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412 - Nova Odivelas

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PENSAR<br />

ODIVELAS EM<br />

VISITA A<br />

MONUMENTOS<br />

Sexta-feira, 28 de Outubro de 2011 // N.º <strong>412</strong> II Série Ano XII<br />

CÂMARA RESPONDE A DÚVIDAS SOBRE<br />

O CONCERTO DOS XUTOS E PONTAPÉS<br />

www.novaodivelas.pt<br />

Director: Henrique Ribeiro<br />

CDU APRESENTOU QUEIXA CONTRA JUNTA DE ODIVELAS<br />

ROTARY CLUBE DE ODIVELAS<br />

ELEGEU PROFISSIONAL DO ANO<br />

DESPORTIVAMENTE<br />

HUGO MARTINS EM ENTREVISTA EXCLUSIVA<br />

AO DESPORTIVAMENTE FALA DO DESPORTO<br />

EM ODIVELAS<br />

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HERNÂNI CARVALHO<br />

PEDIU SUSPENSÃO<br />

DE MANDATO<br />

POR 40 DIAS<br />

NESTE NÚMERO<br />

Visita ao património<br />

Histórico<br />

Rotary Clube de <strong>Odivelas</strong><br />

Ideia Fixe, Webdesign<br />

Reunião da Câmara de<br />

<strong>Odivelas</strong><br />

Imagens Reais<br />

Dualidades<br />

Kalunga<br />

Assembleia de Freguesia<br />

de <strong>Odivelas</strong><br />

Câmara responde a<br />

dúvidas<br />

CRPI da Póvoa<br />

Dar mãos por uma causa<br />

Manjar do Casal<br />

CDU apresenta queixa<br />

contra Junta de <strong>Odivelas</strong><br />

Samora Machelvai ter<br />

estátua em <strong>Odivelas</strong><br />

Novos mestres Angolanos<br />

Posto de Comando<br />

Joclima ar condicionado<br />

Woodsart, arte em<br />

madeira<br />

Artes da saúde revelam<br />

talentos<br />

Entretanto<br />

Mês Dom Dinis<br />

Horóscopo<br />

Universidade Sénior<br />

Flash do reino<br />

Guarda real<br />

Realmente!<br />

Nobres Confissões<br />

Consilcar<br />

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2 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

28 Outubro 2011<br />

750 ANOS D.DINIS<br />

PATRIMÓNIO<br />

Visita ao património do Concelho de <strong>Odivelas</strong><br />

Maria Máxima Vaz<br />

No dia 22 de Outubro o Movimento<br />

Cívico Pensar <strong>Odivelas</strong><br />

promoveu uma visita ao património<br />

histórico do concelho<br />

de <strong>Odivelas</strong> que foi guiada por<br />

Maria Máxima Vaz. O evento<br />

integrou-se no Mês de D. Dinis<br />

organizado pelo Pensar <strong>Odivelas</strong><br />

para assinalar os 750 anos<br />

do nascimento de D. Dinis. É<br />

a historiadora que nos descreve<br />

essa visita.<br />

A<br />

visita começou no<br />

monumento do Senhor<br />

Roubado. Os participantes,<br />

cerca de uma centena, ouviram<br />

atentamente as explicações<br />

sobre este monumento, construído<br />

para desagravo ao Santíssimo<br />

Sacramento. Em 1671, a<br />

igreja matriz de <strong>Odivelas</strong> foi roubada.<br />

O acto sacrílego consistiu<br />

em terem arrombado o sacrário<br />

e espalhado as hóstias pelo<br />

chão. Desapareceram os vasos<br />

sagrados e outros objectos. O<br />

produto do roubo veio a encontrar-se<br />

enterrado no local onde<br />

se construiu este monumento.<br />

Depois de acabadas as explicações,<br />

os participantes distribuíram-se<br />

pelos dois autocarros<br />

que se tinham alugado e dirigimo-nos<br />

à Póvoa de Santo<br />

Adrião, onde visitámos a antiga<br />

igreja, que é monumento nacional.<br />

É um edifício do século XVI.<br />

As paredes da nave estão forradas<br />

a azulejos verdes enxadrezados<br />

e o tecto, de masseira,<br />

com pinturas alusivas ao Santíssimo<br />

Sacramento. Do lado<br />

direito, uma capela de Santo<br />

António, com pinturas de autores<br />

portugueses e azulejos de<br />

tapete, do século XVII.<br />

A capela-mor é uma construção<br />

do século XVIII. O retábulo do<br />

antigo altar é uma Ceia da auto-<br />

ria de Pedro Alexandrino, bas-<br />

tante degradada. Uma bonita<br />

imagem de Santo Adrião, de<br />

pedra, compensa, de certo<br />

modo, as faltas que registámos.<br />

Ainda parámos no chafariz d’El-<br />

Rei, onde os cavalos reais bebiam,<br />

quando a Corte por aqui<br />

passava, a caminho de Mafra.<br />

Seguimos depois para Caneças<br />

e parámos nas Fontainhas. A<br />

Fotografias: Carlos MS Simões<br />

atenção concentrou-se nas fontes,<br />

nos lavadouros e espaços<br />

públicos de lazer e no aqueduto<br />

do Olival do Santíssimo, um dos<br />

quatro aquedutos de Caneças.<br />

O tempo começava a pressionar-nos<br />

e decidimos limitar-nos<br />

a conhecer esta zona das Fontainhas.<br />

A informação foi acom-<br />

panhada pela observação destas<br />

edificações – falou-se da<br />

exploração e negócio das<br />

águas, da utilização dos espaços<br />

públicos locais e das receitas<br />

para a construção do aqueduto.<br />

Apesar de os aquedutos de Caneças<br />

serem posteriores à construção<br />

do aqueduto principal,<br />

Manuel da Maia e Custódio Vieira,<br />

não foram esquecidos e uma das<br />

razões foi o facto de uma obra<br />

daquelas, que durou 16 anos, não<br />

ter tido derrapagens.<br />

Foi pena não visitarmos a fonte<br />

das Piçarras ali tão perto, mas os<br />

altos portões e paredes, não permitiram.<br />

Falámos, mesmo assim,<br />

de todas as fontes e da sua história<br />

e vivências, das enchedeiras,<br />

dos aguadeiros, dos viveiristas,<br />

dos hortelãos e das lavadeiras. E,<br />

como não podia deixar de ser, dos<br />

tempos de glória de Caneças,<br />

quando foi local preferido pelos<br />

lisboetas, para passar as férias de<br />

verão. A veraneante lá está, num<br />

dos painéis das Fontainhas, marcando<br />

a sua presença ao lado das<br />

figuras dos profissionais desta<br />

terra saloia.<br />

A curiosidade era muita e as<br />

perguntas saltavam umas a<br />

seguir às outras. Julgo ter dado<br />

satisfação a todas, como era<br />

meu desejo.<br />

Eram horas de regressar a <strong>Odivelas</strong>,<br />

onde tínhamos visita marcada<br />

para começar às 17h30, no<br />

Mosteiro de S. Dinis.<br />

Percebia-se no ar a expectativa<br />

e a ansiedade dos participantes.<br />

Conhecer o interior daquele<br />

monumento era a oportunidade<br />

há muito esperada.<br />

Entrámos todos na igreja, onde<br />

se iniciou a visita em conjunto.<br />

Falámos da história da fundação,<br />

do sistema arquitectónico<br />

gótico, da queda das<br />

abóbadas em 1755


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28 Outubro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 3


4 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

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28 Outubro 2011<br />

750 ANOS D.DINIS<br />

SESSÃO SOLENE EVOCATIVA<br />

sobre o túmulo de D.<br />

Dinis e dos estragos<br />

causados.<br />

Foi explicada a nova arquitectura<br />

da igreja reconstruída e a razão<br />

das suas linhas arquitectónicas.<br />

Aludimos à eliminação do coro e<br />

aos altares que foram trazidos<br />

para colocar na parede que substituiu<br />

a grade da ametade.<br />

Todos quiseram ver o túmulo de<br />

D. Dinis e o significado de algumas<br />

cenas nele representadas,<br />

com especial referência à lenda<br />

do urso, numa das bases.<br />

Referimo-nos à vida desta comunidade<br />

de senhoras nobres que<br />

aqui viveram. Esclarecemos que<br />

nem todas eram freiras, tendo<br />

muitas delas preferido o estatuto<br />

de recolhidas, sem fazerem votos.<br />

Falámos nas pessoas notáveis que<br />

por aqui passaram:<br />

D. Maria Afonso, filha natural do<br />

Rei, a Rainha D. Filipa de Lencastre<br />

que aqui faleceu, a sua<br />

neta, filha do infante D. Pedro,<br />

sepultada na sacristia, a princesa<br />

santa Joana e outras<br />

senhoras da alta nobreza, e até<br />

algumas que aqui se recolheram<br />

depois de viúvas.<br />

Passando da igreja para o claustro<br />

grande, verificámos os dois<br />

tipos de arquitectura dos quatro<br />

lados deste espaço: a gótica,<br />

anterior ao terramoto e a neoclássica,<br />

reconstrução posterior.<br />

Também os azulejos enxadrezados<br />

e figurativos despertaram a<br />

atenção de alguns visitantes,<br />

reclamando explicações.<br />

Neste claustro houve necessidade<br />

de formar grupos de 15<br />

elementos, para entrarem no<br />

antigo refeitório e na cozinha,<br />

pelo que a Dr.ª Natércia se responsabilizou<br />

por mostrar o refeitório<br />

e o claustro da Moura,<br />

tendo eu ficado na sala de visitas<br />

e na cozinha. Só com duas guias<br />

pudemos levar todos os elementos<br />

do grupo a conhecer todas as<br />

divisões deste belo monumento.<br />

Ao entrarem no refeitório, uma<br />

expressão de espanto se lia no<br />

rosto de todos. O tecto de masseira,<br />

com pinturas de cenas do<br />

Antigo e Novo Testamento, deu<br />

ocasião a mais perguntas e exigiu<br />

muitas respostas; o mesmo aconteceu<br />

depois, com o silhar de azulejos<br />

figurativos do século XVIII.<br />

Na sala de visitas falámos do<br />

retrato da Rainha Santa Isabel,<br />

uma tela da escola portuguesa<br />

Josefa de Óbidos e dos azulejos<br />

colocados em 1946, cópias de<br />

azulejos do século XVIII.<br />

Passando seguidamente à cozinha,<br />

apreciaram o revestimento<br />

total das paredes, com azulejos<br />

originais do século XVIII. Despertou<br />

a curiosidade de todos,<br />

a roda para passar a comida da<br />

cozinha para o refeitório.<br />

Terminámos a visita no claustro<br />

da Moura, com as suas belíssimas<br />

arcarias, suportadas por<br />

colunas com capitéis góticos,<br />

numa sequência de magnífico<br />

efeito visual.<br />

A satisfação era geral, e, se mais<br />

dia houvera, mais se veria.<br />

Um dia pleno! Pela concretização<br />

de um desejo de anos, pela<br />

alegria e boa disposição de<br />

todos, pela união, pelo respeito,<br />

pela harmonia, pela vontade de<br />

conhecer esta terra, as suas gentes,<br />

as suas tradições, a sua história.<br />

Não nos limitámos aos<br />

monumentos. Esse foi um<br />

aspecto, mas as pessoas e as<br />

suas vidas e costumes, fizeram<br />

parte do programa do dia 22 de<br />

Outubro, realizando integralmente<br />

a proposta do Movimento<br />

Cívico Pensar <strong>Odivelas</strong>.<br />

Foi uma alegria e uma honra<br />

guiar esta visita e recordar<br />

outras pessoas que me acompanharam<br />

com o mesmo entusiasmo<br />

e empenhamento, em<br />

visitas passadas.<br />

Para uns e outros, a minha amizade,<br />

consideração e apreço.


QUOTIDIANOS<br />

ASSOCIATIVISMO<br />

entrega dos prémios foi<br />

A feita durante um jantar<br />

festivo que teve lugar no<br />

dia 18 de Outubro na Quinta do<br />

Bretão em Caneças e que con-<br />

tou com a presença de muitos<br />

elementos do Rotary Clube de<br />

<strong>Odivelas</strong>, dos homenageados e<br />

amigos bem como de entidades<br />

convidadas.<br />

Ricardo Simões, advogado, presidente<br />

do Rotary Clube de <strong>Odivelas</strong><br />

no ano rotário 2011/2012<br />

explicou ao <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> que<br />

«O movimento rotário é uma<br />

organização de profissionais e<br />

daí surge a vontade e a motivação<br />

de premiar aqueles que nós<br />

reconhecemos que são “a nossa<br />

gente”. Apesar de não fazerem<br />

parte dos rotários são pessoas<br />

com características próximas de<br />

nós». Ricardo Simões sublinhou<br />

que «Nestes tempos em que o<br />

brio profissional, que é uma das<br />

pedras de toque do nosso movimento,<br />

está a desaparecer, é<br />

importante a motivação e se é<br />

necessário criticar quando as coi-<br />

sas não correm bem é importante<br />

elogiar quando as pessoas são<br />

efectivamente bons profissionais<br />

e nestas alturas cá estamos nós<br />

para o fazer».<br />

Os distinguidos com o prémio<br />

Profissional do Ano, segundo<br />

Ricardo Simões, «São pessoas<br />

que já se afirmaram profissionalmente»<br />

e o principal critério<br />

para a escolha é a integração e o<br />

reconhecimento da comunidade.<br />

A lista de onde sairão os<br />

nomeados é feita ao longo do<br />

tempo, «Não é uma coisa feita no<br />

momento». Cada um dos membros<br />

do Rotary Clube de <strong>Odivelas</strong><br />

leva às reuniões rotárias os<br />

nomes de pessoas que entendem<br />

merecedores da distinção<br />

e explicam porquê. «Depois há<br />

um dia em que os nomes são<br />

votados e por maioria<br />

dos votos é apurado o<br />

28 Outubro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 5<br />

Rotary Clube de <strong>Odivelas</strong> premiou o Profissional do Ano<br />

Henrique Ribeiro<br />

henrique_ribeiro@simpruspress.pt<br />

Todos os anos o Rotary Clube<br />

de <strong>Odivelas</strong> homenageia o Profissional<br />

do Ano com um prémio<br />

que pretende distinguir o<br />

profissional que se destaque<br />

pela sua participação da<br />

comunidade onde se insere.<br />

Este ano os distinguidos foram<br />

Carlos Dinis, comandante dos<br />

Bombeiros Voluntários de<br />

<strong>Odivelas</strong> há 35 anos e José<br />

Manuel Alves Fernandes, bancário<br />

há 29 anos e gerente do<br />

Balcão de <strong>Odivelas</strong> do BCP<br />

nos últimos quatro.<br />

Fotografias: Eduardo Sousa<br />

Carlos Dinis<br />

O Comandante Carlos Alberto Vieira Diniz ingressou na Associação<br />

dos Bombeiros Voluntários de <strong>Odivelas</strong> em 04 de Outubro<br />

de 1976 com o Posto de Aspirante.<br />

Ao longo dos seus 35 anos de serviço no activo, percorreu todos<br />

os postos do quadro activo até ao de Subchefe sendo promovido<br />

a 18-05-1982.<br />

A 20 de Julho de 1982, ingressou no Quadro de Comando, como<br />

Ajudante do Comando, a 27-12-1989 foi nomeado 2º Comandante<br />

e a 18-02-1991 foi nomeado Comandante, cargo onde se mantém.<br />

Entre os anos de 1991 e 2001, desempenhou funções de Comandante<br />

Operacional Adjunto e Comandante Operacional da<br />

Zona Operacional 73 Loures.<br />

Foi Delegado da Inspecção Regional de Bombeiros de Lisboa e<br />

Vale do Tejo no Centro Municipal de Operações de Emergência<br />

de Protecção Civil da Câmara Municipal de <strong>Odivelas</strong> de 1999 a<br />

