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Ser sustentável não é só preocupar-se com o ambiente.<br />
É saber envolver a sociedade, o mundo, os fornecedores,<br />
os clientes, os trabalhadores. E garantir a viabilidade<br />
da própria empresa.<br />
ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIÁRIO ECONÓMICO Nº 5659 DE 22 DE ABRIL DE 2013 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE<br />
SUSTENTABILIDADE<br />
Portugal com<br />
projectos entre<br />
os melhores<br />
do mundo<br />
Empresas cada vez mais preocupadas com<br />
sustentabilidade.<br />
TEXTOS DE HELENA C. PERALTA<br />
economico@economico.pt<br />
Sustentabilidade é uma<br />
palavra-chavão, onde<br />
cabe quase tudo, e que<br />
só recentemente entrou<br />
nos dicionários<br />
das empresas. Até há<br />
pouco tempo, não<br />
existia a necessidade de falar num<br />
mundo sustentável: não havia excesso<br />
de exploração de recursos, água e<br />
alimento pareciam chegar para todos.<br />
Agora, o caso muda de figura.<br />
Estima-se que, dentro de quatro décadas,<br />
a população mundial atinja os<br />
nove mil milhões de pessoas e que, ao<br />
continuarmos no mesmo caminho,<br />
falte água potável, alimentos e até ar<br />
respirável.<br />
As sociedades, organizações e empresas<br />
começaram nas últimas décadas<br />
a debater-se com uma importante<br />
questão: se não se preocuparem<br />
com o uso que fazem do planeta, poderá<br />
não haver futuro. Para ninguém.<br />
O desenvolvimento sustentável “é a<br />
visão de como o mundo tem de funcionar<br />
para garantir às gerações vindouras<br />
a sua sobrevivência, quer a nível<br />
social, quer a nível ambiental e<br />
económico”, diz Nathalie Ballan,<br />
fundadora da consultora Sair da Casca.<br />
Esta empresa, nascida em 1994,<br />
foi a primeira em Portugal a dedicarse<br />
a esta temática e hoje tem como<br />
clientes grandes companhias nacionais,<br />
muitas horas de formação de<br />
gestores e inúmeros projectos educativos<br />
que chegaram a cerca de dois<br />
milhões de crianças.<br />
“Uma empresa com uma estratégia<br />
de desenvolvimento sustentável distingue-se<br />
pelo seu entendimento<br />
mais alargado sobre o seu real papel<br />
na sociedade, o que lhe cria condições<br />
para uma existência mais lon-<br />
ga”, explica Fernanda Pargana, secretária-geral<br />
da BCSD Portugal –<br />
Conselho Empresarial para o Desenvolvimento<br />
Sustentável, uma associação<br />
sem fins lucrativos formada<br />
por uma centena de empresas nacionais<br />
e que integra uma rede internacional<br />
de 63 congéneres. Segundo<br />
esta responsável, Portugal tem práticas<br />
e projectos que competem com os<br />
melhores. “Temos empresas que estão<br />
nos principais índices internacionais<br />
de sustentabilidade”, afirma. É o<br />
caso das empresas como a EDP, Galp,<br />
PT, BES e CGD, que estão em índices<br />
internacionais de sustentabilidade<br />
como o Dow Jones Sustainability IndexeoFTSE4Good.SegundoaBCSD,<br />
as empresas já identificaram que a<br />
sustentabilidade é uma porta pela<br />
qual têm que passar para entrar nos<br />
mercados internacionais, em particular<br />
nos mais desenvolvidos. “Qualquer<br />
exportadora percebe que se não<br />
não respeitar um conjunto de práticas<br />
de sustentabilidade, não entra em<br />
concursos internacionais, não passa<br />
pelos códigos de conduta de fornecedores<br />
dos seus clientes estrangeiros,<br />
nem passa nos seus testes de qualidade”,<br />
diz Fernanda Pargana.<br />
E se é certo que a situação económica<br />
adversa dificulta o avanço de alguns<br />
