Automotiva Usiminas. Fazer melhor sempre. - Automotive Business
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FÓRUM DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA<br />
CADEIA DE PRODUÇÃO QUER INCENTIVOS JÁ<br />
O<br />
II Fórum da Indústria Automobilística,<br />
promovido por<br />
<strong>Automotive</strong> <strong>Business</strong> em 11<br />
de abril no Golden Hall do WTC, no<br />
complexo que integra o Hotel Sheraton<br />
e o Shopping D&D em São Paulo, reuniu<br />
677 profissionais relacionados à indústria<br />
automobilística para avaliar as<br />
fragilidades no poder de competição<br />
das empresas do setor e propor soluções<br />
visando à consolidação do parque<br />
industrial. Em resposta a pesquisa eletrônica<br />
em tempo real, durante o encontro,<br />
73,5% dos participantes da votação<br />
concordaram que há um grande<br />
senso de urgência no estímulo às empresas<br />
da cadeia de produção. Apenas<br />
4,1% declararam que as soluções devem<br />
ser analisadas sem precipitação e<br />
outros 22,4% recomendaram que a implementação<br />
seja progressiva.<br />
O que barra, afinal, o avanço dos<br />
programas em andamento? Segundo<br />
o levantamento, há conflitos de interesses<br />
na cadeia (36% das respostas),<br />
baixa capacidade de gestão e vontade<br />
política do governo (26%), concorrência<br />
de outros segmentos industriais<br />
(20%) e desinteresse das multinacionais<br />
que dominam o setor (18%). Nada<br />
menos de 61% dos votantes entenderam<br />
que um programa de competitividade<br />
setorial deve começar por meio<br />
de um pacto setorial, como uma câmara<br />
setorial reunindo todas as partes<br />
envolvidas, e 55% deixaram claro que<br />
a capacidade de competir só pode ser<br />
recuperada com um amplo acordo nacional<br />
liderado pelo governo.<br />
Dos votantes, 55,8% destacaram<br />
que os veículos produzidos no Brasil<br />
têm baixo conteúdo perto dos importados,<br />
enquanto 25,6% entenderam<br />
que eles atendem as necessidades e o<br />
poder de compra locais e 16,3% disseram<br />
que os produtos podem evoluir rapidamente<br />
para ser competitivos. Ape-<br />
12BUSINESS<br />
nas 2,3% afirmam que os veículos nacionais<br />
são “carroças” para competir<br />
aqui ou lá fora.<br />
A pesquisa indicou ainda, com metade<br />
dos votos no quesito, que os diagnósticos<br />
sobre queda de competitividade<br />
foram feitos e as dificuldades são<br />
bem conhecidas. Outros 38,8% dos<br />
votos recomendam que os diagnósticos<br />
sejam refeitos já, com energia, recursos<br />
e objetivos claros.<br />
A evolução do Mercosul Automotivo<br />
foi vista de diferentes prismas: 31,1%<br />
acreditam que o bloco nunca existiu<br />
de fato como entidade, 33,3% entendem<br />
que ele só avançará após a solução<br />
dos problemas de competitividade<br />
na região, 28,9% disseram que ele não<br />
decolou porque a Argentina só quer<br />
solucionar os próprios problemas.<br />
O resultado da pesquisa foi encaminhado<br />
ao governo, por meio de Paulo<br />
Bedran, diretor do Departamento de<br />
Indústrias de Equipamento de Transporte,<br />
do Ministério do Desenvolvimento,<br />
Indústria e Comércio, que participou<br />
do painel de encerramento.<br />
FÓRUM<br />
O fórum teve o patrocínio de 30 empresas<br />
do setor e a presença em palestras<br />
e debates de representantes do<br />
governo, Anfavea, Fenabrave, Sindipeças,<br />
SAE Brasil, AEA, PricewaterhouseCoopers,<br />
Bradesco e executivos das<br />
PAULA PRADO, na<br />
abertura do fórum<br />
principais fabricantes de veículos leves<br />
e comerciais.<br />
Bedran anunciou, no painel de encerramento,<br />
as linhas mestras do PDC,<br />
Programa de Desenvolvimento da<br />
Competitividade que o governo preparou<br />
para incentivar o setor em substituição<br />
ao PDP, Programa de Desenvolvimento<br />
Produtivo, alinhado com a<br />
promoção da produção. “O setor automotivo<br />
será um dos contemplados<br />
com os incentivos, bem como os segmentos<br />
de petróleo e gás, eletrônica e<br />
química. Haverá estímulo também à<br />
área de combustíveis alternativos”, antecipou<br />
na ocasião.<br />
O representante do governo nos debates<br />
disse que é difícil reeditar uma<br />
câmara setorial. Para ele, os fóruns<br />
de competitividade atuais representam<br />
um caminho adequado para as<br />
discussões. Bedran, no entanto, aceita<br />
a ideia de um “pacto” para endossar<br />
as respostas à necessidade de garantir<br />
novo patamar de competitividade<br />
ao setor automotivo.<br />
Sergio Reze, presidente da Fenabrave,<br />
fez a palestra de abertura do fórum.<br />
Capa de edição recente da revista <strong>Automotive</strong><br />
<strong>Business</strong>, ele disse que o Brasil<br />
tem uma das <strong>melhor</strong>es redes de distribuição<br />
de veículos do mundo e produz<br />
automóveis perfeitamente adequados<br />
à realidade local. A seguir, o sócio-<br />
-diretor da PricewaterhouseCoopers,<br />
Marcelo Cioffi, fez palestra para situar<br />
o Brasil automotivo no concerto global<br />
e advertiu que os investimentos previstos<br />
são insuficientes para atender<br />
a demanda do mercado.<br />
Sérgio Habib, presidente do Grupo<br />
SHC e da JAC Motors Brasil, concedeu<br />
entrevista aos editores de <strong>Automotive</strong><br />
<strong>Business</strong> e explicou a decisão de importar<br />
veículos chineses, com uma estrutura<br />
de 50 revendas inauguradas simultaneamente<br />
e o apresentador Faus-