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Escoamento de fluídos não newtonianos

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2.4 Fator <strong>de</strong> atrito para fluidos <strong>não</strong> <strong>newtonianos</strong>: lei da potência 19<br />

neste caso os parâmetros da Equação 2.30, An, Bn e Cn são funções do<br />

índice do comportamento do escoamento.<br />

Stein et al. (1980) apresentaram a seguinte equação para o fator <strong>de</strong><br />

atrito como consequência <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo empírico <strong>de</strong> perfil <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong><br />

para escoamento turbulento,<br />

1<br />

<br />

√ = 1,7373ln ReMR f<br />

f 0,5<br />

− 0,398 (2.45)<br />

O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Stein et al. admite o gradiente da velocida<strong>de</strong> igual a<br />

zero no núcleo turbulento. Esse mo<strong>de</strong>lo apresentou semelhança com o<br />

introduzido por Metzner e Bogue (1963).<br />

Destaca-se que a Equação 2.45 correspon<strong>de</strong> à Equação 2.29 substituindo<br />

ReMR por Re, on<strong>de</strong> os parâmetros An, Bn e Cn são in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

do n. Neste estudo, a correlação do fator <strong>de</strong> atrito estimada <strong>não</strong> foi<br />

validada com dados experimentais.<br />

Szilas et al. (1981) propuseram, através <strong>de</strong> um análise teórica, uma<br />

correlação para o fator <strong>de</strong> atrito em escoamento turbulento <strong>de</strong> fluidos<br />

pseudoplásticos. Esta correlação é <strong>de</strong>finida em função da rugosida<strong>de</strong> da<br />

tubulação, sendo que po<strong>de</strong> ser aplicada para tubulações lisas na forma<br />

1<br />

√ f =<br />

<br />

4<br />

<br />

log ReMR (4 f )<br />

n<br />

1− n <br />

2 + 1,511 1 <br />

n 4,242 + 1,414<br />

<br />

...<br />

n<br />

<br />

8,03<br />

− − 2,114 (2.46)<br />

n<br />

Para avaliar a exatidão da equação proposta, dados experimentais<br />

<strong>de</strong> petróleo bruto foram consi<strong>de</strong>rados para uma faixa <strong>de</strong> ReMR entre 10 4<br />

e 10 5 (dados reológicos do petróleo <strong>não</strong> foram presentados no artigo). A<br />

Equação 2.46 obteve ajustes similares ao ser comparada com equações<br />

anteriormente publicadas por Dodge e Metzner (1959), Shaver e Merrill<br />

(1959), Tomita (1959) e Clapp (1961). Neste caso, os parâmetros da<br />

Equação 2.30 são funções do índice do comportamento do escoamento.<br />

Para fluidos <strong>newtonianos</strong> (n = 1), as Equações 2.31, 2.38, 2.41 e<br />

2.45 são reduzidas à Equação 2.29. Enquanto que valores estimados<br />

pelas Equações 2.42, 2.44 e 2.46 também admitem valores próximas<br />

aos obtidos pela Equação 2.29.

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