Formalismo e anti-formalismo - Polêm! - Uerj
Formalismo e anti-formalismo - Polêm! - Uerj
Formalismo e anti-formalismo - Polêm! - Uerj
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
ISABEL A. CARNEIRO<br />
LABORE<br />
Laboratório de Estudos Contemporâneos<br />
POLÊM!CA<br />
Revista Eletrônica<br />
FORMALISMO X ANTI-FORMALISMO<br />
É artista e mestranda do IART da <strong>Uerj</strong>, bolsista da Faperj com o projeto A colagem como forma na música e<br />
na pintura<br />
e-mail: bebelcarneiro@terra.com.br<br />
Resumo: O artigo analisa as ambigüidades presentes nos termos taxativos ‘<strong>formalismo</strong>’ e ‘<strong>anti</strong>-<strong>formalismo</strong>’ e<br />
suas falsas prerrogativas de oposição, que na maioria das vezes não acontecem nas produções artísticas do<br />
modernismo e da contemporaneidade, sendo assim, pretende-se pensar a produção artística atual para além da<br />
dualidade ‘forma’ versus ‘conteúdo’ e ‘<strong>formalismo</strong>’ versus ‘<strong>anti</strong>-<strong>formalismo</strong>’.<br />
Palavras-chave: forma, <strong>formalismo</strong>, arte contemporânea.<br />
FORMALISM X ANTI-FORMALISM<br />
Abstract: This article analyses the ambiguities that exists in the concepts “formalism” and “<strong>anti</strong>-formalism”<br />
and their untrue prerogatives, that most of times, they are not existed in the artistic productions form from the<br />
modernism and contemporary art, so, in this way, intents to think the actual artistic production beyond the<br />
duality “form” versus “content” and “formalism” versus “<strong>anti</strong>-formalism”.<br />
Keywords: form, formalism, contemporary art.<br />
O ‘<strong>formalismo</strong>’ foi uma corrente crítica surgida no século XIX por influência da<br />
doutrina da ‘pura visualidade’ de Konrad Fiedler, que tal como uma nova ciência,<br />
constituiu o exercício da visão como atividade autônoma ou exclusiva, independente de<br />
outras faculdades do espírito.<br />
No século XX, ‘<strong>formalismo</strong>’ foi um termo taxativo usado para denominar os<br />
pintores modernos que eram acusados de dar extrema importância à forma plástica e ao<br />
Universidade do Estado do Rio de Janeiro<br />
R São Francisco Xavier, nº 524 - 2º andar, sala 60 - Maracanã - Rio de Janeiro - RJ<br />
CEP 24.590-013 Tels: (0xx21) 2587-7960/ 2587-7961 e-mail: laboreuerj@yahoo.com.br<br />
www.polemica.uerj.br<br />
106
LABORE<br />
Laboratório de Estudos Contemporâneos<br />
POLÊM!CA<br />
Revista Eletrônica<br />
dado puramente visual que se contraporia, de alguma maneira, ao conteúdo, que seria<br />
próprio do pensamento dos artistas conceituais posteriores.<br />
Formulado e banalizado ao longo das décadas do século passado, o termo vigorou<br />
principalmente entre os artistas conceituais dos anos 1960, como Joseph Kosuth 1 , que para<br />
desqualificar a produção artística e a crítica que se fez durante o período anterior, da escola<br />
de Nova York, chamou artistas como: Clifford Still, Willem de Kooning e Jackson Pollock<br />
de ‘formalistas’, por ressaltarem os procedimentos formais em suas pinturas tais como: a<br />
linha, a cor, o plano, os gestos, processos considerados formais e desligados de uma<br />
inteligência crítica.<br />
Essa produção da escola de Nova York foi rejeitada pelos artistas das vanguardas a<br />
partir dos anos 1960 porque davam privilégio ao sensível, como a tal ‘música visual’ 2<br />
criticada por Lucy Lippard, que para os conceituais tinham tornado a arte acrítica e voltada<br />
apenas para os ideais de consumo do mercado.<br />
Para a produção artística atual cabe a pergunta: como pensar este paradigma<br />
