Escoamento de fluídos não newtonianos
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2.4 Fator <strong>de</strong> atrito para fluidos <strong>não</strong> <strong>newtonianos</strong>: lei da potência 21<br />
a = 0,0665 + 0,01175n<br />
b = 0,365 − 0,1775n + 0,0625n 2<br />
Kemblowski e Kolodziejski (1973) <strong>de</strong>senvolveram uma expressão<br />
empírica para condições <strong>de</strong> escoamento turbulento e <strong>de</strong> transição. Em<br />
escoamento totalmente turbulento, ReMR é limitado pela seguinte condição<br />
ReMR > 31600<br />
n 0,435<br />
(2.50)<br />
Desta forma, o fator <strong>de</strong> atrito <strong>de</strong> Fanning é <strong>de</strong>finido como segue<br />
0,00225exp<br />
f =<br />
3,57n2 <br />
572(1−n4,2 )<br />
exp<br />
n0,435 <br />
ReMR<br />
(2.51)<br />
Re (0,314n2,3 −0,064)<br />
MR<br />
Em regime <strong>de</strong> transição, <strong>de</strong>ve-se aplicar a Equação 2.12 substituindo<br />
Re por ReMR.<br />
Com o intuito <strong>de</strong> avaliar a a<strong>de</strong>rência da correlação proposta aos<br />
dados experimentais, dados experimentais <strong>de</strong> suspensões aquosas <strong>de</strong><br />
caulim foram comparados com a equação <strong>de</strong> Kemblowski e Kolodziejski.<br />
A maioria dos dados apresentaram um <strong>de</strong>svio menor que ±10%. A<br />
Equação 2.51 foi limitada na faixa <strong>de</strong> 0,14 < n < 0,83.<br />
Os mesmos dados experimentais foram comparados com a equação<br />
<strong>de</strong> Dodge e Metzner, mas os resultados <strong>não</strong> foram satisfatórios, especialmente<br />
aquelas suspensões com os menores valores <strong>de</strong> n. Posteriormente,<br />
Heywood e Richardson (1978) corroboraram esses resultados.<br />
Yoo (1974) propôs a seguinte correlação para o fator <strong>de</strong> atrito<br />
baseada em dados experimentais <strong>de</strong> soluções aquosas <strong>de</strong> Carbopol e<br />
suspensões <strong>de</strong> Attagel<br />
f =<br />
0,0791 n0,675<br />
Re 0,25<br />
MR<br />
(2.52)<br />
Os dados experimentais apresentaram um <strong>de</strong>svio médio <strong>de</strong> ±7,5%<br />
em relação aos valores estimados pela correlação <strong>de</strong> Dodge e Metzner<br />
(KAKAC et al., 1987). O uso da Equação 2.52 foi limitado na faixa <strong>de</strong><br />
0,4 ≤ n ≤ 1 e 5000 ≤ ReMR ≤ 50000 (ROHSENOW et al., 1998; HAR-<br />
NETT; IRVINE, 1989).