Funo crescente e funo decrescente - Prof Marcelo Renato
Funo crescente e funo decrescente - Prof Marcelo Renato Funo crescente e funo decrescente - Prof Marcelo Renato
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL Faculdade de Matemática - Departamento de Matemática Cálculo I - 2006/1 APROXIMAÇÃO LINEAR LOCAL E DIFERENCIAIS Uma curva fica muito perto de sua reta tangente nas proximidades do ponto de tangência. Podemos usar a reta tangente em (x0, f(x0)) como aproximação para a curva y = f(x) quando x está próximo de x0. Uma equação dessa reta tangente é y = f (x0) + f´(x0).( x-x0 ) A aproximação f(x) ≈ f(x0) + f´(x0). (x-x0) é chamada de aproximação linear local de f em x0 ou aproximação de f pela reta tangente em x0. A função linear cujo gráfico é essa reta tangente, isto é, L(x) = f(x0) + f´(x0).( x-x0) é chamada linearização de f em x0. Exemplo: Encontre a linearização da função ( x) = x + 3 números 3 , 98 e 4 , 05 DIFERENCIAIS f em x0 = 1 e use-a para aproximar os A idéia por trás da aproximação linear é algumas vezes formulada com a terminologia e notação de diferenciais. Se y = f(x), onde f é uma função diferenciável, então a diferencial dx é uma variável independente, isto é, pode ser dado um valor real qualquer a dx . A diferencial dy é então definida em termos de dx pela equação dy = f´(x) dx. Assim dy é uma variável dependente, ela depende dos valores de x e dx. O significado geométrico de diferencial está na figura. y f ( x + ∆x) f (x) P R Q S x x + ∆x ∆y Seja P ( x , f ( x)) ) e Q ( x + ∆x, f ( x + ∆x) ) pontos sobre o gráfico de f e façamos dx = ∆x A variação correspondente em y é ∆ y = f ( x + ∆x) − f ( x). A inclinação da reta tangente PR é f´(x). Assim a distância direta de S a R é f´(x) dx = dy. Conseqüentemente , dy representa a distância que a reta tangente sobe ou desce ( a variação na linearização) enquanto ∆ y representa a distância que a curva y= f(x) sobe ou desce quando x varia de uma quantidade ∆ x . 1 dy x
- Page 2 and 3: Exercícios 3 2 1) Compare os valor
- Page 4: 3 3 4) 0, 95 ≈ 0, 9834 1, 1 ≈ 1
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL<br />
Faculdade de Matemática - Departamento de Matemática<br />
Cálculo I - 2006/1<br />
APROXIMAÇÃO LINEAR LOCAL E DIFERENCIAIS<br />
Uma curva fica muito perto de sua reta tangente nas proximidades do ponto de tangência.<br />
Podemos usar a reta tangente em (x0, f(x0)) como aproximação para a curva y = f(x) quando x está<br />
próximo de x0.<br />
Uma equação dessa reta tangente é<br />
y = f (x0) + f´(x0).( x-x0 )<br />
A aproximação f(x) ≈ f(x0) + f´(x0). (x-x0) é chamada de aproximação linear local de f em x0 ou<br />
aproximação de f pela reta tangente em x0.<br />
A função linear cujo gráfico é essa reta tangente, isto é, L(x) = f(x0) + f´(x0).( x-x0) é chamada<br />
linearização de f em x0.<br />
Exemplo: Encontre a linearização da função ( x)<br />
= x + 3<br />
números 3 , 98 e 4 , 05<br />
DIFERENCIAIS<br />
f em x0 = 1 e use-a para aproximar os<br />
A idéia por trás da aproximação linear é algumas vezes formulada com a terminologia e notação<br />
de diferenciais. Se y = f(x), onde f é uma função diferenciável, então a diferencial dx é uma<br />
