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Algoritmos Heurísticos de Cobertura de Arcos

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qualquer método, visando a solução para o PCCM. Embora 6.1(b) seja um grafo euleriano,<br />

nele não existe nenhum Circuito <strong>de</strong> Carteiro, iniciando, por exemplo, no nó 1, que satisfaça<br />

as restrições adicionais <strong>de</strong> conversão. Qualquer tentativa resulta num retorno em U.<br />

Consi<strong>de</strong>re, por exemplo, as seqüências (a, c, f, g, e, b, d, d’) e (d, g, e, b, a, c, f, d’). Nesta<br />

última, o retorno está implícito, uma vez que o circuito começa e termina com a mesma<br />

aresta. De fato, qualquer solução viável necessita a duplicação adicional <strong>de</strong> outras arestas,<br />

como por exemplo, aquelas mostradas na figura 6.1(c). Neste último grafo aumentado, um<br />

circuito sem retorno U po<strong>de</strong> ser construído da seguinte forma: (a, c, f, g, e, b, d, g’, e’, b’).<br />

Na abordagem proposta, as restrições nos vértices e a construção do grafo aumentado<br />

são tratadas num único estágio. A chave para isso é achar uma forma apropriada <strong>de</strong><br />

atribuição <strong>de</strong> custos aos arcos <strong>de</strong> conexão, introduzidos no processo <strong>de</strong> transformação (veja<br />

sessão 5.2). Como foi visto, os arcos <strong>de</strong> conexão po<strong>de</strong>m ser interpretados como passagens<br />

nos nós do grafo original, <strong>de</strong> um link para outro. Portanto, se num nó a passagem <strong>de</strong> um<br />

link para outro é in<strong>de</strong>sejável, o arco <strong>de</strong> conexão associado po<strong>de</strong>rá conter um custo<br />

correspon<strong>de</strong>nte ao grau da inconveniência.<br />

Desta forma, a matriz <strong>de</strong> custos, obtida ao final do processo <strong>de</strong> transformação, po<strong>de</strong><br />

ser estruturada, não apenas pelos custos dos links, mas também pelas penalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

passagens nos nós. Por conseguinte, a solução <strong>de</strong> PCV, no grafo transformado, fornecerá<br />

uma solução viável completa para o problema <strong>de</strong> roteamento <strong>de</strong> arcos, a qual minimizará o<br />

custo total do percurso, relacionado às distâncias e às penalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conversão. Isto é uma<br />

das principais potencialida<strong>de</strong>s do método proposto. Entretanto, abaixo será mostrado que<br />

uma atribuição direta <strong>de</strong> custos aos arcos <strong>de</strong> conexão não resolverá o problema.<br />

Consi<strong>de</strong>ra-se uma situação típica mostrada na Figura 6.2(a). O exemplo po<strong>de</strong> ser visto<br />

como um subgrafo obtido <strong>de</strong> um grafo maior G . Suponha que nesse grafo os retornos em<br />

U e a conversão à esquerda <strong>de</strong>scritos pelas seqüências ( c,1, b ) , ( a,1, a ) e ( ,1, )<br />

c c <strong>de</strong>vam<br />

ser evitados. Aplicando os dois primeiros passos do algoritmo proposto no Capítulo 5,<br />

obtém-se o grafo da Figura 6.2(b), que representa o grafo transformado G 2.<br />

Nesse grafo,<br />

se for suprimido o arco <strong>de</strong> conexão ( 1,1 c b ) , ou atribuído um custo elevado ao mesmo, com<br />

objetivo <strong>de</strong> proibir uma conversão à esquerda, isso não irá inibir uma passagem do nó 1c<br />

para 1b numa solução <strong>de</strong> PCV no grafo G 2.<br />

No passo 3 do procedimento <strong>de</strong> transformação<br />

serão calculados os caminhos mínimos, e o caminho (1 c,1 a,1 b ) po<strong>de</strong>rá substituir o referido<br />

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