Texto Completo em PDF - Programa de Pós-Graduação em Física ...
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86<br />
a uma maior diferença entre as funções MCSCF e Coupled Cluster para o momento <strong>de</strong><br />
dipolo eletrônico <strong>de</strong> transição entre estes dois estados, como po<strong>de</strong> ser visto na Figura 5.10,<br />
os resultados 2 e 3 apresentam uma discrepância maior. Para gran<strong>de</strong>s valores <strong>de</strong> ν ′′ , o perfil<br />
do cálculo 3 não mais ass<strong>em</strong>elha-se a dos outros dois resultados. Nesta faixa <strong>de</strong> valores <strong>de</strong><br />
ν ′′ , a influência das diferentes curvas do momento <strong>de</strong> dipolo torna-se maior no cálculo das<br />
intensida<strong>de</strong>s. O <strong>de</strong>svio entre os cálculos 1 e 2 ainda <strong>de</strong>ve-se às diferentes separações entre<br />
os níveis vibracionais conseqüentes do uso <strong>de</strong> diferentes curvas <strong>de</strong> energia potencial.<br />
5.2.3 T<strong>em</strong>po <strong>de</strong> vida médio<br />
Para o cálculo do t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> um estado excitado, usamos a expressão<br />
(2.4), on<strong>de</strong> a soma é tomada sobre todos os coeficientes <strong>de</strong> Einstein que associam o estado<br />
molecular <strong>de</strong> interesse com os níveis vibracionais do estado eletrônico menos excitado da<br />
transição. Os t<strong>em</strong>pos <strong>de</strong> vida médios para os nove estados vibracionais <strong>de</strong> menor energia<br />
associados as curvas <strong>de</strong> energia potencial 2 1 Σ + e 3 1 Σ + são apresentados na Tabela 5.2 com<br />
os valores dados <strong>em</strong> nanosegundos para as três estratégias <strong>de</strong> cálculo discutidas na subseção<br />
anterior.<br />
Como esperado, <strong>de</strong>vido ao bom acordo das curvas <strong>de</strong> momento dipolar eletrônico<br />
<strong>de</strong> transição entre os estados 1 1 Σ + e 2 1 Σ + , os t<strong>em</strong>pos <strong>de</strong> vida médios para os estados<br />
vibracionais associados ao estado 2 1 Σ + encontram um acordo razoável entre os diferentes<br />
cálculos, apesar <strong>de</strong> notarmos que a diferença encontrada entre os cálculos 2 e 3 <strong>de</strong>ve-se às<br />
diferenças entre as funções do momento dipolar <strong>de</strong> transição usadas nos cálculos.<br />
Tabela 5.2: T<strong>em</strong>pos <strong>de</strong> vida médios dos estados 2 1 Σ + e 3 1 Σ + para os nove níveis vibracionais<br />
<strong>de</strong> menor energia (ns)<br />
ν ′ = 0 1 2 3 4 5 6 7 8<br />
2 1 Σ + Cálculo 1 1,267 1,270 1,272 1,274 1,276 1,278 1,280 1,281 1,282<br />
Cálculo 2 1,241 1,245 1,248 1,250 1,252 1,254 1,256 1,257 1,258<br />
Cálculo 3 1,667 1,770 1,774 1,777 1,779 1,882 1,884 1,886 1,887<br />
3 1 Σ + Cálculo 1 614,1 517,8 443,3 379,4 334,7 302,2 277,1 257,1 240,8<br />
Cálculo 2 557,3 463,8 401,7 355,9 321,0 293,9 272,0 254,0 239,0<br />
Cálculo 3 114,2 110,5 107,6 105,3 103,4 102,0 100,8 99,7 99,0<br />
Os t<strong>em</strong>pos <strong>de</strong> vida médios associados aos estados vibracionais do estado eletrônico<br />
3 1 Σ + não apresentam este mesmo acordo, pois como notado na subseção 5.1.1, apesar do<br />
perfil parecido, a discrepância entre as funções <strong>de</strong> momento dipolar <strong>de</strong> transição obtidas