Caderno de Cinema do Professor 1 - Cultura é Currículo - Governo ...

Caderno de Cinema do Professor 1 - Cultura é Currículo - Governo ... Caderno de Cinema do Professor 1 - Cultura é Currículo - Governo ...

culturaecurriculo.fde.sp.gov.br
from culturaecurriculo.fde.sp.gov.br More from this publisher
10.05.2013 Views

Gênero: Comédia musical Duração: 118 minutos Lançamento: 1952 Produção: EUA Classificação etária: Livre Ficha técnica Direção: Stanley Donen / Gene Kelly Roteiro: Betty Comden e Adolph Green Produção: Arthur Freed Fotografia: Harold Rosson Música: Nacio Herb Brown e Lennie Hayton Montagem: Adrienne Fazan Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain) Elenco Gene Kelly – Don Lockwood Donald O’Connor – Cosmo Brown Debbie Reynolds – Kathy Selden Jean Hagen – Lina Lamont Millard Mitchell – R.F. Simpson Cyd Charisse – Dançarina Douglas Fowley – Roscoe Dexter O filme Don Lockwood e Lina Lamont são dois grandes astros do cinema mudo, sucesso garantido de bilheteria. Mas o ano é 1927 e a indústria cinematográfica americana se prepara para entrar na era do cinema falado. O casal é escalado, então, para um filme musical. Com Don, tudo bem, mas Lina, além de não ter talento para cantar, tem uma voz fraca e precisa ser dublada por uma aspirante a atriz, Kathy Selden. É aí que entra o romance considerado por boa parte dos críticos o melhor musical de todos os tempos: Don se apaixona por Kathy e decide fazer de tudo para que o talento da amada seja finalmente reconhecido e não fique escondido atrás da patética figura de Lina. Curiosidades • Ao contrário da grande maioria dos filmes, incluindo os musicais, o roteiro de Cantando na Chuva foi escrito após a escolha das canções. Foi a história que se adaptou às músicas. • Uma das maiores dificuldades de um diretor de fotografia é fazer com que, em uma cena de chuva, a água seja visível ao espectador. Dependendo da iluminação e do posicionamento da câmera, ela pode “sumir” da imagem, ficar imperceptível. Na famosa cena em que Gene Kelly canta Singin’in the Rain, a chuva artificial não foi feita apenas com água, mas sim com uma mistura de água com leite, o que a tornou mais visível. • Além de importante por suas qualidades, Cantando na Chuva também retrata uma das grandes rupturas do cinema: a passagem do cinema mudo para o cinema sonoro. Algumas possibilidades de trabalho com o filme Cantando na Chuva • Áreas curriculares: Linguagens e Códigos, Ciências da Natureza, Ciências Humanas • Sugestão de disciplinas: Arte, Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática, História • Tema: Pluralidade Cultural: as diferentes linguagens Orientações preliminares: Antes de exibir o filme, é aconselhável que o professor converse com os alunos sobre os principais momentos da história do Cinema, em especial sobre a passagem do cinema mudo para o cinema falado. Igualmente importante é contextualizar o filme Cantando na Chuva, produzido em 1952, com o momento cultural dos Estados Unidos naquela época: a popularidade da televisão, o declínio da freqüência ao cinema, a preferência pela comédia musical e por que este filme é considerado um clássico do cinema. 36 Caderno de Cinema do Professor – Um Luz, Câmera... Educação! 37

Gênero: Com<strong>é</strong>dia musical<br />

Duração: 118 minutos<br />

Lançamento: 1952<br />

Produção: EUA<br />

Classificação etária: Livre<br />

Ficha t<strong>é</strong>cnica<br />

Direção: Stanley Donen / Gene Kelly<br />

Roteiro: Betty Com<strong>de</strong>n e A<strong>do</strong>lph Green<br />

Produção: Arthur Freed<br />

Fotografia: Harold Rosson<br />

Música: Nacio Herb Brown e Lennie<br />

Hayton<br />

Montagem: Adrienne Fazan<br />

Cantan<strong>do</strong> na Chuva<br />

(Singin’ in the Rain)<br />

Elenco<br />

Gene Kelly – Don Lockwood<br />

Donald O’Connor – Cosmo Brown<br />

Debbie Reynolds – Kathy Sel<strong>de</strong>n<br />

Jean Hagen – Lina Lamont<br />

Millard Mitchell – R.F. Simpson<br />

Cyd Charisse – Dançarina<br />

Douglas Fowley – Roscoe Dexter<br />

O filme<br />

Don Lockwood e Lina Lamont são <strong>do</strong>is gran<strong>de</strong>s astros <strong>do</strong> cinema mu<strong>do</strong>,<br />