construído da arte moderna ‘formalista’, tal como foi colocado, sem cair em uma dessas<br />
falsas armadilhas da pós-modernidade que recusam tudo o que for concebido com o primor<br />
da forma?<br />
Entre um <strong>formalismo</strong> moderno voltado para as questões da ‘pura visualidade’,<br />
questões estéticas do juízo gosto, ou um ‘<strong>anti</strong>-<strong>formalismo</strong>’ pós-moderno que desvincula à<br />
forma de seu conteúdo, sendo privilegiado o caráter conceitual da arte, e tudo que possa<br />
suscitar problemas, podem existir questões pertinentes para a produção artística que<br />
perpasse esses dois pensamentos antagônicos da arte?<br />
1 Joseph Kosuth, artista conceitual americano famoso pelo seu texto Arte depois da filosofia.<br />
2 “Elas são Musak Visual” foi como a crítica de arte Lucy Lippard descreveu as pinturas de Jules Olitski<br />
(KOSUTH, Joseph. In: Arte depois da filosofia.)<br />
Universidade do Estado do Rio de Janeiro<br />
R São Francisco Xavier, nº 524 - 2º andar, sala 60 - Maracanã - Rio de Janeiro - RJ<br />
CEP 24.590-013 Tels: (0xx21) 2587-7960/ 2587-7961 e-mail: laboreuerj@yahoo.com.br<br />
www.polemica.uerj.br<br />
107
LABORE<br />
Laboratório de Estudos Contemporâneos<br />
POLÊM!CA<br />
Revista Eletrônica<br />
Será que esta dicotomia ‘hegeliana’ 3 entre ‘forma’ versus ‘conteúdo’ de fato existe<br />
ou já existiu algum dia para os artistas que produziam tais obras de arte ‘formais’ ou ‘não-<br />
formais’?<br />
No texto O artista como etnógrafo, Hal Foster analisa que a dicotomia ‘forma’<br />
versus ‘conteúdo’ esteve sempre no bojo de discussão da forma artística, que W.Benjamin<br />
em seu texto de 1934 O autor como produtor requer que o artista encontre uma forma de<br />
arte que dê conta do seu conteúdo social.<br />
Esta discussão atualizada para os anos 1960 parece reacender a separação existente<br />
entre ‘arte-formal-burguesa’ versus ‘arte conceitual-proletária’ em que a divisão de trabalho<br />
travaria a velha luta entre as classes dominantes e dominadas.<br />
Mas o que se convencionou chamar de ‘<strong>formalismo</strong>’ pouco se aproxima do<br />
entendimento que os próprios artistas faziam do seu processo de trabalho. Penso que um<br />
artista como Jackson Pollock não conseguiria compreender esta dicotomia entre ‘forma’ e<br />
‘conteúdo’ no seu trabalho.<br />
Trabalhos de pintura ainda hoje podem ser facilmente taxados de ‘formalistas’ se<br />
tiveram a auto-referencialidade da arte, ou seja, a arte que dialoga com ela mesma e com a<br />
tradição.<br />
No texto Arte depois da filosofia, o artista conceitual americano Joseph Kosuth dizia<br />
que se um artista aceita fazer pintura (ou escultura) ele está aceitando a tradição que o<br />
acompanha. Se um artista faz pintura é porque já aceita a natureza da arte (pintura) sem<br />
questioná-la, por isso, para Joseph Kosuth a pintura não poderia ser mais arte, pois não<br />
questionaria a sua natureza e ficaria presa somente aos aspectos morfológicos ou<br />
formalistas da arte tradicionalista.<br />
3 Segundo a filosofia triádica de Hegel, a tese se opõe a antítese que pressupõe e exige uma síntese.<br />
Universidade do Estado do Rio de Janeiro<br />
R São Francisco Xavier, nº 524 - 2º andar, sala 60 - Maracanã - Rio de Janeiro - RJ<br />
CEP 24.590-013 Tels: (0xx21) 2587-7960/ 2587-7961 e-mail: laboreuerj@yahoo.com.br<br />
www.polemica.uerj.br<br />
108
LABORE<br />
Laboratório de Estudos Contemporâneos<br />
POLÊM!CA<br />
Revista Eletrônica<br />
Segundo Donald Judd, artista minimalista americano, a arte é aquilo que se nomeia<br />
