Escoamento de fluídos não newtonianos
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8 2 Revisão Bibliográfica<br />
2.2 Balanço <strong>de</strong> energia mecânica<br />
Na seleção <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> bombeamento é preciso <strong>de</strong>terminar<br />
a potência requerida para vencer o atrito e movimentar um fluido ao<br />
longo <strong>de</strong> uma tubulação. Essa avaliação realiza-se empregando a equação<br />
<strong>de</strong> balanço <strong>de</strong> energia mecânica. O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>talhado das<br />
equações <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong>, conservação <strong>de</strong> energia e balanço <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> movimento é apresentado em Bird et al. (2002).<br />
A equação do balanço <strong>de</strong> energia mecânica com as consi<strong>de</strong>rações<br />
<strong>de</strong> regime estacionário; fluido isotérmico, homogêneo, incompressível e<br />
<strong>de</strong> uma fase é dada por<br />
p1<br />
ρ<br />
u1 ¯ 2<br />
+ + g z1 +W =<br />
α1<br />
p2<br />
ρ<br />
u2 ¯ 2<br />
+ + g z2 +∑F (2.6)<br />
α2<br />
on<strong>de</strong> cada termo da Equação 2.6 representa a variação da energia por<br />
unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> masa<br />
u2 ¯ 2<br />
α2<br />
p2 − p1<br />
ρ = Variação <strong>de</strong> energia <strong>de</strong> pressão por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
u1 ¯ 2<br />
− α1<br />
massa<br />
= Variação <strong>de</strong> energia cinética por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
massa<br />
g(z2 − z1) = Variação <strong>de</strong> energia potencial por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
massa<br />
W = Trabalho <strong>de</strong> eixo por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> massa<br />
∑F = Perdas por atrito por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> massa<br />
on<strong>de</strong> p é a pressão, ρ é a massa específica, ū é a velocida<strong>de</strong> média na<br />
tubulação, α é o fator <strong>de</strong> correção da energia cinética, g é a aceleração<br />
da gravida<strong>de</strong>, z é a altura, W é o trabalho <strong>de</strong> eixo requerido para o caso<br />
<strong>de</strong> uma bomba e ∑F é a somatória das perdas geradas pelo atrito entre<br />
o fluido e a tubulação reta (FD) e as ocasionadas pelo fluido ao escoar<br />
através <strong>de</strong> um acessório (FL). Os subscritos um e dois referem-se aos<br />
pontos entre os quais é calculada a potência requerida do sistema.<br />
Outras perdas <strong>de</strong> carga, que <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>radas, são <strong>de</strong> equipamentos<br />
como medidores <strong>de</strong> vazão, filtros e trocadores <strong>de</strong> calor. O