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Muitas vidas , muitos mestres - Associação Espirita Caridade e ...

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Informativo de circulação<br />

interna da <strong>Associação</strong><br />

IRMÃO BENEDITO<br />

(AECAID)<br />

edição nº 012<br />

julho/2012<br />

jornal on line<br />

Rua Mariana, 966<br />

Pedra de Guaratiba – RJ<br />

Redação e edição realizada pela<br />

diretoria da <strong>Associação</strong>.<br />

Aqueles que desejarem receber por<br />

e-mail as edições futuras do jornal,<br />

que enviem e-mail para:<br />

assoc.@irmaobenedito.com.br<br />

Expediente<br />

Responsável<br />

José Cosme da Cunha<br />

Designer Grá ca<br />

Mônica Cinelli Ribeiro<br />

Web Designer<br />

Patrícia Fumagalli<br />

Colaboradores<br />

Pedro Popovitch<br />

Meire J.Costa<br />

Fernando Rodrigues da<br />

Costa Filho<br />

Colaborações para a<br />

manutenção deste jornal,<br />

assim como de nossas obras<br />

sociais, poderão ser feitas<br />

através de depósito no Banco<br />

Itaú - agência 8113 – conta<br />

corrente 00259-9 - CNPJ<br />

12.522.430/0001-52<br />

NOTA da REDAÇÃO<br />

Este jornal tem a missão de transmitir mensagens que<br />

forneçam instrumentos para a evolução espiritual.”<br />

O conhecimento é o primeiro passo.<br />

Conhecer...Sentir...e por último, o mais difícil,... Praticar a<br />

<strong>Caridade</strong> e o Amor ao próximo.<br />

Este é o único caminho!<br />

Colabore enviando sua mensagem para : assoc.irmaobenedito@yahoo.com.br<br />

Participe dessa missão !<br />

Quem Somos???<br />

A <strong>Associação</strong> Espírita <strong>Caridade</strong> e Amor Irmão Benedito além<br />

de produzir o jornal “ Em busca da Paz“, realiza obras de assistência<br />

social em comunidades carentes, assim como, dirige o Centro Espírita<br />

Irmão Benedito, onde realiza todos os Sábados à partir das 8 : 30<br />

horas, na Fazenda Vale da Paz, à Rua Mariana, 966, no nal da Av.das<br />

Américas em Guaratiba, nas doutrinas Kardecista e Umbanda ; reuniões<br />

de “ Tratamento e energização espiritual “ ; “ Desobsessão “ ; “<br />

Resgate e transporte “, e “ Consulta com Entidades “.<br />

<strong>Muitas</strong><br />

<strong>vidas</strong> ,<br />

<strong>muitos</strong> <strong>mestres</strong><br />

Dr. Briann Weiss<br />

Acredito que não somos somente humanos, nem mesmo seres<br />

humanos que eventualmente desfrutam de experiências espirituais, mas<br />

seres espirituais que tem experiências humanas.<br />

Possuímos diversas dimensões que podemos vivenciar e das quais<br />

podemos usufruir.<br />

Temos em nosso espírito, possibilidades acima do tempo e das<br />

limitações físicas e há muitas formas de entrarmos em contato com o<br />

Eu Superior que abrigamos.<br />

continua...


Trata-se de caminho no qual quanto mais avançamos,<br />

mais nos tornamos capazes de alcançar graus<br />

cada vez mais alto de espiritualidade.<br />

Quanto mais profundamente nossa prática de<br />

meditação nos leva, mais nos distanciamos do plano<br />

físico das aparências e tentações, da importância que<br />

damos às frustrações, aos rancores e ressentimentos<br />

e mais e mais nos envolvemos com este Eu Superior<br />

que habita dentro de cada um, com esta in nita capacidade<br />

de AMAR.<br />

Por consequência em aceitarmos esta nova visão<br />

de vida e do mundo e compreendermos este amor que<br />

está dentro de nós, ao possuirmos este DOM tão precioso<br />

e repleto de beleza, nos sentimos seres dignos<br />

de ser amado e alcançar a felicidade.<br />

Somos sim, seres luminosos e iluminados destinados<br />

à eternidade.<br />

A espiritualidade que cura e trás esse equilíbrio<br />

é essa capacidade de amar e sermos amados.<br />

É o que nos devolve ao mundo munidos de habilidades<br />

impressionantes, menos sujeitos a ambições<br />

e constrangimentos, o subconsciente é a matriz de<br />

criatividade e de respostas intuitivas.<br />

Criatividade e intuição, duas fontes de realização,<br />

mas que, habitualmente, subestimamos ou mesmo<br />

reprimimos.<br />

A verdadeira cura e o nosso verdadeiro equilíbrio<br />

dependem de nos reencontrarmos com nossa essência<br />

espiritual.<br />

Sem a mágoa e o rancor trazidos de muitas e<br />

muitas brigas ao longo de anos de experiências conjuntas<br />

no pretérito, polindo a capacidade de amar entre<br />

dois seres, <strong>muitos</strong> atritos aparentemente irreversíveis<br />

podem e devem ser resolvidos com uma declaração<br />

fraterna e incondicional de amor, com um abraço espontâneo<br />

e sincero dado do fundo do coração ou da<br />

alma !<br />

A Espiritualidade Maior está na maneira como<br />

a buscamos e de como estivermos preparados.<br />

Voltados para nosso íntimo, somos responsáveis<br />

pelo nosso próprio aprendizado de paz, do perdão e<br />

do exercício incondicional do Amor.<br />

Ele não deve ser postergado fazendo com que<br />

percamos tempo por demais para alcançarmos a felicidade<br />

que nos é destinada.<br />

Não há outra maneira de aprender a não ser nos<br />

conhecendo e transformando nossos medos em força<br />

e alegria por intermédio do Perdão e do Amor.<br />

Essa é a primeira e principal lição.<br />

Nossa tarefa no plano físico é aprender.<br />

Aprender no sentido mais amplo, mais ilimitado.<br />

Aprender a AMAR !<br />

AMAR e PERDOAR aos outros e a nós mesmos.<br />

Esse é o conhecimento que começa a nos tornar<br />

Divino, o único que pode nos alimentar e nos oferecer<br />

realizações.<br />

<strong>Muitas</strong> <strong>vidas</strong> , <strong>muitos</strong> <strong>mestres</strong>. (comentário)<br />