arte. Por isso, a atitude formalista da pintura e da escultura poderia ter o privilégio de uma<br />
‘condição artística’, mas só em virtude de sua apresentação. Isso nos leva à percepção de<br />
que a arte e a crítica formalista aceitam como definição da arte algo que só existe nas bases<br />
morfológicas.<br />
A crítica formalista não passa de uma análise dos atributos físicos de certos objetos<br />
em particular, que por acaso existem em um contexto morfológico. A crítica formalista<br />
deixa de lado o elemento conceitual do trabalho de arte.<br />
O que podemos pensar sobre a pintura contemporânea, é exatamente o contrário,<br />
quer dizer: ao não problematizar seu suporte, seus meios ou aspectos morfológicos, a<br />
pintura seria a arte mais apta a pensar o que a arte pensa, ou seja, a função da arte, ou do<br />
objeto de arte.<br />
Mas não podemos esquecer que a pintura contemporânea se estrutura<br />
principalmente pelas rupturas ocorridas na assim chamada pós-modernidade, com as<br />
propostas minimalistas e conceituais e dos artistas da pop-art, propostas em que o discurso<br />
como tecido cultural permeia a construção das obras.<br />
Ao artista, um olhar atento e uma inteligência aguçada são características<br />
necessárias para entender que a arte se tornou um campo de impurezas e de inverdades em<br />
que o banal e o anacrônico convivem perfeitamente lado a lado.<br />
Será que a única alternativa para a pintura hoje é estar dentro de um campo<br />
ampliado, quer dizer, pensar em outros aspectos que não estejam estritamente relacionados<br />
à pintura ou aos meios pictóricos?<br />
A pintura deve dialogar com sua tradição, mas não pode estar mais desatenta para<br />
o questionamento fundamental da contemporaneidade: o que caracterizaria a pintura como<br />
arte?<br />
Universidade do Estado do Rio de Janeiro<br />
R São Francisco Xavier, nº 524 - 2º andar, sala 60 - Maracanã - Rio de Janeiro - RJ<br />
CEP 24.590-013 Tels: (0xx21) 2587-7960/ 2587-7961 e-mail: laboreuerj@yahoo.com.br<br />
www.polemica.uerj.br<br />
109
LABORE<br />
Laboratório de Estudos Contemporâneos<br />
POLÊM!CA<br />
Revista Eletrônica<br />
Será que a pintura que se relaciona apenas com a história da arte, e não com as<br />
questões políticas, sociais ou do indivíduo se torna uma forma vazia na<br />
contemporaneidade?<br />
Antes de nos fazermos tal pergunta, deveríamos nos questionar se a arte alguma<br />
vez já esteve alheia às questões políticas ou às questões subjetivas de cada indivíduo que<br />
produziu arte. E se o tecido cultural que passou a ter evidência no mundo das artes a partir<br />
de 1960 não vem dar outros valores de apreciação para o sistema de artes tão prosaicos<br />
quando os valores estéticos do ‘<strong>formalismo</strong>’?<br />
Qual a operação satisfatória a se realizar na pintura? O peso da memória e da<br />
história da arte tornaram a pintura uma espécie de múmia formalista, a guardiã da tumba de<br />
Robert Rymann resiste à contemporaneidade?<br />
A própria tumba em que foi jazida a arte moderna e com isso a pintura moderna,<br />
pode nos reanimar e conseguir a inteligência que os processos artísticos impõem ao artista?<br />
Os aspectos formais da pintura como a cor, o gesto, as pinceladas, as camadas<br />
parecem que não existem, senão, dentro de um espectro da história, a história da pintura,<br />
mas esta história da pintura deve estar a serviço de seu tempo, de acontecimentos que não<br />
lhes são autônomos nem autóctones. A arte sempre esteve vinculada a sua época ou ao<br />
espírito de sua época 4 .<br />
A forma na contemporaneidade não pode mais ser entendida como um conjunto de<br />
