Ordem LEPIDOPTERA - Acervo Digital de Obras Especiais
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Todavia os casos mais<br />
frequentes <strong>de</strong> dimorfismo<br />
alar referem-se à côr e ao<br />
<strong>de</strong>senho das asas (dicromismo).<br />
Realmente as diferenças<br />
<strong>de</strong> colorido nos<br />
individuos <strong>de</strong> ambos os<br />
sexos às vêzes são tão<br />
gran<strong>de</strong>s que, se o inseto<br />
não fôr conhecido, é possivel<br />
ver-se, nas duas formas,<br />
espécies diferentes.<br />
Em muitas borboletas<br />
as diferenças sexuais se<br />
evi<strong>de</strong>nciam pelo aspecto<br />
das pernas, principalmente<br />
do par anterior.<br />
<strong>LEPIDOPTERA</strong> 35<br />
Citei também o caso dos Psiquí<strong>de</strong>os, com fêmeas larviformes,<br />
vivendo escondidas em estojos ou casas <strong>de</strong> aspeto caracteristico<br />
(bichos <strong>de</strong> cêsto).<br />
Além dêsses casos extremos <strong>de</strong> dimorfismo sexual, relativos ao<br />
<strong>de</strong>senvolvimento das asas,<br />
há a consi<strong>de</strong>rar também<br />
diferenças mais ou menos<br />
notáveis na conformação<br />
dêsses órgãos (apêndices<br />
caudiformes mais ou menos<br />
conspícuos).<br />
Fig. 26 - Aparelho reprodutor da fêmea <strong>de</strong> Bombyx<br />
mori; c e cc, orifício para a cópula e canal copulador; ef,<br />
dueto da espermateca; es, canal comunicando a bôlsa copuladora<br />
com a vagina; g, glandula da espermateca; Ge,<br />
glandula coletérica; o, ovarios; ov, vagina; pc, bôlsa copuladora;<br />
Rs, espermateca (receptáculo seminal); v, orificio<br />
da vagina (vulva), para a saída dos ovos. As flechas indicam<br />
o trajeto seguido pelos espermatozói<strong>de</strong>s (De Henneguy,<br />
1904, Les insectes, fig. 192, segundo um <strong>de</strong>senho inedito<br />
<strong>de</strong> Balbiani, C. Lacerda cop.).<br />
Nas mariposas as antenas são geralmente mais conspícuas ou<br />
ornamentadas nos machos. Nas fêmeas são filiformes ou simples<br />
mente <strong>de</strong>nteadas, naqueles distintamente pectinadas. Excepcionalmente<br />
(Arrhenophanidae) observa-se o inverso, isto é, a fêmea com<br />
antenas mais fortemente pectinadas que nos machos (fig. 90).<br />
Além do dimorfismo sexual, observa-se nos Lépidopteros o<br />
chamado dimorfismo ou polimorfismo unisexuado, havendo então<br />
dois ou mais tipos <strong>de</strong> individuos para um ou para os dois sexos.<br />
Conhecem-se várias espécies que, na mesma época e na mesma<br />
região, apresentam asas cujos <strong>de</strong>senhos e contornos variam consi<strong>de</strong>-