10.05.2013 Views

Aleister Crowley - Download de livros sobre magia, ocultismo ...

Aleister Crowley - Download de livros sobre magia, ocultismo ...

Aleister Crowley - Download de livros sobre magia, ocultismo ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Tetragrammaton como masculino a <strong>de</strong>speito dos dois componentes femininos. Zeus se<br />

tornou <strong>de</strong>masiado popular e, consequentemente, <strong>de</strong>masiadas lendas se agruparam em<br />

torno <strong>de</strong>le, mas o fato importante relativamente ao propósito em pauta é que Zeus era <strong>de</strong><br />

maneira peculiar o Senhor do Ar. 29 Homens que buscaram a origem da natureza nos<br />

tempos mais primitivos tentaram <strong>de</strong>scobrir essa origem em um dos elementos (a história<br />

da filosofia <strong>de</strong>screve a controvérsia entre Anaximandro e Zenócrates, <strong>de</strong>pois<br />

Empédocles). Po<strong>de</strong> ser que os autores originais do Tarô estivessem tentando promulgar<br />

a doutrina segundo a qual a origem <strong>de</strong> tudo era o ar. Entretanto, se assim fosse,<br />

transtornaria todo o Tarô tal como nós o conhecemos, já que a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> origem faz do<br />

fogo o primeiro pai. É o ar como zero que reconcilia a antinomia.<br />

Dianus e Diana, é verda<strong>de</strong>, eram símbolos do ar e os Vedas em sânscrito afirmam<br />

que os <strong>de</strong>uses da tempesta<strong>de</strong> eram os <strong>de</strong>uses originais. Contudo, se os <strong>de</strong>uses da<br />

tempesta<strong>de</strong> realmente presidiram a formação do universo como nós o conhecemos, eles<br />

eram certamente tempesta<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fogo, com o que os astrônomos concordam. Mas esta<br />

teoria seguramente implica numa i<strong>de</strong>ntificação do ar e o fogo, e parece como se eles<br />

fossem pensados como anteriores à luz, ou seja, ao Sol; anteriores à energia criativa,<br />

isto é, o falo, e esta i<strong>de</strong>ia continuamente sugere, ela mesma, que existe aqui alguma<br />

doutrina contrária à nossa própria doutrina mais razoável: aquela na qual a confusão<br />

original dos elementos, o Tohu-Bohu, <strong>de</strong>ve ser proposta como a causa da or<strong>de</strong>m, em<br />

lugar <strong>de</strong> como uma massa plástica na qual a or<strong>de</strong>m impõe a si mesma.<br />

Nenhum sistema verda<strong>de</strong>iramente qabalístico faz do ar no sentido convencional o<br />

elemento original, embora Akasha seja o ovo do espírito, o ovo negro ou azul escuro.<br />

Isto sugere uma forma <strong>de</strong> Harpócrates. Neste caso, por “ar” enten<strong>de</strong>-se realmente<br />

“espírito”. E embora assim possa ser, o símbolo real é perfeitamente claro e <strong>de</strong>veria ser<br />

aplicado ao seu <strong>de</strong>vido lugar.<br />

DIONÍSIO ZAGREUS. BACO DIPHUES.<br />

Convém tratar os dois <strong>de</strong>uses como um. Zagreus só tem importância com<br />

referência ao presente propósito porque possui chifres e porque (nos Mistérios <strong>de</strong><br />

Elêusis) se dizia que ele foi <strong>de</strong>spedaçado pelos titãs. Mas Atena salvou seu coração e o<br />

levou a seu pai, Zeus. Sua mãe era Deméter, sendo ele assim o fruto do casamento do<br />

Céu e da Terra, o que o i<strong>de</strong>ntifica como o Vau do Tetragrammaton, mas as lendas <strong>de</strong> sua<br />

“morte” se referem à iniciação, o que está <strong>de</strong> acordo com a doutrina do Devorador.<br />

Nesta carta, entretanto, a forma tradicional é muito mais claramente expressiva <strong>de</strong><br />

Baco Diphues, que representa uma forma mais superficial <strong>de</strong> veneração; o êxtase<br />

“se prostituindo atrás <strong>de</strong> mulheres estranhas” e <strong>de</strong>uses. Isto enfureceu os profetas <strong>de</strong> linha dura, levando<br />

em poucos anos à ruptura entre Judá e Israel, e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então a toda uma sequência <strong>de</strong> <strong>de</strong>sastres.<br />

29 Os relatos mais primitivos relacionam a distribuição dos três elementos ativos fazendo correspon<strong>de</strong>r<br />

Dis (Plutão) ao fogo, Zeus (Júpiter) ao ar e Poseidon (Netuno) à água.<br />

65

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!