projectos, também alerta ainda mais<br />
a necessidade de estratégias de apoio<br />
empresarial às populações. Para Filipa<br />
Rodrigues, consultora da KPMG,<br />
“atendendo ao período que vivemos,<br />
as organizações tendem a assumir<br />
cada vez mais o papel relevante no<br />
desenvolvimento de iniciativas de<br />
cariz económico, social e ambiental,<br />
em resultados da consciência crescente<br />
dos impactos provocados pelos<br />
seus negócios”. ■
II <strong>Diário</strong> <strong>Económico</strong> Terça-feira 23 Abril 2013<br />
Se quer que a sua empresa seja uma<br />
empresa sustentável, comece por olhar<br />
para o que faz e por avaliar se a forma<br />
como o faz é a mais eficiente. Não existem<br />
fórmulas universais. Cada empresa define<br />
a sua própria abordagem, alerta Fernanda<br />
Pargana, da BCSD Portugal.<br />
Heidrick & Struggles<br />
divulga vencedores<br />
em Setembro<br />
Prémio distingue empresas com Melhores<br />
práticas de sustentabilidade empresarial.<br />
Distinguir o que de melhor se faz no País em<br />
termos de sustentabilidade empresarial é o<br />
objectivo do Prémio Desenvolvimento Sustentável<br />
lançado pela Heidricks & Struggles<br />
em parceria com o <strong>Diário</strong> <strong>Económico</strong> em<br />
2004. Este galardão vai agora na sua quinta<br />
edição (acontece de dois em dois anos) e tem<br />
distinguido empresas nacionais (grandes,<br />
médias e pequenas) em várias áreas de actividade.<br />
Segundo Pedro Rocha Matos, ‘partner’ da consultora,<br />
identificar e premiar as boas práticas,<br />
reconhecer publicamente a empresas que se<br />
empenham no desenvolvimento sustentável,<br />
promover o ‘benchmarking’ e sensibilizar o<br />
tecido empresarial e toda a sociedade para a<br />
importância deste tema são os principais desafios<br />
da iniciativa. “Destacamos os três grandes<br />
vencedores gerais e os vencedores por cada<br />
área de actividade e entregamos um total de 12<br />
distinções, simbolizadas por um bonsai de oliveira,<br />
uma árvore com uma grande resistência<br />
elongevidade,poispodeatingirosdoismil<br />
anos”, explica este responsável.<br />
Para a Heidrick & Struggles, a importância da<br />
aposta empresarial na sustentabilidade é mais<br />
do que evidente. Transmite confiança e segurança<br />
aos investidores e ‘stakeholders’, pois é<br />
um tema de agenda internacional e cria um<br />
ambiente colaborativo, optimiza a geração de<br />
proveitos e dimensiona os custos, com a maior<br />
eficiência. Além disso é uma alavanca para os<br />
mercados internacionais, que exigem os standarts<br />
do Dow Jones Sustainability Index (DJSI)<br />
e gera oportunidades para a criação de novos<br />
produtos e serviços.<br />
Inscrições já fecharam<br />
Para o Prémio 2012/2013 as inscrições já estão<br />
encerradas. As empresas candidatas estão<br />
agora a preencher os questionários, que têm<br />
porbasecritériosdoDJSIedoPrémiodoSAM<br />
Group (entidade que avalia os candidatos ao<br />
Dow Jones Sustainability Index) tendo em<br />
consideração três dimensões - económica,<br />
social e ambiental – e devidamente adaptados<br />
à realidade nacional, e nalguns casos ao sector<br />
em que se enquadra, o que possibilita uma<br />
análise comparativa entre as várias concorrentes.<br />
A cada critério é atribuída uma valorização<br />
quantitativa, permitindo a elaboração<br />
de um ranking. Após esta fase é realizada uma<br />
auditoria presencial às empresas finalistas,<br />
validando-se assim a ordenação final. “Cada<br />
participante receberá um relatório que resume<br />
