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Ordem LEPIDOPTERA - Acervo Digital de Obras Especiais

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56 INSETOS DO BRASIL<br />

Os trabalhos <strong>de</strong> JOERG, especialmente os mais recentes (1939)<br />

sôbre lagartas urticantes, são para nós muito interessantes, sobretudo<br />

porque o autor estuda a <strong>de</strong>rmatose e <strong>de</strong>mais aci<strong>de</strong>ntes resultantes<br />

da ação da peçonha, <strong>de</strong> lagartas que são também encontradas<br />

em nosso país.<br />

A melhor contribuição brasileira que conheço, relativa às nossas<br />

lagartas urticantes "tatoranas", é a <strong>de</strong> RODOLPHO VON IHERING.<br />

Nesse trabalho IHERING diz:<br />

"Em tupy-guarany, a palavra tatorana significa: tara-fogo, rana-<br />

semelhante, parecido, imitante; portanto "aquillo que ar<strong>de</strong> com fogo".<br />

A graphia tatorana, ainda que etymologicamente errada, correspon<strong>de</strong><br />

melhor à pronúncia mais generalizada no Brazil meridional".<br />

Sistema nervoso - NEWPORT (1832, 1834), em duas memórias<br />

clássicas, tratando do <strong>de</strong>senvolvimento comparado do sistema nervoso<br />

na lagarta, na crisálida e no adulto <strong>de</strong> um Esfingí<strong>de</strong>o, mostrou<br />

o aperfeiçoamento gradual da ca<strong>de</strong>ia nervosa pela coalescência dos<br />

gânglios.<br />

Além dos gânglios cefálicos comuns, ccrebrói<strong>de</strong>s e infra-esofagianos,<br />

a ca<strong>de</strong>ia ventral é constituída nas lagartas por 3 gânglios<br />

toráxicos e 7 a 8 abdominais.<br />

Aparelho reprodutor - Segundo HEROLD (1915) e outros investigadores,<br />

as gonadas dos sexos começam ase <strong>de</strong>senvolver na<br />

lagarta pouco <strong>de</strong>pois da saída do ôvo e se apresentam sob a forma<br />

<strong>de</strong> um par <strong>de</strong> corpúsculos ovói<strong>de</strong>s, dorsalmente situados no 8°<br />

segmento abdominal.<br />

Os ovários, um pouco maiores que os testículos, apresentam<br />

rudimentos<br />

tológico.<br />

<strong>de</strong> ovaríolos, perfeitamente reconhecíveis ao exame his-<br />

16. Transformações, mudas. - A lagarta, muito pequena<br />

ao sair do ôvo, procura logo alimentar-se e, no fim <strong>de</strong> algum tempo,<br />

sofre a primeira ecdise ou muda.<br />

O <strong>de</strong>senvolvimento postembrionário progri<strong>de</strong> como nos <strong>de</strong>mais<br />

insetos holometabólicos, isto é, a lagarta, alimentando-se, vai crescendo<br />

e, após uma série <strong>de</strong> transformações, exteriorizadas por novas<br />

ecdises, atinge o último estádio do <strong>de</strong>senvolvimento, processando-se<br />

então a metamorfose em crisálida.

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