Guia de Divulgação Científica - Museu da Vida - Fiocruz
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hormônio <strong>da</strong> placenta para impedir que fêmeas <strong>de</strong> camundongos<br />
ficassem prenhes – uma vacina potencial para controle <strong>de</strong><br />
natali<strong>da</strong><strong>de</strong> em <strong>de</strong>senvolvimento. Se existissem assessores <strong>de</strong><br />
imprensa no instituto, eles provavelmente não teriam respondido<br />
às minhas perguntas e eu teria perdido esta reportagem exclusiva.<br />
On<strong>de</strong> procurar empregos<br />
Mesmo nesta era <strong>da</strong> Internet, os jornais ain<strong>da</strong> são a melhor aposta<br />
na busca por trabalho. Quase todos os principais jornais diários<br />
têm suplementos <strong>de</strong> ciência, para os quais precisam <strong>de</strong> uma equipe<br />
<strong>de</strong>dica<strong>da</strong> <strong>de</strong> re<strong>da</strong>tores. Os jornais regionais também representam<br />
um mercado potencial <strong>de</strong> emprego para os repórteres <strong>de</strong> ciência.<br />
Os novatos são geralmente contratados como subeditores ou<br />
repórteres júnior, e não re<strong>da</strong>tores <strong>da</strong>s notícias <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque.<br />
Outro lugar on<strong>de</strong> procurar é a televisão. O crescimento <strong>da</strong> tevê<br />
por satélite e a cabo levou à formação <strong>de</strong> muitas empresas<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> produção para tevê. Embora poucas <strong>de</strong>las sejam<br />
inteiramente <strong>de</strong>dica<strong>da</strong>s à programação <strong>de</strong> ciência, a maioria<br />
produz um programa científico ocasional, geralmente para o<br />
gran<strong>de</strong> público. Estas empresas geralmente empregam jornalistas<br />
que também atuam como pesquisadores, roteiristas e produtores.<br />
O radiojornalismo é uma terceira via que vale a pena explorar,<br />
embora tenha <strong>de</strong>finhado por causa <strong>da</strong> populari<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> tevê e<br />
satélite. Outros campos incluem re<strong>da</strong>ção técnica nos campos <strong>de</strong><br />
ciência, bem como nos campos especializados, como tecnologia<br />
<strong>da</strong> informação e biotecnologia.<br />
<strong>Guia</strong> <strong>de</strong> <strong>Divulgação</strong> <strong>Científica</strong><br />
Trabalho freelance<br />
Há, também, o trabalho freelance. A maioria dos jornalistas<br />
trabalha como freelancer fora do horário <strong>de</strong> seus empregos<br />
assalariados, com a permissão <strong>de</strong> seus empregadores. Um gran<strong>de</strong><br />
número <strong>de</strong> re<strong>da</strong>tores <strong>de</strong> ciência na Índia presta serviços como<br />
autônomo para publicações nacionais ou estrangeiras, embora<br />
geralmente só seja possível obter ganhos razoáveis <strong>de</strong>sta maneira<br />
se você já tiver uma reputação e vários anos <strong>de</strong> experiência num<br />
cargo <strong>de</strong> tempo integral.<br />
A maioria <strong>da</strong>s publicações técnicas, bem como as editorias <strong>de</strong><br />
ciência <strong>de</strong> alguns jornais nacionais, aceita um certo montante<br />
<strong>de</strong> material freelance. Uma vez que elas aceitem um artigo seu,<br />
po<strong>de</strong>rão voltar a pedir mais. Mas, como coloca um experiente<br />
re<strong>da</strong>tor freelance <strong>de</strong> ciência: “é muito difícil fazer com que os<br />
editores aceitem boas reportagens <strong>de</strong> ciência <strong>de</strong> um freelance”.<br />
Na Índia, a maioria dos membros <strong>da</strong> Associação Indiana <strong>de</strong><br />
Re<strong>da</strong>tores <strong>de</strong> Ciência (ISWA, Indian Science Writers Association)<br />
é freelancer. De fato, alguns dos freelancers <strong>de</strong> maior sucesso na<br />
Índia são cientistas profissionais <strong>de</strong> prestígio que se tornaram<br />
re<strong>da</strong>tores regulares em jornais, revistas ou uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> rádio e<br />
televisão nacionais.<br />
Portanto, se você for um cientista profissional com uma que<strong>da</strong><br />
para a re<strong>da</strong>ção, não há na<strong>da</strong> melhor que fazer um curso rápido<br />
<strong>de</strong> jornalismo e <strong>de</strong>pois começar a escrever — e aproveitar o<br />
melhor dos dois mundos!<br />
© SciDev.Net 2004<br />
Como me torno um jornalista <strong>de</strong> ciência?<br />
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