Automotiva Usiminas. Fazer melhor sempre. - Automotive Business
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ELETRÔNICA VEICULAR | FABRICANTES DE VEÍCULOS<br />
OS CHIPS DA EVOLUÇÃO<br />
TECNOLÓGICA<br />
PACOTES OFERECIDOS APENAS EM IMPORTADOS<br />
SOFISTICADOS ESTÃO NA MIRA DAS MONTADORAS LOCAIS<br />
JAIRO MORELLI<br />
A<br />
falta de incentivos, políticas e escala para a produção<br />
local de componentes eletrônicos parece não impedir<br />
o avanço tecnológico dos fabricantes de veículos<br />
no País, o que pode ser comprovado pelo expressivo aumento<br />
na participação de sistemas inteligentes em nossos<br />
automóveis a cada ano. Itens até pouco tempo opcionais,<br />
como trio elétrico, ar-condicionado, chaves por frequência e<br />
rádio MP3 com entrada USB já fazem parte do cotidiano de<br />
consumidores antes restritos a um menu básico.<br />
“Nos próximos três ou quatro anos haverá uma evolução<br />
sem precedentes no volume e na sofisticação da eletrônica<br />
aplicada nos veículos nacionais”, adianta o diretor de engenharia<br />
elétrica da General Motors do Brasil, Plínio Cabral Jr.<br />
58BUSINESS<br />
MITSUBISHI IMIEV: depois do primeiro<br />
testado por <strong>Automotive</strong> <strong>Business</strong>, os<br />
novos têm direção do lado esquerdo<br />
LUIS PRADO<br />
Novidades em segurança, conforto e conectividade fazem<br />
parte dos planos da marca para o País e sistemas como o<br />
One Star oferecido na América do Norte – um pacote de<br />
serviços baseado em comandos de voz e sofisticada infraestrutura<br />
telemática, que reúne satélites e sistemas de bordo<br />
para ouvir a previsão do tempo, telefonar, enviar mensagens,<br />
diagnosticar componentes e descobrir postos de serviços–,<br />
estão mais perto do que parecem. O sistema Sync, presente<br />
nos modelos luxuosos da Ford vendidos aqui, é outra demonstração<br />
desse potencial.<br />
Novas legislações obrigarão a inclusão de airbag e ABS, a<br />
partir de 2014, chips veiculares para rastreamento e identificação,<br />
em prazo mais curto, além de aparatos para controle<br />
rígido das emissões que exigirão um acréscimo progressivo<br />
de sistemas eletrônicos. “A chegada do ABS e do airbag<br />
permitirá, em segundo momento, a introdução de sistemas<br />
como ESP, EBD e anticolisão. A forma e o momento<br />
para o acréscimo dessas novidades vão variar, mas o<br />
avanço será rápido e expressivo”, aposta Cabral Jr.<br />
Na esteira deste caminho sem volta no que diz respeito a<br />
componentes eletrônicos, a falta de uma indústria desenvolvida<br />
no País já começa a preocupar. “A eletrônica é uma das<br />
questões mais cruciais de nosso setor. Quando você olha<br />
para a evolução dos carros, com direções elétricas, em vez<br />
de hidráulicas, ar-condicionado com comando eletrônico,<br />
e uma infinidade de sistemas inteligentes, que antes eram<br />
puramente mecânicos, admite que a construção de uma indústria<br />
de componentes por aqui seria fundamental”, afirma<br />
o diretor de assuntos corporativos da Ford, Rogelio Golfarb.<br />
“Falta uma visão setorial e estratégica de que podemos<br />
trazer esses componentes para o Brasil, assim como planos<br />
e incentivos para que uma indústria se desenvolva por aqui”,<br />
acrescenta. Ele explica que a eletrônica representa 15% do<br />
conteúdo em modelos de entrada e 35% nos topos de linha,<br />
com clara tendência de alta.