09.05.2013 Views

Automotiva Usiminas. Fazer melhor sempre. - Automotive Business

Automotiva Usiminas. Fazer melhor sempre. - Automotive Business

Automotiva Usiminas. Fazer melhor sempre. - Automotive Business

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

ELETRÔNICA VEICULAR | FABRICANTES DE VEÍCULOS<br />

CABRAL JR.: sistemas<br />

com hardware importado<br />

Apesar da falta de hardware, que<br />

vem da Ásia, a capacitação da engenharia<br />

e a participação ativa das equipes<br />

nos projetos globais garantem<br />

estágio avançado e desenvolvimento<br />

similar ao que ocorre em países de primeiro<br />

mundo. “O Brasil é plenamente<br />

capaz de desenvolver software e sistemas<br />

a partir de hardware importado. A<br />

GM adquire programas e módulos desenvolvidos<br />

por fornecedores no País”,<br />

confidencia Cabral Jr., da GM.<br />

A GM concluiu que nos modelos<br />

mais básicos a arquitetura descentralizada,<br />

com custos mais baixos, é a<br />

adequada. Já para os mais luxuosos,<br />

a centralização, com um computador<br />

central controlando os variados<br />

módulos do carro, é a mais indicada.<br />

“É nesse contexto que entra<br />

a criatividade da engenharia local,<br />

adaptando o que temos de mais<br />

moderno lá fora às características<br />

do nosso mercado”, explica o diretor<br />

da fabricante de veículos.<br />

Os engenheiros brasileiros da<br />

Ford participam de projetos mundiais<br />

na área eletrônica, discutindo<br />

quais são as arquiteturas, sistemas<br />

e componentes mais adequados.<br />

“Por conta da velocida-<br />

60BUSINESS<br />

de com que a eletrônica evolui, nasce<br />

a necessidade de atualizações constantes<br />

nos projetos”, explica Golfarb.<br />

Para driblar inconvenientes, a montadora<br />

trabalha com sistemas flexíveis<br />

que permitem alterações até mesmo<br />

na véspera do lançamento.<br />

Motores flexíveis, sistemas de rastreamento<br />

e redução de peso são<br />

frentes em que o Brasil também<br />

avança de maneira global, em alguns<br />

casos exportando soluções para mercados<br />

desenvolvidos. “Sem eletrônica<br />

não haveria o flex e todos os avanços<br />

conquistados com ele”, destaca<br />

Cabral Jr. A difusão de sistemas<br />

de rastreamento, para localização,<br />

bloqueio ou identificação, permite<br />

posição de destaque para a engenharia<br />

local, que embarca boa parte das<br />

inovações e planeja elevar o nível de<br />

conectividade.<br />

A redução de massa, possibilitada<br />

pela substituição de sistemas mecânicos<br />

por eletroeletrônicos, é uma<br />

obsessão. Cada grama que se pode<br />

eliminar certamente será tirado, para<br />

compensar a introdução de novidades<br />

e itens que passarão a ser obrigatórios<br />

como airbag, ABS, rastreador.<br />

ELETRIFICAÇÃO<br />

O desenvolvimento de um powertrain<br />

elétrico acessível para o bolso do brasileiro<br />

entrou na agenda de engenheiros<br />

nas principais montadoras. “Veremos<br />

CÂMARA DE RÉ: sistema<br />

começa a se popularizar<br />

GUEDES JR.: os incentivos<br />

são indispensáveis<br />

algo mais enquadrado às condições<br />

brasileiras em três ou quatro anos. Talvez<br />

alguma coisa puramente elétrica,<br />

quem sabe”, projeta o otimista engenheiro<br />

do departamento de relações<br />

institucionais da Honda do Brasil, Alfredo<br />

Guedes Jr.. Para que isso ocorra,<br />

alerta, serão necessárias políticas de<br />

incentivo, com tarifações diferenciadas.<br />

O gerente executivo de desenvolvimento<br />

de produto da Volkswagen, Kai<br />

Hohmann, estende o assunto. “Mesmo<br />

com incentivos existe uma barreira<br />

cultural. É preciso saber se o brasileiro<br />

estará disposto a pagar pelo menos<br />

30% a mais por um modelo mais eficiente<br />

ambientalmente e com<br />

custo de manutenção bem mais<br />

elevado”, adverte, referindo-se a<br />

modelos híbridos.<br />

Enquanto híbridos e elétricos<br />

mais em conta não aparecem,<br />

outros sistemas tomam a dianteira<br />

por aqui. “Estudamos alternativas<br />

para a partida a frio e sistemas<br />

com taxa de compressão variável<br />

e de injeção direta, aguardando o<br />

momento adequado para a introdução<br />

no mercado”, afirma Cabral<br />

Jr., da General Motors.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!