Aleister Crowley - Download de livros sobre magia, ocultismo ...
Aleister Crowley - Download de livros sobre magia, ocultismo ... Aleister Crowley - Download de livros sobre magia, ocultismo ...
aspecto da mesma qualidade. Virgem é um signo da terra e se refere especialmente ao cereal, de maneira que o fundo da carta é um campo de trigo. Virgem representa a forma mais inferior, mais receptiva, mais feminina da terra e forma a crosta sobre o Hades. E além de Virgem ser regido por Mercúrio, Mercúrio é exaltado em Virgem. Confrontar com o dez de Discos e com a doutrina geral segundo a qual o clímax da descida à matéria é o sinal para a reintegração pelo espírito. É a fórmula da Princesa, o modo de realização da Grande Obra. Esta carta lembra a lenda de Perséfone e aqui há um dogma. Ocultada no interior de Mercúrio há uma luz que penetra todas as partes do universo igualmente; um dos títulos dele é Psicopompo, o condutor da alma pelas regiões inferiores. Estes símbolos são indicados por seu bastão-serpente, que está realmente brotando do Abismo, e é o espermatozoide desenvolvido como um veneno e manifestando o feto. Cérbero, o cão tricéfalo do inferno, o qual ele domou, o segue. Neste trunfo é mostrado o inteiro mistério da vida nas suas operações mais secretas. Yod ≡ Falo ≡ Espermatozoide ≡ Mão ≡ Logos ≡ Virgem. Há uma perfeita identidade, não meramente equivalência dos extremos, a manifestação e o método. 92
X ‒ FORTUNA Esta carta é atribuída ao planeta Júpiter, o grande benéfico na astrologia. Corresponde à letra Kaph, 41 palma da mão, em cujas linhas, de acordo com outra tradição, pode-se ler a fortuna. Seria tacanhez pensar em Júpiter como boa fortuna; ele representa o elemento sorte, o fator incalculável. Esta carta representa assim o universo em seu aspecto de contínua mudança de estado. Acima, o firmamento de estrelas, as quais aparecem sob forma distorcida embora estejam equilibradas, algumas brilhantes e algumas escuras. Delas, através do firmamento, brotam raios que o agitam transformando-o numa massa de penachos de cores azul e violeta. No meio de tudo isso está suspensa uma roda de dez raios, de acordo com o número das Sephiroth e da esfera de Malkuth, indicando o governo dos assuntos físicos. Sobre essa roda estão três figuras: a esfinge com a espada, Hermanúbis e Tífon. Eles simbolizam as três formas de energia que governam o movimento fenomênico. A natureza dessas qualidades requer uma descrição cuidadosa. No sistema hindu há três Gunas ‒ Sattvas, Rajas e Tamas. A palavra Gunas é intraduzível. Não é bem um elemento, uma qualidade, uma forma de energia, uma fase ou um potencial: todas estas 41 Kaph 20, Pé 80 = 100, Qoph, Peixes. As iniciais K Ph são as de (kteis) e ϕ (fallos). 93
- Page 42 and 43: OS ATU DE TAHUTI 13 Ou: as vinte e
- Page 44 and 45: assunto, considerando a disposiçã
- Page 46 and 47: A justeza da troca revela-se eviden
- Page 48 and 49: planeta Saturno porque este planeta
- Page 50 and 51: Contudo, as superstições realment
- Page 52 and 53: seus vizinhos poderiam ser qualific
- Page 55 and 56: 0 ‒ O LOUCO 19 Esta carta é atri
- Page 57 and 58: conto típico. Há, usualmente, uma
- Page 59 and 60: é para ser obtida mediante quaisqu
- Page 61 and 62: O CROCODILO (MAKO, FILHO DE SET, OU
- Page 63 and 64: Harpócrates é (num certo sentido)
- Page 65 and 66: Tetragrammaton como masculino a des
- Page 67 and 68: cristã primitiva. Este assunto é
- Page 69 and 70: I ‒ O PRESTIDIGITADOR 31 Esta car
- Page 71 and 72: Com a Adaga, Ele destrói. Com a Mo
