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florescimento do cafeeiro de l.) sob diferentes - SBI-Café

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4.2 Exigência <strong>de</strong> déficit para a floração <strong>do</strong> <strong>cafeeiro</strong><br />

Observan<strong>do</strong> a Figura 8, po<strong>de</strong>-se inferir que as plantas submetidas a esse<br />

tratamento (irrigação <strong>de</strong> 2 em 2 dias) teoricamente não passaram por déficit<br />

já que a umida<strong>de</strong> era próxima à capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> campo 10<br />

com variação máxima até 18,7 o que, em instância, não<br />

submete o <strong>cafeeiro</strong> a estresse algum. Através da observação conjunta das<br />

Figuras 3 (item 4.1) e 8, po<strong>de</strong>-se inferir que os <strong>cafeeiro</strong>s <strong>de</strong>sse tratamento<br />

floriram in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> terem passa<strong>do</strong> por um déficit<br />

pronuncia<strong>do</strong>.<br />

Isto po<strong>de</strong> ser explica<strong>do</strong> da seguinte forma: <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com<br />

os botões florais <strong>do</strong>rmentes fariam a “leitura” cumulativa da tensão<br />

tanto na sua magnitu<strong>de</strong> quanto na sua duração (da<strong>do</strong> por um perío<strong>do</strong><br />

prolonga<strong>do</strong> ou por <strong>de</strong> perío<strong>do</strong>s curtos), o que explicaria em parte o fato<br />

<strong>de</strong> ocorrerem floradas mesmo em <strong>cafeeiro</strong>s que não foram submeti<strong>do</strong>s a<br />

déficit Este autor observou, ainda, que em plantas que não atravessaram<br />

um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> <strong>de</strong> tensão a só é quebrada em espaços <strong>de</strong><br />

tempo mais prolonga<strong>do</strong>s, o que também foi observa<strong>do</strong> neste trabalho.<br />

Contu<strong>do</strong>, floradas <strong>de</strong> maior expressão só foram observadas após chuvas<br />

<strong>de</strong> maior intensida<strong>de</strong> (outubro e <strong>de</strong>zembro). Tal po<strong>de</strong> ser visualizada<br />

através da análise conjunta das Figuras 3, 4, 5, 6 - item 4.1, da Figura 8 e das<br />

informações climatológicas (Anexos).<br />

Os resulta<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s anteriormente são semelhantes aos mostra<strong>do</strong>s<br />

por et al. que observaram a quebra da <strong>de</strong> botões<br />

florais, em número reduzi<strong>do</strong>, em plantas que não passaram por déficit<br />

mais acentua<strong>do</strong>; e com et al. que observaram que<br />

tratamentos em que o déficit era mais tinham a floração<br />

retardada, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à exigência <strong>de</strong> um maior perío<strong>do</strong> para os botões florais<br />

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