Este belíssimo texto que aborda ensinamentos de<br />

natureza complexa, é sem dúvida difícil de ser vivenciado<br />

em função do elevado grau de um materialismo fomentado<br />

por sentimentos egoístas que imperam em toda<br />

a sociedade.<br />

Assim, a imortalidade da alma e sua Divina natureza,<br />

que só poderá ser compreendida através da fomentação<br />

do Amor no coração, amparado pela leitura, pelo estudo e<br />

pela prática da caridade.<br />

Que somos seres espirituais e não seres feitos de<br />

matéria, a própria ciência já comprovou através da física<br />

quântica, assim como o fato de estarmos todos conectados<br />

através de nossa vibração.<br />

Essa comprovação surgiu com a demonstração obtida<br />

por microscópios eletrônicos muito potentes, onde se<br />

observou que o núcleo, menor partícula de um átomo, é<br />

apenas energia condensada sem nenhuma matéria.<br />

Da mesma forma, está provado pela teoria quântica<br />

que também o pensamento é energia e a partir desta<br />

perspectiva, através de nossos sentimentos criamos no<br />

José Cosme da Cunha<br />

mundo vibracional in in nitas possibilidades onde atraímos<br />

o resultado desejado.<br />

Por que será entretanto que este poder não é utilizado<br />

pela humanidade ?<br />

Por uma simples razão... Sentimentos são energias<br />

que estão condensadas na alma de cada um. As conquistas<br />

superiores resultado das elevadas frequências da energia<br />

do AMOR, embora seja património individual, age<br />

no interior das ppessoas pessoas de maneira independente, p sem<br />

que o coração possa manipular.É como água que brota<br />

da fonte, assim é o amor, brota do coração.<br />

Independe da vontade, não funciona como uma torneira<br />

que está disponível para abrir ou fechar.<br />

Ah... se assim não fosse, a humanidade de maneira<br />

hipócrita, sem que para a conquista deste dom fosse dispensado<br />

o sacrifício, a renúncia, a doação, a humildade, o<br />

sofrimento, a humilhação, o entendimento que não somos<br />

nada, nada, nada...se camu camu aria tal qual um camaleão para<br />

atingir o m planejado.<br />

A transformação tem que começar pelo interior de<br />

si próprio !


“ BELA MENSAGEM”<br />

Nos derradeiros momentos da reunião de 16 de Junho, na mesa de Resgate / Transporte<br />

do Centro Irmão Benedito, onde, irmãos a serem resgatados incorporam nos médiuns geralmente<br />

manifestando a sua dor, o Mentor do sr. Alexandre Nolasco Madeira, incorporou em<br />

seu médium e dirigindo-se ao dirigente dos trabalhos solicitou a palavra, brindando a todos<br />

com a linda mensagem proferida, conforme segue:<br />

Irmãos.<br />

Esta Casa é jovem de História mas já possui<br />

uma longa História.<br />

História que começou com os ensinamentos<br />

Cristãos relatados no Evangelho.<br />

Nosso Senhor Jesus Cristo acreditou que<br />

seríamos úteis para fazer com que outros acreditassem<br />

ser possível mudar suas histórias.<br />

Tenhamos sempre os nossos olhos muito<br />

abertos para todos os que adentrarem nesta Casa,<br />

porque neles encontraremos os continuadores dessa<br />

História!<br />

História tão jovem mas que em seus futuros<br />

capítulos verá entrar por esta porta, turbas de<br />

torturados psicologicamente, que gemem nas<br />

masmorras da ansiedade e depressão, esquizofrenia e<br />

todas as doenças patológicas do sistema nervoso!<br />

Capítulos que verão entrar nessa História,<br />

legiões de moribundos carregando pesadas cargas<br />

enfermiças, estendendo suas mãos pedindo a cura<br />

libertadora!<br />

História que verá enxames de sofredores<br />

aprisionados nas masmorras da revolta, registrando<br />

dependência e compulsões, reverenciando a liberdade<br />

que será oferecida!<br />

Em todos os capítulos dessa História não<br />

devemos esquecer o que nos revela o 17 º capítulo do<br />

Evangelho de Lucas, onde o Senhor Jesus nos revela<br />

algo que não podemos esquecer em nenhum momento<br />

dessa História:<br />

Que o Reino dos Céus está em nós.<br />

Ele não diz que haverá alguns escolhidos.<br />

Ele não diz que haverá excluídos.<br />

E ainda, nesta Casa, deverá ser sempre lembrada,<br />

Aquela que é a mais reverenciada de toda a História,<br />

a Mulher mais exaltada ... a única a ser exaltada !<br />

Nossa Mãe Santíssima ... a mais cheia de Graças<br />

... Aquela a quem rogo por todos nós!<br />

Que todos nós possamos Recebê-la, ao abrir as<br />

portas dessa Casa!<br />

Muito Obrigado!


