Texto Completo em PDF - Programa de Pós-Graduação em Física ...
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22<br />
Agrupando os t<strong>em</strong>os da mesma ord<strong>em</strong> <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za e igualando estes a zero <strong>de</strong> forma que<br />
satisfaçam a equação acima, encontramos<br />
i da(0)<br />
α ′ (t)<br />
= 0 ⇒ a<br />
dt<br />
(0)<br />
α ′ (t) = constante (2.15)<br />
i da(k)<br />
α ′ (t)<br />
dt<br />
= <br />
α<br />
dα ′ αa (k−1)<br />
α (t) cos(ωt)e iω α ′ α t . (2.16)<br />
Um fato interessante a ser notado é a <strong>de</strong>pendência exclusiva da correção <strong>de</strong> ord<strong>em</strong> superior<br />
com as correções <strong>de</strong> ord<strong>em</strong> imediatamente inferior. Logo as correções superiores cresc<strong>em</strong><br />
se, e somente se, as correções inferiores também crescer<strong>em</strong>.<br />
<br />
Como os coeficientes a (0)<br />
<br />
α (t) são constantes, assumamos que os coeficientes<br />
<br />
a (0)<br />
<br />
α (t) sejam iguais aos respectivos {aα(0)}. Se o estado inicial do sist<strong>em</strong>a for b<strong>em</strong> <strong>de</strong>-<br />
terminado, tal que aα ′(0) = 1, pela condição <strong>de</strong> normalização da função <strong>de</strong> onda Ψ(R, r; t),<br />
todos os outros coeficientes serão nulos, anulando toda correção <strong>de</strong> ord<strong>em</strong> zero dos outros<br />
coeficientes com α = α ′ . Assim, <strong>em</strong> primeira aproximação, os coeficientes da expansão dos<br />
autoestados diferentes do estado inicial são iguais a primeira correção perturbativa, ou seja,<br />
aα(t) = a (1)<br />
α (t).<br />
Pod<strong>em</strong>os escrever então a equação (2.16) como<br />
i daf (t)<br />
dt<br />
= dfia (0)<br />
i (t) cos(ωt)eiωfit , (2.17)<br />
on<strong>de</strong> o subescrito f diz respeito ao estado final e o subescrito i diz respeito ao estado inicial<br />
da molécula. Integrando a equação (2.17) encontramos que<br />
af (t) = dfi<br />
2<br />
<br />
1 − e i(ωfi+ω)t<br />
ωfi + ω<br />
+ 1 − ei(ωfi−ω)t<br />
<br />
. (2.18)<br />
ωfi − ω<br />
Dentro <strong>de</strong>sta aproximação assumimos explicitamente que as probabilida<strong>de</strong>s |aα| 2<br />
não mudam significativamente enquanto a luz inci<strong>de</strong> sobre a molécula. Devido a convenção,<br />
quando a molécula absorve luz sua energia é aumentada, como ∆E = ωfi, t<strong>em</strong>os que<br />
ωfi > 0. Caso contrário, isto é, se a molécula está <strong>em</strong>itindo luz, ωfi < 0.<br />
2.2.1 Secção <strong>de</strong> choque <strong>de</strong> absorção<br />
Para a absorção, <strong>de</strong>vido a convenção feita, a freqüência ω do fóton s<strong>em</strong>pre é posi-<br />
tiva. Desta maneira, o primeiro termo da expressão (2.18) é muito menor que o segundo e