regras formais. Mas será que esses procedimentos formais que dão ênfase aos gestos, à cor<br />
e à forma regulam e aprisionam a pintura?<br />
Ou, ao contrário, esses mesmos procedimentos formais fazem parte da construção<br />
do pensamento da pintura enquanto linguagem e ajudam a libertar a forma ‘pintura’ das<br />
4 Heinrich Wolfflin em Conceitos fundamentais da história da arte começa o argumento de sua tese<br />
defendendo que as diferenças estilísticas entre uma vênus de Boticelli e uma vênus de Lorenzo são diferenças<br />
de um espírito de época , e não uma diferença espacial ou individual.<br />
Universidade do Estado do Rio de Janeiro<br />
R São Francisco Xavier, nº 524 - 2º andar, sala 60 - Maracanã - Rio de Janeiro - RJ<br />
CEP 24.590-013 Tels: (0xx21) 2587-7960/ 2587-7961 e-mail: laboreuerj@yahoo.com.br<br />
www.polemica.uerj.br<br />
110
LABORE<br />
Laboratório de Estudos Contemporâneos<br />
POLÊM!CA<br />
Revista Eletrônica<br />
prisões corriqueiras como o não emprego ou a ingenuidade frente às técnicas exigidas de<br />
uma obra?<br />
Ao mesmo tempo em que a arte dialoga com o passado, a pintura é retenção desse<br />
passado e registro da memória, existem nas poéticas da pintura questões ontológicas,<br />
questões humanas e filosóficas que devem ser pensadas e repensadas pela linguagem e<br />
submergidas a ela.<br />
Como num oceano, se pode nadar nestas águas, e depois sucumbir, pois a pintura<br />
exige um passado e uma história 5 .<br />
A pintura moderna surge das estratégias da autocrítica, da especificidade dos<br />
meios. Esta autocrítica moderna foi construída ao longo do século XIX e influenciou a<br />
concepção do pensamento da pintura feita pelos artistas.<br />
O modernismo foi sempre acusado de dar muita ênfase à forma. A forma moderna<br />
como a questão ‘retiniana’ de Cézanne ou a construção do espaço moderno. A produção da<br />
pintura moderna exigia um olhar educado e contemplativo.<br />
Como escapar do ‘<strong>formalismo</strong>’ e da ‘auto-referencialidade’ moderna?<br />
O problema do ‘<strong>formalismo</strong>’ não são seus aspectos estritamente formais, a arte<br />
deve pensar seus modos de existência. A pintura deve exigir de si mesma uma postura, uma<br />
atitude crítica, algo que ainda nos mude de lugar.<br />
O mecanismo seria trazer outros campos específicos para dentro do pensamento da<br />
pintura, como a música ou a antropologia, ou o signo verbal como fizeram os artistas<br />
conceituais?<br />
A pintura deve partir de acontecimentos extra-pictóricos e depois retornar a eles?<br />
Como promover uma experiência de risco ainda hoje na pintura?<br />
5 Jannis Kounelis em palestra proferida na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, 2008.<br />
Universidade do Estado do Rio de Janeiro<br />
R São Francisco Xavier, nº 524 - 2º andar, sala 60 - Maracanã - Rio de Janeiro - RJ<br />
CEP 24.590-013 Tels: (0xx21) 2587-7960/ 2587-7961 e-mail: laboreuerj@yahoo.com.br<br />
www.polemica.uerj.br<br />
111
LABORE<br />
Laboratório de Estudos Contemporâneos<br />
POLÊM!CA<br />
Revista Eletrônica<br />
Os cubistas fizeram o deslocamento de objetos através das colagens como<br />
tradução de signos plásticos, como as manchetes de jornais em signos plásticos autônomos<br />
e coerentes com o pensamento da forma espacial moderna, debateram sobre a separação do<br />
mundo dos objetos da arte do mundo dos objetos comuns ou ordinários.<br />
O ready-made de Marcel Duchamp foi o primeiro indício de que a arte a partir dele<br />
será pensada como jogo, proposta intelectual, pois a arte passa a contestar seus lugares<br />