Perdão e Ofensa<br />

“Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós<br />

perdoamos a quem nos tem ofendido”.<br />

Para que possamos compreender o que é o perdão, é<br />

preciso admitir o quanto estamos longe da perfeição.<br />

Para que possamos vivenciá-lo, perdoando ou sendo<br />

perdoado, esta distância não importa. A existência<br />

do perdão já pressupõe nossa imensa imperfeição.<br />

Não existe o perdão, sem antes existir a ofensa.<br />

Corações puros, que já aprenderam verdadeiramente<br />

a amar, jamais se ofendem.<br />

A ofensa é algo que só existe após ser recebida. Se o<br />

destinatário não recebê-la ou recusá-la, ela simplesmente<br />

desvanece e somente nos atinge pois ainda<br />

estamos vibrando na sintonia do egoísmo. Somos<br />

passíveis de tais sentimentos em prol do nosso<br />

amor-próprio, orgulho, vaidade, prepotência e tantos<br />

outros vícios, lhos deste padrão vibratório do Eu,<br />

Ego, Egoísmo ou qualquer outra denominação que já<br />

lhe deram.<br />

Nosso amigo Jesus ao ensinar a oração do Pai<br />

Nosso, humildemente se juntou a nós, na condição<br />

de imperfeitos, e pediu para que fôssemos perdoados<br />

por nosso Pai, tal qual perdoamos. Que recebêssemos<br />

o perdão da mesma forma e quantidade com o<br />

qual o concedemos. Jesus sabia que nosso Pai não<br />

se ofende com o mal que praticamos, que por mais<br />

que tentemos através de nosso imenso atraso evolutivo,<br />

jamais O ofenderemos. Nosso Pai é Amor. O<br />

Amor genuinamente puro, não comporta um mínimo<br />

sequer de egoísmo, logo não se ofende. Com certeza<br />

Jesus sabia disto...<br />

Então, por que Jesus nos aconselhou a praticá-lo<br />

tanto, a perdoar não sete, mas setenta vezes sete e<br />

tantas outras vezes necessárias?<br />

Porque antes de ser compreendido, o perdão precisa<br />

ser praticado. Embora pareça o contrário, é muito<br />

Extraído da tradução do Pai Nosso.<br />

Meire J.Costa<br />

mais fácil para nós colocá-lo em prática, pedindo-o<br />

ou aceitando-o, do que compreendê-lo em sua essência.<br />

Quem de nós jamais perdoou? Quantos jamais<br />

pediram perdão? Até o mais primitivo do Homem,<br />

em algum momento da sua existência deve ter usado<br />

deste recurso para redimir a sua falta ou a alheia.<br />

Aprender a perdoar não signi ca estar mais próximo<br />

à perfeição.<br />

Próximo à perfeição estaremos quando aprendermos<br />

a não mais nos ofender.<br />

Todos têm suas crises, proporcionais a seus erros, cujos pesos se alteram conforme cada um Cristianiza o seu<br />

coração. E quando o caminho parece levar a obstáculo intransponível, nunca acrediteis que isso é verdade.


