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Dissertação de Mestrado em Serviço Social.pdf - Instituto Superior ...

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Trabalho Doméstico:<br />

Narrativas ex<strong>em</strong>plares <strong>de</strong> mulheres “Domésticas”<br />

2.2.2. ETAPA 2 do Momento 1 (1996-1997): Formação e Entrada no<br />

Mercado <strong>de</strong> Trabalho<br />

Apesar <strong>de</strong> não ter conseguido ingressar na universida<strong>de</strong>, O. não <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> investir na<br />

sua formação, e rapidamente começou a frequentar um curso tecnológico <strong>de</strong> informática<br />

(pág.2), que <strong>de</strong>u por terminado <strong>em</strong> 1996 quando entra no mercado <strong>de</strong> trabalho. O facto <strong>de</strong> ter<br />

realizado o curso <strong>de</strong> informática, foi uma mais valia para a sua inserção profissional<br />

conseguindo, s<strong>em</strong> dificulda<strong>de</strong>, trabalho nessa mesma área, como afirma a própria: “ (…)<br />

comecei então (…) a minha carreira profissional (…) <strong>de</strong>rivado ao facto <strong>de</strong> ter tirado o curso,<br />

tive algumas oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trabalho. Trabalhei na área da informática (…).” (pág.2).<br />

Como nos diz a narradora, “ (…) quando entramos no mercado <strong>de</strong> trabalho, <strong>de</strong>pois já fica<br />

mais fácil.” (pág.2). Ou seja, ao conseguir-se o primeiro <strong>em</strong>prego, a narradora consi<strong>de</strong>ra que<br />

a facilida<strong>de</strong> <strong>em</strong> ascen<strong>de</strong>r ao seguinte é mais facilitada; na verda<strong>de</strong>, <strong>em</strong> 1997 a narradora<br />

começa a trabalhar numa associação <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>em</strong> Moura (pág.2). Para O. os sete<br />

anos passados a trabalhar nesta mesma associação foram muito enriquecedores (pág.3), sendo<br />

a própria a avaliar positivamente a experiência profissional que adquiriu ao longo <strong>de</strong>ste<br />

período (pág.3). No entanto, para uma jov<strong>em</strong> com aspirações <strong>de</strong> progresso na carreira, era<br />

chegada a hora <strong>de</strong> adquirir novas experiências, como nos relata: “ (…) ao fim <strong>de</strong>stes sete anos<br />

(…) com o t<strong>em</strong>po mais reduzido, e redução <strong>de</strong> salário e eu aí passei a ver que já não me<br />

interessava, não havia progressão (…).” (pág.3). Porque O. sentia que o seu trabalho não<br />

estava a ser reconhecido, <strong>de</strong>spediu-se: “uma pessoa trabalhar e se calhar ganhar um<br />

bocadinho mais, ou chegar a um cargo diferente (…) então resolvi ir-me <strong>em</strong>bora (…).”<br />

(pág.3).<br />

Nesta sequência, como jov<strong>em</strong> que era, com muitos sonhos por alcançar, O. optou por<br />

<strong>de</strong>ixar a sua cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> residência e ir trabalhar no Algarve, on<strong>de</strong> encontra <strong>em</strong>prego,<br />

registando-se mais uma mudança na sua vida, como se po<strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r no ponto que se<br />

segue.<br />

2.2.2.1. FACTOR DE MUDANÇA (2005-2008): Instabilida<strong>de</strong><br />

Laboral e da Vida entre Algarve e Moura<br />

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