variável independente, isto é, pode ser dado um valor real qualquer a dx . A diferencial dy é então<br />
definida em termos de dx pela equação dy = f´(x) dx.<br />
Assim dy é uma variável dependente, ela depende dos valores de x e dx.<br />
O significado geométrico de diferencial está na figura.<br />
y<br />
f ( x + ∆x)<br />
f (x)<br />
P<br />
R<br />
Q<br />
S<br />
x x + ∆x<br />
∆y<br />
Seja P ( x , f ( x))<br />
) e Q ( x + ∆x,<br />
f ( x + ∆x)<br />
) pontos sobre o gráfico de f e façamos dx = ∆x<br />
A variação correspondente em y é ∆ y = f ( x + ∆x)<br />
− f ( x).<br />
A inclinação da reta tangente PR é<br />
f´(x). Assim a distância direta de S a R é f´(x) dx = dy.<br />
Conseqüentemente , dy representa a distância que a reta tangente sobe ou desce ( a variação na<br />
linearização) enquanto ∆ y representa a distância que a curva y= f(x) sobe ou desce quando x<br />
varia de uma quantidade ∆ x .<br />
1<br />
dy<br />
x
Exercícios<br />
3 2<br />
1) Compare os valores de ∆y<br />
e dy se y = f(x) = x + x –2x –1 e x variar<br />
a) de 2 para 2,05<br />
b) de 2 para 2,01<br />
2) O raio de uma esfera tem 21cm, com um erro de medida possível de no máximo 0,05. Qual é o<br />
erro máximo cometido ao usar esse valor de raio para computar o volume da esfera? Determine<br />
também o erro relativo.<br />
3) Encontre a linearização da função f(x) = ln (x) em a=1<br />
4) Encontre a aproximação linear da função<br />
3<br />
f ( x)<br />
= 1+<br />
x em a=0 e use-a para aproximar os<br />
números 3 0 , 95 e 3 1 , 1 . Ilustre fazendo os gráficos de f e a reta tangente.<br />
5) Verifique a aproximação linear dada em a=0.<br />
a) e x ≈ 1+x<br />
b) 1/ ( 1+2x) 4 ≈ 1-8x<br />
6) A circunferência de uma esfera mede 84cm, com um erro possível de 0,5 cm.<br />
a) use diferenciais para estimar o erro máximo na área superficial calculada. Qual o erro relativo?<br />
b) use diferenciais para estimar o erro máximo no volume calculado. Qual o erro relativo?<br />
Resolva mais exercícios no ANTON, V1, p.217<br />
PLANO TANGENTE E DIFERENCIAL TOTAL DE FUNÇÕES DE DUAS VARIÁVEIS<br />
O plano tangente a uma superfície em um ponto P0, é o plano que contém as retas tangentes a<br />
todas as curvas sobre a superfície que passam por P0. Prova-se que se P0 (x0, y0, z0) é um ponto<br />
qualquer sobre a superfície z = f (x,y) e se f (x,y) for diferenciável em (x0,y0 ), então a superfície<br />
tem um plano tangente em P0 e esse plano tem equação<br />
fx ( x0,y0) ( x-x0) + fy ( x0,y0) (y-y0) – ( z-z0) =0<br />
Exemplo: Determine o plano tangente ao parabolóide elíptico z = 2x 2 + y 2 no ponto (1,1,3).<br />
APROXIMAÇÃO LINEAR LOCAL<br />
A função linear cujo gráfico é o plano tangente, ou seja<br />
L(x, y) = f( x0,y0) + fx ( x0,y0) ( x-x0) + fy ( x0,y0) (y-y0) é chamada linearização de f em (x0,y0).<br />
A aproximação da função f pela função linear L<br />
f(x,y) ≈ f( x0,y0)<br />
+ fx ( x0,y0) ( x-x0) + fy ( x0,y0) (y-y0) é chamada de aproximação linear local da f<br />
ou aproximação de f pelo plano tangente em (x0,y0 , f ( x0,y0))<br />