Quem é esse<br />

tal EXU?<br />

Mônica Ribeiro<br />

Dentre as entidades de Umbanda pode-se dizer que<br />

EXU é a mais polêmica, pois sua imagem é confundida<br />

com a do Diabo, já que as estatuetas que são comercializadas<br />

assim o simbolizam.<br />

Visto como demoníaco, vingativo, cruel, <strong>muitos</strong><br />

acreditam que Ele se alimenta de bichos sangrentos e adora<br />

ingerir bebidas alcóolicas em demasia.<br />

Tais espíritos descritos acima - compostos ainda de<br />

chifres, pés de bodes, rabos de lagartos, e que cobram pela<br />

execução de trabalhos através de oferendas - existem, mas<br />

não são EXUS, e sim espíritos trevosos que trabalham para<br />

as falanges do mal, ou para si e sua própria satisfação.<br />

EXU na Umbanda é um Guardião, um policial do<br />

espaço a serviço do bem da justiça e da paz. Guardião dos<br />

templos, das casas, das cidades e das pessoas - cada lugar<br />

possui seu EXU guardião. Representa o lado negativo do<br />

Universo em contrapartida ao lado positivo formado pelos<br />

Orixás, ou seja, é um ser representante do equilíbrio astral.<br />

Por estar no lado negativo, <strong>muitos</strong> Centros de Umbanda<br />

o considera um Guia de Esquerda, pois representa o lado<br />

esquerdo, e não o do mal!<br />

Segundo Ângelo Inácio, no livro Aruanda 1<br />

Na verdade, Exu é uma força da natureza,<br />

a contrapartida de Orixá. Tudo é duplo na natureza,<br />

tudo possui a polaridade positiva e a negativa:<br />

homem e mulher, masculino e feminino, luz<br />

e sombra ou yang e yin, na terminologia chinesa.<br />

São apenas duas faces de uma mesma realidade,<br />

una, cósmica. Assim sendo, para a cultura africana,<br />

Orixá representa o lado positivo, enquanto Exu, o<br />

lado negativo. Repare: negativo, e não mal apenas<br />

o oposto, a polaridade. Exu é força de equilíbrio da<br />

natureza. É a força da criação, é o princípio de tudo,<br />

é nascimento. Exu representa o equilíbrio negativo<br />

do universo, o que não quer dizer coisa ruim. Exu é<br />

a célula da criação da vida, aquele que gera o con-<br />

ito, variadas vezes.<br />

Pode-se dizer então que EXU é o elemento de<br />

equilíbrio, é quem evita o caos.<br />

1<br />

Pinheiro, Robson pelo espírito Ângelo Inácio. Aruanda. Ed. Casa dos<br />

Espíritos, pag. 61.<br />

EXU trabalha em auxílio aos pretos-velhos e aos<br />

caboclos para fazer cumprir a justiça cármica. Dessa<br />

forma um EXU não poderia ser um espírito irresponsável<br />

e muito menos pertencente ao astral inferior. Ele<br />

que faz o reconhecimento do terreno e estabelece o<br />

primeiro contato com o problema que chega para um<br />

preto-velho, por exemplo, pois é Ele que consegue<br />

combater as energias que circulam no Astral Inferior.<br />

O momento de uma gira de EXU em um terreiro<br />

de Umbanda é um momento muito especial, pois<br />

muitas demandas são desfeitas, muitas verdades são<br />

ditas, muita energia densa é manipulada. Geralmente<br />

o público que procura o Centro de Umbanda neste dia<br />

está envolvido por vários problemas materiais e espirituais,<br />

trazendo muita tristeza, desespero e doenças<br />

e carregando consigo obsessores, encostos, vampiros<br />

energéticos e vários tipos de larvas cósmicas. Por isso<br />

uma gira de EXU é uma gira pesada, uma gira em que<br />

o médium deve estar bem preparado para auxiliar seu<br />

Guia nos trabalhos do Terreiro.


A incorporação de EXUS e POMBAGIRAS em<br />

seus médiuns pode acontecer de duas formas; eles podem<br />

se apresentar alegres ou sérios. Contudo, qualquer manifestação<br />

deve acontecer sem exageros e com o devido<br />

respeito ao templo religioso. A incorporação dos EXUS<br />

acontece de acordo com a Casa na qual o médium está.<br />

Assim, deve-se agir de acordo com as normas vigentes,<br />

isto é, não é apropriado ser mal educado, deselegante e<br />

nem exagerar no uso do álcool, quando este é permitido.<br />

De acordo com o livro: CULTURA UMBANDÍS-<br />

TICA2 O verdadeiro guardião não deixa seu médium<br />

torto, com expressão de ódio no rosto, não ca com<br />

os dedos em forma de garras, e não se arrasta no<br />

chão. Exu de Umbanda não fala palavrões de deixar<br />

cabelo em pé, não é “doidinho” por marafo (pinga)<br />

e sangue e não aceita entregas em encruzilhadas de<br />

rua ou cemitérios. Quem aceita estas coisas nestes<br />

locais, são os já citados Kiumbas, que são os que<br />

gostam de galo e galinha pretos na encruza.<br />

Muitos médiuns, porém, envolvidos pela vaidade,<br />

misti cam e desonram o trabalho dos Guardiões, com atitudes<br />

baixas, grotescas, enfeitadas com palavrões e xingamentos.<br />

Ao incorporar uma Pombagira, por exemplo,<br />

aproveitam para exalar a sexualidade do médium, confundindo<br />

o trabalho dessas policiais do astral com prostitutas e<br />

2<br />

Cultura Umbandística - Brasão de Freitas / Roger T. Soares / William C.<br />

Oliveira.-Ed. Ícone - 1994.<br />

desvirtuando o verdadeiro trabalho. Robson Pinheiro, no<br />

livro Legião 3 , descreve tais guardiãs do astral:<br />

As pessoas dizem, lá entre os encarnados,<br />

que as chamadas pombajiras são espíritos de mulheres<br />

da vida, prostitutas, ou coisa semelhante. Isso<br />

se deve muito mais à ignorância de médiuns e dirigentes,<br />

que desconhecem por completo a verdadeira<br />

identidade e a importante tarefa que desempenham<br />

essas guardiãs. Na verdade, formam uma falange<br />

de amazonas do plano astral e trabalham em todo<br />

caso que envolve sentimentos e emoções mal orientadas<br />

e desequilibradas, que é sua vocação. Como o<br />

presente caso exige um acompanhamento ligado ao<br />

emocional, nada melhor do que espíritos especializados<br />

nessas questões, que, além disso, são portadores<br />

da garra e da determinação que distinguem<br />

as guardiãs comprometidas com o bem do próximo.<br />

Elas operam nas encruzilhadas vibratórias, que não<br />

guardam relação com as chamadas esquinas das<br />

ruas terrenas. São exímias conhecedoras dos problemas<br />

do coração, da sensibilidade, e exercem seu<br />

trabalho com maestria quando se cruzam os problemas<br />

da razão, da perda do bom senso, com aqueles<br />

gerados por emoções descontroladas.<br />

Resumindo, o EXU é quem nos protege dos perigos<br />

da vida. Ele não tem nenhuma ligação com a maldade! É<br />

um amigo, trabalhador, justo, que merece respeito e admiração.<br />

Salve nossos EXUS! Salve os nossos Guardiões!<br />

Laroyê Exu!<br />

3<br />

Pinheiro, Robson pelo espírito Ângelo Inácio. Legião. Ed. Casa dos Espíritos<br />

, pg 38.