2004.<br />

É membro do Conselho de Segurança do Município de <strong>Odivelas</strong><br />

É Comandante Operacional Municipal do Município de <strong>Odivelas</strong><br />

É membro da Comissão Municipal de Protecção Civil<br />

Ao longo da sua carreira prestou grandiosos serviços à população<br />

dos concelhos de Loures e <strong>Odivelas</strong> e ao País, o que lhe valeu<br />

imensos louvores do Comando, Direcção, IRBLVT (Inspecção Regional<br />

de Bombeiros de Lisboa e Vale do Tejo) , IDB (Inspecção<br />

Distrital de Bombeiros) e do CDOSLx, (Comando Distrital de Operações<br />

de Socorro de Lisboa) além das condecorações que lhe<br />

foram atribuídas pelas Câmaras Municipais de Loures e <strong>Odivelas</strong>,<br />

Liga dos Bombeiros Portugueses e Associação dos Bombeiros<br />

Voluntários de <strong>Odivelas</strong>.<br />

Agraciado com o crachá de ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses,<br />

pelos 35 anos de bons e exemplares serviços.<br />

Das inúmeras ocorrências em que interveio destacam-se as inundações<br />

de 19-11-1983 e as de 18-02-2008, o incêndio num palheiro<br />

em Famões em 28-08-1983, a participação no grande<br />

incêndio do Chiado em 25-08-1988, o desabamento na Ramada<br />

com soterrados no dia 11-05-1999, o acidente Rodoviário de Autocarro<br />

na Ramada no dia 29-11-2002 com dezenas de feridos, o<br />

Comandamento dos Grupos de Reforço para os Fogos Florestais<br />

de Castelo Branco, Mação etc…,o contributo dado para a realização<br />

do XXXVII Congresso da Liga dos Bombeiros Portugueses em<br />

Torres Vedras, o modo como organizou e comandou as formaturas<br />

para recepção às entidades oficiais, das quais se destaca a recepção<br />

ao Presidente da República, nos Paços do Concelho de<br />

<strong>Odivelas</strong> em 17-10-2008.<br />

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6 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

24 Outubro 2011<br />

QUOTIDIANOS<br />

ASSOCIATIVISMO<br />

nomeado».<br />

Este ano, e pela primeira<br />

vez na história de 21 anos<br />

do Rotary Clube de <strong>Odivelas</strong> os<br />

nomeados foram dois, em lugar<br />

de nomeado único como nos<br />

anos anteriores. Ricardo Simões<br />

explicou-nos que estas nomeações<br />

simbolizam a mudança,<br />

palavra que está nas directrizes<br />

internacionais para este ano<br />

rotário e que aponta para que<br />

«Os rotários tenham capacidade<br />

de mudar». Mas, além deste<br />

motivo, «E mais importante que<br />

isso, este ano a votação empatou<br />

nos dois nomes. Não era correcto<br />

da nossa parte, depois da votação,<br />

escolher um ou outro nome<br />

e por isso decidimos homenagear<br />

duas pessoas. Para o ano possivelmente<br />

voltará a ser aplicada a<br />

regra de homenagear só um profissional.<br />

Este ano foi uma situação<br />

excepcional em que experimentámos<br />

a dupla nomeação».<br />

O presidente do RCO disse-nos<br />

que a dupla nomeação só foi<br />

possível que os dois distinguidos<br />

não são da mesma área profissional<br />

porque se assim fosse<br />

«Nós nunca faríamos a dupla<br />

nomeação, mas como estão em<br />

área diferentes não colidem e a<br />

festa foi bonita».<br />

Carlos Dinis entrou há 35 anos<br />

para o corpo de Bombeiros<br />

Voluntários de <strong>Odivelas</strong> e pas-<br />

sou por quase todos os postos<br />

até chegar a comandante. Ao<br />

<strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> disse que este<br />

prémio pode ser encarado<br />

como «O reconhecimento de<br />

uma carreira» e que vem no<br />

seguimento de ter recebido o<br />

crachá de ouro da Liga dos<br />

Bombeiros Portugueses. Com<br />

esta atribuição o comandante<br />

sentiu que «Valeu a pena todo o<br />

esforço desenvolvido. Sempre<br />

disse que não têm que me dar<br />

nada mas não me tratem<br />

mal. Dediquei 35


QUOTIDIANOS<br />

ASSOCIATIVISMO<br />

anos a esta causa<br />

nunca pedi nada para<br />

mim a única coisa que peço é que<br />

respeitem o voluntariado». Este<br />

tipo de reconhecimento é o<br />

único pagamento que os voluntários<br />

recebem e «É gratificante<br />

perceber que alguém da sociedade<br />

se preocupa em reconhecer<br />

esses trabalhos».<br />

José Manuel Alves Fernandes<br />

também considerou ser motivo<br />

de orgulho «Ver o meu trabalho<br />

reconhecido pela comunidade.<br />

São 30 anos de actividade bancária<br />

dos quais 4 em <strong>Odivelas</strong>». O<br />

homenageado considerou que<br />

«É muito importante porque isso<br />

mexe com a motivação profissional<br />

das pessoas. É um prémio que<br />

estimula não só o orgulho profissional<br />

mas leva as pessoas a perceberem<br />

o valor do seu trabalho<br />

e nos tempos que correm a motivação<br />

é muito importante.<br />

Como sabemos a crise que está<br />

instalada na sociedade portuguesa<br />

não é só uma crise financeira<br />

é também de certa forma<br />

cultural e as pessoas desmoralizam<br />

de forma generalizada,<br />

sentem a crise como uma preocupação<br />

na sua vida profissional<br />

e na sociedade e estes prémios<br />

são motivo de estimulo para os<br />

profissionais e ainda bem que há<br />

instituições que os atribuem».<br />

Falando um pouco destes primeiros<br />

meses da sua presidência<br />

(as transferências de tarefas<br />

dos rotários realizam-se a meio<br />

do ano civil) Ricardo Simões<br />

referiu a recente entrega de três<br />

toneladas de tampinhas no<br />

âmbito da campanha solidária<br />

que os rotários desenvolvem e<br />

que já ofereceu algumas cadeiras<br />

de rodas a instituições e pessoas<br />

necessitadas. As cadeiras<br />

ainda não foram recepcionadas<br />

pelo RCO e também ainda não<br />

foram escolhidas as instituições<br />

a quem irão ser oferecidas.<br />

Um dos projectos de Ricardo<br />

Simões para este mandato é o<br />

estabelecimento de protocolos<br />

de Cooperação entre o Rotary<br />

Clube de <strong>Odivelas</strong> e várias instituições<br />

e entidades públicas e<br />

privadas tendo já havido vários<br />

contactos nesse sentido. Um<br />

desses protocolos será estabe-<br />

lecido com uma escola secundária<br />

do concelho e vai permitir<br />

que o Rotary Clube de <strong>Odivelas</strong><br />

leve a esse estabelecimento<br />

público de ensino, profissionais<br />

de diversas áreas de actividade<br />

para falarem das suas profissões<br />

e explicarem aos alunos as<br />

características de cada profissão,<br />

ajudando-os assim a escolher<br />

um caminho profissional.<br />

Estas iniciativas já foram há<br />

alguns anos desenvolvidas pelo<br />

RCO e denominavam-se jornadas<br />

profissionais. «Muitas vezes<br />

as pessoas pensam seguir esta ou<br />

aquela profissão sem grandes<br />

conhecimentos das suas características<br />

e se ouvirem os profissionais<br />

a explicar em que consiste<br />

cada uma das profissões há mais<br />

capacidade de uma decisão acertada».<br />

Esta iniciativa será ainda<br />

este Ano lectivo havendo previsão<br />

para que o seu início aconteça<br />

entre Fevereiro e Março de<br />

2012. Ricardo Simões quer que<br />

o Rotary Clube de <strong>Odivelas</strong><br />

esteja presente na Educação ao<br />

nível do concelho de <strong>Odivelas</strong>.<br />

José Manuel Alves Fernandes<br />

28 Outubro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 7<br />

Tem 56 anos, mora na Ramada e tem várias formações<br />

promovidas por entidades bancárias nas áreas de gestão,<br />

mercados financeiros, mediação de seguros e<br />

recursos humanos.<br />

Chegou à actividade bancária em 1982 através do Crédito<br />

Predial Português. Em 1987 mudou-se para o Banco<br />

Comercial Português onde ainda hoje se encontra. Foi<br />

chefe de operações na sucursal da Av. de Roma, Coordenador<br />

Comercial na sucursal das Amoreiras, Supervisor<br />

de Projecto no Centro de Serviço a Clientes,<br />

Coordenador da Secção de Torres Vedras, e Praça do<br />

Chile, Coordenador de Operações da Direcção de Recuperação<br />

de Crédito e desde 2007 é coordenador da<br />

sucursal de <strong>Odivelas</strong>.


