AULA 10-ALCANOS - Campus Porto Seguro
AULA 10-ALCANOS - Campus Porto Seguro
AULA 10-ALCANOS - Campus Porto Seguro
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>ALCANOS</strong><br />
Bactérias produtoras de alcano metano<br />
Presentes em ruminantes, pântanos<br />
Júpiter<br />
Atmosfera composta<br />
de grande quantidade<br />
de metano
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
1. Em qualquer alcano as ligações são similares ao do metano: usam orbitais híbridos<br />
sp 3 (ORIENTAÇÃO TETRAÉDRICA);<br />
2. São chamados hidrocarbonetos saturados pois todos os átomos de carbono estão<br />
“saturados” de hidrogênio;<br />
3. Possibilidade de rotação da ligação simples carbono-carbono;<br />
Compostos orgânicos formados<br />
exclusivamente por carbono e hidrogênio;<br />
São chamados de HIDROCARBONETOS;<br />
Principais fontes: Petróleo, Gás natural<br />
Algumas características dos alcanos:<br />
i) Hidrocarbonetos alifáticos;<br />
ii) Pouco reativos<br />
iii) Compostos Saturados<br />
iv) Moléculas desprovidas de grupo<br />
funcional<br />
v) moléculas apolares<br />
Fonte: Handbook of Petroleum Product Analysis, James G. SPEIGHT.
Fórmula geral para alcanos saturados:<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
Fórmula geral para cicloalcanos contendo um único anel:<br />
Exemplos:<br />
→Metano (CH 4 )<br />
H<br />
H<br />
C<br />
→Etano H3C-CH H H<br />
3<br />
H<br />
H<br />
(Condensada) (Estrutural) (Lewis)<br />
H<br />
C<br />
H H C C<br />
H<br />
H<br />
H
Ex:<br />
<strong>ALCANOS</strong>
Propriedades Físicas<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
Para um mesmo número de átomos de carbono quanto maior o número de ramificações<br />
menor será o P.E Menor área superficial da molécula Menores as forças de Van Der<br />
Walls.
Propriedades Físicas<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
P.F → Não apresenta crescimento uniforme com o aumento do N o de átomos de<br />
carbono<br />
P.F → Hidrocarboneto n o de C par é maior que Hidrocarboneto n o<br />
C impar Maior densidade de empacotamento cristalino <br />
Maiores forças atrativas.
Propriedades Físicas<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
P.E → Aumento regular com o aumento da massa molecular.
Propriedades Físicas<br />
DENSIDADE<br />
•Hidrocarbonetos < Água (1g/ml)<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
•São os menos densos de todos os grupos de compostos orgânicos<br />
Quanto maior é o número de átomos de carbono as forças intermoleculares são maiores e a<br />
coesão intermolecular aumenta;
SOLUBILIDADE<br />
N o de átomos de<br />
carbono<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
•Solúveis em benzeno, tetracloreto de carbono e clorofórmio<br />
•Insolúveis em solvente polar e água → incapacidade de formar pontes de hidrogênio.<br />
PRINCIPAIS FONTES<br />
Classificação Ponto de ebulição<br />
( 0 C)<br />
1- 4 Gases naturais Abaixo 20<br />
5-6 Éter de petróleo 20-60<br />
6-7 Ligroína 60-<strong>10</strong>0<br />
6-<strong>10</strong> Gasolina 40-180<br />
11-12 Querosene 180-230<br />
13-17 Óleo combustível<br />
leve<br />
18-25 Óleo combustível<br />
pesado<br />
230-305<br />
305-405<br />
26-30 Lubrificantes 405-515<br />
Acima de 39 asfalto Acima de 515
<strong>ALCANOS</strong><br />
A cera das plantas possui em sua composição hidrocarbonetos alifáticos<br />
saturados (n-alcanos), com comprimentos da cadeia de carbono variando de<br />
C18 a C37, havendo predominância dos de cadeia ímpar sobre os pares.<br />
Rev. bras. zootec., 29(3):848-852, 2000<br />
Utilizado em estudos de digestibilidade de alimentos em animais ruminantes.
