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Escoamento de fluídos não newtonianos

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4.3 Influência da rugosida<strong>de</strong> relativa no fator <strong>de</strong> atrito 61<br />

(1959), resulta nos menores <strong>de</strong>svios relativos médios totais <strong>de</strong> todas as<br />

análises apresentadas. Não é por acaso que seja a única equação, cuja<br />

análise teórica baseada no comprimento <strong>de</strong> mistura <strong>de</strong> Prandlt e no<br />

perfil <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> no núcleo turbulento, inclui os casos limites <strong>de</strong> n = 0<br />

e n = ∞. E cujos termos An e Cn foram obtidos empiricamente através<br />

<strong>de</strong> dados experimentais sustentados pela fundamentação teórica.<br />

A análise para fluidos dilatantes <strong>não</strong> foi realizada por causa <strong>de</strong><br />

falta <strong>de</strong> correlações que cumpriam o critério <strong>de</strong> seleção nessa faixa. Só<br />

as correlações <strong>de</strong> Dodge e Metzner e Hemeida são aplicáveis na faixa<br />

refinada, mas o valor médio <strong>de</strong>ssas correlações na é representativo no<br />

cálculo do <strong>de</strong>svio relativo.<br />

4.3 Influência da rugosida<strong>de</strong> relativa no fator <strong>de</strong> atrito<br />

A informação disponível a respeito da influência da rugosida<strong>de</strong> no<br />

valor do fator <strong>de</strong> atrito, em escoamento turbulento <strong>de</strong> fluidos <strong>não</strong> <strong>newtonianos</strong>,<br />

ainda é confusa na literatura (Seção 2.4.4). Embora Torrance<br />

(1963), Szilas et al. (1981) e Kawase et al. (1994) tenham apresentado<br />

correlações com pequenas correções, que incorporam a rugosida<strong>de</strong> relativa<br />

da tubulação, o uso <strong>de</strong>ssas correlações ainda <strong>não</strong> é generalizado.<br />

Dessa maneira, para escoamento turbulento em tubulações rugosas, as<br />

correlações <strong>de</strong> fator <strong>de</strong> atrito são função <strong>de</strong> três variáveis: o índice <strong>de</strong><br />

comportamento do escoamento, o número <strong>de</strong> Reynolds generalizado e<br />

a rugosida<strong>de</strong> relativa.<br />

Similar ao caso <strong>de</strong> fluidos dilatantes em tubulações lisas, a análise<br />

estatística proposta na metodologia <strong>não</strong> foi realizada, visto que o valor<br />

médio <strong>de</strong> dois correlações (Szilas et al. e Kawase et al.) aplicáveis em<br />

toda a faixa do número <strong>de</strong> Reynolds generalizado <strong>não</strong> é representativo.<br />

O comportamento das equações propostas por Colebrook (Equação<br />

2.14), Dodge e Metzner (Equação 2.31) e Kawase et al. (Equação 2.70),<br />

para uma rugosida<strong>de</strong> equivalente à rugosida<strong>de</strong> do aço sanitário (ε =<br />

1,5 · 10 −6 ), é ilustrado na Figura 4.7. As correlações do fator <strong>de</strong> atrito<br />

foram calculadas para escoamento turbulento, variando n entre 0,2 e<br />

1,4.<br />

Para o caso newtoniano (n = 1), as três correlações prevêem valores<br />

do fator <strong>de</strong> atrito idênticos. Já na região <strong>de</strong> transição existem pequenas<br />

divergências entre as correlações <strong>de</strong> Dodge e Metzner e Kawase et al.,<br />

<strong>de</strong>finidas para fluidos lei da potência em tubulações lisas e rugosas,<br />

respectivamente. Essas divergências aumentam ao diminuir o índice do<br />

comportamento do escoamento para n < 1 e ao aumentar n para n > 1.<br />

O comportamento das equações para uma rugosida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 5 · 10 −4 ,

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