Escoamento de fluídos não newtonianos
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2.6 Coeficiente <strong>de</strong> perda localizada para fluidos <strong>não</strong> <strong>newtonianos</strong> 35<br />
física a abertura da válvula, θ, a qual varia na faixa <strong>de</strong> 0,25 ≤ θ ≤ 1.<br />
Essas correlações são apresentadas a seguir<br />
Válvula globo<br />
k f = 16,532Re −0,061±0,013<br />
MR θ −0,797±0,030<br />
(2.80)<br />
on<strong>de</strong> o coeficiente <strong>de</strong> correlação e variância da estimativa da Equação<br />
2.80 são 0,9496 e 1,326 · 10 −2 , respetivamente.<br />
Válvula gaveta<br />
k f = 3,81Re −0,197±0,046<br />
MR θ −1,987±0,091<br />
(2.81)<br />
on<strong>de</strong> o coeficiente <strong>de</strong> correlação e variância da estimativa são 0,9344 e<br />
1,106 · 10 −2 , respetivamente.<br />
Steffe (1996) apresentou a seguinte metodologia para estimar, <strong>de</strong><br />
modo conservador, os coeficientes <strong>de</strong> perda localizada em escoamentos<br />
laminar e turbulento <strong>de</strong> fluidos pseudoplásticos<br />
• Para fluidos <strong>newtonianos</strong> em escoamentos laminar ou turbulento,<br />
utilizam-se os dados <strong>de</strong> Kittredge e Rowley (1957) ou Sakiadis<br />
(1984), respectivamente.<br />
• Para fluidos <strong>não</strong> <strong>newtonianos</strong>, on<strong>de</strong> ReMR > 500 utilizam-se os dados<br />
fornecidos para escoamento turbulento <strong>de</strong> fluidos <strong>newtonianos</strong><br />
fornecidos por Sakiadis (1984).<br />
• Para fluidos <strong>não</strong> <strong>newtonianos</strong>, on<strong>de</strong> 20 ≤ ReMR ≤ 500 utiliza-se a<br />
seguinte equação<br />
k f = 500 <br />
k f turbulento<br />
(2.82)<br />
ReMR<br />
on<strong>de</strong> <br />
k f correspon<strong>de</strong>m aos coeficientes <strong>de</strong> perda locali-<br />
turbulento<br />
zada apresentados por Sakiadis (1984).<br />
O valor limite <strong>de</strong> ReMR = 20 foi arbitrário <strong>de</strong>vido a que a equação<br />
2.82 gera valores <strong>de</strong> k f incoerentes (muito altos) para valores muito<br />
pequenos <strong>de</strong> ReMR. Todavia a maioria das aplicações em alimentos,<br />
encontra-se na faixa <strong>de</strong> ReMR ≥ 20 (STEFFE, 1996).<br />
Segundo o autor, as regras anteriores <strong>de</strong>viam ser aplicadas com<br />
cautela e só em ausência <strong>de</strong> dados experimentais. Dessa forma, Steffe e<br />
Daubert (2006) já <strong>não</strong> fazem menção <strong>de</strong>sse método <strong>de</strong> estimação do k f ,<br />
porém citam os métodos para fluidos <strong>newtonianos</strong> <strong>de</strong> Hooper (1981) e<br />
Darby (2001b), para estimação <strong>de</strong> coeficientes <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> localizada