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Aleister Crowley - Download de livros sobre magia, ocultismo ...

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2. Voltando à figura do sistema solar, o Sol é o cubo da roda, o planeta mais<br />

afastado está no seu aro. E além, mas lateralmente <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ste aro, se encontram as<br />

doze constelações do zodíaco.<br />

Por que doze?<br />

A grosso modo, a primeira divisão do círculo é em quatro, em conformida<strong>de</strong> com<br />

as estações observadas. Essa escolha po<strong>de</strong> também ter sido influenciada pela divisão<br />

dos elementos em quatro: fogo, ar, água e terra (estes não significando os objetos<br />

atualmente entendidos por estas palavras, como explicado anteriormente). Talvez<br />

porque eles julgassem necessário introduzir um número tão sagrado como o três em<br />

tudo que fosse celeste, ou, a<strong>de</strong>mais, porque aconteceu que as constelações observadas<br />

eram naturalmente divididas em doze grupos, daí dividiram o zodíaco em doze signos,<br />

três para cada estação.<br />

Observou-se que a influência do Sol <strong>sobre</strong> a Terra mudava na medida em que ele<br />

passava pelos signos. Assim, aconteciam coisas absolutamente simples, tais como a<br />

medida do tempo entre o nascer e o pôr do sol.<br />

Quando se afirma que o Sol entra no signo <strong>de</strong> Áries, quer-se dizer que se uma<br />

linha reta fosse traçada da Terra ao Sol e prolongada até as estrelas, essa linha passaria<br />

através do início daquela constelação. Suponha, por exemplo, que alguém observa a lua<br />

cheia no primeiro dia da primavera e será capaz <strong>de</strong> ver, atrás <strong>de</strong>la, as estrelas do início<br />

<strong>de</strong> Libra, o signo oposto a Áries.<br />

Observou-se que a Lua levava aproximadamente vinte e oito dias para passar <strong>de</strong><br />

cheia a cheia, e a cada dia foi atribuído aquilo a que se <strong>de</strong>u o nome <strong>de</strong> casa. Supôs-se<br />

que a misteriosa influência da Lua se alterava em cada casa. Esta teoria não diz respeito<br />

diretamente ao Tarô, mas <strong>de</strong>ve ser mencionada para ajudar a esclarecer certa confusão<br />

que está na iminência <strong>de</strong> complicar a questão.<br />

3. Astrônomos antigos calcularam que o sol levava trezentos e sessenta dias para<br />

fazer a volta do zodíaco. Este era um segredo dos sábios rigorosamente guardado, <strong>de</strong><br />

sorte que o ocultaram sob o nome divino Mithras, que soma <strong>de</strong> acordo com a convenção<br />

grega (M ‒ 40, I ‒ 10, Th ‒ 9, R ‒ 100, A ‒ 1, S ‒ 200) 360. Uma melhor observação<br />

<strong>de</strong>monstrou que 365 dias eram mais precisos, <strong>de</strong> modo que <strong>de</strong>cidiram chamá-lo <strong>de</strong><br />

Abraxas (A ‒ 1, B ‒ 2, R ‒ 100, A ‒ 1, X ‒ 60, A ‒ 1, S ‒ 200). Quando os outros<br />

<strong>de</strong>scobriram isto, se corrigiram alterando a ortografia para Meithras, que soma, como<br />

Abraxas, 365. Nisto ainda persistiu um erro <strong>de</strong> não menos <strong>de</strong> seis horas, <strong>de</strong> modo que<br />

no <strong>de</strong>correr dos séculos o calendário se manteve incerto. Só assumiu sua forma presente<br />

no tempo do Papa Gregório.<br />

O ponto a ser <strong>de</strong>stacado em tudo isso, na divisão que fizeram do círculo do<br />

zodíaco em 360 graus, é que se trata <strong>de</strong> uma base conveniente para o cálculo.<br />

Deu-se o nome <strong>de</strong> <strong>de</strong>canato a cada medida angular <strong>de</strong> 10 graus; <strong>de</strong>stas há, assim,<br />

trinta e seis, dividindo cada signo do zodíaco em três seções. Supôs-se que a influência<br />

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