Plano de Contingência para Ondas de Calor - 2009 - Portal da Saúde
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Direcção-Geral <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> Circular Informativa<br />
particularmente ao ozono e a partículas. Desta forma, a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> poluentes que<br />
atingem os pulmões aumenta consi<strong>de</strong>ravelmente. Assim sendo, po<strong>de</strong>m surgir efeitos<br />
nefastos na saú<strong>de</strong>, principalmente ao nível do sistema respiratório, po<strong>de</strong>ndo agravar<br />
doenças crónicas do pulmão (como a asma) ou provocar <strong>da</strong>nos permanentes neste órgão.<br />
Medi<strong>da</strong>s Gerais <strong>de</strong> Prevenção<br />
1 – Aclimatizar o corpo <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong><br />
A exposição do corpo ao calor <strong>de</strong>ve ser feita <strong>de</strong> forma regular <strong>para</strong> que este se a<strong>da</strong>pte às<br />
mu<strong>da</strong>nças <strong>de</strong> temperatura. A a<strong>da</strong>ptação ao calor resultante do treino regular, em condições<br />
<strong>de</strong> temperaturas eleva<strong>da</strong>s, aumenta consi<strong>de</strong>ravelmente a tolerância ao calor. A a<strong>da</strong>ptação<br />
ao calor leva em geral duas a três semanas a estar concluí<strong>da</strong>. Durante este período é<br />
particularmente importante ter cui<strong>da</strong>do com a rehidratação.<br />
2 – Ajustar a intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> do treino e <strong>da</strong> competição às condições ambientais<br />
A intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> do exercício <strong>de</strong>ve ser apropria<strong>da</strong> à pre<strong>para</strong>ção física do indivíduo e às<br />
condições ambientais actuais; são necessários cui<strong>da</strong>dos redobrados durante períodos <strong>de</strong><br />
temperaturas extremas fora <strong>da</strong> época e em viagens <strong>para</strong> outras regiões com temperatura e<br />
humi<strong>da</strong><strong>de</strong> mais eleva<strong>da</strong>s.<br />
3 – Hora <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> física<br />
Os horários <strong>de</strong> treino e <strong>da</strong> competição que envolvam exercícios <strong>de</strong> intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> ou<br />
eleva<strong>da</strong> <strong>de</strong>vem evitar as horas mais quentes do dia e as <strong>de</strong> níveis <strong>de</strong> ozono são mais<br />
elevados (entre as 11 e as 17 horas). Quando o atleta é forçado a competir nos períodos <strong>de</strong><br />
maior calor <strong>de</strong>ve ter um particular cui<strong>da</strong>do com a sua hidratação. Um atleta <strong>de</strong>sidratado é<br />
normal que tenha aumento <strong>da</strong> temperatura corporal em repouso, <strong>de</strong> modo que a hipertermia<br />
durante o exercício ocorrerá mais cedo.<br />
4 – Conhecer o percurso, as condições climatéricas e a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do ar<br />
O exercício físico <strong>de</strong>ve ser realizado preferencialmente em percursos com sombras,<br />
evitando assim, a constante exposição directa à luz solar. É importante, também, verificar as<br />
condições climatéricas (valores <strong>de</strong> temperatura e <strong>de</strong> humi<strong>da</strong><strong>de</strong> relativa do ar) e <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
do ar <strong>para</strong> o dia em que se preten<strong>de</strong> praticar <strong>de</strong>sporto no exterior.<br />
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