Caderno de Cinema do Professor 1 - Cultura é Currículo - Governo ...
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“Nós, especta<strong>do</strong>res, quanto mais vamos ao cinema, mais aprimoramos<br />
o nosso gosto. Por isso, não <strong>de</strong>vemos nos preocupar excessivamente<br />
com as opiniões <strong>do</strong>s críticos e especialistas. Embora<br />
elas mereçam ser levadas em conta, a experiência que temos <strong>de</strong> um<br />
filme <strong>é</strong> muito pessoal (e, portanto, subjetiva).”<br />
Inácio Araújo, crítico <strong>de</strong> cinema.<br />
Excerto <strong>do</strong> livro <strong>Cinema</strong> – O Mun<strong>do</strong> em Movimento, Inácio Araújo, Scipione, 1995.<br />
“O cinema era uma esp<strong>é</strong>cie <strong>de</strong> janela por on<strong>de</strong> olhávamos o<br />
mun<strong>do</strong>.”<br />
Walter Lima Jr., cineasta brasileiro.<br />
Excerto da coletânea Lições com o <strong>Cinema</strong>, v. 3,<br />
Antonio Rebouças Falcão e Cristina Bruzzo.<br />
Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE, 1996.<br />
“Minha aproximação com o cinema, quan<strong>do</strong> garoto, se <strong>de</strong>u<br />
certamente por esse fascínio por um universo alheio ao meu, que<br />
falava <strong>de</strong> coisas que eu não via no meu cotidiano. Fui leva<strong>do</strong> a isso<br />
<strong>de</strong> forma muito arrebatada, porque, ainda garoto, <strong>de</strong>scobri que po<strong>de</strong>ria<br />
fazer meus próprios filmes. Então, passei a fazê-los em papel<br />
<strong>de</strong> seda (eu gosto <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhar); eu fazia filmes no papel <strong>de</strong> seda,<br />
pegava rolos <strong>de</strong> papel higiênico, o núcleo <strong>de</strong> papelão, fazia daquilo<br />
um carretel e passava meu papel <strong>de</strong> seda corta<strong>do</strong> <strong>de</strong> um la<strong>do</strong> para<br />
o outro, numa caixa, fazia uma tela, punha uma luz atrás, e exibia<br />
para as pessoas. E ganhava dinheiro com isso! Porque tinha uma<br />
vila <strong>do</strong> la<strong>do</strong> da minha casa e eu normalmente fazia isso.”<br />
Walter Lima Jr., cineasta brasileiro.<br />
Excerto da coletânea Lições com o <strong>Cinema</strong>, v. 3,<br />
Antonio Rebouças Falcão e Cristina Bruzzo.<br />
Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE, 1996.<br />
“Eu a<strong>do</strong>ro minha profissão, acho que não saberia ser outra coisa.<br />
Ela <strong>é</strong> muito bonita, tão misteriosa, tão generosa. E ela vive <strong>do</strong><br />
cotidiano, que <strong>é</strong> mais bonito ainda. Vive <strong>do</strong> <strong>de</strong>bruçamento da gente<br />
sobre as pessoas. Então você pinça tanta coisa, o tempo inteiro você<br />
está pinçan<strong>do</strong> coisa aqui, gente ali, que você nunca vai esquecer. E,<br />
quan<strong>do</strong> você cria um personagem, tem tanta coisa <strong>de</strong> tu<strong>do</strong> que você<br />
observou, e que você passou...”<br />
Raul Cortez, ator brasileiro.<br />
Depoimento extraí<strong>do</strong> <strong>do</strong> making of <strong>do</strong> filme Lavoura Arcaica,<br />
<strong>de</strong> Luiz Fernan<strong>do</strong> Carvalho.<br />
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