Um pouco sobre o<br />

Amor e a <strong>Caridade</strong><br />

Meire J.Costa<br />

O Amor é o sentimento e a <strong>Caridade</strong> é a ação. Quando<br />

verdadeiramente compreendidos, um complementa o<br />

outro e faz resplandecer o verdadeiro objetivo da Criação:<br />

a Felicidade.<br />

No Amor e na <strong>Caridade</strong> se encerram todos os ensinamentos<br />

passados pelo nosso amigo Jesus, resumindo-se<br />

nestas duas palavras o essencial para toda a Humanidade.<br />

Se conseguíssemos vivenciá-las em sua plenitude, toda a<br />

miséria e as dores do mundo seriam extirpadas.<br />

O Amor é a vontade, o sentimento do espírito de<br />

trazer a alegria, a bondade, a plenitude aos nossos semelhantes.<br />

Aquele que já conseguiu vivenciá-lo sente profunda<br />

necessidade em reparti-lo com seu próximo, pois<br />

o Amor não comporta qualquer tipo de orgulho ou egoísmo.<br />

O Amor traz dentro de si as virtudes necessárias ao<br />

Homem de Bem: a humildade, a generosidade, a indulgência,<br />

a paciência, a benevolência, a brandura, a abnegação,<br />

a dedicação, a solidariedade, a justiça, a fraternidade, a<br />

piedade e o afeto.<br />

A caridade é o ato de agir com Amor. Ela é a ação,<br />

o colocar em prática, o materializar todo este sentimento.<br />

Um não existe sem o outro.<br />

Todas as ações feitas pelo Homem, se praticadas<br />

com Amor, tornam-se <strong>Caridade</strong>. O pensar, o falar, o fazer<br />

e também as não praticadas por frutos de nossa escolha,<br />

nosso livre-arbítrio, se calcadas nas virtudes que emanam<br />

do Amor, são atos de <strong>Caridade</strong>.<br />

Cada gesto, cada pensamento, cada escolha de ação<br />

que fazemos, se totalmente despidos do egoísmo e pautados<br />

sobre qualquer uma das virtudes presentes no Amor,<br />

se tornará uma ação de caridade, um genuíno gesto de altruísmo.<br />

Imbuído de Amor e impregnado de sentimento altruísta,<br />

o ato de pensar dirigido a um outro ser, o pedido<br />

mental pela melhoria do próximo e o agir mentalmente<br />

sob qualquer forma, é <strong>Caridade</strong>. Desta forma, podemos<br />

também chamar de <strong>Caridade</strong> o pensamento calado pela<br />

humildade ou a resposta não dada por indulgência, à afronta.<br />

As palavras que deixamos de proferir, abnegando<br />

nosso próprio orgulho; aquelas que proferimos com brandura,<br />

com paciência, reparando ou perdoando um irmão<br />

nosso; também aquelas que espalhamos com o intuito de<br />

repartir conhecimentos, sem deixar macular-se pela nódoa<br />

da vaidade do conhecimento adquirido; ou aquelas ditas<br />

com o mais puro sentimento de consolar, as que gostaríamos<br />

de ouvir, caso estivéssemos no lugar daquele a quem<br />

falamos; são moradas da <strong>Caridade</strong>.<br />

O saber doar ou dividir não só aquilo que nos sobra,<br />

mas principalmente o que nos seja ou simplesmente nos<br />

pareça ser necessário, só se torna caridade quando o fazemos<br />

revestidos de Amor. Lembrando que no verdadeiro<br />

gesto de Amor não cabe a humilhação daquele que recebe,<br />

muito menos a vaidade do que dá. Nesta ótica, o gesto de<br />

receber com humildade é uma ação de caridade, tal qual<br />

o doar humildemente. <strong>Muitas</strong> vezes sem saber, estamos<br />

sendo mais caridosos recebendo do que doando.<br />

Ser caridoso é também saber aceitar nosso irmão,<br />

respeitando as nossas diferenças evolutivas, sejam elas<br />

materiais ou espirituais, compreendendo que somente na<br />

forma fomos criados semelhantes e não iguais, pois somos<br />

plenamente iguais em nossa essência.<br />

A máxima do espiritismo que nos diz que “Fora da<br />

caridade não há salvação”, nos incita a praticar a quantidade<br />

de amor que já tivermos despertado dentro de nós.<br />

O Amor vive adormecido<br />

em nossa essência e é preciso<br />

ativá-lo através dos<br />

nossos atos. Somente a<br />

caridade faz com que a<br />

engrenagem do Amor<br />

comece a funcionar, engrenagem<br />

esta imprescindível<br />

ao processo<br />

de crescimento moral,<br />

nossa verdadeira salvação.<br />

Últimas edições deste jornal: www.irmaobenedito.com.br


“Testemunho de cura<br />

através da Fé”<br />

Prezados leitores, farei um relato sobre o Poder de<br />

Deus, sobre a falta de limites para a Sua Vontade.<br />

Hoje sou Capitão-de-Mar-e-Guerra da Marinha,<br />

mas meu relato se remete aos anos 90, quando eu era<br />

Capitão-Tenente.<br />

No Quartel-General tínhamos o hábito de utilizarmos<br />

o horário destinado ao almoço para jogarmos futebol.<br />

Naquela época, o que hoje é um belo pátio decorado<br />

na Fortaleza de São José da Ilha das Cobras, localizada<br />

no Centro desta cidade, era um simples pátio de cimento.<br />

A “decoração” eram apenas duas balizas de futebol, que<br />

ora estavam encostadas em uma parede da histórica Companhia<br />

