Automotiva Usiminas. Fazer melhor sempre. - Automotive Business
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FÓRUM AUTOMOTIVO | FABRICANTES<br />
UM FORD DO BRASIL<br />
PARA O MUNDO<br />
MARCOS DE OLIVEIRA DEFENDE O 4 o LUGAR DA FORD<br />
WAGNER GONZALEZ<br />
One Ford é o slogan da montadora<br />
de Dearborn para<br />
governar suas atividades<br />
globais, entre as quais a engenharia<br />
brasileira vai se destacar com o projeto<br />
da segunda geração do EcoSport.<br />
Para garantir que a operação local vai<br />
cumprir as metas desse programa, o<br />
presidente da empresa para o mercado<br />
sul-americano, Marcos de Oliveira,<br />
tem planos imediatos, revelados no II<br />
Fórum da Indústria Automobilística<br />
(Golden Hall, WTC, São Paulo, 11 de<br />
abril). “Há investimentos correntes de<br />
R$ 4,5 bilhões, até 2015, para aumentar<br />
nossa participação no mercado,<br />
modernizar as linhas de montagem<br />
e ampliar a capacidade de produção.<br />
Considero o aporte adequado.”<br />
Oliveira entende que a bandeira do<br />
22BUSINESS<br />
MARCOS DE OLIVEIRA<br />
explica efeitos do One Ford<br />
One Ford abre excelente oportunidade<br />
para a engenharia brasileira conquistar<br />
espaço, incluindo o novo EcoSport.<br />
Com a integração de todas as fábricas<br />
da marca no mundo, um projeto<br />
como esse é delegado à região que<br />
possui o <strong>melhor</strong> conhecimento das<br />
tarefas a serem desenvolvidas. No caso,<br />
o Brasil. “Os outros quatro países<br />
que produzirão o EcoSport poderão<br />
adequar o projeto, sem alterar os conceitos<br />
básicos. Daí o nome One Ford”,<br />
explicou o executivo que em 25 anos<br />
de carreira também já desempenhou<br />
diversas tarefas na África do Sul, Espanha,<br />
Estados Unidos e México.<br />
A parceria com fornecedores foi ressaltada<br />
pelo executivo da Ford: “Não é<br />
possível a uma montadora gerir sozinha<br />
a cadeia de suprimentos”. Segun-<br />
do ele, a integração entre os elos do<br />
supply chain é fundamental para atender<br />
especificações, garantir qualidade<br />
e até mesmo evitar recalls.<br />
Sobre a invasão de automóveis<br />
produzidos na Ásia e a pretensão da<br />
Hyundai de ocupar a quarta posição<br />
no mercado brasileiro, Oliveira respondeu<br />
com a conhecida frase do jogador<br />
Garrincha: “Esqueceram de combinar<br />
com os adversários.” Ele assegurou<br />
que só vai crescer quem oferecer produtos<br />
desejados, a preço correto, que<br />
mexam com a mente, o coração e<br />
o bolso do consumidor brasileiro.<br />
“Será preciso também entregar produto<br />
e serviços com qualidade e capilaridade<br />
em todo o mercado nacional”,<br />
adverte, fazendo referência à força da<br />
marca na distribuição.<br />
O presidente da Ford enfatizou os<br />
avanços no programa de motores em<br />
Taubaté, SP, que atende com o Sigma<br />
o powertrain do Fiesta produzido no<br />
México e o Focus argentino. Ele desconversou<br />
a respeito do desenvolvimento<br />
de um motor de três cilindros<br />
(Projeto Fox) para o sucessor do Ka.<br />
Sobre dificuldades de diluir custos<br />
logísticos consequentes da existência<br />
de fábricas em São Paulo e Bahia, o<br />
executivo ponderou que os obstáculos<br />
são menores que as vantagens: “A<br />
Ford foi uma desbravadora ao montar<br />
a planta de Camaçari e enfrentou dificuldades.<br />
Mas ao levar a empresa para<br />
a Bahia abrimos mercado de trabalho<br />
e estimulamos o desenvolvimento regional.<br />
Foi um trabalho difícil, mas<br />
muito bom para o País”, completou.