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09.05.2013 Views

FÓRUM AUTOMOTIVO | IMPORTAÇÃO NÃO HAVERÁ INVASÃO CHINESA NO MERCADO BRASILEIRO QUEM GARANTE É SÉRGIO HABIB, PRESIDENTE DA JAC, QUE NÃO GOSTOU DE OPERAÇÕES CONCORRENTES NA CHINA GUILHERME MANECHINI O empresário Sérgio Habib, responsável pela vinda da marca ao País, diz não acreditar em uma invasão chinesa no mercado nacional. Essa declaração foi dada durante o II Fórum da Indústria Automobilística, promovido por Automotive Business dia 11 de abril em São Paulo. Para Habib, as marcas chinesas terão de enfrentar desafios relacionados a qualidade, número de concessionários e instalação de fábricas para serem representativas no mercado 28BUSINESS nacional. “Talvez cheguem a 5% do mercado, mas não será uma invasão. Para isso seria preciso uma rede de 300 ou 400 concessionários, algo difícil em minha opinião”, afirmou. “Visitei todas as montadoras chinesas. Tem de tudo, fabricante sério, não sério e também os completamente não sérios”, disse, citando fábricas com óleo pelo chão, nas quais os funcionários trabalham sem proteção adequada. “A BYD é uma prova de que até mesmo o megainvestidor Warren Buffet se engana em suas HABIB: seis anos de garantia a carros da JAC apostas”, comentou. Ele informou, ainda, que o importador de uma marca chinesa no Chile arca com custos de garantia de 6%, que considera absurdamente elevada. Depois de citar os exemplos negativos, o empresário justificou sua escolha pela JAC Motors. Entre os principais argumentos está a presença de componentes de grandes sistemistas internacionais. “Nosso painel é Visteon, tenho a Delphi no motor, os bancos são da Johnson Controls. São fornecedores que estão no Brasil, por isso posso oferecer seis anos de garantia.” Habib relata que solicitou mais de duzentas alterações nos carros destinados ao Brasil, entre elas a redução de ruídos do painel, melhora nos bancos e configurações dos equipamentos de som. Ele teria sido prontamente atendido, demonstrando o interesse do fabricante chinês pelo mercado brasileiro. A previsão da JAC é comercializar 45 mil unidades no País este ano e até 100 mil em 2012. Mais que isso, entende o empresário, requer investimentos e provavelmente uma fábrica local. Para avançar ele tem como desafio garantir credibilidade à marca chinesa e agregar qualidade crescente ao produto que já tem bom preço.

FÓRUM AUTOMOTIVO | IMPORTAÇÃO<br />

NÃO HAVERÁ<br />

INVASÃO CHINESA NO<br />

MERCADO BRASILEIRO<br />

QUEM GARANTE É SÉRGIO HABIB, PRESIDENTE DA JAC, QUE<br />

NÃO GOSTOU DE OPERAÇÕES CONCORRENTES NA CHINA<br />

GUILHERME MANECHINI<br />

O<br />

empresário Sérgio Habib,<br />

responsável pela vinda da<br />

marca ao País, diz não acreditar<br />

em uma invasão chinesa no<br />

mercado nacional. Essa declaração<br />

foi dada durante o II Fórum da Indústria<br />

Automobilística, promovido por<br />

<strong>Automotive</strong> <strong>Business</strong> dia 11 de abril<br />

em São Paulo.<br />

Para Habib, as marcas chinesas terão<br />

de enfrentar desafios relacionados<br />

a qualidade, número de concessionários<br />

e instalação de fábricas para<br />

serem representativas no mercado<br />

28BUSINESS<br />

nacional. “Talvez cheguem a 5% do<br />

mercado, mas não será uma invasão.<br />

Para isso seria preciso uma rede de<br />

300 ou 400 concessionários, algo difícil<br />

em minha opinião”, afirmou.<br />

“Visitei todas as montadoras chinesas.<br />

Tem de tudo, fabricante sério,<br />

não sério e também os completamente<br />

não sérios”, disse, citando fábricas<br />

com óleo pelo chão, nas quais os<br />

funcionários trabalham sem proteção<br />

adequada. “A BYD é uma prova<br />

de que até mesmo o megainvestidor<br />

Warren Buffet se engana em suas<br />

HABIB: seis anos de<br />

garantia a carros da JAC<br />

apostas”, comentou. Ele informou,<br />

ainda, que o importador de uma marca<br />

chinesa no Chile arca com custos<br />

de garantia de 6%, que considera absurdamente<br />

elevada.<br />

Depois de citar os exemplos negativos,<br />

o empresário justificou sua<br />

escolha pela JAC Motors. Entre os<br />

principais argumentos está a presença<br />

de componentes de grandes sistemistas<br />

internacionais. “Nosso painel<br />

é Visteon, tenho a Delphi no motor,<br />

os bancos são da Johnson Controls.<br />

São fornecedores que estão no Brasil,<br />

por isso posso oferecer seis anos de<br />

garantia.”<br />

Habib relata que solicitou mais de<br />

duzentas alterações nos carros destinados<br />

ao Brasil, entre elas a redução<br />

de ruídos do painel, <strong>melhor</strong>a nos bancos<br />

e configurações dos equipamentos<br />

de som. Ele teria sido prontamente<br />

atendido, demonstrando o interesse<br />

do fabricante chinês pelo mercado<br />

brasileiro.<br />

A previsão da JAC é comercializar 45<br />

mil unidades no País este ano e até 100<br />

mil em 2012. Mais que isso, entende<br />

o empresário, requer investimentos e<br />

provavelmente uma fábrica local. Para<br />

avançar ele tem como desafio garantir<br />

credibilidade à marca chinesa<br />

e agregar qualidade crescente ao<br />

produto que já tem bom preço.

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