Escoamento de fluídos não newtonianos
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18 2 Revisão Bibliográfica<br />
Thomas (1960) propôs uma equação para o fator <strong>de</strong> atrito, a qual<br />
apresentava uma pequena diferença em relação à correlação <strong>de</strong> Dodge<br />
e Metzner (1959) nos parâmetros An e Cn da Equação 2.30 (THOMAS,<br />
1960 apud BROWN; HEYWOOD, 1991). A equação é <strong>de</strong>finida como<br />
segue<br />
1<br />
√ f =<br />
<br />
4<br />
<br />
log ReMR f<br />
n<br />
1− n <br />
2 −<br />
<br />
0,4<br />
n<br />
(2.41)<br />
A Equação 2.41 é sugerida por Brown e Heywood (1991) para<br />
projetar tubulações que transportam suspensões.<br />
Clapp (1961) apresentou uma equação para o fator <strong>de</strong> atrito usando<br />
o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> comprimento <strong>de</strong> mistura <strong>de</strong> Prandtl e o perfil <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> von Kármán no núcleo turbulento, <strong>de</strong>finido para fluidos <strong>newtonianos</strong>.<br />
A equação é a seguinte<br />
1<br />
√ f =<br />
<br />
4,53<br />
<br />
log ReCL f<br />
n<br />
1− n <br />
2,69<br />
2 + − 2,95...<br />
n<br />
<br />
+0,69 5 − 8<br />
<br />
n<br />
on<strong>de</strong> ReCL é o número <strong>de</strong> Reynolds <strong>de</strong>finido por Clapp (1961) como<br />
ReCL = Dn ū 2−n ρ<br />
K8 n−1<br />
(2.42)<br />
(2.43)<br />
O autor avaliou a a<strong>de</strong>rência da Equação 2.42 aos dados experimentais<br />
<strong>de</strong> soluções aquosas <strong>de</strong> carboximetilcelulose em tubulações<br />
<strong>de</strong> pequenos diâmetros. A correlação foi <strong>de</strong>limitada para a faixa <strong>de</strong><br />
0,698 < n < 0,813 e 5480 ≤ ReMR ≤ 42800 com um <strong>de</strong>svio máximo <strong>de</strong><br />
±4%. Segundo Szilas et al. (1981), esses resultados estão altamente<br />
influenciados pela rugosida<strong>de</strong> da pare<strong>de</strong> da tubulação. Para valores<br />
<strong>de</strong> ReMR < 15000, os valores estimados pelas Equações 2.42 e 2.31 são<br />
similares.<br />
Trinh (1969) <strong>de</strong>senvolveu uma equação semelhante à equação <strong>de</strong><br />
Dodge e Metzner (1959), mas este trabalho nunca foi publicado. Anos<br />
<strong>de</strong>pois o autor apresentou outros estudos abordando sua teoria (TRINH,<br />
2009). A equação é dada por<br />
1<br />
√ f =<br />
<br />
4,06<br />
<br />
log ReMR f<br />
n<br />
1− n <br />
2,78<br />
2 + 2,16 −<br />
n<br />
(2.44)