o resultado atingido, e pode ainda pedir resultados<br />
comparativos com a ‘pool’ de empresas<br />
participantes no seu sector, para obter o ‘benchmark<br />
desejado’”, explica Pedro Rocha Matos.<br />
A divulgação dos resultados está prevista<br />
para Setembro. ■<br />
Os vencedores<br />
do ano anterior<br />
MINIMIZAR<br />
IMPACTOS<br />
NEGATIVOS<br />
PEDRO ROCHA MATOS<br />
‘Partner’ da Heidrick & Struggles<br />
Na edição anterior contou<br />
com 140 candidaturas e o<br />
grande vencedor do ranking<br />
geral foi o BES, que também<br />
ganhou no sector financeiro,<br />
seguido da Logica,<br />
igualmente vencedora nos<br />
serviços profissionais e da<br />
Efacec, com a primeira<br />
posição na indústria e<br />
energia. A Zon destacou-se<br />
no sector das<br />
telecomunicações, a Carris<br />
nas empresas públicas, a<br />
Belas Clube de Campo na<br />
Hotelaria e a Pepsico no<br />
grande consumo e retalho,<br />
entre outras galardoadas.<br />
Minimizar os impactos negativos e<br />
maximizar os positivos. Não significa<br />
que não haja erros, como em todos os<br />
processos, mas é um caminho que,<br />
normalmente, traz um conhecimento<br />
mais aprofundado das variáveis do<br />
negócio e dos riscos.<br />
Paulo Figueiredo<br />
João Paulo Dias / Arquivo <strong>Económico</strong><br />
“Há dois tipos de erros que as<br />
empresas devem evitar: o ‘green wash’<br />
e o ‘social wash’, alerta Nathalie Ballan,<br />
da Sair da Casca. A primeira é a<br />
comunicação exagerada de questões<br />
ambientais e a segunda o excesso<br />
de divulgação de projectos sociais.<br />
Casos de sucesso<br />
1<br />
TETRA PAK REDUZ IMPACTO AMBIENTAL<br />
“A Tetra Pak segue uma estratégia que, até 2020, pretende melhorar continuamente o<br />
desempenho ambiental, associando inovação a soluções de elevado valor com uma significativa<br />
redução do impacte ambiental”, explica Ingrid Falcão, responsável de ambiente da empresa em<br />
Portugal. O desempenho ambiental é uma parte fundamental da estratégia da empresa porque<br />
desempenha um papel central para seu o crescimento rentável e sustentável e dos seus clientes.<br />
Há mais de 20 anos que a Tetra Pak utiliza métodos para medir o seu impacto ambiental, utiliza o<br />
sistema World Class Manufacturing para gerir todos os aspectos da produção, incluindo a questão<br />
ambiental. O sistema ajuda a reduzir desperdícios, diminuir impactes e minimizar custos. “Com as<br />
medidas em curso, o objetivo é atingir as nossas metas de crescimento do negócio de uma forma<br />
que reflicta a nossa promessa: proteger o que é bom, tanto dentro como fora da embalagem”, diz<br />
a responsável.<br />
2<br />
COMPAL VALORIZA FRUTA<br />
PORTUGUESA<br />
Dentro da sua estratégia de<br />
sustentabilidade, a Compal apostou<br />
num projecto inovador, o Centro de<br />
Frutologia Compal, destinado a<br />
valorizar a fruta portuguesa, que é<br />
também a sua matéria-prima. Assim,<br />
pretende estimular a inovação no<br />
sector frutícola através das<br />
necessidades que identifique na cadeia<br />
de valor. Para isso lançou a Academia<br />
2012/2013, iniciativa destinada a<br />
jovens empreendedores agrícolas que<br />
pretendam iniciar actividade ou<br />
reconverter a sua exploração agrícola.<br />
Pretende dar formação e atribuir uma<br />
bolsa de 20 mil euros aos três<br />
melhores projectos e adquirir o<br />
excedente da fruta produzida.<br />
Actualmente os 12 participantes<br />
seleccionados já colocaram mãos à<br />
obra e encontram-se em formação<br />
teórica e prática, sendo que as<br />
formações terminam no fim de Abril.