8 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 28 Outubro 2011<br />

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QUOTIDIANOS<br />

PODER LOCAL<br />

Reunião pública do executivo municipal<br />

João Carvalho<br />

A Câmara Municipal de <strong>Odivelas</strong><br />

realizou esta Terça-feira<br />

uma reunião pública com o<br />

PAOD a abordar vários assuntos,<br />

da saúde à frota municipal<br />

e com o vereador independente<br />

Hernâni Carvalho a pedir suspensão<br />

de mandato por 40<br />

dias.<br />

N<br />

o Período Antes da<br />

Ordem do Dia o vereador<br />

Ilídio Ferreira questionou<br />

o executivo sobre o facto de o<br />

recenseamento no Bairro de S.<br />

Jorge, freguesia da Ramada, ter<br />

sido feito por uma equipa de<br />

Loures, «O que pode ter efeitos<br />

negativos para a estimativa do<br />

número da população de <strong>Odivelas</strong>».<br />

Ilídio Ferreira questionou<br />

também o consumo de combustível<br />

de assessores e outros<br />

elementos e sobre as práticas<br />

de utilização dos respectivos<br />

cartões.<br />

Susana Amador, presidente da<br />

Câmara esclareceu que a informação<br />

que tinha do INE é que<br />

se tratou de uma questão de<br />

facilidade logística, mas que<br />

solicitou elementos concretos<br />

de que <strong>Odivelas</strong> não tinha sido<br />

amputada de parte da sua<br />

população. Sobre a utilização<br />

dos cartões de combustível<br />

disse que responderá por<br />

escrito.<br />

A vereadora Natália Santos, da<br />

CDU, colocou algumas questões<br />

sobre a saúde no concelho,<br />

nomeadamente sobre a posição<br />

da CMO acerca da informação<br />

do Agrupamento dos Centros<br />

de Saúde de <strong>Odivelas</strong> de que o<br />

CATUS, a funcionar provisoriamente<br />

na Póvoa de Santo<br />

Adrião, não voltará para <strong>Odivelas</strong><br />

sendo extinto após a abertura<br />

do novo hospital de Loures.<br />

Também quis saber a posição<br />

municipal sobre a situação dos<br />

enfermeiros cujo contrato termina<br />

a 31 de Outubro não se<br />

sabendo nada sobre a renovação<br />

dos seus contratos.<br />

A vereadora da CDU perguntou<br />

também se a Câmara irá ficar<br />

eternamente a suportar os<br />

encargos com a Unidade de<br />

Saúde Familiar da Ramada,<br />

situação que «Era suposto só<br />

acontecer até à entrada em funcionamento<br />

da nova unidade, o<br />

que já não irá acontecer tão cedo».<br />

Natália Santos quis ainda saber<br />

a situação dos concursos para<br />

concessão da exploração do<br />

restaurante na Quinta do Espírito<br />

Santo e do Crematório no<br />

Cemitério de <strong>Odivelas</strong>. O vereador<br />

Paulo César Teixeira explicou<br />

que o concurso da Quinta<br />

do Espírito Santo irá em breve a<br />

reunião de Câmara e que o do<br />

cemitério não teve concorrentes<br />

pelo que o executivo municipal<br />

terá de repensar o assunto.<br />

O vereador independente Paulo<br />

Aido apresentou um requerimento<br />

sobre contratos de<br />

arrendamento de alguns edifícios<br />

ocupados pela Câmara e<br />

fez uma recomendação sobre<br />

diversos aspectos de gestão da<br />

frota municipal retirados de um<br />

estudo feito pelo seu gabinete.<br />

A vereadora Sandra Pereira<br />

informou que a questão do<br />

CATUS ultrapassava a Câmara,<br />

mas garantiu que estava atenta<br />

e a acompanhar a situação, o<br />

mesmo se passando com os<br />

encargos da USF da Ramada.<br />

Sobre os contratos dos enfermeiros<br />

a vereadora da Saúde<br />

centrou a análise na relação<br />

entre número de enfermeiros e<br />

horas de atendimento nesta<br />

área, informando que estavam<br />

garantidas 420 horas e que a<br />

ARS tinha em curso concurso<br />

para mais 18 enfermeiros com<br />

vínculo menos precário. Disse<br />

ainda que continua a acompanhar<br />

a situação dos novos Centros<br />

de Saúde, não havendo, até<br />

agora nenhuma novidade.<br />

A presidente da câmara, Susana<br />

Amador informou que todas as<br />

preocupações nesta área e noutras<br />

tinham sido deixadas<br />

ao primeiro membro deste<br />

governo que recebeu a autarquia,<br />

o Secretário de Estado das<br />

Autarquias.<br />

O vereador Hugo Martins deu<br />

alguns esclarecimentos sobre a<br />

gestão da frota, salientando a<br />

sua numerosa actividade ao serviço<br />

da população, e que se têm<br />

feito grandes esforços para uma<br />

económica gestão dos recursos<br />

neste campo, gestão que é dificultada<br />

pela inexistência de mecânicos<br />

na CMO que obriga a<br />

recorrer ao exterior. Referiu<br />

também como ponto negativo<br />

e que encarece a gestão o facto<br />

de o parque automóvel municipal<br />

ser muito velho.<br />

A vereadora Natália Santos<br />

insistiu na má relação para Odi-<br />

Fotografia: Arquivo NO<br />

velas do binómio horas de<br />

enfermagem, número de enfermeiros<br />

e que o concurso para a<br />

ARS era de mobilidade, acontecendo<br />

certamente uma diminuição<br />

real do seu número.<br />

O vereador Paulo Aido apresentou<br />

uma recomendação sobre o<br />

Plano Municipal de Igualdade<br />

de Género, questionando o que<br />

andava a fazer a respectiva Conselheira<br />

Municipal que ainda o<br />

não tinha apresentado e como<br />

justifica o ordenado de 2.000<br />

euros que lhe era pago.<br />

A presidente Susana Amador<br />

esclareceu que o plano já tinha<br />

sido entregue e que estava nas<br />

Comissões da Assembleia Municipal.<br />

Sobre o vencimento da<br />

conselheira este é o da sua condição<br />

de professora requisitada.<br />

A vereadora Fernanda Franchi<br />

fez uma declaração política<br />

sobre o Dia Internacional da<br />

Biblioteca Escolar e referiu-se ao<br />

Mês do Idoso.<br />

O vereador Paulo Aido apresentou<br />

uma declaração política<br />

sobre os dois anos de mandato<br />

deste executivo referindo as<br />

referências elogiosas que este<br />

fazia ao anterior governo socialista<br />

havendo coisas pendentes<br />

em <strong>Odivelas</strong> da responsabilidade<br />

dele, em comparação com<br />

as críticas ao actual governo exigindo<br />

deste, num curto espaço<br />

de tempo, o que não exigiu do<br />

outro em vários anos. Acabou<br />

propondo que o Pavilhão Multiusos<br />

se passasse a chamar<br />

Pavilhão Susana Amador.<br />

A Presidente fez uma declaração<br />

política sobre a Educação<br />

louvando as iniciativas nesta<br />

área do anterior governo e<br />

deplorando as do actual.<br />

O vereador Hugo Martins apresentou<br />

uma declaração política<br />

sobre o Orçamento de Estado<br />

criticando as complicações económicas<br />

que vai causar às<br />

autarquias nomeadamente aos<br />

seus fornecedores.<br />

Passando a ordem do dia foi<br />

aprovada a inclusão de dois<br />

pontos, um sobre o pedido de<br />

suspensão de mandato do<br />

vereador Hernâni Carvalho por<br />

40 dias e outro sobre a cedência<br />

de materiais de reparação de<br />

cobertura de um imóvel e a retirada<br />

de 2 pontos sobre o Parque<br />

Urbano de <strong>Odivelas</strong>.<br />

Foi aprovado por unanimidade<br />

o Ajuste Directo da avaliação de<br />

um prédio no Barruncho no<br />

âmbito da reconstrução do<br />

Bairro.<br />

Também por unanimidade foi<br />

aprovado o procedimento concursal<br />

para contrato de prestação<br />

de serviços de Higiene e<br />

Segurança do Trabalho, tendo o<br />

vereador Ilídio Ferreira pedido<br />

alguns esclarecimentos e dado<br />

alguns conselhos.<br />

Foi aprovado por unanimidade<br />

que a reunião de Câmara do dia<br />

28 Outubro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 9<br />

08 de Novembro sobre a Reabilitação<br />

da Vertente Sul tenha<br />

carácter público.<br />

Foi decidido dar parecer negativo<br />

sobre os mapas de turnos<br />

das farmácias para 2012 tendo<br />

a CDU apresentado uma proposta<br />

para reposição da farmácia<br />

no Vale do Forno, dado que a<br />

anterior se tinha transferido<br />

para as Colinas do Cruzeiro.<br />

Foi decidido por maioria, com<br />

abstenções da CDU e do vereador<br />

Paulo Aido, atribuir um prémio<br />

de cidadania à melhor<br />

aluna do 12º ano do Instituto de<br />

<strong>Odivelas</strong>, a pedido deste, tendo<br />

os abstencionistas justificado o<br />

seu voto com o facto de considerarem<br />

a atribuição uma descriminação<br />

positiva que não se<br />

justificava.<br />

Foi aprovada por unanimidade<br />

a atribuição de um subsídio<br />

extraordinário aos Bombeiros<br />

de <strong>Odivelas</strong>.<br />

Com a abstenção da CDU foi<br />

decidido ratificar a decisão de<br />

aceitar patrocínios e as normas<br />

de um concurso no âmbito do<br />

Dia do Animal.<br />

Foi aprovado por unanimidade<br />

o procedimento de aquisição de<br />

refeições no âmbito das comemorações<br />

do Mês do Idoso<br />

Também por unanimidade foi<br />

aprovada a proposta de cedência<br />

de materiais para reparação<br />

da cobertura de um imóvel na<br />

Póvoa.


10 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

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28 Outubro 2011<br />

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Dualidades<br />

Saúde em <strong>Odivelas</strong> - nem pessimismo,<br />

nem ingenuidade<br />

A<br />

“Nós não existimos sem esperança”<br />

(Tomas Tranströmer<br />

Nobel Literatura 2011)<br />

população do concelho de <strong>Odivelas</strong> necessita de<br />

novos equipamentos de saúde, encontrando-se<br />

alguns, após vários anos de espera, em situação de<br />

poder ser construídos.<br />

Mas, apesar da escassez da informação, o que é facto é<br />

que apareceu agora um imprevisto compasso de espera<br />

que nos deixa a todos preocupados.<br />

É evidente que não podemos ignorar que a situação<br />

ocorre pouco tempo depois da entrada em funções do<br />

novo governo PSD/CDS e da análise profunda que em<br />

todos os ministérios foi preciso fazer do estado de cada<br />

um dos empreendimentos que estavam na calha,<br />

nomeadamente em relação aos seus financiamentos, análise<br />

que, nalguns casos, ainda decorrerá.<br />

Mas nada pior que, em face deste quadro, termos uma<br />

de duas atitudes.<br />

A primeira é a pessimista. «Este governo comporta-se como<br />

o anterior, a coberto da crise, dos acordos com a tróica, da<br />

necessidade de cortar na despesa, não vai deixar avançar<br />

nenhuma obra nova, etc.».<br />

Enfim, temos aqui não só os derrotistas, cuja posição preferida<br />

de braços é cruzados, como os frenéticos que os<br />

têm sempre no ar.<br />

Tanto uns como outros, salvo tendinites, têm muita dificuldade<br />

em obter outros resultados.<br />

A segunda atitude é a ingénua.<br />

«Pois sim senhores, <strong>Odivelas</strong> é um dos concelhos da Área<br />

Metropolitana de Lisboa mais necessitados de novos equipamentos<br />

nesta área, não só pelo elevado número da sua<br />

população, como também pela sua dispersão, pelo facto de<br />

milhares não terem médico de família, pela idade e pela<br />

forte dependência de cuidados de saúde. Tem pois um débito<br />

evidente de qualidade e de quantidade de estabelecimentos<br />

de saúde oficiais. A sua construção imediata é uma inevitabilidade<br />

óbvia».<br />

Ora, com a falta de dados concretos que existem, na data<br />

deste artigo, seria de uma grande ingenuidade não ter<br />

como possível o adiamento prolongado destas obras.<br />

Cada ministro ao responder ao toque a rebate da diminuição<br />

da despesa, pode ser tentado a cortar mais do que<br />

nas gorduras, principalmente aqueles governantes que<br />

não se preocupam em descer ao terreno e ver a realidade,<br />

que é o que acontece, muitas vezes, com aqueles que, não<br />

tendo actividades partidárias, não a conhecem de perto.<br />

Sim, falo dos independentes, não os de base, que trabalham<br />

no seio da sociedade real e metem as mãos nas<br />

dificuldades de um povo. Mas dos independentes de<br />

topo, daqueles que, a coberto de mitos infundados, criam<br />

à sua volta uma auréola de gurus de tudo e mais alguma<br />

coisa.<br />

Como diria Garrett (Discursos Parlamentares - Discurso<br />

de 10/02/1854): «Perdoem-me que lhes diga que quanto<br />

mais pensam adquirir força e adiantar os negócios com<br />

essas profissões de independência e de altanaria mal cabida,<br />

mais se enfraquecem a si, mais embaraçam a questão. Sinto<br />

estar incomodando o Sr. Ministro, talvez magoando-o...<br />

- O Sr. Ministro do Reino: - Não incomoda.<br />

- O orador: - Ainda bem. Pareceu-me ver que S. Exa., torcendo-se<br />

e olhando para mim de certo modo, mostrava não<br />

gostar do que eu disse. Mas não tem razão: eu estou ajudando<br />

os Srs. Ministros, e convençam-se eles de que estas<br />

são as opiniões e os sentimentos da parte sensata da nação<br />

portuguesa.<br />

Nenhum espírito de inimizade me excita: protesto da minha<br />

fé política e desejo ardentemente que SS. Exas. a abracem».<br />

E a seguir às gorduras vêm, na escala de cortes, as obras<br />

João Carvalho<br />

a iniciar.<br />

Portanto, o que <strong>Odivelas</strong> tem a fazer é um grande trabalho<br />

para retirar estes equipamentos de saúde do provável<br />

corredor do esquecimento.<br />

Mas para isso temos que ser incisivos, competentes,<br />

dinâmicos e imaginativos e confiar nas potencialidades<br />

de cada actor neste processo.<br />

Desde logo o executivo municipal. Seria desadequado<br />

que a postura deste fosse agora diferente, só porque<br />

mudou o governo.<br />

A sua dignidade e a sua importância neste processo continuam<br />

a ser as mesmas e isso é a base para um empenhamento<br />

reforçado.<br />

Depois a Assembleia Municipal. Este é o tipo de questões<br />

em que estes órgãos podem fazer muito, nomeadamente<br />

iniciativas envolvendo todas as forças políticas e população.<br />

A de <strong>Odivelas</strong>, embora jovem, tem já no seu curto passado<br />

exemplos relevantes.<br />

Que desperdício se se ficar por umas quantas moções que<br />

de pouco servem!<br />

O mesmo com as Juntas de Freguesia e as Assembleias<br />

de Freguesia.<br />

Estou certo que são conhecidos os números daquilo que<br />

interessa: de utentes, das suas idades, da sua distribuição,<br />

dos que não têm médico de família, das problemáticas<br />

dos diversos atendimentos, das esperas, das<br />

especialidades, do número de profissionais de saúde. Do<br />

estado, localização e deficiências dos equipamentos que<br />

existem. Porque não tentar saber, também, qual a esperança<br />

média de vida nos diferentes locais e estratos<br />

populacionais de <strong>Odivelas</strong>?<br />

E que afluxo terá o novo hospital de Loures/<strong>Odivelas</strong>, se<br />

para lá forem todos os que poderiam ser atendidos em<br />

novos locais, com número suficiente de profissionais?<br />

Andaram anos a convencer as pessoas a não irem por<br />

tudo e por nada às urgências dos hospitais. Mas para isso<br />

é preciso ter unidades intermédias em condições.<br />

É com todo este material que é preciso trabalhar, porque<br />

só isso fará a diferença, face ao desconhecimento ou<br />

desinteresse da tutela da saúde.<br />

É evidente que não poderia deixar de falar do envolvimento<br />

das forças políticas.<br />

Todo este trabalho não se pode pautar por discussões recriminatórias,<br />

ou por tentativas de tirar dividendos político-partidários,<br />

todos, bem entendido, disfarçados de<br />

defesa de <strong>Odivelas</strong> e da sua população.<br />

Como este artigo fala de ingenuidades, devo dizer que<br />

não sou ingénuo ao ponto de acreditar que é fácil pôr<br />

todos de acordo sobre a maneira de fazer ver ao governo<br />

a justiça da construção, já, dos equipamentos de saúde<br />

de <strong>Odivelas</strong>.<br />

Mas pelo menos que, cada um à sua maneira, se empenhem<br />

todos no mesmo, com a mesma bandeira à frente.<br />

E se aqueles que, pela natureza das coisas, mais próximos<br />

estão deste governo, situação abundantemente<br />

documentada na campanha eleitoral, em fotografias, jantares,<br />

comícios, caravanas, mercados, etc., se aproximarem<br />

agora dos governantes, não para ficarem no registo<br />

mediático, mas para fazerem valer o seu conhecimento<br />

da situação e a justeza destas obras e assim porem <strong>Odivelas</strong><br />

