Automotiva Usiminas. Fazer melhor sempre. - Automotive Business
Automotiva Usiminas. Fazer melhor sempre. - Automotive Business Automotiva Usiminas. Fazer melhor sempre. - Automotive Business
LANÇAMENTO | CARGO USIMINAS: DEPOIS DO CARGO, NEGÓCIOS NA FILA HÁ TRÊS SURPRESAS A CAMINHO. UMA SERIA A PACCAR? A Automotiva Usiminas investiu R$ 49 milhões na fábrica de Pouso Alegre, MG, em parceria com a Ford, para estruturar a linha de montagem das cabines do Novo Cargo, entregues completas na planta de veículos comerciais em São Bernardo do Campo, SP. Um dos passos importantes para selar o negócio foi a implantação de uma nova linha de pintura, robôs e equipamentos de solda semiautomáticos. A inauguração oficial das instalações ocorreu em 30 de março, com a participação de Marcos de Oliveira, presidente da Ford para o Mercosul, Oswaldo Jardim, diretor de operações da Ford Caminhões, e João Pimentel, diretor de compras da fabricante. Wilson Brumer, presidente da Usiminas, e Sérgio Leite, superinten- BUSINESS dente de vendas e marketing da Usiminas, prestigiaram também a cerimônia, ao lado de Flávio Del Soldato, diretor da Automotiva Usiminas. A Automotiva Usiminas é a única empresa de autopeças que produz cabines completas para automóveis, caminhões e comerciais leves, pintadas nas cores finais. Sua atuação vai desde o desenvolvimento de projetos até o produto final, abrangendo estamparia, armação, acabamento, pintura e montagem final dos componentes (trimming). A empresa nem de longe lembra sua antecessora, a Brasinca, adquirida pela Usiminas em 1999, com uma linha de pintura ociosa e poucos negócios em carteira. Com o avanço do mercado de veículos comerciais e a ampliação do portfólio de servi- ços, a empresa entrou em trajetória de alta. Além de estampar em aço, a companhia domina também a tecnologia do alumínio, utilizada nas cabines do caminhão da Internacional. Estão na lista de clientes também a General Motors, Iveco/Fiat, Mercedes-Benz, Mitsubishi, Scania, Peugeot, International (NC2), Mahindra by Bramont e Volkswagen. A expectativa é aumentar o faturamento, de R$ 406 milhões em 2010, para R$ 500 milhões já em 2011, um avanço de 23%. A meta para 2015 é R$ 1 bilhão. Del Soldato não revela o segredo para o crescimento, mas admite que há três “boas surpresas” a caminho. Uma delas pode ser a montagem de cabines para a Paccar, cujos diretores norte-americanos estiveram no Brasil em visita a fornecedores sistemistas. A fabricante já disse a Automotive Business, durante o recente IAA, em Hannover, que participará do mercado brasileiro com caminhões da DAF. A intenção é montar os veículos em uma fábrica no Sul do País. (Paulo Ricardo Braga). PARCERIA PARA FABRICAR CABINES João Pimentel, diretor de compras da Ford; Romel Erwin de Souza, diretor de vendas automotivas da Usiminas; Flávio Del Soldato diretor da Automotiva Usiminas; Oswaldo Jardim, diretor de operações da Ford Caminhões; Marcos de Oliveira, presidente da Ford para o Mercosul, Wilson Brumer, presidente da Usiminas; e Sérgio Leite, superintendente de vendas e marketing da Usiminas, durante a inauguração da linha de produção de cabines do novo Cargo.
