queria cortar alguns dedos meus?<br />

— perguntou Dedo Empoeirado enquanto enrolava a corda<br />

nas pernas de Nariz Chato.<br />

Basta sacudiu os ombros.<br />

— Desde quando alguém morre por causa disso?<br />

Em troca, Elinor cutucou as costelas dele com tanta<br />

força que ele quase caiu para trás.<br />

— Vocês ouviram? Acho que o garoto tem razão. Talvez<br />

devêssemos realmente matar esses sujeitos — ela disse.<br />

Mas eles não fizeram isso, é claro.<br />

Havia mais uma corda na mochila que Nariz Chato<br />

carregava, e Dedo Empoeirado começou, com visível prazer, a<br />

amarrar Basta. Farid o ajudou. Pelo jeito ele sabia como<br />

imobilizar uma pessoa.<br />

Eles levaram os dois prisioneiros para a casa em ruínas.<br />

— Não é gentil da nossa parte? Aqui as cobras os<br />

deixarão em paz por um tempo — disse Dedo Empoeirado,<br />

enquanto conduziam Basta através da abertura estreita. — Ao<br />

meio-dia, naturalmente estará bem mais quente por aqui, mas<br />

talvez até lá alguém já tenha encontrado vocês. Soltaremos os<br />

cães. Se eles forem espertos não voltarão para a aldeia, mas os<br />

cães raramente são espertos. Hoje à tarde, o mais tardar, o<br />

bando todo virá procurá-los.<br />

Nariz Chato só acordou quando já estava deitado ao lado<br />

de Basta sob o teto esburacado. Ele girou os olhos furioso e seu<br />

rosto ficou vermelho-púrpura. Mas, assim como Basta, não<br />

conseguiu emitir nenhum som, pois Farid os havia<br />

amordaçado, também de forma bastante profissional.<br />

— Um momento — disse Dedo Empoeirado antes de<br />

deixar os dois entregues ao destino. — Ainda tenho uma<br />

pendência, uma coisa que sempre quis fazer.<br />

E, para o horror de Meggie, ele tirou a navalha de Basta<br />

do cinto e andou em direção aos prisioneiros.<br />

— O que significa isso? — perguntou Mo, e se pôs em

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