NOMENCLATURA<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
A nomenclatura de compostos orgânicos segue as regras elaboradas pela IUPAC<br />
IUPAC →International Union of Pure and Applied Chemistry<br />
Três fragmentos:<br />
Prefixo + intermediário + sufixo = nome do Hidrocarboneto em análise<br />
Prefixo Número de carbonos Prefixo Número de carbonos<br />
met 1 hex 6<br />
et 2 hept 7<br />
prop 3 oct 8<br />
but 4 non 9<br />
pent 5 dec <strong>10</strong>
NOMENCLATURA<br />
Hidrocarbonetos<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
Os hidrocarbonetos lineares, não ramificados e saturados, de C2 a C4, são denominados<br />
por etano, propano e butano. Os nomes sistemáticos dos membros superiores desta série<br />
são constituídos pelo termo numérico, seguido da terminação “ano”, com elisão do “o”<br />
final do termo base. O nome genérico para os hidrocarbonetos acíclicos saturados é<br />
alcano. A cadeia é numerada de uma extremidade à outra com algarismos arábicos
NOMENCLATURA<br />
♣Cadeia Ramificada<br />
Cadeia principal acrescida de radicais<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
Passo-1 →Identificar a cadeia principal (maior número de carbonos)<br />
Passo-2 →Numerar a cadeia a partir de um dos carbonos iniciais mais próximo da<br />
ramificação
NOMENCLATURA<br />
♣Cadeia Ramificada<br />
Passo-3 →Nomeia o radical (-il)<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
•Se houver mais de dois radicais iguais, use os prefixos di-, tri-, etc. antes do nome do<br />
radical<br />
→dimetil (dois radicais metil) e trietil (três radicais etil)<br />
2,3-dimetilbutano 2,3,4-trimetilpentano 2,2,4,4-tetrametilpentano<br />
•Se houver mais de um radical, liste seus nomes em ordem alfabética separada por<br />
hífens
NOMENCLATURA<br />
♣Cadeia Ramificada<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
Passo-4 →Indica-se a localização do radical na cadeia (número do carbono ao qual o<br />
radical está ligado)<br />
Passo-5 →Nomeia-se a cadeia principal (regras da cadeia normal)<br />
•Quando duas cadeias de comprimentos iguais competem para seleção da cadeia<br />
principal escolha a cadeia com o maior número de substituintes.<br />
2,3,5-trimetil-4-propileptano
NOMENCLATURA<br />
♣Cadeia Ramificada<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
→Quando a ramificação ocorre primeiro a uma distância igual de qualquer lado da<br />
cadeia mais longa, escolha o nome que forneça o número mais baixo no primeiro ponto<br />
que difere:<br />
Cicloalcanos<br />
2,3,5-trimetilexano (e não 2,4,5-trimetilexano)<br />
♣Cíclicos → palavra ciclo antes do nome.<br />
Ciclopropano<br />
Cicloexano
NOMENCLATURA<br />
N 0<br />
Carbonos<br />
Nome<br />
cadeia<br />
aberta<br />
Quatro Butano<br />
Cinco Pentano<br />
Seis Hexano<br />
Sete Heptano<br />
Oito Octano<br />
Nove Nonano<br />
Dez decano<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
Nomes de alcanos comuns<br />
Estrutura Nome<br />
cadeia<br />
cíclica<br />
Ciclobutano<br />
Ciclopentano<br />
Ciclohexano<br />
Cicloheptano<br />
Ciclo-octano<br />
Ciclononano<br />
Ciclodecano<br />
Estrutura
NOMENCLATURA<br />
Grupos alquila ramificados<br />
GRUPO DE TRÊS CARBONOS<br />
GRUPO DE QUATRO CARBONOS<br />
1-metilpropila ou sec-butila<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
Grupo propila<br />
Grupo 1-metiletila ou isopropila<br />
Butila<br />
2-metilpropila ou isobutila<br />
1,1-dimetiletila ou terc-butila
NOMENCLATURA<br />
Grupos alquila ramificados<br />
GRUPO DE CINCO CARBONOS<br />
EXEMPLOS:<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
4-(1-metiletil)eptano ou 4-isopropileptano<br />
4-(1,1-dimetiletil)octano ou 4-terc-butiloctano<br />
2,2-dimetilpropila ou neopentila
NOMENCLATURA<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
Grupos alquilo (R-) e fragmentos relacionados
<strong>ALCANOS</strong><br />
NOMENCLATURA – COMPOSTOS ESPECIAIS<br />
Sistemas espirânicos<br />
Sistemas Bicíclicos
EXEMPLOS<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
exercício
exercício<br />
<strong>ALCANOS</strong>
Reações Químicas dos Alcanos<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
• Ligações C—C e C—H são fortes ⇒ alcanos são inertes a muitos reagentes.<br />
• Ligações C—H nos alcanos são apenas levemente polarizadas ⇒ não são<br />
afetados pela maioria das bases.<br />
• As moléculas dos alcanos não apresentam pares de elétrons livres para<br />
oferecer sítios de ataque para ácidos.<br />
Reatividade dos alcanos:<br />
1) Alcanos reagem vigorosamente com oxigênio quando uma mistura apropriada é<br />
inflamada —— combustão.<br />
2) Alcanos reagem com cloro e bromo quando aquecidos, e reagem explosivamente<br />
com o flúor.<br />
3) Os cicloalcanos são menos estáveis devido as suas estruturas cíclicas Tensão<br />
angular e torcional.
