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Ordem LEPIDOPTERA - Acervo Digital de Obras Especiais

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<strong>LEPIDOPTERA</strong> 19<br />

sejam, uratos, que dão a côr branca, carotinói<strong>de</strong>s, responsáveis pela<br />

côr amarela e vermelha, e melanina, <strong>de</strong>terminante das tonalida<strong>de</strong>s<br />

escuras.<br />

O assunto tem sido investigado e discutido em trabalhos <strong>de</strong><br />

vários autores, sendo alguns dos mais importantes citados na parte<br />

da bibliografia relativa á coloração das asas. Faço, todavia, uma<br />

recomendação especial para os trabalhos <strong>de</strong> MASON e <strong>de</strong> SÜFFERT e,<br />

para quem não os possa consultar, a leitura do capítulo "The funda-<br />

mental aspect of coloration", que IMMS escreveu no seu compêndio<br />

"Recent advances in Entomology" (1937).<br />

Os <strong>de</strong>senhos que resultam da coloração das escamas, geralmente<br />

formando máculas ou faixas <strong>de</strong> aspecto variável, constituem, em<br />

alguns grupos <strong>de</strong> Lepidópteros, ótimos caracteres para o reconhe-<br />

cimento das espécies.<br />

Como tais marcas quase sempre se apresentam em <strong>de</strong>terminadas<br />

posições, os autores, a elas se referindo, fazem-no adotando uma<br />

terminologia convencional, com nomes dados <strong>de</strong> acôrdo com a forma<br />

e a posição respectivas.<br />

Quando tratar dos Noctui<strong>de</strong>os, precisamente os Lepidópteros<br />

em que mais se emprega essa terminologia, apresentarei as <strong>de</strong>signações<br />

mais usudas.<br />

Ao estudo da coloração das asas dos Lepidópteros pren<strong>de</strong>-se o<br />

da homocromia e do mimetismo, frequentemente observados nestes<br />

insetos, especialmente nas espécies da região neotrópica. Tais fenômenos,<br />

que constituem um dos mais fascinantes capítulos da<br />

biologia, e sôbre os quais tanto se tem escrito, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que BATES e<br />

MUELLER procuraram interpreta-los, acham-se sucintamente apresentados<br />

no livrinho <strong>de</strong> CARPENTER e FORD (1933).<br />

Estudando-os, não se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ler os comentários <strong>de</strong><br />

FISHER (1930) a êles referentes e os <strong>de</strong> RABAUD (1917), sôbre a importancia<br />

dos tão apregoados "meios <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa".<br />

Para um exame minucioso do que há escrito sôbre a coloração<br />

dos animais, recomendam-se, sobretudo, a obra clássica <strong>de</strong> POULTON<br />

e o interessante <strong>de</strong>senvolvimento da questão apresentado no livro<br />

<strong>de</strong> COTT (1941).<br />

Tratando das escamas comuns, <strong>de</strong>vo mencionar outras, mais<br />

ou menos bem diferenciadas das <strong>de</strong> revestimento e dotadas <strong>de</strong> função

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