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Aleister Crowley - Download de livros sobre magia, ocultismo ...

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epresentadas sentadas <strong>sobre</strong> tronos. Isto enfatiza o fato <strong>de</strong> serem indicadas para exercer<br />

funções <strong>de</strong>finidas.<br />

Os príncipes representam as forças da letra Vau no nome. O príncipe é o filho da<br />

rainha (a filha do antigo rei) pelo cavaleiro que a conquistou, sendo, por isso,<br />

representado numa biga, avançando para levar a cabo a energia combinada <strong>de</strong> seus pais.<br />

Ele é o produto ativo da união <strong>de</strong>les e sua manifestação. É a imagem intelectual <strong>de</strong> sua<br />

união. Sua ação é consequentemente mais duradoura do que a <strong>de</strong> seus ascen<strong>de</strong>ntes. Num<br />

aspecto, <strong>de</strong> fato, o príncipe adquire uma relativa permanência porque é o registro<br />

público do que foi feito em segredo. Além disso, ele é o <strong>de</strong>us que morre redimindo sua<br />

noiva na hora e em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu assassinato.<br />

As princesas representam a Hé final do nome. Representam o produto final da<br />

energia original em seu complemento, sua cristalização, sua materialização.<br />

Representam, a<strong>de</strong>mais, o contrabalanceamento, a reabsorção da energia. Representam o<br />

silêncio para o qual todas as coisas retornam. São, assim, ao mesmo tempo permanentes<br />

e não-existentes. Um exame da equação 0 = 2.<br />

As princesas não possuem atribuição zodiacal. Contudo, evi<strong>de</strong>ntemente<br />

representam quatro tipos <strong>de</strong> ser humano. São aquelas numerosas pessoas “elementares”<br />

que reconhecemos por sua falta <strong>de</strong> todo senso <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>, cujas qualida<strong>de</strong>s<br />

morais parecem “não causar forte impressão.” São subdivididas <strong>de</strong> acordo com a<br />

predominância planetária. Tais tipos têm sido reiteradamente <strong>de</strong>scritos na ficção. Como<br />

Éliphas Lévi escreveu: “O amor do Mago por essas criaturas é insensato e po<strong>de</strong> <strong>de</strong>struílo”.<br />

As relações entre esses quatro elementos do nome são extraordinariamente<br />

complexas, e sua discussão está inteiramente além dos limites <strong>de</strong> qualquer tratado<br />

ordinário; mudam a cada aplicação do pensamento ao seu significado.<br />

Por exemplo, mal fez a princesa sua aparição e o príncipe a conquista em<br />

casamento e ela é colocada no trono <strong>de</strong> sua Mãe. Ela assim <strong>de</strong>sperta a longevida<strong>de</strong> do<br />

velho rei original, o qual logo após se converte num jovem cavaleiro, e <strong>de</strong>ste modo<br />

renova o ciclo. A princesa não se limita a ser a perfeita donzela, mas <strong>de</strong>vido à morte do<br />

príncipe, também a é viúva <strong>de</strong>sconsolada que lamenta. Tudo isto ocorre nas lendas<br />

características do Æon <strong>de</strong> Osíris. É <strong>de</strong>cididamente quase impossível <strong>de</strong>senredar essas<br />

complicações, mas para o estudante será suficiente que se satisfaça em trabalhar com<br />

uma lenda por vez.<br />

É natural que o Æon <strong>de</strong> Osíris, o regímen do ar, do conflito, do intelecto <strong>de</strong>va<br />

assim ser confuso, que seus símbolos e fórmulas <strong>de</strong>vam se <strong>sobre</strong>por, <strong>de</strong>vam se<br />

contradizer entre si. É impossível harmonizar as numerosas fábulas ou parábolas,<br />

porque cada uma foi inventada para frisar alguma fórmula consi<strong>de</strong>rada imperativa<br />

para aten<strong>de</strong>r a alguma finalida<strong>de</strong> local ou temporal.<br />

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