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Ordem LEPIDOPTERA - Acervo Digital de Obras Especiais

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<strong>LEPIDOPTERA</strong> 49<br />

As <strong>de</strong>mais cerdas, não situadas em posição constante, são as<br />

chamadas cerdas secundárias.<br />

Nas lagartas dos Lepidópteros mais generalizados cada cerda se<br />

insere em pequena papila, não raro substituida por diminuta área<br />

esclerosada, provida <strong>de</strong> curto<br />

pelo (pinaculum).<br />

A cerda po<strong>de</strong> também estar<br />

prêsa a um tuberculo,mais ou me-<br />

nos saliente (chalaza) (fig. 38, 1).<br />

Nas lagartas dos Lepidópte-<br />

ros mais adiantados, ao se suce<strong>de</strong>ram<br />

as ecdises, além <strong>de</strong> modificações<br />

consi<strong>de</strong>ráveis que se<br />

verificam na côr geral, as cerdas<br />

primárias po<strong>de</strong>m ser substituidas<br />

por tufos <strong>de</strong> tinas cerdas, inseridas<br />

numa elevação (verrucae)<br />

(fig. 38, 2), ou por conspícuos<br />

processos armados <strong>de</strong> cerdas<br />

espinhosas (scolii) (fig. 38, 4).<br />

O nome verricula é aplicado por<br />

FRACKER para um <strong>de</strong>nso tufo <strong>de</strong><br />

cerdas eretas, modificações <strong>de</strong><br />

uma verruca ou <strong>de</strong> um scolus<br />

(fig. 38, 3).<br />

Fig. 37 - Mapa da distribuição dos 12 tubérculos<br />

setíferos primários e dos 3 subprimários mais<br />

comuns. Em elipses pontilhadas a posição do espiráculo<br />

protoráxico (a) e do espiraculo abdominal<br />

(b). Em letras gregas a terminologia <strong>de</strong> Fracker;<br />

em letras comuns, entre parênteses, a <strong>de</strong> Forbes<br />

De Fracker, 1915, Illin. Biol. Monogr. 2: est. 1-1,<br />

C. Lacerda cop.).<br />

14. Coloração. - As lagartas que não vivem expostas á luz,<br />

como as que se <strong>de</strong>senvolvem <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> frutos ou <strong>de</strong> sementes, geralmente<br />

são <strong>de</strong> côr esbranquiçada ou amarelada, às vêzes, porém,<br />

com áreas avermelhadas mais ou menos extensas. De côr rósea são<br />

também algumas lagartas, brocas <strong>de</strong> caule ou <strong>de</strong> raízes.<br />

As que atacam raízes, porém vivendo enterradas no solo, quase<br />

sempre são <strong>de</strong> côr acinzentada ou esver<strong>de</strong>ada escura, semelhante<br />

à da terra. As <strong>de</strong>mais lagartas exibem côres pigmentares as mais<br />

variadas.<br />

Essas variações <strong>de</strong> coloração, geralmente consi<strong>de</strong>ráveis e po<strong>de</strong>ndo<br />

ocorrer em lagartas <strong>de</strong> uma mesma espécie, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do estado <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento das mesmas, do alimento que ingerem, da estação

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