de Polícia, ora estavam dispostas frontalmente, formando<br />

então nosso belo “campo” de futebol.<br />

Naquela manhã de uma quarta-feira de outono, no<br />

ano de 1996, o futebol era por nós praticado e eu, com<br />

a alegria de um jovem corria, saltava, chutava sem saber<br />

que estava prestes a sofrer um encontrão involuntário que<br />

me mergulharia em um drama. Mas esse encontrão também<br />

seria um valioso “encontrão” com a Força do Senhor.<br />

Então veio a jogada, uma bola alçada ao alto pelo<br />

nosso goleiro me encontraria, no campo adversário pronto<br />

à “mata-la no peito”. No instante anterior ao toque da bola<br />

em meu peito, um comandante, que fazia o papel de adversário,<br />

zagueiro de porte, veio em meu encontro, pelas<br />

costas, e tropeçando na junta da placa de concreto do chão,<br />

desequilibrou-se e atingiu-me no pescoço e na nuca com<br />

sua cabeça. A bola, que eu previa tocar meu peito, então<br />

se chocaria fortemente em minha testa, ampliando a resultante<br />

da pancada. Fui ao solo e me levantei sentindo o que<br />

de ni como “algo estranho”. A despeito do sol de quase<br />

meio-dia, sentia calafrios no corpo. Terminava então o<br />

primeiro tempo.<br />

Antes do início do segundo, fui até uma barra, instrumento<br />

para exercícios comum em quartéis, e, no intuito<br />

de me alongar, me pendurei e senti uma dor insuportável<br />

no ombro esquerdo seguida de um forte “torcicolo”. Aqui<br />

leitores, começa a minha luta e minha maravilha.<br />

Se iniciava então várias idas e vindas aos consultórios<br />

médicos, ora no Hospital Central da Marinha e<br />

ora no Hospital Naval Marcílio Dias. As dores aumentavam,<br />

a di culdade de locomoção era enorme, ausências<br />

de sensibilidade em diversas partes do corpo, acentuadamente<br />

no abdome, no braço direito, no peitoral e nas costas.<br />

Andar em carro era absolutamente um horror, pois a<br />

cada variação no solo ou curva tinha a sensação de estar<br />

sendo esfaqueado no ombro esquerdo.<br />

Veio o diagnóstico - Após várias consultas, veio o<br />

diagnóstico. Atreverei-me a tentar reescreve-lo, mesmo<br />

Fernando Rodrigues da Costa Filho<br />

sem a necessária sabedoria em medicina: “herniação lateral<br />

esquerda, com obliteração de forame neural em C5,<br />

C6 e C7” e isso signi cava que as vértebras cervicais de<br />

número 5, 6 e 7 estariam com problemas, ou melhor, que<br />

eu teria esses problemas.....<br />

Bem, ao conversar com médicos e pessoas que conheciam<br />

o assunto, por experiência própria ou de terceiros,<br />

escutei e temi a possibilidade de car com limitações físicas<br />

e motoras; de car dependente de analgésicos e corticóides<br />

potentes, como os que à época ingeria (“Silador,<br />

Profenid Entérico, Dexa-Citoneurim” – perdoem-me se a<br />

gra a não é a correta) para o resto da vida; de só ter uma<br />

única saída – a cirurgia!<br />

Mais preocupante ainda foi escutar, do médico, que<br />

após a cirurgia, mesmo que tudo desse certo, eu caria<br />

com limitações no movimento do pescoço, não mais deveria<br />

praticar esportes como o futebol ou outro qualquer<br />

classi cado como “de impacto”.<br />

Incapaz, na minha juventude, de decidir e sem<br />

saber sequer se tinha algo a decidir, já que tudo parecia<br />

tão de nido, busquei a Ele. Nas minhas orações e rezas<br />

sem padrões pré-determinados, sem regras, pois não era<br />

religioso, não freqüentava Igrejas, dizia “Pai, não quero<br />

isso para mim, Pai, não aceito car limitado! Pai, quero<br />

minha vida e minhas possibilidades de volta, sejam elas de<br />

prosseguir normalmente na carreira, de jogar meu futebol,<br />

de andar em um cavalo, de escalar uma montanha, de andar<br />

de moto... Pai quero aquele “ontem” de volta, Pai!<br />

Então, comecei a ser brindados com diversos sonhos,<br />

que me pareciam diferentes daqueles sonhos que<br />

qualquer noite nos traz.<br />

Em um desses sonhos me foi entregue um Pergaminho<br />

lindo, em cor pastel, decorado em suas bordas<br />

por peixes que se juntavam pelas bocas e pelas caudas.<br />

Nesse pergaminho estava escrito apenas e repetidamente<br />

“HOSANA, HOSANA, HOSANA”. Isso me emocionou e<br />

me deu forças para continuar lutando contra os prognósticos.<br />

Do lado da medicina humana – Os médicos apenas<br />

enxergavam que a cirurgia era a única ação a ser empreendida,<br />

“não há mais o que fazer, a lesão existe e é impossível<br />

que regrida”, diziam repetidamente. Busquei então<br />

um tratamento, à época, não totalmente reconhecido, que<br />

era a RPG – Reeducação Postural Global, por interferência<br />

da minha prima Mônica. Como existia essa falta de<br />

reconhecimento, a Marinha não custeou o tratamento, fazendo-o<br />

eu mesmo. A força e a crença na cura do Alto me<br />

incentivavam a “fazer a minha parte”.


