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Escoamento de fluídos não newtonianos

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66 4 Resultados e Discussões<br />

muito maiores para ReMR > 550. Lembrando que os resultados são expostos<br />

em escala logarítmica.<br />

Para o caso dos fluidos pseudoplásticos, assim como para os <strong>newtonianos</strong>,<br />

existe uma diminuição do valor do k f com o aumento do ReMR<br />

na região laminar, até alcançar um patamar constante na região turbulenta.<br />

Observa-se também uma diminuição do valor do coeficiente <strong>de</strong><br />

perda localizada com n <strong>de</strong>vido à pseudoplasticida<strong>de</strong>.<br />

Os resultados anteriores <strong>não</strong> apresentaram nenhum comportamento<br />

regular, mas, em alguns casos os valores dos coeficientes <strong>de</strong> perda localizada<br />

do método <strong>de</strong> Hooper foram maiores. Visualizando-se as menores<br />

discrepâncias na região laminar.<br />

Devido a isso <strong>de</strong>cidiu-se realizar um estudo <strong>de</strong> caso para compreen<strong>de</strong>r<br />

a influência da seleção do coeficiente <strong>de</strong> perda localizada, nas perdas<br />

totais por atrito e no cálculo do trabalho <strong>de</strong> eixo <strong>de</strong> uma bomba.<br />

4.4.2 Estudo <strong>de</strong> caso<br />

O estudo <strong>de</strong> caso visa comprovar a conveniência do uso dos coeficientes<br />

do método <strong>de</strong> Hooper frente aos coeficientes <strong>de</strong> perda localizada<br />

específicos. Dessa maneira, calcula-se o trabalho <strong>de</strong> eixo <strong>de</strong> uma<br />

bomba sob diferentes configurações <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> bombeamento,<br />

assumindo diferentes comprimentos <strong>de</strong> tubulação e quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acessórios.<br />

Variam-se também os coeficientes <strong>de</strong> perda localizada analisados<br />

anteriormente.<br />

Analisou-se o seguinte sistema: um fluido que segue a lei da potência<br />

é transportado <strong>de</strong> um reservatório a outro, ambos à pressão<br />

atmosférica, com uma diferença <strong>de</strong> altura entre eles <strong>de</strong> 1 m. A tubulação<br />

on<strong>de</strong> é transportado o fluido tem comprimento L, uma entrada<br />

<strong>de</strong> borda viva (contração), uma válvula globo, c cotovelos padrão <strong>de</strong><br />

90 ◦ e uma <strong>de</strong>scarga livre. A tubulação tem um diâmetro <strong>de</strong> 1,25 in e<br />

uma vazão volumétrica <strong>de</strong> 0,00157 m 3 /s. A massa específica do fluido<br />

é 1250 kg/m 3 (fluido baseado em uma suspensão sólido-líquido).<br />

Os cálculos realizaram-se sob a consi<strong>de</strong>ração da <strong>não</strong> existência <strong>de</strong><br />

outros equipamentos que influenciem nas quedas <strong>de</strong> pressão, tais como<br />

filtros ou trocadores <strong>de</strong> calor. Nesse caso, a influência das perdas por<br />

atrito, em especial as perdas localizadas, diminuiria consi<strong>de</strong>ravelmente.<br />

Através da equação do balanço da energia mecânica (Equação 2.6)<br />

realizou-se uma comparação das perdas totais por atrito, on<strong>de</strong> as perdas<br />

localizadas foram calculadas pelo método <strong>de</strong> Hooper e por coeficientes<br />

específicos.<br />

As perdas por atrito, distribuídas e localizadas são calculadas pela

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