INTEGRAR<br />
ESTRATÉGIA<br />
E NEGÓCIO<br />
3<br />
O maior desafio que as empresas<br />
enfrentam é a integração da estratégia<br />
com a do seu negócio, e evoluir de uma<br />
abordagem de simples acção filantrópica<br />
para uma actuação social de criação<br />
de valor para as diferentes partes<br />
interessadas, diz Filipa Rodrigues, da KPMG.<br />
CGD REDUZ EMISSÃO DE GASES<br />
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) é uma<br />
das grandes empresas portuguesas<br />
empenhadas no desenvolvimento<br />
sustentável. Para isso, a sustentabilidade é<br />
assumida ao mais alto nível e aplicada<br />
transversalmente a toda a instituição,<br />
através de um modelo de gestão próprio. A<br />
empresa actua sob quatro premissas: ser<br />
economicamente rentável, financeiramente<br />
viável, socialmente justa e ambientalmente<br />
correta, o que inspira um conjunto de<br />
iniciativas distribuídas por vários grupos<br />
de trabalho multidisciplinares. A sua<br />
política de ambiente, por exemplo, reflecte<br />
a estratégia do banco para as alterações<br />
climáticas, sendo o Programa Caixa<br />
Carbono Zero emblemático na gestão de<br />
emissões de gases de efeito estufa, na<br />
optimização dos processos e recursos e na<br />
redução significativa da fatura energética.<br />
5<br />
Paula Nunes<br />
Sabia que em 2050, mais de 85% da<br />
população mundial viverá nos países em<br />
vias de desenvolvimento? É por esta razão<br />
que o World Business Council for<br />
Sustainable Development, definiu este<br />
tópico como um dos pontos de focalização<br />
da sua acção para o futuro próximo.<br />
EDP ENTRE AS MELHORES DO MUNDO A<br />
EDP ocupa posições de liderança mundial nos<br />
índices de sustentabilidade do Dow Jones<br />
Sustainability Index desde 2008, refere António<br />
Neves Carvalho, director de Sustentabilidade e<br />
Ambiente da empresa. “Desde sempre as<br />
empresas do grupo assumiram na sua relação<br />
com o ambiente natural e com as comunidades<br />
onde operam, práticas de interacção, que apenas<br />
há cerca de uma década adquiriram visibilidade<br />
pública como exemplos de sustentabilidade”, diz.<br />
O caminho percorrido desde então pelo grupo<br />
tem demonstrado uma incorporação crescente de<br />
práticas cada vez mais exigentes tendo avançado<br />
com a adopção dos princípios como a política da<br />
biodiversidade, do código de ética, entre outras,<br />
diz o responsável. A empresa segue uma<br />
estratégia de crescimento sustentável,<br />
apostando nas renováveis, melhorando a sua<br />
eficiência energética e reduzindo as emissões de<br />
CO2. Hoje a sua energia verde, eólica e hídrica, já<br />
representa cerca e 60% da produção eléctrica.<br />
4<br />
BESSOMAPRÉMIOS<br />
O BES integra o grupo das 100 empresas mais sustentáveis do mundo, segundo a lista publicada pelo<br />
Gobal 100 do Fórum <strong>Económico</strong> de Davos e é ainda o único banco português a integrar o Dow Jones<br />
Sustainnability Index. Segundo os responsáveis do grupo, esta instituição financeira tem conseguido<br />
destacar-se no combate às alterações climáticas, através do Carbon Disclosure Project, grupo de trabalho<br />
ao qual está aliado. A sua estratégia de sustentabilidade actua em diversas frentes: governação e ética,<br />
identidade corporativa, inovação e empreendedorismo, inclusão financeira, biodiversidade e alterações<br />
climáticas e ainda cidadania responsável. O BES foi o vencedor do Prémio Sustentabilidade atribuído pela<br />
Heidrick & Struggles em 2010/2011, foi eleito como “A Empresa mais Socialmente Responsável pela<br />
Human Resources Portugal e recebeu o Prémio Cidania das empresas e Organizações, em 2010.<br />
Paulo Figueiredo<br />
Paulo Figueiredo<br />
50%<br />
Crescimento<br />
do consumo de<br />
OPINIÃO: energia internacional<br />
???????????????????<br />
?????????????????????????????<br />
“Uma empresa ou marca que não tenha em<br />
conta os três pilares da sustentabilidade (ambiental,<br />
