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Escoamento de fluídos não newtonianos

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30 2 Revisão Bibliográfica<br />

são constantes obtidas através <strong>de</strong> ajustes <strong>de</strong> diversos dados experimentais<br />

<strong>de</strong> acessórios e gráficos k f v/s Re, para diferentes diâmetros <strong>de</strong><br />

tubulação. Dessa forma, os valores numéricos das constantes k1 e k∞ se<br />

encontram tabelados para cada caso.<br />

A Equação 2.74 <strong>não</strong> é aplicável para orifícios e entrada e saída <strong>de</strong><br />

tanques, nesses casos <strong>de</strong>ve-se utilizar a seguinte equação<br />

k f = k1<br />

+ k∞<br />

(2.75)<br />

Re<br />

on<strong>de</strong> os novos valores <strong>de</strong> k1 e k∞ foram apresentados por Hooper (1988).<br />

(DARBY, 2001a).<br />

Método <strong>de</strong> Darby<br />

Segundo Darby (2001a), embora o método <strong>de</strong> Hooper tenha aplicação<br />

em uma ampla faixa <strong>de</strong> Re, o termo 1 D <strong>não</strong> é o suficientemente<br />

preciso comparado aos dados experimentais obtidos em válvulas e acessórios<br />

(Crane (1982), Darby (2001b)). Especificamente, todos os métodos<br />

anteriores subestimam os valores dos coeficientes <strong>de</strong> perda para<br />

tubulações <strong>de</strong> diâmetros maiores. Darby (2001a) avaliou dados experimentais<br />

<strong>de</strong> várias válvulas, tês e cotovelos e <strong>de</strong>terminou que po<strong>de</strong>m ser<br />

representadas com maior precisão pela seguinte expressão, <strong>de</strong>nominado<br />

método 3-K<br />

<br />

k f = k1<br />

+ k2<br />

Re<br />

1 + k3<br />

D 0,3<br />

n,in<br />

(2.76)<br />

on<strong>de</strong> Dn,in é o diâmetro nominal da tubulação em polegadas e k1, k2 e k3<br />

encontram-se tabelados junto com os valores <strong>de</strong> <br />

L<br />

D . Os valores <strong>de</strong> k1<br />

eq<br />

correspon<strong>de</strong>m em geral aos valores númericos do método <strong>de</strong> Hooper, os<br />

valores <strong>de</strong> k2 foram <strong>de</strong>terminados a partir <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> Crane enquanto<br />

que k3 possui o valor constante e igual a 4.<br />

Segundo Darby (2001a), o método 3-K é recomendado <strong>de</strong>vido a que<br />

consi<strong>de</strong>ra o efeito do número <strong>de</strong> Reynolds e o tamanho da tubulação no<br />

cálculo do coeficiente <strong>de</strong> perda localizada, portanto é mais preciso que o<br />

método 2-K. Para escoamento altamente turbulento, os coeficientes <strong>de</strong><br />

Crane (1982) coinci<strong>de</strong>m com o método <strong>de</strong> 3-K, mas <strong>não</strong> são recomendados<br />

para números <strong>de</strong> Reynolds baixos nem para escoamento laminar.<br />

Por sua vez, o método do comprimento equivalente é uma aproximação<br />

aceitável para números <strong>de</strong> Reynolds elevados e apropriado para<br />

estimações preliminares.

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