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UFSC - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - PGET ...

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4. Minidicionário Antiportunhol, de Fornari (2004), editado por<br />

Axel Books do Brasil Editora.<br />

Neste capítulo, pretende-se esclarecer aspectos considerados<br />

importantes sobre os dicionários citados, com o objetivo de destacar<br />

suas principais características como organização geral, dando destaque a<br />

aspectos como a introdução, as referências bibliográficas, as<br />

informações adicionais e o número de verbetes. Após a análise dessas<br />

obras, serão comparadas as 43 palavras pares de falsos amigos<br />

selecionados da nominata dos 4 dicionários. Terminada a análise<br />

comparativa das palavras pares, apresentam-se as conclusões chegadas<br />

nesta pesquisa.<br />

3.1 AMIGOS TRAIÇOEIROS<br />

Como informam Mello e Bath (1996), o dicionário Amigos<br />

Traiçoeiros, está destinado para o uso de brasileiros. No prefácio os<br />

autores indicam que este dicionário é “para o estudante brasileiro de<br />

língua espanhola” (MELLO; BATH, 1996). Também, no prefácio, se<br />

especifica que “este trabalho constituirá leitura útil [...] para o estudante<br />

que, a partir do espanhol, pretenda conquistar o português [...]”<br />

(MELLO; BATH, 1996).<br />

De acordo com os autores a obra tem mais de 800 verbetes,<br />

embora não se especifique o número exato. Quanto ao critério de<br />

escolha dos verbetes, os autores dizem que esta foi feita com relação aos<br />

“falsos amigos notórios e outros vocábulos cuja peculiaridade,<br />

semelhança ou diferença com relação ao português deve ser levada em<br />

conta pelos brasileiros pouco experientes no idioma de Cervantes”.<br />

A obra contém um breve prefácio, não contém nem introdução,<br />

nem bibliografia, nem lista de abreviaturas.<br />

Os autores não especificam a forma de seleção utilizada nem a<br />

origem dos dados obtidos. Os verbetes seguem a ordem alfabética linear<br />

da língua espanhola, anterior à última reforma ortográfica, separando os<br />

verbetes que iniciam com ch, ll e ñ. Chama a atenção o fato de, na<br />

página 25, o verbete “ç” aparecer depois do ch; os autores comentam<br />

que a letra “ç” não existe no alfabeto da língua espanhola moderna, mas<br />

que esta letra era usada na época da formação da língua espanhola (entre<br />

os séculos XII, XII e XIV).<br />

Tudo que está em espanhol aparece em itálico, com exceção dos<br />

lemas. Não há divisão silábica. As entradas estão na direção<br />

espanhol/português. A tradução ao português encontra-se entre “aspas” e<br />

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