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09.05.2013 Views

HORA EXTRA não se limita à fotografia. Ele reserva três dias de sua corrida semana para cuidar também da saúde. “Acordo às 4h40 da madrugada para chegar bem cedo à academia e depois seguir para o trabalho. O pessoal da empresa diz que devo ser louco para manter essa rotina”, diverte-se. Outro hobby de Rishi é acelerar seu kart e competir com amigos. “Organiza- 82BUSINESS NÃO DISPENSO O KIT ESPORTE. PRATICAVA TRAIL E MOUNTAIN BIKE, AGORA VIAJO DE MOTOCICLETA COM MINHA MULHER mos um dia de competição entre nós e passamos o dia inteiro no kartódromo. Gosto tanto disso quanto da fotografia. A rotina de trabalho muitas vezes é pesada, é importante buscar o equilíbrio, saber usar o tempo de maneira saudável para praticar o que nos dá prazer”, ensina o engenheiro. Para Ary Jorge Ribeiro, diretor de vendas da Kia Motors, o prazer está na cor- SOLTO SOLT A VOZ QUANDO QU NÃO ESTOU ENVOLVIDO COM C O TRABALHO INTENSO ARY RIBEIRO, Kia Motors NA EMPRESA ANTÔNIO TARANTO, Ford (à direita) rida. Sua programação de treinos também reserva três dias da semana para manter a resistência necessária para disputar provas de 10 quilômetros e, muitas vezes, a exigente meia maratona. Com tanta disciplina, seus 51 anos não pesam absolutamente nada no seu dia a dia. “Se não fizer nada, você morre. É fundamental ter uma válvula de escape. Acordo às 5h30 para ir à academia e pelo menos três vezes por semana eu corro para manter a forma e ter condições de participar dessas provas. Já disputei, por exemplo, a meia maratona do Rio, da Pampulha e do Hipódromo da Gávea.” Com um cargo-chave em sua empresa, o diretor viaja bastante pelo País, o que poderia atrapalhar seu criterioso treinamento. Poderia! Sempre que fica longe de casa, Ribeiro leva na mala o que ele chama de kit esporte: tênis, meias, short, camiseta e o relógio com GPS para saber quanto tempo levou para percorrer cada quilômetro, informação importantíssima para ele, que leva o hobby muito a sério. Corredor desde os 20 anos, o diretor viu seu ritmo de treino oscilar bastante de lá para cá, por conta da agenda sempre complicada. Hoje em dia ele está satisfeito com a rotina de treinamento, que o credencia a participar de quatro a seis provas por trimestre, em média. “Já corri em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e em algumas cidades do Nordeste. A cada prova quero diminuir meu tempo, é um desafio pessoal, uma competição com meu próprio limite. Isso exige preparo e dedicação ainda maiores.” Aos fins de semana, o empresário, que também praticava trail e mountain bike, aproveita para viajar de motocicleta com a esposa, outra forma de desligar do trabalho. “Tudo isso me mantém de bem com a vida. Recomendo a todos que procurem uma atividade paralela, faz um bem indescritível, inclusive para lidar com as atividades do dia a dia.”

SEGURANÇA VEICULAR COM OU SEM INCENTIVO DO GOVERNO? A OMS COLOCA SEGURANÇA VEICULAR ENTRE AS PRIORIDADES DA DÉCADA. O BRASIL TIRA O ATRASO COM IMPLANTAÇÃO DE AIRBAGS E ABS EM TODA A FROTA NOVA Conquistar a quinta colocação entre os maiores mercados automobilísticos do mundo certamente é motivo de orgulho para a indústria instalada no Brasil. Atrair centros de desenvolvimento, enfrentar gargalos de mão de obra por causa do crescimento expressivo e cogitar vendas acima de 5 milhões de unidades nos próximos anos também. Mas ainda há um campo onde o setor e o País têm muito a avançar. Trata-se da segurança veicular, tema que engloba as três esferas do poder executivo, a indústria e, claro, a sociedade. A indústria automobilística, por meio de entidades como a SAE Brasil e a AEA, diz estar atenta ao assunto e com novos itens para tornar os veículos mais seguros. A questão que se coloca é se isto deve ou não ocorrer no ritmo do governo, lembrando que a obrigatoriedade do freio ABS e do airbag levou quase 30 anos para ser instituída. Mais de 35 mil pessoas morrem por ano em acidentes de trânsito no País. Só no feriado da Páscoa foram 175 mortos, em 3.800 acidentes nas rodovias federais. De acordo com o estudo “Mapa da Violência 2011: Acidentes de Trânsito”, entre 1998 e 2008 houve um salto de 23,8% no número de mortos no trânsito brasileiro, sendo que boa parte da elevação, segundo o Instituto Sangari, LUSO VENTURA: SAE Brasil está atenta à evolução do tema responsável pelo levantamento, deve-se à expansão da frota de motocicletas. Algo compreensível, pois reflete a ascensão financeira de camadas populares; porém, a responsabilidade não é só dos motociclistas. É preciso lembrar que faltam estradas e vias públicas em bom estado de conservação e educação de qualidade aos condutores. Para Luso Ventura, diretor da SAE Brasil responsável pela recém-criada comissão de segurança veicular, é preciso trazer o debate da segurança veicular à tona no País. “Temos de discutir legislação, inspeção, educação e tecnologias para reverter esse quadro trágico de 35 mil mortes por ano”, contou. GUILHERME MANECHINI Segundo ele, a entidade pretende atuar nessa questão, contribuindo para que o governo adote medidas para reduzir o número de acidentes no País, e para que o patamar de segurança dos veículos e da própria legislação seja mais robusto. “É possível prever que daqui a 15 anos não acontecerão mais acidentes em algumas regiões. São países onde as tecnologias estão mais avançadas não por causa de governo, mas sim por uma demanda da sociedade às indústrias”, disse Ventura. O executivo considera as regras do Departamento Nacional de Trânsito muito pontuais. “Não é conhecida uma visão de atuação do governo para combater o alto número de acidentes. É nesse espaço que a indústria pode contribuir”. Daí, em sua opinião, a importância de a iniciativa privada puxar a discussão. SOM OU ABS? Para Ricardo Takahira, gerente de novos negócios da Magneti Marelli, o ponto crucial na discussão está relacionado às demandas da sociedade: “O brasileiro prefere som potente ao freio ABS. A segurança dos veículos no País tem de ser imposta pelo governo”. Ele entende que esse comportamento mais apegado à estética e ao confor- Automotive