e os odivelenses em primeiro lugar, se fizerem este<br />

trabalho, podemos ter a certeza que iremos ter em breve<br />

estes equipamentos.<br />

As armas existem, mas só elas não chegam. E por isso<br />

lembro a inscrição que era posta nalgumas espadas antigas:<br />

«Não te fies de mim se te falta coração».<br />

João Carvalho<br />

Jurista<br />

jrlcarvalho@sapo.pt<br />

Kalunga<br />

28 Outubro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 11<br />

Luís foi introduzido numa sala mobilada com<br />

simplicidade, mas agradável.<br />

- Pois D. Joaquina, eu estive no serviço militar, na<br />

mesma zona onde o seu irmão vivia e trabalhava.<br />

Quando me vim embora, em Abril deste ano, o seu<br />

irmão também se estava a preparar para regressar.<br />

Como fizemos amizade, ficámos de nos encontrar em<br />

Portugal e, hoje, como tive assuntos a tratar por estas<br />

bandas, resolvi vir à procura dele.<br />

- Pois o senhor nem calcula o sofrimento em que nós estamos.<br />

As últimas notícias que tive dele foram em Julho.<br />

Nessa altura dizia que estava bem e que não nos preocupássemos<br />

com ele. Mas não falava em regressar. Nunca<br />

falou. E desde essa altura, nunca mais recebemos notícias<br />

dele. Os telefones não funcionam para lá. E ninguém sabe<br />

dizer nada. Estamos em Novembro e nada. Não sei se o<br />

senhor sabe, mas ele tem um filho, que está aqui a ser<br />

criado comigo. Está para o liceu, no Fundão.<br />

- Ele falou-me no filho, sim senhora. Agora a senhora<br />

tenha paciência, mas há muita dificuldade nas comunicações.<br />

Eu próprio também deixei lá contactos e raramente<br />

recebo notícias. Mas o seu irmão conhece muito bem aquelas<br />

terras e, se Deus quiser, nada lhe há-de acontecer. A<br />

senhora precisa de alguma coisa? Ou o rapaz? Disponha<br />

de mim, como se fosse do seu irmão.<br />

- Não, muito obrigada. Graças a Deus não precisamos. O<br />

meu irmão mandou sempre dinheiro, enquanto pôde. E eu,<br />

com o que tenho de meu e com o que tenho a render do<br />

que ele mandou, consigo viver remediadamente e dar uma<br />

boa educação ao moço, que é como se fosse meu filho. Não<br />

há é dinheiro que apague a preocupação em que estamos,<br />

com a falta de notícias dele. E agora ainda mais, se o<br />

senhor me diz que ele estava a pensar em regressar.<br />

- Bom, D. Joaquina. Eu vou regressar a Lisboa e vou<br />

empenhar-me em tentar saber mais alguma coisa de<br />

concreto, através dos meus contactos. E vou mantendo<br />

a senhora ao corrente.<br />

Dundo, Março de 1976<br />

“Meu caro Luís:<br />

IX<br />

Aproveito um portador e remeto-lhe estas linhas.<br />

Espero que, deste modo, a correspondência chegue mais<br />

depressa às suas mãos.<br />

A situação, aqui, continua muito difícil, porque faltanos<br />

tudo e quando digo “nos”, refiro-me a toda a população,<br />

onde a Missão se inclui.<br />

Embora exista muita gente com vontade de trabalhar,<br />

faltam os meios e as infra-estruturas. Água corrente,<br />

electricidade, canais de abastecimento, continuam a<br />

não funcionar.<br />

Existe uma acentuada tendência para o “salve-se quem<br />

puder” e no meio disso vale tudo.<br />

Sei que tenho hipóteses de obter coisas de Portugal,<br />

mas não estou em condições de dar indicação para as<br />

mandarem, pois não as conseguiria trazer de Luanda<br />

para cá. Só quando se conseguir que elas venham<br />

directamente para aqui, via aérea. Mas, de momento,<br />

isso não é possível.<br />

De modo que estamos um pouco nas mãos de Deus, das<br />

populações e da entreajuda entre todas as Missões da<br />

região. Ainda ninguém passou fome, graças a Deus,<br />

mas temo por causa das doenças, porque a dieta é<br />

pouco variada e as condições higiénicas são uma<br />

grande dor de cabeça.<br />

Depois, dói-me especialmente que muitas crianças<br />

ainda não tenham acesso á escola. O ensino oficial<br />

arrancou timidamente, com poucos professores e absoluta<br />

falta de material.<br />

Na Missão, as disponibilidades também são poucas.<br />

Agora dou-lhe conta do assunto com que, se calhar,<br />

devia ter começado esta carta.<br />

Tempos atrás, tivemos a notícia na Missão que a<br />

aldeia de Benilele tinha sido vítima de um assalto de<br />

bandidos, vindos do Zaire, cujo principal objectivo tinha<br />

sido o de raptar rapazes para “trabalharem” no<br />

garimpo de diamantes, lá.<br />

É uma situação que começa a ter foros de desastre, pois<br />

são muitas as crianças vítimas desta forma de exploração<br />

do trabalho que, além de as utilizar, fá-lo de forma forçada<br />

e sem qualquer pagamento de salário, o que, a existir, só<br />

por si já seria mau, pois se trata de crianças.<br />

36<br />

Pré publicação semanal da novela de João Carvalho


12 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

28 Outubro 2011<br />

QUOTIDIANOS<br />

PODER LOCAL<br />

Assembleia de freguesia de <strong>Odivelas</strong> em pé de guerra<br />

Henrique Ribeiro<br />

henrique_ribeiro@simpruspress.pt<br />

Realizou-se esta Quarta-feira<br />

uma reunião extraordinária da<br />

Assembleia de Freguesia de<br />

<strong>Odivelas</strong> que, para além dos<br />

pontos não cumpridos na reunião<br />

ordinária anterior tinha<br />

como ponto forte a discussão<br />

das Festas da Cidade e os<br />

aspectos pouco esclarecidos<br />

relativos ao seu cancelamento.<br />

A discussão acesa e com algum<br />

descontrolo não foi conclusiva<br />

e o assunto passou para nova<br />

reunião extraordinária.<br />

N<br />

o início da reunião foi<br />

criada, a pedido de Maria<br />

Fátima Pires, a bancada<br />

do CDS/PP que ficou com esta<br />

eleita na coligação Em <strong>Odivelas</strong><br />

primeiro as pessoas. Carla Carvalho,<br />

também eleita nesta coligação<br />

solicitou o estatuto de<br />

independente, constituindo<br />

bancada própria. Assim, neste<br />

momento a Assembleia de Freguesia<br />

de <strong>Odivelas</strong> é o órgão<br />

deliberativo com mais bancadas.<br />

Para além das bancadas do<br />

PSD, PS, CDU e CDS tem também<br />

a dos independentes<br />

Pedro Lopes (eleito na lista do<br />

BE); José Maria Pignatelli (eleito<br />

na coligação Em <strong>Odivelas</strong> primeiro<br />

as Pessoas) e Carla Carvalho,<br />

também da mesma lista.<br />

Carla Carvalho, que está incompatibilizada<br />

com o PSD no executivo<br />

e na assembleia, foi o<br />

motivo da primeira polémica<br />

desta reunião. Tendo anunciado<br />

telefonicamente ao presidente<br />

da assembleia de freguesia o seu<br />

impedimento para participar<br />

nesta reunião, a discussão<br />

gerou-se em torno que quem a<br />

substituiria, chegando-se à conclusão<br />

de que seria o elemento<br />

do PSD seguinte na lista. Depois<br />

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da entrada deste elemento Carla<br />

Carvalho chegou à assembleia e<br />

reavivou a discussão, acabando<br />

por ocupar o seu lugar.<br />

Escola de fado já tem regulamento<br />

O Regulamento da Escola de<br />

Fado da Junta de Freguesia de<br />

<strong>Odivelas</strong>, que tinha sido retirado<br />

da ordem de trabalhos da<br />

última reunião, voltou à assembleia<br />

com as alterações sugeridas<br />

por algumas bancadas<br />

deste órgão. A CDU defendeu<br />

que aquela escola deveria ser<br />

um espaço informal onde as<br />

pessoas convivessem e achou<br />

que o regulamento é demasiado<br />

rígido. Disse também que<br />

as situações das justificação das<br />

faltas deviam ter regras definidas<br />

no documento que acabou<br />

por ser aprovado com 16 votos<br />

a favor, 4 abstenções e um voto<br />

contra, este último de Carla Carvalho<br />

que anunciou votar contra<br />

em todos os pontos desta<br />

assembleia por não lhe terem<br />

sido distribuídos os documentos<br />

e portanto desconhecer as<br />

matérias.<br />

A assembleia aprovou por<br />

maioria, com 1 abstenção a<br />

doação de material informático,<br />

por parte da Estradas de Portugal,<br />

à Junta de Freguesia de<br />

<strong>Odivelas</strong>. Os computadores oferecidos<br />

pela empresa pública e<br />

abatidos ao seu património permitem,<br />

segundo Vítor Machado<br />

que a junta, através de um seu<br />

funcionário, dê acções de formação<br />

gratuita a fregueses<br />

seniores.<br />

Da ordem do dia também fazia<br />

parte a aprovação do Regulamento<br />

da Feira de Velharias e<br />

Artesanato. Rui Nascimento, da<br />

bancada do PS lembrou que<br />

este tipo de regulamentos, porque<br />

tem eficácia externa, carecem,<br />

por força de lei, de um<br />

período de discussão pública e<br />

sugeriu que o ponto fosse reti-<br />

Fotografias: Henrique Ribeiro<br />

rado para cumprir essa obrigação<br />

legal, voltando à assembleia<br />

após cumprido esse formalismo.<br />

O presidente da junta de<br />

freguesia, Vítor Machado aceitou<br />

a sugestão e acabou por retirar<br />

o ponto.<br />

Nomes de rua também são<br />

motivo de polémica<br />

Da ordem de trabalhos constava<br />

também um ponto de Atribuições<br />

Toponímicas sendo a<br />

proposta da Junta de Freguesia<br />

de <strong>Odivelas</strong> a seguinte: Travessa<br />

de Portugal e Travessa da<br />

Figueira, Vale do Forno, Stig<br />

Husyed-Andersen , para substituir<br />

o topónimo Rua Monte<br />

Lavouro, nos Pombais e<br />

Armando Carlos Ferreira, para a<br />

artéria entre a Urbanização<br />

Amorosa Place e a Igreja da<br />

Sagrada Família de Nazaré, em<br />

<strong>Odivelas</strong>.<br />

António Pedro, da CDU, referiu<br />

que por norma a sua bancada<br />

não tece grandes considerações<br />

sobre estes pontos mas como<br />

no caso destas propostas terem<br />

subjacente uma filosofia<br />

empresarial entenderam dever<br />

discutir o assunto. O eleito referiu<br />

no entanto que apesar a sua<br />

contestação a CDU tem um profundo<br />

respeito pelas famílias<br />

das pessoas em causa uma vez<br />

que as atribuições toponímicas<br />

são a título póstumo.<br />

A contestação da CDU vai para<br />

a proposta de Stig Husyed-Andersen,<br />

fundador da empresa<br />

Codam, situada nas Patameiras.<br />

A proposta refere como atributo<br />

e motivo da atribuição a criação<br />

de emprego afirmando-se que<br />

aquela empresa é o segundo<br />

maior empregador do concelho,<br />

logo à seguir à Câmara<br />

Municipal. Para a CDU não basta<br />

criar emprego, é preciso que<br />

esse emprego tenha qualidade<br />

e respeite um conjunto de condições.<br />

O eleito da CDU afirmou<br />

que na Codam se violam as condições<br />

de trabalho e os direitos<br />

dos trabalhadores. António<br />

Pedro fala mesmo em desrespeito<br />

pela higiene e segurança<br />

no trabalho e que a empresa<br />

não acautela<br />

as doenças profissionais. Referiu<br />

ainda situações de precariedade<br />

«Que em nada valorizam a<br />

actividade empresarial». Para<br />

António Pedro «Há um conjunto<br />

de violações de direitos constitucionais<br />

como o direito organização<br />

sindical e situações de<br />

perseguição a pessoas que querem<br />

ser sindicalizados».<br />

O eleito independente José<br />

Maria Pignatelli, defendeu a<br />

empresa Codam dizendo que<br />

toda a gente a pode visitar e<br />

que ele próprio tinha lá ido<br />

recentemente, discordando das<br />

afirmações da CDU. O eleito<br />

disse ainda que aquela proposta<br />

tinha sido aprovada por<br />

unanimidade dando a entender<br />

a discordância no sentido de<br />

voto entre dos vereadores<br />

da CDU no exe-


QUOTIDIANOS<br />

PODER LOCAL<br />

cutivo municipal e os<br />

eleitos na assembleia<br />

de freguesia. Informou ainda<br />

que a Codam está no concelho<br />

há 48 anos estando há 32 nas<br />

actuais instalações. O eleito sublinhou<br />

que o fundador da empresa<br />

sempre quis a fábrica no<br />

concelho de <strong>Odivelas</strong> e que os<br />

487 trabalhadores da Codam<br />

cerca de 400 são residentes no<br />

concelho.<br />

A proposta da Junta de Freguesia<br />

foi aprovada com 16 votos<br />

favoráveis, 4 abstenções e 1<br />

voto contra.<br />

O ponto seguinte era a Gestão<br />

Autárquica e Informação Financeira.<br />

Vítor Machado referiu que<br />

o documento espelha o trabalho<br />

da junta e contraria «Aqueles<br />

que caluniam o executivo<br />

dizendo que nada faz».<br />

CDU acusa junta de ilegalidades<br />

e anuncia queixa ao<br />

Ministério Público<br />

António Pedro leu uma declaração<br />

política onde afirma que<br />

existem várias ilegalidades e<br />

irregularidades na gestão da<br />

junta de <strong>Odivelas</strong> e anuncia a<br />

participação ao Ministério<br />

Público. Esta revelação já tinha<br />

sido feita à tarde em conferência<br />

de imprensa da CDU que noticiamos<br />

também nesta edição.<br />

A eleita Carla Bragança do PSD<br />

apresentou também uma declaração<br />

política onde a bancada<br />

laranja de congratula pelo trabalho<br />

do executivo da autarquia<br />

da cidade.<br />

A eleita Carla Silva, da CDU referiu<br />

algumas situações que preocupam<br />

a sua bancada como o<br />

Parque Infantil da Quinta do<br />

Mendes que está encerrado<br />

desde Junho. A autarca questionou<br />

os motivos.<br />

Carla Silva falou ainda do Parque<br />

Infantil da Arroja Velha que<br />

«Está num estado de degradação<br />

execrável». A eleita acusou Vítor<br />

Machado de na campanha elei-<br />

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toral de 2009 ter prometido resolver<br />

a situação caso ganhasse as<br />

eleições e após a vitória nada ter<br />

feito. «Agora nem se lembra do<br />

bairro que não tem limpeza<br />

urbana e o lixo só é recolhido de<br />

vez em quando. Há uma inércia<br />

total», afirmou.<br />

Carla Silva questionou ainda o<br />

executivo sobre a sua posição<br />

no projecto que a Câmara<br />

Municipal de <strong>Odivelas</strong> tem para<br />

a recuperação do centro histórico<br />

da cidade. Carla Silva quis<br />

ainda saber a situação das dívidas<br />

da junta à ADSE e Segurança<br />

Social e porque é que dois<br />

anos depois de tomarem posse<br />

ainda não têm cartões de eleito.<br />

Maria Anjos Madeira, da bancada<br />

do PS leu uma declaração<br />

política onde destacou a acção<br />

social do município de <strong>Odivelas</strong><br />

e a criação do Banco de Bem<br />

doados e da Loja Social, sublinhando<br />

que a junta tem obrigação<br />

de dar continuidade ao<br />

trabalho já desenvolvido.<br />

José Maria Pignatelli questionou<br />

o executivo sobre a data<br />

em que vai ser entregue a viatura<br />

oferecida pela junta a Agrupamento<br />

dos Centro de Saúde<br />

de <strong>Odivelas</strong> para ser usada pela<br />

equipa dos Cuidados Continuados<br />

Integrados.<br />

O eleito independente levantou<br />

ainda o problema da Rua Monte<br />

Lavouro, nos Pombais, onde existem<br />

7 prédios, 3 com número, 1<br />

sem número e um com número<br />

errado, afirmando que num lote<br />

vazio há capim da altura de uma<br />

pessoa e uma Palmeira que não<br />

vê tratamento há muito anos.<br />

José Maria Pignatelli quer que a<br />

junta olhe para a situação.<br />

Maria de Fátima Pires, do CDS/PP<br />

sublinhou que a acção social é<br />

cada vez mais necessária. A<br />

ex-vogal deste pelouro na autarquia<br />

da cidade sublinhou o tranalho<br />

dos utentes do Centro de<br />

Convívio Sénior no espectáculo<br />

Artes da Saúde e deu os parabéns<br />

à junta pelo trabalho<br />

desenvolvido nesta área.<br />

O eleito independente Pedro<br />

Lopes falou do mau estado de<br />

algumas passadeiras de peões<br />

da freguesia, nomeadamente<br />

junto às escolas, que mal se vêm<br />

e que constituem situações de<br />

perigo para as crianças.<br />

Em resposta às questões levantadas<br />

pelos eleitos o presidente<br />

da Junta de freguesia, Vítor<br />

Machado afirmou desconhecer<br />

que o parque infantil da Quinta<br />

do Mendes esteja fechado e prometeu<br />

ir verificar a situação logo<br />

no dia a seguir à assembleia de<br />

freguesia. No que se refere ao<br />

parque infantil da Arroja velha o<br />

autarca reconheceu que tem<br />

algumas deficiências e que precisa<br />

de ser renovado. «Aquilo<br />

nem é parque nem é nada. Se a<br />

junta tiver dinheiro será renovado<br />

em 2012».<br />

Sobre a limpeza urbana e numa<br />

clara devolução de acusações<br />

à bancada da CDU, Vítor<br />

Machado afirmou que teve de<br />

desviar trabalhadores afectos a<br />

este serviço «Para retirar pendões<br />

de partidos políticos».<br />

Quanto ao lixo acumulado<br />

remeteu a responsabilidade<br />

para os SMAS e chamou a atenção<br />

para as reportagens na<br />

imprensa local e nacional sobre<br />

os protestos da junta a esta<br />

situação.<br />

No que se refere à requalificação<br />

do Centro Histórico Vítor<br />

Machado afirmou que «Esta tem<br />

sido uma zona esquecida ao<br />

longo dos anos» e que está à espera<br />

de informações da câmara<br />

de <strong>Odivelas</strong> sobre o projecto.<br />

Sobre as dívidas à ADSE não<br />

referiu valores mas afirmou que<br />

«A divida é da herança do passado,<br />

que este executivo está a<br />

pagar».<br />

No que se refere aos cartões dos<br />

eleitos disse que a responsabilidade<br />

é da mesa da Assembleia<br />

da Freguesia. Sobre a viatura<br />

para o ACESO informou estar em<br />

curso o processo de aquisição.<br />

Sobre o Monte Lavor afirmou<br />

desconhecer a situação mas<br />

que no dia seguinte se iria inteirar.<br />

Sobre as passadeiras de<br />

peões afirmou não ser de competência<br />

da junta e que já foi<br />

28 Outubro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 13<br />

feito um levantamento da situação<br />

de informada a CMO.<br />

O último ponto da ordem do<br />

dia era as Festas da Cidade<br />

2011. Vítor Machado quis explicar<br />

a situação verbalmente mas<br />

as bancadas que solicitaram o<br />

agendamento do ponto, CDU e<br />

PS recusaram-se a discutir sem<br />

que a junta entregue os documentos<br />

solicitados e que abalizariam<br />

os eleitos para a<br />

discussão. António Pedro da<br />

CDU voltou a acusar o executivo<br />

de falta de respeito por este<br />

órgão deliberativo.<br />

Luís Gameiro, do PS, foi mais<br />

longe e afirmou que a sua bancada<br />

abandonaria a reunião se<br />

o ponto fosse discutido sem a<br />

entrega dos documentos.<br />

Depois de uma acesa discussão<br />

foi decidido realizar uma nova<br />

reunião extraordinária para este<br />

fim que ficou marcada para 23<br />

de Novembro com a promessa<br />

de Vítor Machado de que entregaria<br />

os documentos ao presidente<br />

da mesa até 15 de<br />

Novembro.