LANÇAMENTO | TOYOTA COROLLA 2012: TRADIÇÃO PARA ENFRENTAR RIVAIS SEDÃ DA TOYOTA MUDA POUCO À ESPERA DE CONCORRENTES Há dois anos se distanciando dos rivais no número de emplacamentos, o Toyota Corolla chega à linha 2012 com pretensões aparentemente modestas, mas que na verdade podem se tornar um grande desafio. Isso porque o tradicional sedã tem a missão de vender neste ano 55 mil unidades, montante praticamente igual às 54.995 comercializadas ao longo de 2010. Por outro lado, o Corolla enfrentará concorrentes (alguns já lançados, outros ainda por vir) ora inéditos, ora totalmente renovados e em alguns casos superiores do ponto de vista tecnológico. Nesse contexto, as mudanças parecem tímidas. Para atingir a meta, a Toyota curiosamente investiu nas versões de entrada, que respondem por um volume menor nas vendas. As configurações XLi (5% do mix) e GLi (30%) ganharam novo motor e câmbio manual de seis marchas. A nova transmissão equipará apenas 30% dos modelos GLi e 20% da versão XLi. Quanto às topos de linha XEi e Altis, nenhuma alteração significante, exceto pela câmera de auxílio à ré, exclusividade da Altis – que, apesar disso, teve o preço reduzido de R$ 88.250 para R$ 86.570. Embalam as evoluções mecânicas um discreto facelift, que atinge faróis, grade, RODRIGO MORA para-choques e lanternas (compostas por LEDs na versão Altis). Internamente, revestimento dos bancos distinto e materiais em diferentes tons, além da entrada para iPod, pen drive e MP3/ MP4 no sistema de som. Sai de cena o motor 1.8 de 132/136 cavalos de potência e entra uma nova família, batizada de 2ZR-FBE. Também 1.8, o atual propulsor gera 139 cv com tanque cheio de etanol ou 144 cv abastecido exclusivamente com gasolina. Ao final do test-drive promovido pela Toyota por estradas do interior de São Paulo, chegamos à conclusão de que motor e câmbio formam uma dupla afinada e a sexta marcha é bem-vinda FICHA TÉCNICA / PREÇOS 1.8 Dual VVT-i 16V DOHC Flex 139 cv a 6.000 rpm (gasolina) 144 cv a 6.000 rpm (etanol) 18 m.kgf a 4.400 rpm (gasolina) 18,6 m.kgf a 4.800 rpm (etanol) 2.0 Dual VVT-i 16V DOHC Flex 142 cv a 5.800 rpm (gasolina) 153 cv a 5.800 rpm (etanol) 19,8 m.kgf a 4.000 rpm (gasolina) 20,7 m.kgf a 4.000 rpm (etanol) XLi 1.8 M/T R$ 63.570 XLi 1.8 A/T R$ 67.570 GLi 1.8 M/T R$ 67.070 GLi 1.8 A/T R$ 70.570 XEi 2.0 A/T R$ 76.770 Altis 2.0 A/T R$ 86.570 DIVULGAÇÃO TOYOTA – a 120 km/h, o ponteiro do conta-giros adormecia às 3.000 rpm, garantindo silêncio a bordo e contribuindo para o consumo. O desempenho é adequado à proposta do sedã, que entrega ao condutor boa dirigibilidade, em grande parte por conta dos engates macios e precisos do novo câmbio. O bloco 2.0, lançado em 2010, tem desempenho não mais do que levemente superior. Seu rodar é suave, mas a quinta marcha da transmissão automática continua uma sentida ausência. O Corolla é um carro fácil de guiar, que explora muito bem a suavidade e o conforto, mas que não proporciona muita emoção. NOVO COROLLA: melhor mudança está no motor 1.8 atualizado, afinado com o câmbio Automotive
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LANÇAMENTO | CARGO<br />
USIMINAS: DEPOIS DO<br />
CARGO, NEGÓCIOS NA FILA<br />
HÁ TRÊS SURPRESAS A CAMINHO. UMA SERIA A PACCAR?<br />
A<br />
<strong>Automotiva</strong> <strong>Usiminas</strong> investiu<br />
R$ 49 milhões na fábrica de<br />
Pouso Alegre, MG, em parceria<br />
com a Ford, para estruturar a linha de<br />