SEGURANÇA VEICULAR<br />

COM OU SEM<br />

INCENTIVO DO GOVERNO?<br />

A OMS COLOCA SEGURANÇA VEICULAR ENTRE AS<br />

PRIORIDADES DA DÉCADA. O BRASIL TIRA O ATRASO COM<br />

IMPLANTAÇÃO DE AIRBAGS E ABS EM TODA A FROTA NOVA<br />

Conquistar a quinta colocação<br />

entre os maiores mercados<br />

automobilísticos do mundo<br />

certamente é motivo de orgulho para<br />

a indústria instalada no Brasil. Atrair<br />

centros de desenvolvimento, enfrentar<br />

gargalos de mão de obra por causa do<br />

crescimento expressivo e cogitar vendas<br />

acima de 5 milhões de unidades<br />

nos próximos anos também.<br />

Mas ainda há um campo onde o setor<br />

e o País têm muito a avançar. Trata-se<br />

da segurança veicular, tema que engloba<br />

as três esferas do poder executivo, a<br />

indústria e, claro, a sociedade. A indústria<br />

automobilística, por meio de entidades<br />

como a SAE Brasil e a AEA, diz estar<br />

atenta ao assunto e com novos itens<br />

para tornar os veículos mais seguros. A<br />

questão que se coloca é se isto deve ou<br />

não ocorrer no ritmo do governo, lembrando<br />

que a obrigatoriedade do freio<br />

ABS e do airbag levou quase 30 anos<br />

para ser instituída.<br />

Mais de 35 mil pessoas morrem por<br />

ano em acidentes de trânsito no País. Só<br />

no feriado da Páscoa foram 175 mortos,<br />

em 3.800 acidentes nas rodovias federais.<br />

De acordo com o estudo “Mapa da<br />

Violência 2011: Acidentes de Trânsito”,<br />

entre 1998 e 2008 houve um salto de<br />

23,8% no número de mortos no trânsito<br />

brasileiro, sendo que boa parte da<br />

elevação, segundo o Instituto Sangari,<br />

LUSO VENTURA: SAE Brasil<br />

está atenta à evolução do tema<br />

responsável pelo levantamento, deve-se<br />

à expansão da frota de motocicletas.<br />

Algo compreensível, pois reflete a<br />

ascensão financeira de camadas populares;<br />

porém, a responsabilidade não é<br />

só dos motociclistas. É preciso lembrar<br />

que faltam estradas e vias públicas em<br />

bom estado de conservação e educação<br />

de qualidade aos condutores.<br />

Para Luso Ventura, diretor da SAE<br />

Brasil responsável pela recém-criada comissão<br />

de segurança veicular, é preciso<br />

trazer o debate da segurança veicular à<br />

tona no País. “Temos de discutir legislação,<br />

inspeção, educação e tecnologias<br />

para reverter esse quadro trágico de 35<br />

mil mortes por ano”, contou.<br />

GUILHERME MANECHINI<br />

Segundo ele, a entidade pretende<br />

atuar nessa questão, contribuindo para<br />

que o governo adote medidas para reduzir<br />

o número de acidentes no País, e<br />

para que o patamar de segurança dos<br />

veículos e da própria legislação seja<br />

mais robusto.<br />

“É possível prever que daqui a 15<br />

anos não acontecerão mais acidentes<br />

em algumas regiões. São países onde<br />

as tecnologias estão mais avançadas<br />

não por causa de governo, mas sim<br />

por uma demanda da sociedade às<br />

indústrias”, disse Ventura.<br />

O executivo considera as regras<br />

do Departamento Nacional de Trânsito<br />

muito pontuais. “Não é conhecida<br />

uma visão de atuação do governo<br />

para combater o alto número de<br />

acidentes. É nesse espaço que a indústria<br />

pode contribuir”. Daí, em sua<br />

opinião, a importância de a iniciativa<br />

privada puxar a discussão.<br />

SOM OU ABS?<br />

Para Ricardo Takahira, gerente de novos<br />

negócios da Magneti Marelli, o ponto<br />

crucial na discussão está relacionado<br />

às demandas da sociedade: “O brasileiro<br />

prefere som potente ao freio ABS. A<br />

segurança dos veículos no País tem de<br />

ser imposta pelo governo”.<br />

Ele entende que esse comportamento<br />

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