social e económico) está condenada ao<br />
insucesso. Mais cedo ou mais tarde, os seus<br />
consumidores irão recusar-se a comprar os seus<br />
produtos. A sociedade portuguesa está cada vez<br />
mais preocupada e informada sobre estas questões,<br />
o que obrigará, a curto prazo, à mudança<br />
de modelos de negócio, de processos, de tecnologias<br />
ou produtos, mas também de políticas de<br />
comunicação”, considera José Manuel Costa,<br />
CEO da GCI, consultora envolvida nas atribuição<br />
dos Green Projects Awards (GPA), cujas<br />
candidaturas estão abertas até Maio.<br />
Esta iniciativa surgiu em 2008 pela mão da<br />
GCI, da Agência Portuguesa do Ambiente e da<br />
Quercus, com o objectivo de mobilizar a sociedade<br />
civil para o desenvolvimento sustentável,<br />
distinguindo projectos e entidades e divulgando<br />
as boas práticas. “Sendo a Agência Portuguesa<br />
do Ambiente umas das principais promotoras<br />
do desenvolvimento sustentável em<br />
PortugaletendoaQuercusvindoadesempenhar<br />
um forte papel na defesa das causas da<br />
natureza e do ambiente, decidimos aliar-nos a<br />
duas entidades que se fundem na perfeição<br />
com o Prémio”, explica o CEO da GCI.<br />
O galardão pretende distinguir atitudes, comportamentos<br />
e resultados e não apenas intenções.<br />
Para isso cada categoria possui critérios<br />
bem definidos no regulamento, como: o impacto<br />
do projeto nas três componentes da sustentabilidade<br />
(ambiental, económico e social),<br />
a sua repercussão e replicabilidade, a relação<br />
entre os benefícios gerados e os custos de implementação,<br />
entre outros. São atribuídas distinções<br />
por nove categorias, como a agricultura,<br />
mar e turismo, investigação e desenvolvimento,<br />
tecnologias de informação, gestão eficiente<br />
de recursos, produto ou serviço, campanha<br />
de mobilização e iniciativa jovem.<br />
Segundo José Manuel Costa, inicialmente o<br />
GPA estava muito virado para o público empresarial,<br />
mas com a introdução de novas categorias<br />
alargaram-se as áreas, de forma a dar<br />
possibilidade a que mais atores da sociedade<br />
apresentassem as suas candidaturas. “Estamos<br />
a conseguir esse objectivo, já que, no ano<br />
passado, tivemos uma das melhores edições<br />
de sempre, com a apresentação de 200 candidaturas<br />
em Portugal”, explica.<br />
Acreditando nas suas potencialidades internacionais,<br />
a organização já exportou a marca,<br />
em 2012, para o Brasil. Neste país, a iniciativa<br />
conta já com apoios institucionais importantes.<br />
“Superando todas as expectativas, o GPA<br />
recebeu 200 candidaturas dos 18 estados brasileiros<br />
e no início de Abril abrimos candidaturas<br />
para a segunda edição. Em breve, o GPA<br />
irá realizar-se em Moçambique, Cabo Verde e<br />
em Angola, explica o CEO da GCI. ■<br />
Terça-feira 23 Abril 2013 <strong>Diário</strong> <strong>Económico</strong> III<br />
“Sabia que o crescimento populacional<br />
pode aumentar o consumo mundial de<br />
energia em mais de 50% até 2030? Por<br />
aqui se percebe bem qual a importância<br />
de todas as empresas se tornarem<br />
eficientes energeticamente e reduzirem<br />
os seus consumos energéticos.<br />
Candidaturas a Green<br />
Project Awards<br />
fecham em Maio<br />
A GCI, consultora de comunicação que arrancou<br />
com o prémio, já internacionalizou a marca.<br />
JOSÉ MANUEL COSTA<br />
CEO da GCI<br />
Quem venceu<br />
em 2012<br />
Em 2012 foram distinguidos<br />
14 projectos, entre<br />
vencedores por categorias e<br />
menções honrosas. A Areias<br />
do Seixo Empreendimentos<br />
Turísticos foi vencedora na<br />
categoria de agricultura mar<br />
e turismo, o Cenimat, da<br />
Universidade Nova de<br />
Lisboa, foi vencedor na<br />
categoria de investigação e<br />
aSpheraaemeficiênciae<br />
recursos. A Sociedade Ponto<br />
Verde venceu na<br />
mobilização e a Isa na<br />
categoria de produto, com o<br />
Cloogy.
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