Reações Químicas dos Alcanos<br />
Halogenação:<br />
Nitração:<br />
Sulfonação:<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
1- REAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃO<br />
H3C-H + Cl-Cl → H3C-Cl + HCl<br />
(em temperatura de 250 a 400ºC)<br />
H3C-H + HO-NO2 → H3C-NO2 + H2O<br />
(com aquecimento)<br />
H3C-H + SO3H → H3C-SO3H + H2O<br />
(com aquecimento)
Reações Químicas dos Alcanos<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
2 - REAÇÕES DE OXIDAÇÃO OU COMBUSTÃO<br />
C n H 2n+2 + O 2 (excesso) → n CO 2 + (n+1)H 2 O<br />
CH 3 -CH 2 -CH 3 + 5 O 2 ——> 3 CO 2 + 4 H 2 O + CALOR<br />
3 - REAÇÕES DE ELIMINAÇÃO - DESIDROGENAÇÃO<br />
Produção de alcenos e alcinos
<strong>ALCANOS</strong><br />
1- REAÇÕES DE HALOGENAÇÃO - SUBSTITUIÇÃO<br />
1. Metano, etano e outros alcanos reagem com flúor, cloro e bromo.<br />
2. Não reagem apreciavelmente com iodo.<br />
3. A reação com o metano produz uma mistura de halometanos e HX.<br />
A Halogenação de um alcano é uma reação de substituição.<br />
R–H + X2 R–X + H–X
<strong>ALCANOS</strong><br />
REAÇÕES DE HALOGENAÇÃO - SUBSTITUIÇÃO<br />
Reações de substituição múltipla versus seletividade<br />
Quase sempre ocorrem substituições múltiplas.<br />
• Cloração do metano:<br />
1) No início, os únicos compostos presentes na mistura são cloro e metano ⇒ a única<br />
reação que ocorre é aquela que produz clorometano e cloreto de hidrogênio.<br />
2) Com o progresso da reação, a concentração de clorometano na mistura aumenta<br />
e uma segunda reação de substituição começa a ocorrer ⇒ clorometano reage com cloro<br />
produzindo diclorometano.
<strong>ALCANOS</strong><br />
REAÇÕES DE HALOGENAÇÃO - SUBSTITUIÇÃO<br />
3) O diclorometano pode então reagir formando triclorometano.<br />
4) O triclorometano, ao se acumular na mistura, pode reagir produzindo<br />
tetraclorometano.<br />
• A cloração de alcanos superiores fornece uma mistura de produtos monoclorados<br />
isoméricos e de compostos poli-clorados.<br />
• O cloro não é seletivo ⇒ não discrimina diferentes tipos de átomos de hidrogênio<br />
(1°, 2°, e 3°) no alcano.