Do meu lado, permanecia com uma força de vontade<br />

grande e outros sonhos se seguiram. Mas o prazo da<br />

medicina era implacável, e como não podemos deter a inexorável<br />

marcha do tempo, chega a antevéspera da cirurgia,<br />

da tão temida cirurgia.<br />

Deitado no sofá do apartamento alugado em São<br />

Cristóvão, eu lia e relia os relatórios médicos e resultados<br />

de exames. Fitava a cada instante a imagem das lesões,<br />

visíveis mesmo aos que como eu são leigos. Então exclamei:<br />

- Pai, me orienta, não quero fazer essa cirurgia e<br />

car limitado. Me dá um sinal!”. Imediatamente adormeci<br />

e sonhei. Estava na Amazônia, na selva. Talvez nem todos<br />

os leitores saibam mas, na Amazônia, embora das imagens<br />

aéreas que comumente vemos nos telejornais tudo<br />

pareça plano, ela não o é. O solo é irregular, com partes<br />

altas separadas por depressões que chamamos “socavões”.<br />

Pois bem, após essa contextualização, seguindo o relato<br />

do sonho, estávamos eu e um Soldado quando, em nosso<br />

deslocamento, paramos beirando um socavão. Ele então<br />

me disse: - “Capitão, vamos saltar dentro desse buraco!”.<br />

Logo eu respondi: - “Soldado Baracho, eu tive uma lesão<br />

na coluna e Deus me curou, então aprendi a não me arriscar<br />

se tiver outra opção, e daqui posso ver que existe<br />

uma passagem ali ao lado. Mas se não tivesse a passagem<br />

saltaria com segurança, pois eu fui curado por Ele!”. Logo<br />

após essas palavras, acordei.<br />

De forma até ingênua, disse: - “Pai, não sou religioso,<br />

não freqüento Igrejas, o Senhor sabe disso! Então, eu<br />

preciso que o Senhor seja mais explícito comigo, para eu<br />

entender, Pai. Eu devo operar ou devo continuar tentando<br />

curas alternativas?”. Então, algo maravilhoso aconteceu.<br />

Foi novamente um sonho. Dessa vez, fui “acordado” por<br />

um canto e uma louvação lindos que vinham da janela do<br />

apartamento do 3º andar. Levantei-me do sofá, caminhei<br />

até a janela e o cenário era maravilhoso. <strong>Muitas</strong> pessoas<br />

subiam um monte de onde emanava uma luz intensa. Mas<br />

assim como só vi as mãos e não a Pessoa me entregando o<br />

pergaminho no primeiro sonho, não podia ver a fonte da<br />

luz, só a luz. As pessoas, com vestes<br />

antigas e diferentes, a geogra a do<br />

bairro de São Cristóvão agora era<br />

um monte, com árvores que depois<br />

identi quei como oliveiras. Fiquei<br />

perplexo e admirado e, mais intrigado<br />

ainda quando um homem,<br />

trajando roupa azul clara e um “colar<br />

cervical”, semelhante ao que<br />

xava meu pescoço havia meses, se<br />

aproximou. Apressei-me em falarlhe:<br />

- “Eu uso um colar cervical<br />

igual ao seu!”, ao que ele respondeu<br />

apenas: - “Eu sei”; Insisti em<br />

falar, dizendo: - “Vou operar depois<br />

de amanhã, tenho uma lesão na<br />

coluna”; ele respondeu: - “Eu sei.<br />

É sobre isso que eu vim lhe falar.<br />

Você não deve operar sua coluna,<br />

pois ela está curada”; respondi então:<br />

- “Os médicos dizem que não é<br />

possível curar....”; ao que ele disse:<br />

- “Bem, eu vim aqui lhe dizer isso. Ele (apontando na<br />

direção daquela linda luz) mandou eu ser muito explícito<br />

com você. Estou lhe dizendo que você não deve operar.<br />

Mas lhe digo mais uma coisa, a opção ser-lhe-á dada e<br />

você deve recusar a operação. Você está curado!”. Imediatamente<br />

após essas palavras eu acordei. A primeira coisa<br />

que me chamou a atenção foi que não tinha mais dores,<br />

não “formigava” mais nenhuma parte do corpo, não havia<br />

mais ausência de sensibilidade.<br />

Fui ao telefone e contatei a minha irmã, relatando<br />

tudo que ocorrera. Minha irmã, Vania, naquela fase foi<br />

muito no qual eu pude me amparar, assim como minha<br />

prima Mônica, e meu primo Cosme, pessoas as quais também<br />

devo a minha cura, pois sei que suas orações também<br />

contribuíram para o meu sucesso. Comentei, então com<br />

minha irmã o sonho revelador e orientador e ela veio me<br />

buscar para realizarmos um novo exame, em uma clínica<br />

particular no bairro do Grajaú. Aquele exame, que foi<br />

pago pela minha irmã, cou pronto na véspera da cirurgia<br />

e as lesões estavam muito, muito reduzidas.<br />

Literalmente corremos ao Hospital onde faria a<br />

cirurgia e entregamos para avaliação do especialista. Ele<br />

olhou, olhou de novo, mandou que eu tirasse o colar cervical,<br />

apertou o local da lesão (onde antes não se podia nem<br />

tocar), perguntou sobre as faltas de sensibilidade, sobre os<br />

“formigamentos”. A todos os questionamento eu respondia,<br />

nada sinto. O especialista disse então: - “Cara, não sei<br />

o que ocorreu, mas está diferente, está muito melhor!”.<br />

Sorri, mas já tinha até me esquecido da segunda parte da<br />

revelação que me foi dada quando o especialista, cirurgião,<br />

disse: - “ Bem, ainda existe algo aqui, apontando o exame,<br />

muito pequeno, mas quanto à cirurgia vou fazer algo que<br />

não costumo: Se você quiser operar, nós operamos, se não<br />

quiser, vai jogar seu futebol, mas com cuidado!”. Eu e<br />

minha irmã nos emocionamos.<br />

O Médico dos Médicos cura e o médico dos homens<br />

cobra....................