Geometricamente esta aproximação nos diz que a variação de z ao longo da superfície e a<br />
variação de z ao longo do plano tangente são aproximadamente iguais quando ∆x<br />
e ∆y são<br />
pequenos.<br />
2
DIFERENCIAIS<br />
Analogamente ao que foi visto para função de uma variável, se z = f(x, y) é uma função de duas<br />
variáveis , definiremos os diferenciais dx e dy como variáveis independentes ; ou seja podem ter<br />
qualquer valor. Então o diferencial dz, também chamado de diferencial total, é definido por dz =<br />
fx (x,y) dx + fy (x,y) dy .<br />
Assim dz é a variação de z, ao longo do plano tangente à superfície de equação z = f( x,y) em (<br />
x0,y0,z0), produzida pelas variações dx e dy em x e y respectivamente.<br />
Já ∆z representa a variação de z ao longo da superfície, produzida pelas variações de ∆ x e ∆ y<br />
em x e y, isto é, ∆ z = f ( x + ∆x,<br />
y + ∆y)<br />
− f ( x,<br />
y)<br />
Exercícios<br />
7) Determine a aproximação local de<br />
f ( x,<br />
y)<br />
+ y<br />
2 2<br />
= x em um ponto (x0, y0).<br />
Use a aproximação linear que você encontrou para aproximar f (3,04; 3,98).<br />
8) Seja z = 4.x 3. y 2. Determine dz<br />
9) O raio de um cilindro circular reto é medido com um erro, no máximo de 2%, e a altura é<br />
medida com um erro de no máximo 4%. Aproxime o erro percentual máximo no volume V<br />
calculado por essas medidas.<br />
10) Confirme que a fórmula enunciada é a aproximação linear local em (0,0).<br />
a) e x sen(y ) ≈ y<br />
2x<br />
+ 1<br />
b) ≈ 1 + 2x –y<br />
y + 1<br />
11) Suponha que T (x, y) é a temperatura em Fahrenheit em um ponto (x,y) sobre uma placa de<br />
metal.<br />
Dado que T ( 1, 3) = 93 º F, Tx ( 1,3) = 2 º F/cm e Ty ( 1,3) = –1 º F/cm, use uma aproximação linear<br />
local para estimar a temperatura no ponto T ( 0,98; 3,02).<br />
12) Utilize diferencial para estimar a quantidade de metal em uma lata cilíndrica fechada de 10cm<br />
de altura e 4cm de diâmetro se o metal das tampas de cima e de baixo têm 0,1 cm de espessura e<br />
o das laterais tem espessura de 0,05cm.<br />
Leia a secção 3.6 e resolva mais exercícios no ANTON, V1 , p. 210<br />
Leia a secção 6.5 e resolva mais exercícios no ANTON, V2 , p. 352.<br />
Respostas<br />
1) a) ∆y = 0,<br />
717625 dy = 0,<br />
7<br />
b) ∆y = 0,<br />
140701 dy = 0,<br />
14<br />
2)<br />
3)<br />
3<br />
dV = 88, 2π<br />
cm<br />
dV<br />
erel = ≈ 0,<br />
7%<br />
V<br />
f ( x)<br />
≈ x −1<br />
3
3 3<br />
4) 0,<br />
95 ≈ 0,<br />
9834 1,<br />
1 ≈ 1,<br />
033<br />
84 2<br />
6) a) dA = cm<br />
π<br />
dA<br />
erel<br />
= ≈ 1,<br />
19%<br />
A<br />
3<br />
b) dV = 176,<br />
4cm<br />
erel<br />
= 1,<br />
7%<br />
2 2 x0<br />
y0<br />
7) L( x,<br />
y)<br />
= x0<br />
+ y0<br />
+ ( x − x0<br />
) + ( y − y0<br />
)<br />
2 2<br />
2 2<br />
x + y<br />
x + y<br />
8)<br />
f ( 3,<br />
04;<br />
3,<br />
98)<br />
≈<br />
5,<br />
008<br />
2 2<br />
3<br />
dz = 12 x y dx + 8x<br />
y dy<br />
dV<br />
9) = 8%<br />
V<br />
11)<br />
12)<br />
T ( 0,<br />
98;<br />
3,<br />
02)<br />
≈<br />
1, 8πcm<br />
2<br />
92,<br />
94<br />
0<br />
0<br />
0<br />
4<br />
0