14 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

28 Outubro 2011<br />

QUOTIDIANOS<br />

PODER LOCAL<br />

Câmara esclarece concerto dos Xutos & Pontapés<br />

E<br />

m nota de imprensa o<br />

gabinete da presidência<br />

da Câmara Municipal de<br />

<strong>Odivelas</strong> comenta «Algumas<br />

considerações públicas que por<br />

revelarem puro desconhecimento<br />

ou por visarem apenas ataques<br />

gratuitos dirigidos a esta Câmara<br />

Municipal» a CMO entende<br />

importa esclarecer.<br />

No próximo dia 29 de Outubro,<br />

o Pavilhão Multiusos de <strong>Odivelas</strong><br />

vai receber um concerto de<br />

Xutos & Pontapés.<br />

Diz a nota que «A Câmara Municipal<br />

de <strong>Odivelas</strong> tem contrato<br />

celebrado com o promotor do<br />

espectáculo e não com a banda<br />

Xutos & Pontapés».<br />

A câmara considera que Pavilhão<br />

Multiusos dispõe de capacidade<br />

e tem os requisitos<br />

adequados para a realização<br />

deste tipo de espectáculos, a<br />

par de outras salas de espectáculos<br />

da Área Metropolitana de<br />

Lisboa como por exemplo, o<br />

IPSS’S<br />

Comissão de Reformados<br />

Pensionistas e Idosos<br />

da Póvoa de Santo<br />

Adrião está em grandes dificuldades<br />

para assegurar o serviço<br />

de apoio ao domicílio. Uma das<br />

carrinhas da instituição está<br />

muitíssimo degradada ao ponto<br />

de quase nem circular. Isso<br />

levou a que a direcção resolvesse<br />

de forma urgente adquirir<br />

uma viatura que substituísse a<br />

que está avariada. Acontece<br />

que a Lei que isenta as IPSS do<br />

pagamento do Imposto Automóvel<br />

só se refere a viaturas de<br />

9 lugares. Francisco Pires que<br />

até aqui teve um árduo trabalho<br />

a conseguir recolocar as finan-<br />

Coliseu dos Recreios, Pavilhão<br />

Atlântico, Campo Pequeno,<br />

Aula Magna, CCB, etc., informando<br />

que «Foi imputado à<br />

empresa promotora do espectáculo,<br />

os encargos com as equipas<br />

de produção dos mesmos a quem<br />

compete suportar toda a logística<br />

relacionada com a realização<br />

dos eventos».<br />

Comparando com outros espaços<br />

da Área Metropolitana de<br />

Lisboa e ao nível nacional, os<br />

valores praticados na cedência<br />

do Pavilhão Multiusos são dos<br />

mais bem remunerados do mercado,<br />

afirma a CMO exemplificando<br />

que «O Coliseu de Lisboa<br />

cobrou a esta empresa promotora<br />

pelo último espectáculo que<br />

ali realizou, em Outubro, o valor<br />

total de 9.000 euros, que incluía<br />

Espaços, Palco, Som e Luz, PSP,<br />

Segurança Privada, Bombeiros,<br />

Médico, Equipa de Produção, e<br />

Equipa de apoio a montagens e<br />

desmontagens. A CMO cobra um<br />

total de 3.198 euros (€2.600 +<br />

IVA) pela cedência de alguns dos<br />

espaços do Pavilhão Multiusos<br />

(Nave Principal, Três Camarins,<br />

Sala de Produção, Bilheteiras e<br />

Armazém Central). Regra geral, o<br />

aluguer inclui a Nave 2, o que não<br />

ocorre neste caso».<br />

A nota diz também que «A<br />

receita máxima prevista pelo Promotor<br />

para este Espectáculo é de<br />

100.000 euros» e que «Os custos<br />

associados à sua realização são<br />

superiores a 80.000 euros».<br />

A nota esclarece que «Para o cálculo<br />

do valor a cobrar a cada promotor<br />

de espectáculo, são<br />

considerados a natureza do<br />

espectáculo, os espaços necessários<br />

do pavilhão, o número de<br />

espectadores previstos, o nº de<br />

horas de utilização para montagem<br />

e desmontagem, o horário<br />

do espectáculo e estimativa de<br />

consumos correntes».<br />

A CMO sublinha que «Os custos<br />

com publicidade não são supor-<br />

Entretanto noutra área a CRPI<br />

debate-se com a intransigência<br />

da Segurança Social em não<br />

aceitar o facto de uma funcionária<br />

contratada para o serviço<br />

sócio-cultural para o período da<br />

tarde, conforme estipula a Lei,<br />

não possa fazer, e de acordo<br />

com a mesma, outro tipo de funções<br />

da parte da manhã. Para<br />

o presidente da direcção é<br />

absurdo que se facilite os infantários<br />

aumentando o número de<br />

crianças em cada sala e depois<br />

seja-se tão pouco flexível numa<br />

situação em que nada prejudica,<br />

antes pelo contrário, a qualidade<br />

do serviço prestado.<br />

De qualquer maneira Francisco<br />

tados pela Câmara Municipal de<br />

<strong>Odivelas</strong>, pois compete ao Promotor<br />

promover o espectáculo, e<br />

consequentemente o Pavilhão<br />

Multiusos e o Município, assumindo<br />

as despesas das campanhas<br />

publicitárias na TVI (Líder<br />

em Audiências), nas Rádios RFM<br />

e M80, nos Jornais Correio da<br />

Manhã (o mais lido em Portugal),<br />

Metro (maior jornal de distribuição<br />

gratuita), Record, Jornal de<br />

<strong>Odivelas</strong>, que além de campanha<br />

publicitária inclui passatempo, e<br />

na Revista Magazine Ticketline.<br />

Em termos publicitários, o Promotor<br />

suporta os custos decorrentes,<br />

em toda a extensão do<br />

distrito de Lisboa, com a circulação<br />

de 3 viaturas promocionais<br />

do espectáculo, na colagem de<br />

30.000 posters e na distribuição<br />

de 250.000 flyers. Para promover<br />

o espectáculo, assume igualmente<br />

a colocação de uma lona<br />

de 7mX10m na entrada do Pavilhão,<br />

divulga o evento com o<br />

Pires quer resolver, pelo menos,<br />

até ao final do seu mandato os<br />

envio a uma mailling list com<br />

mais de 20 mil endereços de<br />

e-mail».<br />

Para a CMO «Considerar-se que a<br />

Autarquia é prejudicada com a<br />

vinda deste espectáculo ou que o<br />

valor que cobra por ceder parte<br />

das instalações do Pavilhão<br />

Multiusos de <strong>Odivelas</strong> é excessivamente<br />

reduzido, é não alcançar<br />

o que um evento desta<br />

natureza pressupõe em termos<br />

logísticos e a positiva projecção<br />

que daí pode advir. Ter uma<br />

Banda que é reconhecidamente<br />

consagrada em Portugal, como é<br />

o caso dos Xutos & Pontapés, no<br />

Pavilhão Multiusos de <strong>Odivelas</strong><br />

é, por si só, prestigiante para o<br />

concelho e um meio de divulgação<br />

e promoção de imagem do<br />

espaço e do próprio Município<br />

sem que a Câmara Municipal de<br />

<strong>Odivelas</strong> gaste um cêntimo em<br />

Publicidade».<br />

Grito de revolta da Comissão de Reformados da Póvoa de Santo Adrião<br />

A<br />

SOLIDARIEDADE<br />

PODER LOCAL<br />

ças da instituição em ordem é<br />

um homem revoltado com a<br />

situação apelando a que os<br />

legisladores tenham atenção ao<br />

tipo de serviço que este tipo de<br />

associações faz. «Uma viatura<br />

essencial para a prestação de um<br />

serviço humanitário não é contemplada<br />

na referida isenção por<br />

razões não muito compreensivas<br />

é algo que não consigo entender».<br />

Francisco Pires já não sabe<br />

mais o que fazer considerando<br />

mesmo que «Por vezes dá vontade<br />

ir para casa e entregar as<br />

chaves da instituição àqueles que<br />

pouco ou nada fazem e só colocam<br />

entraves ao trabalho voluntário<br />

e dedicado dos outros».<br />

Dar as mãos por uma causa!<br />

A<br />

Junta de Freguesia de<br />

<strong>Odivelas</strong> volta a realizar a<br />

sua campanha anual de<br />

recolha de bens alimentares não<br />

perecíveis e produtos de primeira<br />

necessidade para incluir<br />

no Cabaz do Natal que anualmente<br />

oferece às famílias mais<br />

carenciadas da freguesia.<br />

Nos dias 28, 29 e 30 de Outubro<br />

vão ser feitas recolhas nos<br />

seguintes locais: Pingo Doce do<br />

C.C. <strong>Odivelas</strong> Parque, Modelo da<br />

Arroja, LIDL da Arroja e Quinta<br />

<strong>Nova</strong>.<br />

Na abertura da campanha o<br />

executivo da junta vai estar, às<br />

09h30 desta Sexta-feira no<br />

Modelo da Arroja.<br />

24 HORAS DE NOTÍCIAS<br />

www.diariodeodivelas.com<br />

Fotografia: David Braga<br />

PODER LOCAL<br />

Sessão Extraordinária da<br />

N<br />

o dia 02 de Novembro<br />

com início às 20h30 no<br />

Pavilhão Polivalente de<br />

<strong>Odivelas</strong> vai ter lugar uma<br />

reunião extraordinária da Assembleia<br />

de Freguesia de Odi-<br />

problemas pendentes da CRPI.<br />

David Braga<br />

Assembleia de Freguesia de <strong>Odivelas</strong><br />

velas que tem na sua ordem do<br />

dia a eleição de Vogais para a<br />

Junta de Freguesia de <strong>Odivelas</strong><br />

e a eleição do 1º e 2º Secretário<br />

da Mesa da Assembleia de<br />

Freguesia.


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28 Outubro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 15


16 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

28 Outubro 2011<br />

QUOTIDIANOS<br />

PODER LOCAL<br />

CDU classifica de desastre a gestão PSD da Junta de <strong>Odivelas</strong><br />

Henrique Ribeiro<br />

henrique_ribeiro@simpruspress.pt<br />

Em conferência de imprensa<br />

realizada esta Quarta-feira a<br />

CDU de <strong>Odivelas</strong> denunciou<br />

alegadas irregularidades na<br />

gestão da Junta de Freguesia<br />

de <strong>Odivelas</strong>, classificou a gestão<br />

da autarquia da cidade,<br />

por parte do executivo do PSD,<br />

como desastrosa e anunciou<br />

que os eleitos da CDU na<br />

Assembleia de Freguesia de<br />

<strong>Odivelas</strong> já entregaram participação<br />

oficial no Ministério<br />

Público.<br />

O<br />

s eleitos da CDU presentes<br />

na Conferência<br />

de Imprensa, António<br />

Pedro, Carla Silva e José Veloso,<br />

disseram que na última reunião<br />

da Assembleia de Freguesia de<br />

<strong>Odivelas</strong>, tomaram conhecimento<br />

«Daquilo que PSD, PS e<br />

CDS andavam há meses a esconder<br />

da população de <strong>Odivelas</strong>: A<br />

existência de novas irregularidades<br />

graves, na Junta de Freguesia<br />

de <strong>Odivelas</strong>, que envolvem membros<br />

do executivo PSD/PS/CDS e<br />

que se traduzem na existência de<br />

vales à caixa em nome de membros<br />

do executivo da Junta, isenções<br />

de pagamento de taxas de<br />

publicidade e de ocupação da via<br />

pública de forma discricionária e<br />

sem competência para tal, informações<br />

sobre faltas em tesouraria<br />

de verbas das taxas de<br />

mercado… E sabe-se lá mais o<br />

quê!».<br />

A CDU disse ainda que «Está<br />

ainda por explicar o processo que<br />

envolveu a suspensão das Festas<br />

da Cidade deste ano. Ainda o<br />

concurso público não tinha encerrado<br />

e já uma empresa, que<br />

não concorreu, andava a montar<br />

estruturas para as festas e a receber<br />

dinheiro de comerciantes e<br />

associações. A Junta ainda não<br />

respondeu a vários requerimentos<br />

da CDU, mas vai ter de<br />

responder».<br />

Os eleitos da CDU na Assembleia<br />

de Freguesia de <strong>Odivelas</strong><br />

«Têm, desde o início do actual<br />

mandato, tornado públicas as<br />

suas preocupações pela forma<br />

irregular, autoritária e pouco<br />

transparente como está a ser gerida<br />

a Junta de Freguesia» assegurando<br />

que «São já várias as<br />

Fotografia: Henrique Ribeiro<br />

situações reveladoras de má gestão:<br />

Continuam a ser pagos contratos<br />

de leasing para materiais<br />

informáticos de duvidosa necessidade<br />

ou até mesmo existência e<br />

sem a necessária aprovação da<br />

Assembleia de Freguesia.<br />

A Junta continua a assinar acordos<br />

e protocolos sem autorização,<br />

de que é exemplo recente<br />

o Ecrã Gigante colocado na<br />

Rotunda da Avenida Abreu<br />

Lopes, resultado de um acordo<br />

com uma empresa de publicidade<br />

sem qualquer contrapartida<br />

financeira para a Junta e ao<br />

que tudo indica colocado no local<br />

de forma ilegal, sem as necessárias<br />

licenças».<br />

A CDU sublinha que «Desde<br />

que tomaram posse PSD, PS e<br />

CDS já encerraram duas delegações<br />

da Junta, a da Memória e a<br />

da Arroja, privando assim a<br />

população de serviços fundamentais<br />

de que são exemplo os<br />

serviços dos CTT que funcionavam<br />

na Delegação da Arroja».<br />

A proibição da CDU de participar<br />

nas Festas da Cidade em<br />

2010, voltou a ser condenada<br />

nesta conferência de imprensa.<br />

«O Executivo decidiu e ponto<br />

final. Foram as palavras do Presidente,<br />

que pelos vistos decidiu<br />

sozinho, típico nos antigos regedores».<br />

Mudando de ano mas continuando<br />

nas Festas da Cidade a<br />

CDU diz que em 2011<br />

«Fomos surpreendidos com o<br />

anúncio da suspensão das Festas<br />

da Cidade, processo ainda por<br />

explicar, mas muito irregular pelo<br />

que se conhece».<br />

Somam-se «A todas estas trapalhadas<br />

evidências da presença de<br />

vales de caixa em nome de membros<br />

do executivo numa clara violação<br />

da lei, evidências que dão<br />

conta de isenções discricionárias<br />

de taxas de publicidade numa<br />

clara violação do Regulamento<br />

Municipal de Taxas e Tarifas, evidências<br />

que reclamam a recepção<br />

de verbas em tesouraria<br />

provenientes de taxas pagas<br />

pelos comerciantes do mercado.<br />

São evidências a mais», diz a<br />

CDU.<br />

Os eleitos afirmam que «PSD, PS<br />

e CDS sabem destas irregularidades<br />

há meses e há meses que<br />

andam a escondê-las da Assembleia<br />

de Freguesia e da População<br />

de <strong>Odivelas</strong>. PS e CDS<br />

informaram na última reunião<br />

da Assembleia de Freguesia<br />

que abandonavam o Executivo<br />

da Junta, mas “esqueceram-se”<br />

de dizer porque motivo se<br />

demitiam».<br />

Para os eleitos da CDU é inqualificável<br />

este silêncio «Particularmente<br />

do PS, em todos estes<br />

processos. Por várias vezes os eleitos<br />

da CDU pediram esclarecimentos<br />

na Assembleia ao<br />

Executivo da Junta, as mesmas<br />

vezes que ficámos sem resposta.<br />

PS e CDS podem não ter ido à<br />

horta, mas ficaram à porta!».<br />

Os eleitos da CDU na Assembleia<br />

de Freguesia de <strong>Odivelas</strong><br />

consideram que a sua acção «Se<br />

tem pautado por uma acção<br />

regular na defesa dos interesses<br />

da cidade e no respeito pelo mandato<br />

que a população nos conferiu»<br />

e que por isso «Não<br />

podíamos pois assobiar para o<br />

lado como se nada estivesse a<br />

acontecer».<br />

Para os eleitos da CDU, no quadro<br />

do compromisso que assumiram<br />

com a população de<br />

<strong>Odivelas</strong> só era possível a decisão<br />

de «Face ao conjunto de<br />

situações descritas, fazer uma<br />

exposição ao Ministério Público<br />

relatando estas irregularidades e<br />

solicitando a sua intervenção» e<br />

foi isso que fizeram, na manhã<br />

de Quarta-feira, no Tribunal da<br />

Comarca de Loures.<br />

A CDU concluiu afirmando que<br />

«Num período particularmente<br />

difícil para o pais e para os trabalhadores<br />

portugueses a prioridade<br />

da acção dos eleitos da CDU<br />

é na rua junto das populações<br />

com a sua luta e o seu protesto,<br />

mas não hesitaremos em considerar<br />

outros caminhos sempre<br />

que esteja em causa o poder local<br />

democrático e a salvaguarda do<br />

interesse público. A população de<br />

<strong>Odivelas</strong> poderá continuar a contar<br />

com a CDU».