<strong>ALCANOS</strong><br />
REAÇÕES DE HALOGENAÇÃO - SUBSTITUIÇÃO<br />
A cloração de alcanos geralmente fornece uma mistura complexa de produtos ⇒ não<br />
é um método sintético útil para a preparação de um cloreto de alquila específico.<br />
• Halogenação de um alcano (ou cicloalcano) com hidrogênios equivalentes:<br />
• O Bromo é geralmente menos reativo frente a alcanos ⇒ a bromação é mais regioseletiva
<strong>ALCANOS</strong><br />
REAÇÕES DE HALOGENAÇÃO - SUBSTITUIÇÃO<br />
GENERALIZAÇÕES<br />
A reatividade dos halogênios decresce na seguinte ordem:<br />
O iodo geralmente não é reativo;<br />
flúor > cloro> bromo> iodo<br />
Cloração e bromação geralmente são exotérmicas<br />
É necessário energia na forma de calor e/ou luz para a reação ter início;<br />
A halogenação pode ser conduzida na fase gasosa ou líquida;<br />
Na reação em fase líquida um inicializador radicalar (peróxido) facilita a reação;
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
Define e detalha o processo molecular pelo qual os reagentes conduzem aos produtos.<br />
Cloração do metano: Mecanismo de reação<br />
Observações experimentais importantes sobre a halogenação de alcanos:<br />
•A reação é promovida pelo calor ou pela luz.<br />
•À temperatura ambiente metano e cloro não reagem a uma velocidade perceptível, desde<br />
que a mistura seja mantida no escuro.<br />
ii)Reagem se a mistura gasosa for irradiada com luz UV<br />
•Reagem no escuro se a mistura for aquecida a mais de <strong>10</strong>0°C.<br />
•A reação promovida pela luz é altamente eficiente.<br />
A REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO É RADICALAR!!!!!
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
A produção de radicais envolve a ruptura de uma ligação de forma homolítica<br />
(homólise);<br />
A reação ocorre nos seguintes passos:<br />
1. Iniciação<br />
2. Propagação<br />
3. Terminação
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
Iniciação:<br />
Iniciadores químicos<br />
ETAPA ENDOTÉRMICA<br />
Formação de radicais
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
Energias de dissociação homolítica de ligações simples /\H° a 25°C<br />
Ligação rompida<br />
(mostrada em<br />
vermelho)<br />
kJ mol –1<br />
Ligação rompida<br />
(mostrada em<br />
vermelho)<br />
kJ mol –1<br />
H–H 435 (CH3)2CH–Br 285<br />
D–D 444 (CH3)2CH–I 222<br />
F–F 159 (CH3)2CH–OH 385<br />
Cl–Cl 243 (CH3)2CH–OCH3 337<br />
Br–Br 192 (CH3)2CHCH2–H 4<strong>10</strong><br />
I–I 151 (CH3)3C–H 381<br />
H–F 569 (CH3)3C–Cl 328<br />
H–Cl 431 (CH3)3C–Br 264<br />
H–Br 366 (CH3)3C–I 207<br />
H–I 297 (CH3)3C–OH 379<br />
CH3–H 435 (CH3)3C–OCH3 326<br />
CH3CH2–H 4<strong>10</strong> CH3CH2–CH3 356<br />
CH3CH2–F 444 CH3CH2CH2–H 356<br />
CH3CH2–Cl 341 CH3CH2–CH2CH3 343<br />
CH3CH2–Br 289 (CH3)2CH–CH3 351<br />
CH3CH2–I 224 (CH3)3C–CH3 335<br />
CH3CH2CH2–H 4<strong>10</strong> HO–OH 213<br />
CH3CH2CH2–Cl<br />
CH3CH2CH2–Br<br />
CH3CH2CH2–I<br />
341<br />
289<br />
224<br />
O<br />
C 6H 5CO O<br />
OCC 6H 5<br />
139<br />
CH3CH2CH2–OH 383 CH3CH2O–OCH3 184<br />
CH3CH2CH2–<br />
335 CH3CH2O–H 431<br />
OCH3<br />
(CH3)2CH–H 395<br />
(CH3)2CH–F 439 CH 3 C H<br />
O<br />
364
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
1. A formação da ligação é um processo exotérmico:<br />
H• + H• H–H Δ H° = – 435 kJ mol –1<br />
Cl• + Cl• Cl–Cl ΔH° = – 243 kJ mol –1<br />
2. A quebra da ligação é um processo endotérmico:<br />
H–H H• + H• ΔH° = + 435 kJ mol –1<br />
Cl–Cl Cl• + Cl• ΔH° = + 243 kJ mol –1<br />
3. As energias de dissociação homolítica das ligações, ΔH°, do hidrogênio e do cloro são:<br />
H–H Cl–Cl<br />
(ΔH° = 435 kJ mol–1) (ΔH° = 243 kJ mol–1)
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
Propagação:<br />
O radical (eletrófilo) ataca a ligação H – C (nucleófilo) com formação de um radical<br />
orgânico;<br />
O radical formado ataca uma molécula de cloro formando um alquilhaleto.