montagem das cabines do Novo Cargo,<br />
entregues completas na planta de<br />
veículos comerciais em São Bernardo<br />
do Campo, SP. Um dos passos importantes<br />
para selar o negócio foi a implantação<br />
de uma nova linha de pintura,<br />
robôs e equipamentos de solda<br />
semiautomáticos.<br />
A inauguração oficial das instalações<br />
ocorreu em 30 de março, com<br />
a participação de Marcos de Oliveira,<br />
presidente da Ford para o Mercosul,<br />
Oswaldo Jardim, diretor de operações<br />
da Ford Caminhões, e João Pimentel,<br />
diretor de compras da fabricante.<br />
Wilson Brumer, presidente da<br />
<strong>Usiminas</strong>, e Sérgio Leite, superinten-<br />
BUSINESS<br />
dente de vendas e marketing da <strong>Usiminas</strong>,<br />
prestigiaram também a cerimônia,<br />
ao lado de Flávio Del Soldato,<br />
diretor da <strong>Automotiva</strong> <strong>Usiminas</strong>.<br />
A <strong>Automotiva</strong> <strong>Usiminas</strong> é a única<br />
empresa de autopeças que produz<br />
cabines completas para automóveis,<br />
caminhões e comerciais leves, pintadas<br />
nas cores finais. Sua atuação vai<br />
desde o desenvolvimento de projetos<br />
até o produto final, abrangendo<br />
estamparia, armação, acabamento,<br />
pintura e montagem final dos componentes<br />
(trimming).<br />
A empresa nem de longe lembra<br />
sua antecessora, a Brasinca, adquirida<br />
pela <strong>Usiminas</strong> em 1999, com uma<br />
linha de pintura ociosa e poucos negócios<br />
em carteira. Com o avanço<br />
do mercado de veículos comerciais<br />
e a ampliação do portfólio de servi-<br />
ços, a empresa entrou em trajetória<br />
de alta. Além de estampar em aço,<br />
a companhia domina também a tecnologia<br />
do alumínio, utilizada nas cabines<br />
do caminhão da Internacional.<br />
Estão na lista de clientes também a<br />
General Motors, Iveco/Fiat, Mercedes-Benz,<br />
Mitsubishi, Scania, Peugeot,<br />
International (NC2), Mahindra by<br />
Bramont e Volkswagen.<br />
A expectativa é aumentar o faturamento,<br />
de R$ 406 milhões em 2010,<br />
para R$ 500 milhões já em 2011, um<br />
avanço de 23%. A meta para 2015 é<br />
R$ 1 bilhão. Del Soldato não revela<br />
o segredo para o crescimento, mas<br />
admite que há três “boas surpresas”<br />
a caminho. Uma delas pode ser a<br />
montagem de cabines para a Paccar,<br />
cujos diretores norte-americanos estiveram<br />
no Brasil em visita a fornecedores<br />
sistemistas. A fabricante já disse<br />
a <strong>Automotive</strong> <strong>Business</strong>, durante o<br />
recente IAA, em Hannover, que participará<br />
do mercado brasileiro com caminhões<br />
da DAF. A intenção é montar<br />
os veículos em uma fábrica no Sul<br />
do País. (Paulo Ricardo Braga). <br />
PARCERIA PARA FABRICAR CABINES<br />
João Pimentel, diretor de compras da<br />
Ford; Romel Erwin de Souza, diretor<br />
de vendas automotivas da <strong>Usiminas</strong>;<br />
Flávio Del Soldato diretor da <strong>Automotiva</strong><br />
<strong>Usiminas</strong>; Oswaldo Jardim, diretor de<br />
operações da Ford Caminhões; Marcos<br />
de Oliveira, presidente da Ford para o<br />
Mercosul, Wilson Brumer, presidente da<br />
<strong>Usiminas</strong>; e Sérgio Leite, superintendente<br />
de vendas e marketing da <strong>Usiminas</strong>,<br />
durante a inauguração da linha de<br />
produção de cabines do novo Cargo.