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Pôsteres Parte II - Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia

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172 Rev. bras. alerg. imunopatol. – Vol. 30, Nº 4, 2007 <strong>Pôsteres</strong><br />

129 - Urticária crônica e tireoidopatia – relato <strong>de</strong><br />

caso<br />

Aguirre FPF, Amaral CSF, Men<strong>de</strong>s KAP, Ferreira MIPL, Janólio F.,<br />

Seiler T, O<strong>de</strong>brecht SA, Alonso MLO.<br />

Serviço <strong>de</strong> <strong>Alergia</strong> e Imunologia Dermatológica – Instituto <strong>de</strong><br />

Dermatologia Prof. Azulay. Santa Casa da Misericórdia do RJ e<br />

Pós-Graduação em <strong>Alergia</strong> e Imunologia da Pontifícia Universida<strong>de</strong><br />

Católica –RJ<br />

Introdução: A urticária é uma enfermida<strong>de</strong> freqüente que acomete<br />

15 a 20% da população. A urticária crônica é uma entida<strong>de</strong> <strong>de</strong> difícil<br />

diagnóstico etiológico e tratamento. Há relatos <strong>de</strong> que em até 20%<br />

dos casos refratários ao tratamento, possam ser encontrados títulos<br />

elevados <strong>de</strong> anticorpos antitireói<strong>de</strong>. Objetivo: relatar o quadro <strong>de</strong><br />

uma paciente com urticária crônica, a qual apresentou durante o período<br />

<strong>de</strong> acompanhamento no setor, títulos alterados <strong>de</strong> TSH e anti-<br />

TPO. Relato <strong>de</strong> Caso: E.S.R., 69 anos, feminina, branca, costureira.<br />

Há 3 anos apresentando episódios diários <strong>de</strong> urticária. Dermografismo<br />

positivo (++/ 4+), mas sem angioe<strong>de</strong>ma. Fez uso <strong>de</strong> diferentes classes<br />

<strong>de</strong> anti-histamínicos com melhora parcial. Alguns cursos rápidos<br />

<strong>de</strong> corticói<strong>de</strong> sistêmico foram necessários em alguns episódios para<br />

controle da exacerbação. Foram afastados medicamentos suspeitos;<br />

mantido apenas o colírio Maleato <strong>de</strong> Timolol a 0,5% para controle do<br />

glaucoma. Todos os exames realizados foram normais (hemograma<br />

completo, provas <strong>de</strong> função reumática, hepática, renal , lipidograma),<br />

exceto o anti-TPO (368 UI/ml). Em <strong>de</strong>terminado momento o TSH elevou-se<br />

para 6,5 (VR até 5,5) e a paciente começou a manifestar alguns<br />

aspectos clínicos <strong>de</strong> hipotireoidismo. Foi iniciada pela endócrinologia,<br />

levotiroxina 50mcg/dia. Houve redução gradativa das placas urticarianas<br />

até a remissão completa do quadro. Conclusão: A associação<br />

<strong>de</strong> tireoidopatia auto-imune e urticária crônica vem sendo <strong>de</strong>scrita<br />

há anos, embora sejam <strong>de</strong>sconhecidos mecanismos etiopatogênicos<br />

que expliquem a questão. Entretanto é importante acrescentar na pesquisa<br />

das urticárias crônicas, a avaliação da função tireoidiana, pois<br />

em <strong>de</strong>terminados casos, como no da nossa paciente, a <strong>de</strong>tecção do<br />

início do quadro <strong>de</strong> hipotireoidismo e a introdução da terapêutica específica,<br />

ajudaram <strong>de</strong> forma substancial para o controle clínico das<br />

lesões.<br />

130 - Urticária crônica recidivante em paciente<br />

alérgico a milho<br />

Criado RFJ, Itokasu C ,Tegoshi LY, Machado CA, Grumach A,<br />

Disciplina <strong>de</strong> Dermatologia da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina do ABC e<br />

Instituto <strong>de</strong> Pneumologia e Imunologia <strong>de</strong> São Bernardo do<br />

Campo<br />

Objetivo: Relatar urticária crônica recidivante em uma paciente<br />

alérgica a milho.<br />

Relato <strong>de</strong> Caso: Paciente do sexo feminino, 47 anos, proce<strong>de</strong>nte<br />

<strong>de</strong> Santo André, com história <strong>de</strong> urticária crônica há 2 anos e<br />

sensação <strong>de</strong> plenitu<strong>de</strong> gástrica, recidivante, com aparecimento<br />

uma a duas vezes por semana e piora com a ingesta <strong>de</strong> vários<br />

alimentos, principalmente os <strong>de</strong>rivados do milho. Realizou-se o<br />

imunocap para milho, o teste cutâneo com extrato comercial e<br />

pelo método prick-prick.<br />

Resultados: O imunocap mostrou resultado <strong>de</strong> 3,4. O teste<br />

cutâneo com extrato comercial e pelo método prick-prick mostrou<br />

um diâmetro médio <strong>de</strong> 3 e 4 mm, respectivamente. A paciente foi<br />

orientada a restringir o milho e <strong>de</strong>rivados e houve <strong>de</strong>saparecimento<br />

completo dos sintomas, mantido mesmo após dois anos <strong>de</strong><br />

seguimento clínico.<br />

Conclusão: Apesar da prevalência baixa <strong>de</strong> alergia alimentar na<br />

urticária (

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