sucesso garanti<strong>do</strong> <strong>de</strong> bilheteria. Mas o ano <strong>é</strong> 1927 e a indústria cinematográfica<br />

americana se prepara para entrar na era <strong>do</strong> cinema fala<strong>do</strong>. O casal <strong>é</strong> escala<strong>do</strong>,<br />

então, para um filme musical. Com Don, tu<strong>do</strong> bem, mas Lina, al<strong>é</strong>m <strong>de</strong><br />

não ter talento para cantar, tem uma voz fraca e precisa ser dublada por uma<br />

aspirante a atriz, Kathy Sel<strong>de</strong>n. É aí que entra o romance consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> por boa<br />

parte <strong>do</strong>s críticos o melhor musical <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os tempos: Don se apaixona por<br />

Kathy e <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> fazer <strong>de</strong> tu<strong>do</strong> para que o talento da amada seja finalmente<br />

reconheci<strong>do</strong> e não fique escondi<strong>do</strong> atrás da pat<strong>é</strong>tica figura <strong>de</strong> Lina.<br />

Curiosida<strong>de</strong>s<br />

• Ao contrário da gran<strong>de</strong> maioria <strong>do</strong>s filmes, incluin<strong>do</strong> os musicais, o roteiro<br />

<strong>de</strong> Cantan<strong>do</strong> na Chuva foi escrito após a escolha das canções. Foi a história<br />

que se adaptou às músicas.<br />

• Uma das maiores dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um diretor <strong>de</strong> fotografia <strong>é</strong> fazer com que,<br />

em uma cena <strong>de</strong> chuva, a água seja visível ao especta<strong>do</strong>r. Depen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> da<br />

iluminação e <strong>do</strong> posicionamento da câmera, ela po<strong>de</strong> “sumir” da imagem,<br />

ficar imperceptível. Na famosa cena em que Gene Kelly canta Singin’in the<br />

Rain, a chuva artificial não foi feita apenas com água, mas sim com uma<br />

mistura <strong>de</strong> água com leite, o que a tornou mais visível.<br />

• Al<strong>é</strong>m <strong>de</strong> importante por suas qualida<strong>de</strong>s, Cantan<strong>do</strong> na Chuva tamb<strong>é</strong>m retrata<br />

uma das gran<strong>de</strong>s rupturas <strong>do</strong> cinema: a passagem <strong>do</strong> cinema mu<strong>do</strong><br />

para o cinema sonoro.<br />

Algumas possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trabalho com o filme<br />

Cantan<strong>do</strong> na Chuva<br />

• Áreas curriculares: Linguagens e Códigos, Ciências da Natureza, Ciências<br />

Humanas<br />

• Sugestão <strong>de</strong> disciplinas: Arte, Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática,<br />

História<br />

• Tema: Pluralida<strong>de</strong> <strong>Cultura</strong>l: as diferentes linguagens<br />

Orientações preliminares:<br />

Antes <strong>de</strong> exibir o filme, <strong>é</strong> aconselhável que o professor converse com os<br />

alunos sobre os principais momentos da história <strong>do</strong> <strong>Cinema</strong>, em especial sobre<br />

a passagem <strong>do</strong> cinema mu<strong>do</strong> para o cinema fala<strong>do</strong>. Igualmente importante<br />

<strong>é</strong> contextualizar o filme Cantan<strong>do</strong> na Chuva, produzi<strong>do</strong> em 1952, com<br />

o momento cultural <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s naquela <strong>é</strong>poca: a popularida<strong>de</strong> da<br />

televisão, o <strong>de</strong>clínio da freqüência ao cinema, a preferência pela com<strong>é</strong>dia musical<br />

e por que este filme <strong>é</strong> consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> um clássico <strong>do</strong> cinema.<br />

36 <strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> <strong>Cinema</strong> <strong>do</strong> <strong>Professor</strong> – Um Luz, Câmera... Educação! 37

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!