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Escoamento de fluídos não newtonianos

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5 Conclusões e Sugestões<br />

5.1 Conclusões<br />

A revisão e atualização das correlações <strong>de</strong> fator <strong>de</strong> atrito e dos<br />

coeficientes <strong>de</strong> perda localizada para fluidos lei da potência, realizada<br />

no presente trabalho, correspon<strong>de</strong> a uma referência bibliográfica única e<br />

confiável que reúne o material disponível na literatura. Essa referência<br />

única estabelece o uso das correlações, <strong>de</strong>terminado pelas faixas <strong>de</strong><br />

operação <strong>de</strong>finidas segundo o número <strong>de</strong> Reynolds generalizado e o<br />

índice do comportamento do escoamento.<br />

Na avaliação das correlações do fator <strong>de</strong> atrito, realizada mediante<br />

uma análise estatística, para escoamento turbulento, conforme a<br />

metodologia <strong>de</strong> Gao e Zhang (2007), apresentou os <strong>de</strong>svios relativos<br />

médios das diferentes correlações. A equação implícita, baseada em<br />

uma análise teórica, proposta por Dodge e Metzner (1959) resultou<br />

nos menores OMRD <strong>de</strong> todas as análises apresentadas. Esses valores<br />

correspon<strong>de</strong>m a 1,63% e 1,73% para a análise <strong>de</strong> fluidos lei da potência<br />

e fluidos pseudoplásticos, respectivamente. Não é por acaso, que<br />

essa seja a equação mais conhecida e usada na estimação do fator <strong>de</strong><br />

atrito, além da recomendada tanto para fluidos pseudoplásticos como<br />

dilatantes. No entanto, as correlações empíricas <strong>de</strong>senvolvidas por Yoo<br />

(1974) e Shenoy (1986), apresentaram um OMRD equivalente a 3,37%<br />

e 1,38%, respectivamente. Assim, <strong>de</strong>vido a sua formulação simples são<br />

sugeridas para cálculos preliminares <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> carga em escoamento<br />

<strong>de</strong> fluidos pseudoplásticos.<br />

A respeito da influência da rugosida<strong>de</strong> no valor do fator <strong>de</strong> atrito<br />

<strong>de</strong> fluidos lei da potência em escoamento turbulento, o presente trabalho<br />

apresenta correlações que incluem o termo da rugosida<strong>de</strong> relativa.<br />

Para fluidos pseudoplásticos, visualiza-se que o fator <strong>de</strong> atrito é diretamente<br />

proporcional à rugosida<strong>de</strong> e ao índice <strong>de</strong> comportamento do<br />

escoamento. Mas, para tubulações com rugosida<strong>de</strong> equivalente ao aço<br />

sanitário a influência da rugosida<strong>de</strong> é <strong>de</strong>sprezível. Consequentemente,<br />

a escolha do tipo <strong>de</strong> tubulação é <strong>de</strong>cisiva no valor do fator <strong>de</strong> atrito.<br />

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