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A RAIZ DOS PODERES DE FOGO ‒ ÁS DE BASTÕES Esta carta representa a essência do elemento fogo em seu começo. É uma explosão solar-fálica de chamas da qual brotam raios em todas as direções. Essas chamas são Yods dispostos na forma da Árvore da Vida (quanto a Yod, ver Atu IX supra). É a energia primordial do divino se manifestando na matéria, e num estágio tão primitivo que não está ainda definitivamente formulada como vontade. É importante observar que embora essas “cartas menores” sejam simpáticas com suas origens sefiróticas, não são idênticas e nem são pessoas divinas. São (bem como as cartas da corte) primordialmente sub-elementos, partes das forças cegas sob o demiurgo, Tetragrammaton. Seus regentes são as Inteligências no mundo Yetzirático, que procedem para formar a Schemhamphorasch. Nem é até mesmo este Nome, Senhor do Universo, verdadeiramente divino como são os Senhores do Atu no elemento espírito. Cada Atu possui seu próprio universo privado, pessoal, particular com demiurgos (e todo o resto) completos, tal como todo homem e toda mulher possuem. Por exemplo, o três de Discos do II ou do VI poderia representar o estabelecimento de um oráculo como o de Delfos, ou o do VIII poderia ser a primeira fórmula de um Código tal como Manu deu à Índia; o do V, uma catedral, o do XVI, um exército efetivo, e assim por diante. O ponto importante é que todas as forças elementares, embora sublimes, poderosas ou inteligentes, são forças cegas e nada mais. 198

DOMÍNIO ‒ DOIS DE BASTÕES Esta carta, pertencente à Chokmah no naipe do fogo, representa a vontade sob sua mais exaltada forma. Trata-se de uma vontade ideal, independente de qualquer objeto dado. “Pois vontade pura, desaliviada de propósito, livre da sede de resultado, é toda senda perfeita.” AL I, 44. O fundo desta carta mostra o poder do planeta Marte em seu próprio signo, Áries, o primeiro dos signos. Aí representa ele a energia desencadeando uma corrente de força. A representação pictórica é de dois dorjes cruzados. O dorje é o símbolo tibetano do raio, o emblema do poder celeste, porém mais sob sua forma destrutiva do que sob a criativa; mais, a saber, em sua forma anterior do que na posterior, pois a destruição pode ser considerada como o primeiro passo do processo criativo. O óvulo virgem precisa ser rompido para ser fertilizado. Medo e repulsa são, portanto, a reação primordial ao assalto. E então, com compreensão do plano completo, o ceder voluntário se regozija em cooperar. Seis chamas saem do centro, o que indica a influência do Sol, que é exaltado em Áries. Esta é a vontade criativa. 199

DOMÍNIO ‒ DOIS DE BASTÕES<br />

Esta carta, pertencente à Chokmah no naipe do fogo, representa a vonta<strong>de</strong> sob sua<br />

mais exaltada forma. Trata-se <strong>de</strong> uma vonta<strong>de</strong> i<strong>de</strong>al, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> qualquer objeto<br />

dado.<br />

“Pois vonta<strong>de</strong> pura, <strong>de</strong>saliviada <strong>de</strong> propósito, livre da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> resultado, é toda<br />

senda perfeita.” AL I, 44.<br />

O fundo <strong>de</strong>sta carta mostra o po<strong>de</strong>r do planeta Marte em seu próprio signo, Áries,<br />

o primeiro dos signos. Aí representa ele a energia <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ando uma corrente <strong>de</strong><br />

força.<br />

A representação pictórica é <strong>de</strong> dois dorjes cruzados. O dorje é o símbolo tibetano<br />

do raio, o emblema do po<strong>de</strong>r celeste, porém mais sob sua forma <strong>de</strong>strutiva do que sob a<br />

criativa; mais, a saber, em sua forma anterior do que na posterior, pois a <strong>de</strong>struição po<strong>de</strong><br />

ser consi<strong>de</strong>rada como o primeiro passo do processo criativo. O óvulo virgem precisa ser<br />

rompido para ser fertilizado. Medo e repulsa são, portanto, a reação primordial ao<br />

assalto. E então, com compreensão do plano completo, o ce<strong>de</strong>r voluntário se regozija<br />

em cooperar.<br />

Seis chamas saem do centro, o que indica a influência do Sol, que é exaltado em<br />

Áries. Esta é a vonta<strong>de</strong> criativa.<br />

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