A Importância do Sorriso<br />

Nossos corações dizem o quanto são felizes através de<br />

um simples ato: o sorriso.<br />

Corações magoados e oprimidos não conseguem alcançar<br />

esta dádiva da nossa espécie, pois não sabem sorrir.<br />

Já aqueles felizes e contentes conseguem percebê-la até<br />

em quem não a possui, pois um coração alegre e repleto<br />

de amor consegue ver o sorriso do cãozinho amigo, ou da<br />

margarida no jardim ao agradecer a rega.<br />

O sorrir representa a brandura, o carinho, é dizer sem<br />

necessitar de palavras o quanto já somos capazes de sentir<br />

o Amor e repará-lo. É infundir a bondade através do semblante.<br />

Um sorriso quebra o mais duro coração, ele enternece.<br />

Um sorriso consolida os laços afetivos, ele eterniza.<br />

O Homem que sabe sorrir denota sua evolução, pois<br />

sorrir signi ca uma forma de agradecer com alegria a<br />

oportunidade de sua existência.<br />

Na ânsia de nos tornarmos melhores, nos preocupamos<br />

em sermos caridosos, em repartirmos o pão, o agasalho,<br />

o teto, em doar o máximo de nossas posses para o irmão<br />

necessitado, mas quantos esquecem de repartir o Amor<br />

através de um simples sorriso? Quantos perdem a preciosa<br />

oportunidade de crescimento por ainda não saberem sorrir?<br />

Um sorriso solidário num momento difícil, é compaixão.<br />

Um sorriso terno num momento de dor, é consolação.<br />

Infelizmente, diante de muitas situações ainda não sabemos<br />

sorrir verdadeiramente, pois um sorriso natural só<br />

ocorre quando sorrimos com a alma, e não com a mente.<br />

O verdadeiro sorriso é espiritual, não é um mero movimento<br />

muscular, é movimento energético. Ele faz vibrar<br />

na mesma sintonia corações amorosos e puros. É força<br />

motriz capaz de promover a paz.<br />

Precisamos ter consciência da importância do sorriso.<br />

Saber o quanto é necessário para a nossa saúde física e<br />

espiritual.<br />

Saibamos viver com alegria e repartir este sentimento<br />

com o nosso semelhante. Isto é caridade!<br />

“A paz começa com um sorriso.”<br />

(Madre Tereza de Calcutá)<br />

Meire J.Costa


Na metade do século XIX o cidadão Allan Kardec<br />

iniciou o movimento que já era comentado<br />

por séculos prevendo como o próprio Jesus o zera, a<br />

chegada de uma nova visão e codi cação a ser apresentada<br />

como um passo para a salvação.<br />

Sempre até a essa data, a religião era vista como<br />

um sentimento divino que ligava o ser humano ao Criador.<br />

Oriundas dos homens, sempre por forças de movimentos<br />

sociais e interesses constantes voltados para ter o respeito<br />

e ao mesmo tempo, tornar motivo de censura aos costumes<br />

não programados pela sociedade vigente, elas eram falíveis<br />

e imperfeitas assim como nós próprios.<br />

Ao mesmo tempo colocavam a religião como face<br />

augusta e soberana da verdade e as inquietações e dú<strong>vidas</strong><br />

sempre inseridas no ser humano, criaram várias religiões<br />

como se a fé pudesse ter fronteiras.<br />

Kardec inciou sua codi cação como o consolador<br />

prometido que veio no devido tempo complementar o<br />

que Jesus ensinou, “respeito e seu verdadeiro sentido”,<br />

trazendo assim à humanidade as bases reais para sua<br />

espiritualização.<br />

Iniciou, nos revelando conceitos sobre o universo<br />

dos seres humanos, dos espíritos e das leis que regem a<br />

vida.<br />

A beleza da<br />

Doutrina Espírita<br />

Pedro Popovitch<br />

Fomos codi cados pelo espiritismo a sentir mais<br />

“de perto” a importância da loso a, das ciências, do<br />

sentido religioso, ético, moral educacional e social.<br />

A doutrina chega abordando um outro ângulo<br />

onde podemos considerar o mesmo assunto, como fossem<br />

gotas de orvalhos celestes misturadas com os elementos do<br />

planeta.<br />

Deus com a sua inteligência suprema, as leis da<br />

natureza, o poder das orações, a valorização do homem<br />

como instrumento dos espíritos, codi cou aos homens a<br />

necessidade do desenvolvimento sempre preservando as<br />

suas individualidades.<br />

Ao expor que a reencarnação era realizada<br />

tantas vezes quanto fossem necessárias ao seu próprio<br />

aprimoramento, Allan Kardec diversi cou e nos deslumbrou<br />

com as reais possibilidades de uma conhecimento maior<br />

com o Criador!<br />

Fomos codi cados conotando a razão como uma<br />

voz no deserto chamando por auxílio, que um intelecto sem<br />

amor se perde facilmente na massa de falsas opiniões e que<br />

a sabedoria nos demonstrará a verdadeira redenção.<br />

Quando a verdade nos era apresentada pela<br />

argumentação, a doutrina espirita nos fornecia que a<br />

liberdade e a salvação eram através do conhecimento e<br />

do amor, proporcionando-nos novos e eternos caminhos a<br />

serem preenchidos, quando antes as religiões nos envolviam<br />

sempre com um castigo já previsto.<br />

A Doutrina nos trouxe a condição divina do<br />

“passe ou a uidoterapia”, nos concedendo energias<br />

vitais(psíquicas) ou espirituais, por meio da imposição de<br />

mãos com o propósito de atuar sobre o perispírito, sempre<br />

utilizado e ensinado por Jesus.<br />

O passe já existia nas práticas de cura do cristianismo<br />

primitivo e por muito tempo não foi percebido pelos<br />

povos e muitas vezes, eram de nidos erradamente como<br />

a ser praticado por uma uma pessoa superior.<br />

Finalizando, a doutrina espirita nos trouxe a oração<br />

na forma de preces e projetando o pensamento podemos<br />

iniciar uma corrente uídica cuja intensidade fará o seu<br />

poder de alcance, atraindo assim os espíritos superiores<br />

para si que inspirarão bons pensamentos e muita luz.<br />

Nas preces também invocamos nossos pensamentos<br />

para a pessoa a quem dirigimos ou seja, o amor agindo<br />

livremente e sem preconceitos e restrições !<br />

Irmãos, muito obrigado por permitirem o meu<br />

relato e dia após dia estaremos juntos lutando pela paz no<br />

desenvolvimento de todos os seres que aqui encontram-se!<br />

Muita Paz,

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