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28 Outubro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 17


18 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

28 Outubro 2011<br />

QUOTIDIANOS<br />

HOMENAGEM<br />

PODER LOCAL<br />

Samora Machel vai ter<br />

escultura no Olival Basto<br />

N<br />

a Casa da Juventude em<br />

<strong>Odivelas</strong> decorreu nos<br />

dias 18 e 19 de Outubro<br />

um no Atelier de Sabonetes<br />

Artesanais promovido pela CMO<br />

e que contou com uma dezena<br />

de participantes.<br />

Segundo informação municipal<br />

«O atelier teve por objectivo o<br />

desenvolvimento da criatividade<br />

individual e colectiva de cada um,<br />

bem como o fomento de um salutar<br />

convívio e ocupação de tempos<br />

livres».<br />

Neste atelier os participantes<br />

expressaram emoções e originalidade<br />

fabricando inúmeros<br />

ENSINO PODER LOCAL<br />

Alunos de Angola recebem Diplomas<br />

N<br />

o Salão Nobre dos Paços<br />

do Concelho, em <strong>Odivelas</strong>,<br />

oito alunos angolanos<br />

receberam os seus diplomas de<br />

mestrado, em cerimónia que teve<br />

lugar no dia 18 de Outubro. A dissertação<br />

das teses decorreu no<br />

Instituto Superior de Ciências Educativas<br />

(ISCE), nos passados dias<br />

14 e 15 de Outubro.<br />

Estes alunos angolanos fizeram o<br />

seu mestrado em Angola com<br />

base num protocolo entre o ISCE<br />

e o Ministério de Educação de<br />

Angola, no âmbito da dinâmica<br />

formativa na área da Educação,<br />

que visa a formação de professores<br />

ao nível do mestrado.<br />

Na cerimónia estiveram presen-<br />

ENSINO PODER LOCAL<br />

o dia 18 de Outubro reali-<br />

N zou-se no Centro de<br />

Exposições de <strong>Odivelas</strong> o<br />

Workshop de Origami, A Arte de<br />

Dobrar Papel como Ferramenta<br />

Educativa, que contou com a<br />

com a participação de 23 docentes<br />

do pré-escolar do 1º Ciclo<br />

do Concelho e promovido pela<br />

Câmara Municipal de <strong>Odivelas</strong>.<br />

Enquanto arte tradicional e<br />

secular japonesa de dobrar o<br />

papel, o Origami foi o ponto de<br />

partida para uma Oficina que se<br />

mostrou bastante prática, apetrechando<br />

os educadores e professores<br />

de algumas técnicas<br />

sabonetes artesanais, das mais<br />

diversas formas, cores e feitios.<br />

tes o vice-presidente da Câmara<br />

Municipal de <strong>Odivelas</strong>, Mário<br />

Máximo, o Administrador da<br />

Pedago e Entidade Instituidora<br />

do ISCE, Ricardo Martins, o Presidente<br />

do ISCE de <strong>Odivelas</strong>,<br />

Luís Picado e o Presidente do<br />

Conselho Técnico Científico do<br />

ISCE, Armindo Rodrigues, bem<br />

como a vereadora da Educação,<br />

Fernanda Franchi e diversos docentes<br />

do ISCE.<br />

Para Mário Máximo, «O ISCE é<br />

uma realidade cheia de ambição.<br />

Uma entidade que nos enche de<br />

orgulho pela dinâmica que tem<br />

numa área tão importante como<br />

é a Educação».<br />

Origami no Centro de Exposições<br />

que, agora, lhes permite criar<br />

representações com as dobras<br />

geométricas de uma peça de<br />

papel, sem cortá-la ou colá-la.<br />

Nota do município assegura que<br />

este evento foi um sucesso e que<br />

por isso está já programada uma<br />

edição especial, sob o tema<br />

Natal em Origami, que deverá<br />

realizar-se em Novembro.<br />

24 HORAS DE NOTÍCIAS<br />

www.novaodivelas.tv<br />

www.diariodeodivelas.com<br />

Fotografia: Eduardo Sousa/CMO<br />

Fotografia: Eduardo Sousa<br />

Fotografia: Eduardo Sousa/CMO<br />

ENSINO PODER LOCAL<br />

Novo Ciclo, <strong>Nova</strong> Vida<br />

N<br />

o âmbito do projecto SEI<br />

<strong>Odivelas</strong>, realizou-se a 18<br />

de Outubro na EB2/3<br />

Carlos Paredes, na freguesia da<br />

Póvoa de santo Adrião, uma oficina<br />

para pais denominada Novo<br />

Ciclo, <strong>Nova</strong> Vida, destinada a pais<br />

e encarregados de educação de<br />

alunos do 5º ano, que teve<br />

como objectivo abordar os<br />

aspectos emocionais, escolares<br />

e comportamentais das crianças<br />

e jovens inerentes à transição<br />

de ciclo.<br />

Missão cumprida!<br />

A campanha pela classificação<br />

do Posto de Comando do<br />

MFA enquanto monumento<br />

nacional, lançada pela petição<br />

online, que deu origem a uma<br />

audição na Assembleia da<br />

República em Agosto passado,<br />

terminou com a abertura de<br />

um processo por parte do<br />

IGESPAR, a instituição competente<br />

para o fazer. Agora, tudo<br />

correrá de acordo com os trâmites<br />

legais.<br />

Um dos passos indispensáveis<br />

para tal é a consulta à Câmara<br />

Municipal de <strong>Odivelas</strong> por<br />

parte do IGESPAR. Contudo, o<br />

documento enviado pela CMO<br />

à Comissão Parlamentar de<br />

Educação, Ciência e Cultura<br />

(CECC) levantava dúvidas<br />

quanto ao apoio à classificação,<br />

na sequência do parecer<br />

desfavorável do Estado Maior<br />

do Exército.<br />

Enquanto primeiro signatário<br />

da petição pela classificação<br />

do Posto de Comando fui convocado<br />

para uma audição na<br />

CECC, onde estive presente<br />

com Henrique Ribeiro, outro<br />

peticionário. Nessa audição<br />

foi-nos dado a conhecer o referido<br />

documento da CMO à<br />

CECC. Para esclarecer a posição<br />

actual da CMO, decidi,<br />

também enquanto primeiro<br />

signatário da petição, solicitar<br />

uma reunião à CMO.<br />

Essa reunião teve lugar na<br />

passada sexta-feira e os esclarecimentos<br />

foram-me facultados.<br />

Fiquei a saber que a CMO<br />

continua disponível e activa<br />

no processo de classificação<br />

do Posto de Comando e até já<br />

foi abordada pelo IGESPAR<br />

nesse sentido. Portanto, o processo<br />

está mesmo em marcha.<br />

Ainda bem, pois as câmaras<br />

são fundamentais para as<br />

classificações patrimoniais.<br />

Sem dúvida que a petição<br />

desempenhou um papel decisivo<br />

no lançamento do processo.<br />

Foi na sequência dela<br />

que a CMO se empenhou, o<br />

que saúdo sinceramente e<br />

desejo o maior êxito, que significará<br />

também o êxito cívico<br />

dos que se empenharam na<br />

petição, designadamente o<br />

movimento cívico Posto de<br />

Comando Sempre. Foi também<br />

na sequência da petição<br />

que a Secretaria de Estado da<br />

Cultura abriu o processo no<br />

IGESPAR. Missão cumprida!<br />

Tendo em conta esta situação,<br />

não se justifica a manutenção<br />

desta coluna, pelo que será<br />

suspensa e só regressará se o<br />

Posto de Comando não for<br />

classificado.<br />

Jorge Martins<br />

postodecomando@gmail.com


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28 Outubro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 19


20 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

28 Outubro 2011<br />

QUOTIDIANOS<br />

TEATRO<br />

<strong>Nova</strong> produção do Artecanes Teatro<br />

O<br />

Grupo de Teatro da<br />

Sociedade Musical e<br />

Desportiva de Caneças,<br />

o Artecanes Teatro vai iniciar a<br />

produção de uma nova peça<br />

teatral a estrear na edição do<br />

próximo ano dos Encontros<br />

Com o Teatro em Caneças que<br />

terão lugar no mês de Maio,<br />

como habitualmente.<br />

No dia 18 de Outubro aconteceu<br />

o primeiro encontro com todos<br />

os que desejem participar.<br />

SAÚDE<br />

a tarde de 19 de Outubro<br />

o auditório do Centro<br />

Cultural Malaposta foi<br />

pequeno para receber mais um<br />

espectáculo Artes da Saúde, promovido<br />

pela Divisão de Promoção<br />

da Saúde da Câmara<br />

Municipal de <strong>Odivelas</strong> e que<br />

contou com a participação de<br />

utentes dos vários Centros de<br />

A peça será com um texto original,<br />

de registo de comédia,<br />

sobre o Rei D. Dinis. Nesta peça<br />

poderão participar elementos<br />

das várias secções da SMDC,<br />

como o teatro, a banda e a<br />

dança «Sendo que todos vão<br />

representar, musicar e dançar»,<br />

segundo Joaquim Guerreiro,<br />

responsável pelo Artecanes<br />

Teatro.<br />

Os ensaios da nova peça vão ser<br />

à 3ª e 4ª feira às 21h30 e aos<br />

Domingos às 21h00, devidos<br />

conforme as necessidades,<br />

ou seja, «Não é necessário estar<br />

sempre, mas sempre que for para<br />

estar não se pode faltar». Em<br />

Abril de 2012 os ensaios serão<br />

sempre com todo o elenco.<br />

Haverá um mês de formação<br />

com Joaquim Guerreiro e formação<br />

ao longo dos ensaios<br />

com formadores externos.<br />

Saber Envelhecer para Melhor Viver<br />

e foi o culminar de várias acções<br />

de sensibilização levadas a cabo<br />

entre Março e Maio deste ano<br />

inseridas no referido programa.<br />

As instituições envolvidas foram<br />

às seguintes: O Cantinho do<br />

Idoso, da Pontinha;<br />

Casa de Repouso da Enfermagem<br />

Portuguesa, de Caneças;<br />

> O Ardecanes na peça das Rosas para D.Dinis<br />

Talento e criatividade ao serviço da promoção da Saúde<br />

N<br />

ENSINO<br />

Dia do Concelho que mostraram<br />

enorme talento e criatividade<br />

falando de assuntos muito<br />

sérios, como a saúde de cada<br />

um de nós, de forma alegre e<br />

descontraída através de teatro,<br />

música, ginástica, dança e<br />

poesia.<br />

Este evento decorreu no âmbito<br />

do Programa de Saúde Sénior,<br />

Atelier de Sabonetes<br />

N<br />

a Casa da Juventude em<br />

<strong>Odivelas</strong> decorreu nos<br />

dias 18 e 19 de Outubro<br />

um no Atelier de Sabonetes<br />

Artesanais promovido pela<br />

CMO e que contou com uma<br />

dezena de participantes.<br />

Segundo informação municipal<br />

«O atelier teve por objectivo o desenvolvimento<br />

da criatividade<br />

individual e colectiva de cada um,<br />

bem como o fomento de um<br />

salutar convívio e ocupação de<br />

tempos livres».<br />

Neste atelier os participantes<br />

expressaram emoções e originalidade<br />

fabricando inúmeros<br />

sabonetes artesanais, das mais<br />

diversas formas, cores e feitios.<br />

Fotografia: Eduardo Sousa<br />

Fotografias: Eduardo Sousa/CMO<br />

Centro Comunitário e Paroquial<br />

da Ramada; Centro Comunitário<br />

e Paroquial de Famões; Centro<br />

de Dia do Olival Basto; Centro<br />

de Dia de Santa Maria, da<br />

Urmeira; Centro de Reformados,<br />

Pensionista e Idosos da Póvoa<br />

de Santo Adrião; Centro de<br />

Reformados, Pensionista e Idosos<br />

de Caneças; Centro de<br />

Reformados, Pensionistas e Idosos<br />

de <strong>Odivelas</strong>; Lar Oficial de<br />

<strong>Odivelas</strong>; Centro de Convívio<br />

Sénior e Lar Nossa Senhora da<br />

Aparecida.<br />

No evento estiveram presentes a<br />

presidente da Câmara Municipal<br />

de <strong>Odivelas</strong>, Susana Amador; a<br />

vereadora da Saúde, Sandra<br />

Pereira; o vereador do Ambiente,<br />

Carlos Bodião e o Presidente do<br />

Conselho de Administração da<br />

Municipália, Rui Nascimento.<br />

Na ocasião a edil considerou este<br />

projecto «Um presente à saúde e<br />

aos nossos seniores» definindo-o<br />

mesmo com «Um dos mais bonitos<br />

que a autarquia tem».