rígidos e demarcados. A separação entre arte e a não-arte deve ser baseada na crítica e na<br />
dúvida do que a arte é ou pode ser.<br />
A operação realizada pelos cubistas na tradução dos objetos reais para o plano foi<br />
imprescindível para a descoberta do espaço autônomo da arte moderna. A abstração não<br />
mais como antítese da figuração, mas como seu contrapeso necessário para a configuração<br />
da forma autônoma plástica.<br />
As colagens pretendiam escapar do ‘puramente visual’, da sensação visual das cores<br />
e formas puras. Trazer a impureza dos conceitos, dos verbos e dos anúncios para dentro da<br />
pintura.<br />
A colagem é a busca por uma linguagem que dialoga no limite entre a arte e a não-<br />
arte, entre o kitsch e o clichê, entre a pop-arte e sua ironia pós-sociedade do consumo e o<br />
confronto diário com o sujeito artista e seu processo de subjetivação. As operações das<br />
colagens ainda querem ou suspeitam do último suspiro das vanguardas?<br />
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />
BOIS, Yve-Alain. A questão do pseudomorfismo: um desafio para a abordagem formalista. In: RIBEIRO,<br />
Marília Andrés; RIBEIRO, Maria Isabel Branco (orgs.) Anais do XXVI Colóquio do Comitê de História da<br />
Arte. Belo Horizonte: C/Arte, 2007, pp. 13-27.<br />
_______________. Pintura: a tarefa do luto, Revista ARS, ECA/USP<br />
______________ Kahnweiler´s Lesson. Painting as Model. An October book. Ed. MIT, 1990. pp.65-97.<br />
CONDURU, Roberto. Uma crítica sem plumas- a propósito de Negerplastik de Carl Einstein. In: Revista<br />
Concinnitas n.12, Rio de Janeiro: UERJ, 2008.<br />
Universidade do Estado do Rio de Janeiro<br />
R São Francisco Xavier, nº 524 - 2º andar, sala 60 - Maracanã - Rio de Janeiro - RJ<br />
CEP 24.590-013 Tels: (0xx21) 2587-7960/ 2587-7961 e-mail: laboreuerj@yahoo.com.br<br />
www.polemica.uerj.br<br />
112
LABORE<br />
Laboratório de Estudos Contemporâneos<br />
POLÊM!CA<br />
Revista Eletrônica<br />
EINSTEIN, Carl. “Negerplastik (‘La Sculpture negre’)” (1915). In: Qu´est-ce que la sculpture moderne?<br />
Paris: Centro Georges Pompidou, 1986.<br />
FOSTER, HAL. O artista como etnógrafo. In Arte e Ensaios. N.12. UFRJ: Rio de Janeiro, 2006.<br />
____________ O retorno do real In:concinnitas 8, Revista do Instituto de Artes da UERJ, julho 2005, pp.163-<br />
186<br />
GREENBERG, Clement. Colagem(1959). In. Clement Greenberg e o Debate Crítico. Org. FERREIRA,<br />
Glória e COTRIM, Cecília. Rio de Janeiro: Funarte; Jorge Zahar, 1997.<br />
KOSUTH, Joseph. Arte depois da filosofia In: Escritos de Artistas. Org. FERREIRA, Glória COTRIM,<br />
Cecília. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 2007.<br />
KRAUSS, Rosalind. Os Papéis de Picasso. São Paulo: Ed. Iluminuras, 2006.<br />
________________. 1907 e 1912. In Arte since 1900. New York: Thames and Hudson, 2004.<br />
KUDIELKA, Robert. Abstração como antítese. In: Revista Novos Estudos, n. 51, São Paulo: CEBRAP, 1999.<br />
MARTINS, Luiz Renato. Manet: uma mulher de negócios, um almoço no parque e um bar.. Coleção Arte +.<br />
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2007.<br />
NAVES, Rodrigo. A forma difícil: ensaios sobre a arte brasileira. São Paulo: Editora Ática, 1996.<br />
WOLFFLIN, Heinrich. Conceitos fundamentais da história da arte. 4ªed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.<br />
Universidade do Estado do Rio de Janeiro<br />
R São Francisco Xavier, nº 524 - 2º andar, sala 60 - Maracanã - Rio de Janeiro - RJ<br />
CEP 24.590-013 Tels: (0xx21) 2587-7960/ 2587-7961 e-mail: laboreuerj@yahoo.com.br<br />
www.polemica.uerj.br<br />
113