Caderno de Cinema do Professor 1 - Cultura é Currículo - Governo ...
Caderno de Cinema do Professor 1 - Cultura é Currículo - Governo ...
Caderno de Cinema do Professor 1 - Cultura é Currículo - Governo ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
I<strong>de</strong>ntifi cação <strong>de</strong> valores <strong>é</strong>ticos<br />
Solicite aos alunos que i<strong>de</strong>ntifi quem nos curtas as personagens/situações<br />
nas quais estão presentes ou não o diálogo como forma <strong>de</strong> esclarecer confl itos;<br />
o respeito mútuo, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente das diferenças, a justiça e a solidarieda<strong>de</strong>.<br />
Caracterização <strong>do</strong> gênero <strong>do</strong> fi lme<br />
Pergunte aos alunos se o fi lme <strong>é</strong> uma fi cção ou um <strong>do</strong>cumentário. Discuta<br />
com eles a diferença entre esses <strong>do</strong>is gêneros, ten<strong>do</strong> como referência episódios<br />
que parecem estar <strong>do</strong>cumentan<strong>do</strong> as condições <strong>de</strong> vida das crianças.<br />
Abor<strong>de</strong> a questão da representação da realida<strong>de</strong> pelo cinema, que tanto na<br />
fi cção como no <strong>do</strong>cumentário <strong>é</strong> parcial e subjetiva, e que não há uma <strong>de</strong>limitação<br />
clara entre esses <strong>do</strong>is gêneros.<br />
Questione com os alunos o que há <strong>de</strong> verda<strong>de</strong> nesse fi lme <strong>de</strong> fi cção, relacionan<strong>do</strong><br />
ao gênero <strong>do</strong>cumentário, que <strong>do</strong>cumenta a realida<strong>de</strong>, mas tamb<strong>é</strong>m<br />
<strong>é</strong> uma representação porque há escolhas sobre o que se mostra e como<br />
se mostra.<br />
Construção das personagens e situações<br />
Peça aos alunos que i<strong>de</strong>ntifi quem a dualida<strong>de</strong> criança/adulto das personagens.<br />
Exemplifi can<strong>do</strong>, em Tanza, seu estilingue e lápis escondi<strong>do</strong>s na pedra<br />
e a escrita na lousa da escola que ele valoriza, mas vai <strong>de</strong>struir; em Ciro, o uso<br />
que faz <strong>do</strong> dinheiro obti<strong>do</strong> no roubo; em Bilu e João, o jogo inventa<strong>do</strong> por eles<br />
para minimizar as perdas nos negócios que os adultos lhes impõem. Discuta,<br />
tamb<strong>é</strong>m, as perspectivas <strong>de</strong> vida – promissoras ou não – propostas para as<br />
personagens/crianças, em cada episódio.<br />
Cenas/imagens<br />
Pergunte aos alunos quais foram as cenas que consi<strong>de</strong>raram mais marcantes<br />
<strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista da est<strong>é</strong>tica da linguagem cinematográfi ca, e peça para<br />
explicarem por quê. Para incentivá-los, o professor po<strong>de</strong> ressaltar algumas ce-<br />
52 <strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> <strong>Cinema</strong> <strong>do</strong> <strong>Professor</strong> – Um<br />
nas <strong>do</strong>s curtas, como a fi nal <strong>do</strong> episódio Bilu e João, com o enquadramento na<br />
favela e pr<strong>é</strong>dios ultramo<strong>de</strong>rnos ao fun<strong>do</strong>; o salto <strong>do</strong> menino, cain<strong>do</strong> <strong>de</strong> volta<br />
no Reformatório, para salvar-se <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, em Ciganos azuis, etc.<br />
Contexto histórico<br />
Para ampliar a compreensão <strong>do</strong> contexto on<strong>de</strong> os episódios ocorrem, organizar<br />
os alunos em grupos <strong>de</strong> pesquisa sobre os temas:<br />
• África: países africanos que po<strong>de</strong>riam ter si<strong>do</strong> cenário <strong>do</strong> fi lme (pesquisar<br />
os países em confl ito na África, origens <strong>do</strong> confl ito, o papel <strong>do</strong>s grupos <strong>de</strong><br />
guerrilha).<br />
• S<strong>é</strong>rvia e Montenegro: a participação da etnia cigana na formação <strong>do</strong> país<br />
(pesquisar o processo <strong>de</strong> formação <strong>do</strong> país, sua composição <strong>é</strong>tnica, a distribuição<br />
geográfi ca no país e a participação política <strong>de</strong> cada grupo <strong>é</strong>tnico).<br />
• Brasil: subemprego (pesquisar participação da economia <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> na<br />
economia brasileira e o processo <strong>de</strong> formação da economia informal no<br />
quadro da mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong> país).<br />
• China: situação socioeconômica da China contemporânea (pesquisar a<br />
participação da China na economia mundial e a questão social perante o<br />
mo<strong>de</strong>lo atual <strong>de</strong> planifi cação econômica).<br />
• Unicef: solicitar uma pesquisa sobre o papel <strong>do</strong> Unicef no mun<strong>do</strong> atual.<br />
• Matrizes culturais: alguns trechos po<strong>de</strong>m ser seleciona<strong>do</strong>s para analisar<br />
as matrizes culturais presentes no fi lme e a situação geopolítica da África e<br />
da Europa.<br />
• Pr<strong>é</strong>-roteiro <strong>de</strong> fi lme: após a análise <strong>do</strong> fi lme, solicitar aos alunos a criação<br />
coletiva <strong>de</strong> uma pequena história que possa, posteriormente, transformarse<br />
no roteiro <strong>de</strong> um fi lme sobre uma personagem/criança, em que estejam<br />
i<strong>de</strong>ntifi ca<strong>do</strong>s: localida<strong>de</strong>, situação social, contexto familiar, <strong>de</strong>sejos e fantasias,<br />
com trama e <strong>de</strong>sfecho <strong>de</strong>fi ni<strong>do</strong>s.