10.05.2013 Views

Aleister Crowley - Download de livros sobre magia, ocultismo ...

Aleister Crowley - Download de livros sobre magia, ocultismo ...

Aleister Crowley - Download de livros sobre magia, ocultismo ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

macrocosmo, o símbolo da operação mágica que executa isso. O caduceu é a própria<br />

vida, sendo <strong>de</strong> aplicação universal. É o solvente universal.<br />

“Eu o vejo todo agora; a força viril <strong>de</strong> Marte está bem abaixo <strong>de</strong>le. Todos os<br />

outros <strong>de</strong>uses são meramente aspectos <strong>de</strong> Júpiter formulados por Hermes. Ele é o<br />

primeiro dos Æons.”<br />

“O senso <strong>de</strong> humor <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>us é muito intenso. Ele não é sentimental com respeito<br />

à sua principal função; encara o universo como uma excelente piada prática. No entanto,<br />

reconhece a serieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Júpiter e a serieda<strong>de</strong> do universo, a <strong>de</strong>speito <strong>de</strong> rir <strong>de</strong>les por<br />

serem sérios. Seu único negócio é transmitir a força proveniente <strong>de</strong> Júpiter e não está<br />

interessado em nada mais. A mensagem é vida, mas em Júpiter a vida é latente.”<br />

“Relativamente à reencarnação, a teoria heliocêntrica está certa. À medida que<br />

conquistamos as condições <strong>de</strong> um planeta, encarnamos no próximo planeta indo no<br />

sentido do planeta mais exterior para o mais interior, até retornarmos ao Pai <strong>de</strong> Tudo,<br />

quando nossas experiências, somadas, se tornam inteligíveis, e as estrelas discursam<br />

entre si. A Terra é o último planeta on<strong>de</strong> os corpos são feitos <strong>de</strong> terra; em Vênus são<br />

fluídicos; em Mercúrio, aéreos, enquanto que no Sol são feitos <strong>de</strong> fogo puro”. 61<br />

“Eu agora vejo a estrela óctupla <strong>de</strong> Mercúrio repentinamente fulgurante; é<br />

composta <strong>de</strong> quatro flores-<strong>de</strong>-lis <strong>de</strong> raios semelhantes a anteras, formas <strong>de</strong> junco entre<br />

elas. O núcleo central tem o monograma do Grão-Mestre, mas não o que você conhece.<br />

Sobre a cruz se acham a pomba, o falcão, a serpente e o leão. E também um símbolo<br />

ainda mais secreto. Agora eu contemplo Espadas ígneas <strong>de</strong> luz. Tudo isso está <strong>sobre</strong><br />

uma escala cósmica. Todas as distâncias são astronômicas. Quando eu digo “Espada”<br />

tenho uma consciência <strong>de</strong>finida <strong>de</strong> uma arma <strong>de</strong> muitos milhões <strong>de</strong> milhas <strong>de</strong><br />

comprimento.<br />

2. O SENHOR DA ILUSÃO 62<br />

É a figura do Mago do Tarô. Em seu braço direito a tocha <strong>de</strong> flamas fulgurantes<br />

ascen<strong>de</strong>ntes; no esquerdo, a taça <strong>de</strong> veneno, uma catarata para o inferno. E em cima <strong>de</strong><br />

sua cabeça o talismã do mal, blasfêmia e blasfêmia e blasfêmia, sob a forma <strong>de</strong> um<br />

círculo. Esta é a maior blasfêmia <strong>de</strong> todas (quer dizer, que o círculo seja assim<br />

profanado; este círculo do mal é <strong>de</strong> três anéis concêntricos). Sobre os pés do Mago há<br />

foices, Espadas e foicinhas, adagas, facas, todo instrumento afiado ‒ um milhão e todos<br />

em um. E diante <strong>de</strong>le esta a mesa que é uma mesa <strong>de</strong> perversida<strong>de</strong>, a mesa das quarenta<br />

e duas vezes. Esta mesa está conectada aos quarenta e dois assessores dos mortos, pois<br />

eles são os acusadores que a alma <strong>de</strong>ve iludir; e com o nome <strong>de</strong> Deus <strong>de</strong> quarenta e<br />

duas vezes, pois este é o Mistério da Inquida<strong>de</strong>, segundo o qual houve sempre um<br />

61 “Nos Sóis nós lembramos, nos Planetas esquecemos.” Éliphas Lévi.<br />

62 Extrato <strong>de</strong> Liber CDXVIII, The Vision and the Voice: terceiro Æthyr (Ed. Princ., pg. 144.)<br />

135

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!