DIVULGAÇÃO<br />

28 Outubro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 21


22 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

28 Outubro 2011<br />

AGENDA. Mais eventos em<br />

ENTRE TANTO www.diariodeodivelas.com<br />

Os filmes libertam a cabeça<br />

Muitos dias tem o mês<br />

A rúbrica Os Filmes Libertam a<br />

Cabeça, do Centro Cultural Malaposta,<br />

apresenta na Sexta-feira, 28<br />

de Outubro o documentário português<br />

de Margarida Leitão, Muitos<br />

Dias tem o Mês «Sobre uma realidade<br />

actual e emergente na sociedade<br />

portuguesa: o endividamento<br />

das famílias».<br />

Sinopse<br />

Com o simples gesto dum cartão de crédito ou um telefonema, os nossos sonhos<br />

tornam-se realidade. Por todo o lado somos seduzidos, o recurso ao crédito vulgarizou-se<br />

e o consumo democratizou-se. Tudo nos indica que a felicidade só se<br />

alcança através do consumo. E tudo tem aparentemente um preço. Mas, qual é o<br />

preço das nossas necessidades? Qual o preço dos nossos sonhos? Será que estamos<br />

dispostos a pagá-lo?<br />

Entre o inferno e a redenção, prazer e restrição, Muitos dias tem o mês traça um<br />

retrato de homens e mulheres que vivem uma angústia que se repete todos os meses:<br />

serão capazes de pagar os seus empréstimos e sobreviver até ao mês seguinte? Pessoas<br />

endividadas que vivem as suas vidas ao ritmo quotidiano dos prazos, das obrigações<br />

e do esforço para retomarem o controlo das suas vidas. Dia a dia. Mês a mês.<br />

Ficha Técnica<br />

Realização: Margarida Leitão<br />

Pesquisa e desenvolvimento: Margarida Leitão, Flávia Sardinha<br />

Direcção de fotografia: Pedro Marques<br />

Montagem: João Braz<br />

Som: Filipe Tavares<br />

Montagem de som e misturas: Gonçalo Brou<br />

Produção: Pandora da Cunha Telles<br />

Longa-metragem, documentário, 91 min., Cor, HDCAM, 16:9<br />

Com o apoio financeiro do Instituto do Cinema e Audiovisual/Ministério da Cultura<br />

e Rádio Televisão Portuguesa<br />

«Muitos dias tem o mês procura resgatar do anonimato dos números e estatísticas, a<br />

voz e o rosto de pessoas que, entre o sonho e o desespero, entre a ilusão e o esforço, se<br />

vêm a braços com dificuldades em fazer face aos compromissos assumidos.<br />

Muitos dias tem o mês surge de uma inquietação sobre uma situação humana limite,<br />

sobre a natureza do ser humano e as suas contradições. Revela a luta diária de pessoas,<br />

com os seus calendários povoados por dias em que é preciso cumprir obrigações.<br />

Muitos dias tem o mês é um retrato urgente duma sociedade centrada na satisfação<br />

imediata do Eu. Uma sociedade onde tudo nos indica que a felicidade só se alcança<br />

com consumo. Só assim os nossos desejos podem ser saciados.<br />

Muitos dias tem o mês propõe um olhar sobre os mecanismos de aquisição de crédito,<br />

os seus intervenientes e protagonistas. Um olhar atento que questiona e provoca a<br />

reflexão. Um olhar que, para além da apresentação de factos e informação, procura<br />

alertar e ter um efeito pedagógico na sociedade.<br />

Muitos dias tem o Mês põe em confronto dois padrões antagónicos: a expectativa e<br />

realidade, necessidade e desejo, prazer e disciplina. Procura reflectir sobre a nossa postura<br />

enquanto trabalhador devedor e consumidor gastador. Estes dois padrões são o<br />

reverso de uma mesma moeda: NÓS».<br />

Margarida Leitão<br />

A realizadora<br />

Margarida Leitão nasceu a 23 Abril 1976, em Lisboa. Em 1997 terminou o curso de<br />

Cinema, área de Montagem, na Escola Superior de Teatro e Cinema em Lisboa. Encontra-se<br />

neste momento a preparar um documentário sobre os artigos de luxo<br />

manufacturados nas prisões para mulheres, intitulado Design Atrás das Grades.<br />

Filmografia<br />

KILANDUKILU/DIVERSÃO, 1998, documentário, 24 minutos, 16 mm.<br />

A FERIDA, 2002, ficção, 16 minutos, 35 mm, Animatógrafo II.<br />

Parte de mim, 2006, ficção, 14 minutos, 35 mm, Filmes Fundo.<br />

Matar o tempo, 2009, documentário, 20 min, HDCAM, Ukbar Filmes.<br />

Fotografia: Ukbar Filmes<br />

SEXTA 28 DE OUTUBRO<br />

Seminário O Envelhecimento<br />

Activo e Sem Violência<br />

A Câmara Municipal de <strong>Odivelas</strong> e<br />

a Associação Portuguesa de Apoio<br />

à Vítima (APAV) vão promover este<br />

seminário que terá lugar entre as<br />

09h30 e as 17h00 no auditório dos<br />

Paços do Concelho com o objectivo<br />

«Contribuir para um melhor conhecimento<br />

sobre a problemática da ocorrência<br />

de situações de abuso sobre<br />

seniores e sobre as expectativas/necessidades<br />

reais existentes a este nível<br />

no Concelho». Evento integrado no<br />

programa do Mês do Idoso.<br />

Ricardo Barriga<br />

As Sextas de Jazz da Malaposta<br />

apresentam Ricardo Barriga, Big<br />

Weird Box para ver a partir das 21h45<br />

na sala café teatro. Ricardo Barriga,<br />

guitarra, efeitos e composições;<br />

Matthew Berril, clarinete e saxofone<br />

alto; Desidério Lazaro, saxofone<br />

tenor; Nuno Campos, contrabaixo e<br />

Luís Candeias, bateria.<br />

«Através de várias influências que<br />

vão do jazz ao rock, os originais<br />

arranjos escritos para este grupo, tendem<br />

a procurar um nova corrente<br />

artística dentro da linha de grupos de<br />

artistas como Reid Anderson, Criz<br />

Speed e Bill Frizell».<br />

Preço único 6 euros. 90’. M/6.<br />

SÁBADO 29 DE OUTUBRO<br />

Concerto Solidário da Banda<br />

Maior<br />

Com início às 21h00 terá lugar no<br />

pavilhão Polivalente de <strong>Odivelas</strong> o<br />

Concerto Solidário da Banda Maior<br />

que encerrará as comemorações<br />

do Mês do Idoso que ao longo de<br />

Outubro foram promovidas pelo<br />

município de <strong>Odivelas</strong>. «A Banda<br />

Maior é um projecto municipal<br />

com carácter inovador no país,<br />

que integra 25 seniores de <strong>Odivelas</strong>,<br />

instrumentistas (três guitarristas,<br />

um baixista e um baterista) e<br />

cantores, com idades compreendidas<br />

entre os 55 e os 82 anos. O<br />

repertório musical vai dos Sheiks<br />

aos Xutos e Pontapés, não esquecendo<br />

Elvis Presley. Entrada: 5<br />

Receita a favor da CEDEMA.<br />

Dois dedos de Comédia<br />

Mais um grande espectáculo de<br />

Stand-Up Comedy na Malaposta.<br />

Às 21h45 Eduardo Ramos, Fábio<br />

Carvalho e Marco Rebelo chegam à<br />

sala do café teatro, Quentes e Bons<br />

para «Fazer rir com as diabruras da<br />

vida e aprender como é possível saborear<br />

uma dúzia de castanhas assadas,<br />

só cheirando». Preço único 7 euros.<br />

75’. M/6. Ricardo Ramos e Fábio<br />

Carvalho estão na NO TV com os<br />

seus programas humorísticos Jór<br />

na Lista do MQR e É só isto.<br />

DOMINGO 30 DE OUTUBRO<br />

Mesa Redonda com Testemunhos<br />

Missionários<br />

O Movimento Missionário da Paróquia<br />

da Ramada e a Associação<br />

para a Cooperação e Desenvolvimento,<br />

MOVER MUNDOS, vão promover<br />

uma Mesa Redonda com<br />

Testemunhos Missionários, com<br />

início às 16h00, no Auditório Paroquial<br />

da Ramada, assinalando o<br />

10º Aniversário do Projecto de<br />

Geminação Paroquial entre a<br />

Ramada e a Ilha do Príncipe.<br />

OUTROS DIAS<br />

D. Dinis entre a história e a lenda<br />

No ano em que se celebram os 750<br />

anos do nascimento de D. Dinis<br />

regressa à Malaposta a exposição<br />

de Margarida Nunes, D. Dinis entre<br />

a história e a lenda que pode ser<br />

vista até 31 de Outubro, no Foyer,<br />

deSegunda-feira a Sábado das<br />

11h00 às 23h00 e aos Domingos<br />

das 14h00 ÀS 19H00. De Terça a<br />

Sexta-feira terão lugar visitas<br />

guiadas para escolas mediante<br />

marcação. Entrada Livre.<br />

Banco de Bens Doados - Loja<br />

Social<br />

A Câmara Municipal de <strong>Odivelas</strong><br />

disponibiliza às famílias carenciadas<br />

do concelho a Loja Social onde<br />

é feito o atendimento e onde se<br />

coordena a recepção e distribuição<br />

de bens do Banco de Bens Doados<br />

de <strong>Odivelas</strong>. Este banco aceita<br />

bens em diferentes categorias,<br />

desde que se encontrem em<br />

estado novo ou passível de reutilização.<br />

Rua Professor Doutor Francisco<br />

Gentil, lote 26, <strong>Odivelas</strong>. De<br />

Segunda a Sexta-Feira, das 14h30<br />

às 16h30.<br />

E AINDA...<br />

>Teatro Infantil: Aventuras e Desventuras<br />

de um soldadinho de<br />

chumbo, na Malaposta. Sábados às<br />

16h00 e aos Domingos às 11h00.