- Page 73 and 74: II ‒ A ALTA SACERDOTISA Esta cart
- Page 75 and 76: simboliza o pensamento (melhor: a r
- Page 77 and 78: chamas azuis torcidas, simbolizador
- Page 79 and 80: o Rajas da filosofia hindu. Esta é
- Page 81 and 82: Este símbolo reaparece no trunfo d
- Page 83 and 84: “Há uma lenda assíria de uma mu
- Page 85 and 86: masculino e feminino. Prossegue o s
- Page 87 and 88: Essa carruagem é puxada por quatro
- Page 89 and 90: também porque ela é a parceira do
- Page 91: IX ‒ O EREMITA Esta carta é atri
- Page 95 and 96: XI ‒ VOLÚPIA Este trunfo era cha
- Page 97 and 98: Os videntes dos primeiros tempos do
- Page 99 and 100: XII ‒ O PENDURADO Esta carta, atr
- Page 101 and 102: intervenção masculina, da Deusa-M
- Page 103 and 104: XIII ‒ MORTE Esta carta é atribu
- Page 105 and 106: Esta carta, portanto, deve ser cons
- Page 107 and 108: glúten branco dela (só é possív
- Page 109 and 110: XV ‒ DIABO Esta carta é atribuí
- Page 111 and 112: energia criadora masculina, porém
- Page 113 and 114: sumários, a doutrina é que a real
- Page 115 and 116: sua própria cabeça, indicando a e
- Page 117 and 118: XVIII ‒ A LUA O décimo oitavo tr
- Page 119 and 120: XIX ‒ O SOL Em linguagem heráldi
- Page 121 and 122: XX ‒ O ÆON Nesta carta foi neces
- Page 123 and 124: XXI ‒ O UNIVERSO A primeira e mai
- Page 125 and 126: forma final da imagem da fórmula m
- Page 127 and 128: APÊNDICE Seguem-se alguns ensaios
- Page 129 and 130: 2. DE SAPIENTIA ET STULTITIA 55 Oh,
- Page 131 and 132: tudo isso não chega ao Mérito de
- Page 133 and 134: Virtude de teus Estudos de O Livro
- Page 135 and 136: macrocosmo, o símbolo da operaçã
- Page 137 and 138: da Rosa e da Cruz. Esta foi uma “
- Page 139 and 140: “As figuras na roda são mais esc
- Page 141 and 142: participante nesse mistério. E pel
X ‒ FORTUNA<br />
Esta carta é atribuída ao planeta Júpiter, o gran<strong>de</strong> benéfico na astrologia.<br />
Correspon<strong>de</strong> à letra Kaph, 41 palma da mão, em cujas linhas, <strong>de</strong> acordo com outra<br />
tradição, po<strong>de</strong>-se ler a fortuna. Seria tacanhez pensar em Júpiter como boa fortuna; ele<br />
representa o elemento sorte, o fator incalculável.<br />
Esta carta representa assim o universo em seu aspecto <strong>de</strong> contínua mudança <strong>de</strong><br />
estado. Acima, o firmamento <strong>de</strong> estrelas, as quais aparecem sob forma distorcida<br />
embora estejam equilibradas, algumas brilhantes e algumas escuras. Delas, através do<br />
firmamento, brotam raios que o agitam transformando-o numa massa <strong>de</strong> penachos <strong>de</strong><br />
cores azul e violeta. No meio <strong>de</strong> tudo isso está suspensa uma roda <strong>de</strong> <strong>de</strong>z raios, <strong>de</strong><br />
acordo com o número das Sephiroth e da esfera <strong>de</strong> Malkuth, indicando o governo dos<br />
assuntos físicos.<br />
Sobre essa roda estão três figuras: a esfinge com a espada, Hermanúbis e Tífon.<br />
Eles simbolizam as três formas <strong>de</strong> energia que governam o movimento fenomênico.<br />
A natureza <strong>de</strong>ssas qualida<strong>de</strong>s requer uma <strong>de</strong>scrição cuidadosa. No sistema hindu<br />
há três Gunas ‒ Sattvas, Rajas e Tamas. A palavra Gunas é intraduzível. Não é bem um<br />
elemento, uma qualida<strong>de</strong>, uma forma <strong>de</strong> energia, uma fase ou um potencial: todas estas<br />
41 Kaph 20, Pé 80 = 100, Qoph, Peixes. As iniciais K Ph são as <strong>de</strong> (kteis) e ϕ (fallos).<br />
93