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09.05.2013 Views

SEGURANÇA VEICULAR CARLO GIBRAN: o que muda é o hábito de compra to explica a demora na adoção de itens de segurança. “Se for deixar o consumidor optar, não acontece. Nos Estados Unidos, por exemplo, o sistema de monitoramento dos pneus [TPMS-Tire Pressure Measurement System] está sendo implantado em toda a frota por decreto do governo”. Na mesma linha de raciocínio, Marcus Vinícius Aguiar, responsável pela comissão de segurança veicular da AEA, cita a indústria como um provedor de tecnologias, mas lembra que a adoção em massa sempre dependeu dos governos. “No mundo inteiro o caminho sempre foi via regulamentação governamental. No passado, a Volvo lançou o cinto de três pontos e a Bosch o ABS. Verificada a eficácia dos dois dispositivos, os países passaram a exigi-los em toda a frota”, disse. A diferença nos dias atuais, segundo ele, está no tempo mais curto de desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias. Neste sentido, fazer parte de um mercado aberto a importações, ressaltou, pode representar maior nível de segurança da frota que circula no País. “As importações vão acelerar o incremento da segurança veicular. O Brasil é a bola da vez e todos estão ampliando investimentos nos Brics. Então, acho que a indústria vai acabar BUSINESS massificando o uso de tecnologias nos próximos anos”. VENDER SEGURANÇA Carlo Gibran, gerente de vendas e marketing da divisão Chassis Systems Control da Bosch, levanta outra questão relacionada ao comportamento do consumidor brasileiro de veículos. Para ele, o perfil brasileiro é semelhante ao europeu e ao japonês. “Para nós, é muito claro que o consumidor não exige nem mais, nem menos segurança. O que muda é o hábito de compra”. A diferença, esclarece, é que na Europa existe um catálogo com itens de série e o consumidor vai à loja com a ideia de retirar o veículo 40 dias depois. “No Brasil é o perfil de pronta entrega. Isso muda o cenário. Por mais que deseje itens como ABS e airbag, ele não quer esperar esses 40 dias”, disse. Se o cliente optar pelos dois itens de segurança, terá de arcar com um custo adicional de aproximadamente R$ 3,3 mil, dependendo do modelo. Em alguns populares, nem como opcional existe a possibilidade de compra. “É nessa hora que o vendedor acaba oferecendo roda de liga leve e sistema de rádio. O consumidor, no calor do desejo de contar logo com o carro, acaba topando”, acrescentou Gibran. MARCUS AGUIAR: avanço e escala dependem dos governos NOVOS ITENS Na visão dos especialistas em segurança veicular consultados por Automotive Business, alguns itens podem marcar a década da segurança veicular no Brasil. Entre eles destacam- -se o cinto de três pontos na posição central do banco traseiro, sensor de pressão dos pneus, sensores de visão, sistemas de frenagem de emergência e controle de tração. Em um horizonte mais distante, existem ainda itens de comunicação entre veículos e rodovias, que atualmente são as grandes apostas da indústria automobilística mundial para o tema da segurança veicular. Somam-se a eles dispositivos como proteção lateral e airbags e ABS, estes dois últimos com previsão para estarem presentes em toda frota nova já em 2014. TEMA DA DÉCADA A segurança veicular é uma parte da segurança no trânsito, eleita pela Organização Mundial de Saúde como um dos grandes temas da década. Na opinião de Luso Ventura, será um período de batalhas e conquistas. “Os avanços dos últimos dez anos foram grandes, mas precisamos de planejamento e medidas efetivas”, alertou. Com base em dados da OMS, ele lembra que 90% das mortes no trânsito acontecem em países em desenvolvimento, que não somam metade da frota mundial. Além disto, o impacto dos custos de atendimento a vítimas e reparos da infraestrutura chega a US$ 500 bilhões por ano, representando algo entre 1% e 3% do PIB dessas nações. Este é o tamanho do desafio brasileiro nesta área. A perspectiva de grandes investimentos em infraestrutura permitirá também aprofundar as discussão sobre rodovias inteligentes e tecnologias para minimizar o alto número de acidentes.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO | PLM O PULO DO GATO ENTRE CRIAÇÃO E FABRICAÇÃO TECNOLOGIA PLM PODE ENCURTAR SENSIVELMENTE O TEMPO QUE SEPARA ESSES DOIS POLOS. ACELERAR A CHEGADA DO VEÍCULO AO MERCADO É UMA VANTAGEM ALTAMENTE COMPETITIVA As montadoras estão tentando reduzir o tempo consumido entre a criação e a fabricação dos automóveis para colocar mais rapidamente novos modelos na arena automotiva. Alcançar esse objetivo exige investimento em Tecnologia da Informação (TI). Especialmente em software de gestão e soluções de integração de dados. A tecnologia que protagoniza essa meta é o Product Lifecycle Management (PLM), ou gerenciamento do ciclo de O CONCEITO VISA A ACABAR COM M AS ILHAS DE DADOS NAS INDÚSTRIAS PARA QUE OS PROJETOS SEJAM FEITOS EM MENOS TEMPO E CORRETAMENTE HÉLIO SAMORA, diretor para a América Latina da Parametric Technology SOLANGE CALVO* vida do produto. O sistema possibilita que todos os envolvidos no processo de criação e fabricação de um carro colaborem e compartilhem informações em todas as etapas. A plataforma de software integrada permite a comunicação em tempo real sobre toda a movimentação, desde o momento da concepção do veículo até sua entrega ao mercado. A proposta do PLM é reunir as bases de dados geradas pelos programas de CAD/CAM/CAE (desenho, manufatura e Automotive

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO | PLM<br />

O PULO DO GATO<br />

ENTRE CRIAÇÃO E<br />

FABRICAÇÃO<br />

TECNOLOGIA PLM PODE ENCURTAR SENSIVELMENTE<br />

O TEMPO QUE SEPARA ESSES DOIS POLOS. ACELERAR<br />

A CHEGADA DO VEÍCULO AO MERCADO É UMA<br />

VANTAGEM ALTAMENTE COMPETITIVA<br />

As montadoras estão tentando reduzir o tempo consumido<br />

entre a criação e a fabricação dos automóveis<br />

para colocar mais rapidamente novos modelos<br />

na arena automotiva. Alcançar esse objetivo exige investimento<br />

em Tecnologia da Informação (TI). Especialmente<br />

em software de gestão e soluções de integração de dados.<br />

A tecnologia que protagoniza essa meta é o Product Lifecycle<br />

Management (PLM), ou gerenciamento do ciclo de<br />

O CONCEITO VISA A<br />

ACABAR COM M AS<br />

ILHAS DE DADOS NAS<br />

INDÚSTRIAS PARA QUE OS<br />

PROJETOS SEJAM FEITOS<br />

EM MENOS TEMPO E<br />

CORRETAMENTE<br />

HÉLIO SAMORA, diretor para a<br />

América Latina da Parametric Technology<br />

SOLANGE CALVO*<br />

vida do produto. O sistema possibilita que todos os envolvidos<br />

no processo de criação e fabricação de um carro colaborem<br />

e compartilhem informações em todas as etapas. A<br />

plataforma de software integrada permite a comunicação em<br />

tempo real sobre toda a movimentação, desde o momento<br />

da concepção do veículo até sua entrega ao mercado.<br />

A proposta do PLM é reunir as bases de dados geradas<br />

pelos programas de CAD/CAM/CAE (desenho, manufatura e<br />

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