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Automotiva Usiminas. Fazer melhor sempre. - Automotive Business

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ELETRÔNICA VEICULAR | PESADOS<br />

A UM PASSO DO<br />

ESTADO DA ARTE<br />

OS AVANÇOS DA ELETRÔNICA NOS CAMINHÕES EXTRAPESADOS<br />

VÃO SE ESTENDER PROGRESSIVAMENTE A OUTRAS CATEGORIAS<br />

JAIRO MORELLI<br />

A<br />

chegada dos motores Euro 5,<br />

em 2012, colocará a indústria<br />

nacional de caminhões em patamar<br />

nunca antes experimentado no<br />

País. Graças a eles será possível estender<br />

benefícios da inteligência eletrônica,<br />

com a consolidação de sistemas<br />

sofisticados de segurança, conforto e<br />

telemática restritos aos extrapesados.<br />

Os fabricantes de veículos comerciais<br />

no Brasil consideram a transformação<br />

para a motorização Euro 5 um<br />

divisor de águas para o desenvolvimento<br />

crescente da eletrônica embarcada<br />

nos veículos pesados produzidos<br />

nacionalmente. “A partir de 2013 ofereceremos<br />

uma evolução muito rápida<br />

nesse campo em todos os nossos produtos”,<br />

afirma o diretor de desenvolvimento<br />

de produto da Iveco na América<br />

64BUSINESS<br />

MASTROBUONO:<br />

legislação puxa inovação<br />

Latina, Renato Mastrobuono, avisando<br />

a chegada de sistemas multiplexados.<br />

A aplicação do airbag e do ABS,<br />

obrigatórios a partir de 2014, permitirá,<br />

segundo Mastrobuono, avanços<br />

consideráveis em sistemas de segurança<br />

passiva e ativa: “As legislações<br />

puxam essas inovações e possibilitam<br />

o envolvimento da engenharia local”.<br />

“Contamos com forte capacitação<br />

em eletrônica para pesados no País,<br />

entre fabricantes e fornecedores”, afirma<br />

o gerente executivo da engenharia<br />

de desenvolvimento e produto da<br />

MAN Latin America, Rodrigo Chaves.<br />

Mas se por um lado temos competência<br />

humana, por outro dependemos<br />

do mercado externo, principalmente<br />

da Ásia, no abastecimento de componentes.<br />

“Quase 100% vem de fora. As<br />

atividades aqui são mais voltadas<br />

para a integração e aplicação”,<br />

diz Chaves, explicando<br />

que as novas e rígidas regulamentações<br />

podem criar<br />

escala para a nacionalização<br />

de componentes e estender<br />

a aplicação a produtos de outros<br />

segmentos, além dos de<br />

extrapesados: “A indústria caminha<br />

ao sabor da oportunidade”.<br />

Enquanto isso não<br />

acontece, o jeito é ir trazendo<br />

aos poucos o que temos<br />

de mais moderno lá fora. Foi<br />

o que a Ford fez ao repaginar<br />

o Cargo 2012, que ganhou dose cavalar<br />

de eletrônica ante o predecessor,<br />

tanto no produto como nos processos<br />

de manufatura e montagem. “O Cargo<br />

era pobre em eletrônica. Para o modelo<br />

2012 trouxemos uma série de novidades<br />

e sistemas que antes só aplicávamos<br />

em nossos automóveis”, afirma<br />

o engenheiro-chefe do programa<br />

de caminhões Ford, Antônio De Lucca.<br />

Ele entende que a integração entre<br />

as engenharias de leves e pesados<br />

permite certos avanços, diferentemente<br />

do que ocorre entre fabricantes restritos<br />

apenas a caminhões.<br />

Câmbios eletrônicos, como o I-<br />

-Shift da Volvo, começam a ganhar<br />

maior representatividade e correspondem,<br />

atualmente, a 70% dos caminhões<br />

vendidos pela marca. Tal participação<br />

explica o investimento de R$<br />

25 milhões para sua nacionalização e<br />

também do motor de 11 litros, ambos<br />

importados da Suécia.<br />

Avanços em conforto, telemetria e<br />

rastreabilidade também ocorrem localmente,<br />

segundo o gerente de marketing<br />

de produto caminhões da<br />

Mercedes-Benz, Eustáquio Sirolli. “Há<br />

coisas desenvolvidas nacionalmente<br />

que serão aplicadas primeiro lá fora e<br />

apenas num segundo momento por<br />

aqui”, explica ele, comprovando o intercâmbio<br />

cada vez maior da engenharia<br />

brasileira no desenvolvimento<br />

de soluções globais.

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