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CORNELIA FUNKE Ilustrações - CloudMe

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udemente, enquanto apagava a luz. — Não foi fácil roubar de<br />

Basta as chaves do seu carro, e um “obrigada” talvez caísse<br />

bem, mas podemos deixar isso para depois. Agora não<br />

devemos mais ficar aqui muito tempo, temos que sumir de uma<br />

vez.<br />

Ele abriu a porta com cuidado e escutou.<br />

— Há um guarda lá em cima na torre da igreja — Dedo<br />

Empoeirado sussurrou. — Mas ele observa a colina, e não a<br />

aldeia. Os cães estão nos canis e, no caso de termos que lidar<br />

com eles, felizmente eles gostam mais de mim do que de Basta.<br />

— Por que deveríamos confiar nele de repente? —<br />

sussurrou Elinor. — E se houver alguma armação por trás?<br />

— Vocês têm que me levar junto! Isso é tudo o que há<br />

por trás! — respondeu Dedo Empoeirado rispidamente. —<br />

Não tenho mais nada para fazer aqui! Capricórnio me enganou.<br />

Ele acabou com o resto de esperança que eu ainda tinha! Ele<br />

acha que pode fazer isso comigo. “Dedo Empoeirado não<br />

passa de um cão em que se pode pisar sem que ele morda”, é o<br />

que ele pensa. Só que está muito enganado. Ele queimou o<br />

livro, e vou pegar de volta o leitor que eu trouxe para ele. E<br />

quanto à senhora — ele apontou o dedo queimado para o peito<br />

de Elinor — a senhora vai junto, porque tem um automóvel.<br />

Ninguém escapa a pé desta aldeia, nem dos homens de<br />

Capricórnio, nem das cobras que rastejam pelas colinas. Só que<br />

eu não sei dirigir, portanto...<br />

— Está vendo? Eu já sabia! — Elinor quase esqueceu de<br />

baixar a voz. — Ele quer apenas salvar a própria pele. Por isso<br />

está nos ajudando! Ele não está com a consciência pesada. Não,<br />

isso não... por que estaria?<br />

— Para mim tanto faz por que ele está nos ajudando —<br />

Mo a interrompeu, impaciente. — O que importa é que vamos<br />

sair daqui. Mas vamos levar mais alguém.<br />

— Mais alguém? Quem? — Dedo Empoeirado olhou<br />

para ele preocupado.<br />

— O garoto. O garoto a quem impus o mesmo destino

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