DIVULGAÇÃO<br />

28 Outubro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 23


24 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

Carneiro<br />

Carta Dominante: Rainha de<br />

Espadas, que significa Melancolia,<br />

Separação.<br />

Amor: Cuidado com aquilo que<br />

diz pois pode magoar alguém de<br />

quem gosta muito. Tenha uma<br />

conversa séria com a sua cara-metade<br />

para poderem resolver um<br />

problema pendente.<br />

Saúde: Cuidado com o que<br />

come, reduza o ritmo de trabalho<br />

e descanse mais. Lembre-se<br />

que o seu bem-estar está acima<br />

de qualquer coisa.<br />

Dinheiro: Surgirão algumas<br />

mudanças na sua vida profissional.<br />

Nem sempre trabalhar<br />

desenfreadamente é produtivo,<br />

pense nisso.<br />

Números da Sorte: 12, 14, 25,<br />

55, 61, 70<br />

Pensamento positivo: Sou<br />

optimista!<br />

Touro<br />

Carta Dominante: 3 de Copas,<br />

que significa Conclusão.<br />

Amor: Modere o seu mau<br />

humor e rejeite pensamentos<br />

pessimistas e derrotistas.<br />

Saúde: Liberte-se da pressão<br />

do dia-a-dia através da boa disposição.<br />

Visite com maior regularidade<br />

o seu médico de<br />

família.<br />

Dinheiro: Apesar das divergências<br />

de opiniões no seu<br />

ambiente de trabalho, não<br />

desista dos seus objectivos.<br />

Números da Sorte: 3, 11 24, 31,<br />

47, 58<br />

Pensamento positivo: Levo ao<br />

fim todos os meus projectos.<br />

Gémeos<br />

Carta Dominante: 9 de Paus,<br />

que significa Força na Adversidade.<br />

Amor: Semana propícia ao<br />

amor, o romance está no ar.<br />

Poderá reencontrar alguém que<br />

28 Outubro 2011<br />

De 28 de Outubro a 04 de Novembro<br />

já foi muito importante para si<br />

no passado.<br />

Saúde: Aumente as suas horas<br />

de sono. Cuide mais de si e do<br />

seu corpo.<br />

Dinheiro: Procure não fazer<br />

investimentos arriscados pois<br />

pode perder elevadas quantias<br />

de dinheiro.<br />

Números da Sorte: 10, 16, 22,<br />

39, 46, 72<br />

Pensamento positivo: Tenho<br />

coragem na adversidade!<br />

Caranguejo<br />

Carta Dominante: Rainha de<br />

Paus, que significa Poder Material<br />

e que pode ser Amorosa ou<br />

Fria.<br />

Amor: Não se preocupe, pois as<br />

discussões que tem tido com a<br />

sua cara-metade não passam de<br />

uma fase menos positiva. O<br />

companheirismo é a base da<br />

vossa relação.<br />

Saúde: A tendência é para se<br />

isolar e reflectir sobre a sua vida.<br />

Dinheiro: Algo inesperado<br />

poderá acontecer e colocar em<br />

causa a sua competência. Deve<br />

ser comedido e evitar gastos<br />

supérfluos.<br />

Números da Sorte: 14, 27, 35,<br />

49, 55, 71<br />

Pensamento positivo: Sou justo<br />

e carinhoso para quem o merece.<br />

Leão<br />

Carta Dominante: A Imperatriz,<br />

que significa Realização.<br />

Amor: Aproveite a tranquilidade<br />

do lar para dar asas à imaginação<br />

e revolucionar a sua<br />

vida afectiva.<br />

Saúde: Período tranquilo, não<br />

se preocupe.<br />

Dinheiro: Pense positivo e não<br />

se deixe abater por uma<br />

pequena discussão com um<br />

colega de trabalho. Poderá perceber<br />

que a sua dedicação e<br />

empenho profissional valem a<br />

pena<br />

Números da Sorte: 2, 17, 20,<br />

34, 55, 62<br />

Pensamento positivo: Realizo<br />

os meus sonhos, porque acredito<br />

neles e em mim.<br />

Virgem<br />

Carta Dominante: 3 de Ouros,<br />

que significa Poder.<br />

Amor: Um romance está para<br />

breve. Fase propícia ao conhecimento<br />

de novas pessoas que<br />

suscitarão o seu interesse.<br />

Saúde: Beba muita água,<br />

adopte uma alimentação equilibrada<br />

e evite o álcool e o<br />

tabaco. Atenção ao sistema respiratório.<br />

Dinheiro: O seu orçamento poderá<br />

permitir que se mime um<br />

pouco a si próprio. Será reconhecido<br />

pelo trabalho prestado.<br />

Números da Sorte: 13, 32, 40,<br />

61, 69, 78<br />

Pensamento positivo: Tenho o<br />

poder de fazer as escolhas certas.<br />

Balança<br />

Carta Dominante: O Mundo,<br />

que significa Fertilidade.<br />

Amor: Tenha mais atenção às<br />

suas reacções e poderá compreender<br />

porque é que a sua<br />

alma gémea está diferente consigo.<br />

Sentir-se-á manipulado<br />

pelos seus amigos.<br />

Saúde: Possíveis problemas de<br />

garganta.<br />

Dinheiro: Pense positivo e não<br />

se deixe abater por uma<br />

pequena discussão com um<br />

colega de trabalho. Poderá perceber<br />

que a sua dedicação e<br />

empenho profissional valem a<br />

pena.<br />

Números da Sorte: 1, 12, 31,<br />

59, 63, 77<br />

Pensamento positivo: Empenho-me<br />

diariamente em plantar<br />

sementes positivas na minha<br />

vida.<br />

Escorpião<br />

Carta Dominante: Cavaleiro de<br />

Paus, que significa Viagem<br />

longa, Partida Inesperada.<br />

Amor: Mantenha a sua opinião,<br />

não se deixe levar por terceiros.<br />

Dê mais atenção à sua família e<br />

deixe um pouco o trabalho de<br />

lado.<br />

Saúde: Procure repousar mais<br />

para colocar os seus pensamentos<br />

em ordem. Prováveis dores<br />

de dentes.<br />

Dinheiro: Período pouco favorável<br />

para grandes investimentos.<br />

Números da Sorte: 3, 14, 23,<br />

39, 41, 62<br />

Pensamento positivo: Estou<br />

preparado para partir em busca<br />

da minha felicidade.<br />

Sagitário<br />

Carta Dominante: Ás de Ouros,<br />

que significa Harmonia e Prosperidade.<br />

Amor: A sua família poderá exigir<br />

a sua presença em casa.<br />

Saúde: Esteja atento aos sinais<br />

do seu corpo. Acalme o ritmo<br />

de vida.<br />

Dinheiro: Não se prevêem dificuldades<br />

a este nível. O<br />

aumento do seu rendimento<br />

mensal poderá estar relacionado<br />

com uma promoção no<br />

seu local de trabalho.<br />

Números da Sorte: 5, 11, 13,<br />

27, 29, 64<br />

Pensamento positivo: Todos<br />

os dias faço por manter a harmonia<br />

na minha vida.<br />

Capricórnio<br />

Carta Dominante: O Eremita,<br />

que significa Procura.<br />

Amor: O seu esforço vai ser<br />

recompensado pois o seu par<br />

vai mostrar-se muito apaixonado<br />

e arrebatador.<br />

Saúde: Procure não comer apenas<br />

carne, lembre-se da importância<br />

do peixe.<br />

Dinheiro: Momento ideal para<br />

colocar em prática alguns dos<br />

seus projectos.<br />

Números da Sorte: 1, 19, 22,<br />

38, 48, 61<br />

Pensamento positivo: A minha<br />

voz interior ensina-se a ser mais<br />

forte e mais sábio.<br />

Aquário<br />

Carta Dominante: O Dependurado,<br />

que significa Sacrifício.<br />

Amor: Procure resolver rapidamente<br />

os seus problemas sentimentais.<br />

Saúde: Tome um chá tranquilizante,<br />

pois o seu sistema nervoso<br />

poderá estar abalado.<br />

Dinheiro: Mime-se, presenteiese<br />

com o seu perfume preferido.<br />

Não se preocupe com o<br />

preço, pois você merece!<br />

Números da Sorte: 29, 35, 42,<br />

58, 63, 70<br />

Pensamento positivo: Sei que<br />

os sacrifícios por vezes são<br />

necessários, mas também sei<br />

que são passageiros.<br />

Peixes<br />

Carta Dominante: Cavaleiro de<br />

Copas, que significa Proposta<br />

Vantajosa.<br />

Amor: A sua ajuda será determinante<br />

para levantar a autoestima<br />

de um amigo.<br />

Saúde: Procure fugir às gorduras<br />

porque o colesterol tem<br />

tendência para subir.<br />

Dinheiro: Faça um balanço das<br />

suas finanças, pois, possivelmente<br />

ser-lhe-á proposta sociedade<br />

para um negócio.<br />

Números da Sorte: 5, 16, 25, 37,<br />

49, 66<br />

Pensamento positivo: Aceito<br />

os desafios positivos que a vida<br />

me oferece.


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Vida!<br />

28 Outubro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 25<br />

Universidade Sénior<br />

Acredito que a recta curvilínea da vida que<br />

nos acompanha da concepção até à morte,<br />

traz previamente desenhadas muitas e acentuadas<br />

curvas e contra-curvas, subidas e descidas,<br />

escadarias mais ou menos íngremes.<br />

Nascemos tábua rasa, apenas com as ferramentas<br />

para nos adaptarmos ao mundo cá<br />

de fora.<br />

Na primeira década de vida, não vislumbramos,<br />

nem temos noção do fim da recta.<br />

Na segunda, adquirimos essa noção mas<br />

vemo-lo mui...to longínquo.<br />

Entrando nos trinta, começamos a admitir<br />

que na verdade esse fim poderá surgir ao<br />

virar da esquina, mas, não, (não me irá acontecer<br />

a mim).<br />

Aos 40, temos filhos adolescentes e começamos<br />

a temer em cada dia que a sua inconsciência<br />

lhes possa ser fatal. Aí, nada mais<br />

interessa a não ser proteger ainda mais os<br />

nossos rebentos. Eles continuam a preencher<br />

a nossa atenção.Queremos a todo o custo evitar<br />

que nos tragam perigosos sobressaltos.<br />

Aos 50, já um pouco cansados, abrandamos a<br />

marcha e eis senão quando, olhamos para o<br />

lado e… Apareceu o nosso 1º neto!<br />

<strong>Nova</strong> energia percorre a nossa alma e... Agarramos<br />

ainda com mais força e cuidado o<br />

nosso volante porque agora a noção do fim<br />

está cada vez mais presente, mas precisamos<br />

que ele fique cada vez mais longe.<br />

Aos 60, década perigosa, surgem as complicações<br />

associadas ao decorrer dos anos que<br />

vivemos e sem darmos bem por isso, inconscientemente,<br />

negamos.<br />

Não, não é da idade!<br />

Vou começar a praticar mais assíduamente<br />

exercício físico e vigiar a minha saúde. Vou<br />

viajar, divertir-me, porque preciso de esquecer<br />

as maleitas!<br />

Aos 70, as ditas maleitas aumentam e a<br />

curva acentuada e descendente obriga-nos a<br />

socorrer-nos do motor para agarrar melhor à<br />

estrada a velha máquina.<br />

Aos 80, temos uma grande experiência da condução,<br />

mas não a podemos pôr em prática.<br />

Se a memória não desistiu antes das pernas,<br />

já vemos o fim muito próximo e sem demora<br />

há que arrumar as malas.<br />

Para quê, ir acumulando experiência e saber<br />

se nos vai faltar tempo para o utilizar?<br />

Fosse eu a estar na criação do Mundo e tantas<br />

coisas seriam diferentes!<br />

Aluna sénior em férias.<br />

Fátima Dias<br />

Aluna da Oficina de Jornalismo


26 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

28 Outubro 2011<br />

~ Guarda Real ~<br />

~ Flash do Reino ~


Realmente!<br />

A Administração da <strong>Odivelas</strong><br />

Futebol SAD, informa<br />

que no dia de hoje efectuou<br />

uma exposição ao<br />

Conselho de Arbitragem da<br />

Associação Futebol de<br />

Lisboa.<br />

Esta Administração e todo o<br />

grupo de trabalho, sentemse<br />

profundamente tristes e<br />

magoados com os factos<br />

ocorridos em Vila Franca de<br />

Xira.<br />

Tem sido feito um trabalho<br />

de consciencialização, junto<br />

do nosso plantel, em<br />

respeitar todas as equipas<br />

de arbitragem e acatar as<br />

suas decisões, de modo a<br />

dignificar o nome <strong>Odivelas</strong><br />

e promover o Campeonato<br />

Distrital da Divisão de<br />

Honra da Associação Futebol<br />

de Lisboa, bem como o<br />

espectáculo Futebol.<br />

Os resultados estão à vista<br />

de todos que têm visionado<br />

os nossos jogos, até à<br />

última jornada, a nossa<br />

equipa liderava o campeonato<br />

do fair-play.<br />

Em 7 jornadas já realizadas,<br />

excepto o jogo em Bucelas,<br />

nos restantes jogos efectuados<br />

pela nossa equipa,<br />

houve erros com influência<br />

no resultado, sempre em<br />

prejuízo do <strong>Odivelas</strong>.<br />

Sentimos um orgulho<br />

imenso nos nossos<br />

jogadores e equipa Técnica,<br />

têm sido exemplares no seu<br />

comportamento, apesar<br />

de todas as injustiças que<br />

tem sido sujeitos.<br />

Não queremos acreditar<br />

que tudo o que se passou<br />

nestas 7 jornadas sejam<br />

reflexo da tomada firme<br />

desta Administração em<br />

participar por direito<br />

próprio no respectivo<br />

Campeonato, contra tudo<br />

e todos.<br />

Vamos continuar a manter<br />

a mesma postura, perante<br />

tais injustiças, a revolta é<br />

enorme mas não é esses<br />

actos que nos vão desviar<br />

do nosso caminho.<br />

Luís Batista<br />

Presidente da <strong>Odivelas</strong><br />

Futebol, SAD<br />

no Facebook<br />

Nobres Confissoes ~<br />

Confesso, sim confesso…<br />

Estou bué da contente, contentinha, contenssima,<br />

porque o meu concelho é mesmo Terra de Oportunidades.<br />

Todos sabemos que em tempos de<br />

crise os políticos onde primeiro cortam é na cultura. Ah<br />

pois é… Mas <strong>Odivelas</strong> é diferente. <strong>Odivelas</strong> é capital de D.<br />

Dinis, da Lusofonia, da marmelada branca, é terra onde é<br />

bom viver, investir e mais um grande número de outras<br />

coisas que agora não me vêm à ideia porque estou a<br />

modos que cansadita. Mas a que propósito vem esta alegria<br />

toda, perguntarão vocês, e perguntam muito bem<br />

porque cá a Ricardina é mulher para responder a isso… e<br />

a muito mais.<br />

É verdade, mesmo verdadinha porque as fontes cá da viscondessa<br />

cronista são mesmo certas apesar de nem oficiais<br />

nem oficiosas. «Oh Ricardina voltamos á mesma<br />

conversa da treta?» perguntou-me já este chato do Grito<br />

Falante que está de novo a ocupar espaço na minha<br />

secretária e a dar-me cabo da dispensa. Prontos pá não te<br />

chateeis que eu explico: Um senhor vereador da Câmara<br />

Municipal de <strong>Odivelas</strong>, amantíssimo da arte e da cultura,<br />

e até diria eu, com vasta experiência e conhecimentos<br />

preciosos nesta temática, acabou de ter uma acção altamente<br />

solidária e meritória em defesa da arte e dos artistas,<br />

mais concretamente da arte de um ou uma artista,<br />

que cá a Ricardina não soube mais pormenores, e comprou<br />

para o seu gabinete de trabalho, e quiçá de lazer,<br />

uma pintura a preço altamente concorrencial e que foi baratíssima<br />

porque só custou 3.500 euros. Sim não é engano<br />

perceberam bem. Eu também fiquei admirada que<br />

fosse tão pouco mas foi mesmo. Cá para mim o senhor<br />

vereador tem mesmo olho para o negócio.<br />

T<br />

ambém estou contente por outros motivos. A<br />

Terra de Oportunidades é mesmo boa para a<br />

Ricardina viver e dá-me bastas alegrias todos os<br />

dias. «Oh Ricardina não sejas assim. Todos os dias?» resmunga<br />

o danado do Grilo. Pois tens razão, não é todos os<br />

dias é mesmo a todas a horas, minutos e segundos. Ai<br />

como eu gosto de <strong>Odivelas</strong>…<br />

Então na Quarta-feira houve reunião da Assembleia de<br />

Freguesia de <strong>Odivelas</strong>. Aquilo é que foi mesmo de encher<br />

o papinho, ah se foi. Se por aqui estivesse a Adélia da Língua<br />

Afiada até diria com muita oportunidade e acerto que<br />

«Foi de gritos e apitos e chamadas para a PSP».<br />

Bom a coisa começou logo a dar que falar e a notar-se que<br />

já há muitas pessoas a incomodar o executivo da junta.<br />

Agora não é só a oposição mas também aqueles que<br />

entraram no órgão nas mesmas listas dos membros do<br />

executivo. Há pois é mas não pensem que eram de outros<br />

partidos. Não nada disso parece que eram mesmo laranjinhas…<br />

Pois!<br />

Parece que havia uma certa eleita que não era convocada<br />

para as reuniões e, portantos, não punha lá os seus lindos<br />

pézinhos. O seu partido justificava as faltas e ela de nada<br />

sabia. Pelo menos foi o que a Ricardina ouviu ontem em<br />

pleno Pavilhão Polivalente de <strong>Odivelas</strong>. Por isso, a eleita<br />

zangou-se e passou a independente. Tudo estragado, se<br />

não a queriam na bancada muito menos a queriam na<br />

área independentista a fazer companhia ao Zé Maria e ao<br />

Pedro. Eh pá assim até parece que estou a falar de um<br />

grupo de rock. Começou a guerra… Rumores impercep-<br />

28 Outubro 2011 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 27<br />

Maria Ricardina de Marmelo e Sá<br />

Viscondessa da Memória<br />

confissoes@novaodivelas.pt<br />

tíveis mas seguramente de desagrado vinham dos lados da<br />

mesa do executivo. Mas o giro foi nos cinco minutos de<br />

intervalo para discutir decisões. O El Charmoso Presidente<br />

perdeu o charme e muito nervoso murmura, não demasiado<br />

baixo porque toda a gente ouviu e até os OCS gravaram:<br />

«Estão a brincar com isto. Eu posso perder o mandato mas doulhe.<br />

Você vai ajustar contas comigo». Presume a Ricardina que o<br />

destinatário deste aviso à navegação seria o demissionário e<br />

ex-amigo Abílio Santos. Cá a Ricardina também acha que foi.<br />

A coisa continuou em jeito de cegada à moda antiga. A ex-laranja<br />

e agora independente Carlinha dos Olhos Bonitos disse<br />

que ia votar contra tudo porque não lhe deram os documentos.<br />

O doutor Pedro com apelido à brasileiro resmungou<br />

logo: «Não tens porque chegas-te atrasada». Ora toma lá mas<br />

não embrulhes porque se tivesses chegado a horas continuavas<br />

na mesma porque se te dessem os documentos não terias<br />

tempo para ver nem as capas. Ai como eu adoro <strong>Odivelas</strong>.<br />

Bom a reunião também ia discutir as festas da cidade. Ia, digo<br />

bem porque não foi. O senhor presidente não entregou os<br />

documentos essenciais à discussão e as bancadas opositoras<br />

recusaram-se a discutir sem os tais papelinhos. Haviam<br />

de ver o regabofe que foi. O El Charmoso Presidente até acusou<br />

o El Vermelhito Barbudito de difamação e ameaçou com<br />

os tribunais., Eh pá como eu gosto de <strong>Odivelas</strong>.<br />

E<br />

sta assembleia dava para 540 crónicas mas como o<br />

espaço é poucochinho vou mudar de assunto. O<br />

resto fica para a semana. Até já pensei em dividir a<br />

coisa em capítulos e séries, sabem, assim como os Morangos<br />

com Açúcar mas sem miúdas giras, embora também com<br />

canastrões.<br />

Na reunião pública da câmara de <strong>Odivelas</strong>, desta Terça-feira,<br />

a doutora presidenta quase mestra, ao referir-se à saudável<br />

Sandrinha, disse, alto e bom som, que «Terá, a partir do dia 19<br />

outras responsabilidades» estando certamente a falar da<br />

Comissão Política Concelhia de <strong>Odivelas</strong> a cuja liderança vai<br />

concorrer segundo a apresentação da candidatura feita<br />

ontem à noite, para vocês que lêem à Sexta, mas logo à noite<br />

para mim que crónico na Quinta à tarde. É pá, sabendo nós<br />

que em democracia ganha-se e perde-se quem é que<br />

garante à doutora presidenta que vai ser a Sandrinha a próxima<br />

líder laranja da terra da marmelada? Cá para a Ricardina<br />

não será isto uma intolerável intromissão do PS na vida<br />

interna do PSD? Como pode a um mês das eleições dar como<br />

certo o resultado de uma eleição a que os militantes do PSD<br />

<strong>Odivelas</strong> ainda não foram chamados?.<br />

Prontos, vão digerindo esta que eu para a semana volto.<br />

Fiquem bem que eu fico também.<br />

SIMPRUS PRESS, COMUNICAÇÃO LDA<br />

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NOVA ODIVELAS - Semanário do Concelho de <strong>Odivelas</strong><br />

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28 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong> 28 Outubro 2011<br />

<strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

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