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
Propagação:<br />
Á medida que a concentração do monoalquilhaleto aumenta o mesmo começará<br />
também a reagir com os radicais de cloro formando dialquilhaletos;<br />
ETAPA EXOTÉRMICA
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
Terminação:<br />
Consumo de um ou ambos intermediários reativos<br />
ETAPA EXOTÉRMICA
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
Terminação:<br />
A reação pode ser inibida utilizando-se inibidores de reação (radicais mais estáveis);
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
A mono substituição irá ocorrer quando houver um excesso do alcano na reação:<br />
ESTABILIDADE DOS RADICAIS FORMADOS<br />
Os radicais de halogênio irão atacar ligações C-H onde haja formação posterior de<br />
radicais mais estáveis;
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
ESTABILIDADE DOS RADICAIS FORMADOS<br />
Rendimento experimental: 2:1<br />
Projeção estatística: 9:1<br />
Menor estabilidade
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
ESTABILIDADE DOS RADICAIS FORMADOS
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
ENERGIAS DE ATIVAÇÃO<br />
• É freqüente correlacionar as velocidades de reação com as energias de ativação, Eact,<br />
ao invés de utilizar as energias livres de ativação, ΔG‡.<br />
• Eact e ΔG‡ são intimamente relacionadas e ambas medem a diferença de energia<br />
entre os reagentes e o estado de transição.<br />
• Para uma energia de ativação baixa ⇒ a reação ocorre rapidamente<br />
• 2) Para uma energia de ativação alta ⇒ a reação ocorre lentamente
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
ENERGIAS DE ATIVAÇÃO<br />
Energia de ativação para cada etapa da cloração:<br />
Iniciação da cadeia<br />
Etapa 1 Cl 2 2 Cl• Eact = + 243 kJ mol –1<br />
Propagação da cadeia<br />
Etapa 2 CH 3 –H + •Cl CH 3 • + H–Cl Eact = + 16 kJ mol –1<br />
Etapa 3 CH 3 • + Cl–Cl CH 3 –Cl + •Cl Eact = ~ 8 kJ mol –1<br />
1) A energia de ativação deve ser determinada através de outros dados experimentais.<br />
2)A energia de ativação não pode ser medida diretamente –– deve ser calculada.
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
ENERGIAS DE ATIVAÇÃO<br />
Princípios para estimar as energias de ativação:<br />
1) Qualquer reação na qual há quebra de ligação irá apresentar energia de ativação<br />
maior que zero.<br />
i)Isto é verdadeiro mesmo se uma ligação mais forte se formar e a reação for<br />
exotérmica.<br />
ii) A quebra e a formação de ligações não ocorrem simultaneamente no estado de<br />
transição.<br />
iii)A formação da ligação é posterior e sua energia não está totalmente disponível para<br />
o rompimento da ligação.
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
ENERGIAS DE ATIVAÇÃO<br />
Princípios para estimar as energias de ativação:<br />
2)As energias de ativação das reações endotérmicas que envolvem a formação e a<br />
quebra de ligações serão maiores que o calor da reação, ΔH°.<br />
CH3–H + •Cl CH3• + H–Cl ΔH° = + 4 kJ mol –1<br />
(ΔH° = 435) (ΔH° = 431) Eact = + 16 kJ mol –1<br />
CH3–H + •Br CH3• + H–Br ΔH° = + 69 kJ mol –1<br />
(ΔH° = 435) (ΔH° = 366) Eact = + 78 kJ mol –1<br />
i)Nas duas reações acima, a energia liberada na formação da ligação é menor que a energia<br />
necessária para a quebra da outra ligação ⇒ são reações endotérmicas.
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
ENERGIAS DE ATIVAÇÃO<br />
Diagrama de energia potencial
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
ENERGIAS DE ATIVAÇÃO<br />
•A energia de ativação de uma reação em fase gasosa onde as ligações são rompidas<br />
homoliticamente mas nenhuma ligação é formada é igual a ΔH°.<br />
Cl–Cl 2 •Cl ΔH° = + 243 kJ mol –1<br />
(ΔH° = 243) Eact = + 243 kJ mol –1
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
ENERGIAS DE ATIVAÇÃO<br />
A energia de ativação para uma reação em fase gasosa em que os radicais se<br />
combinam para formar moléculas é igual a zero.<br />
2 CH3• CH3–CH3 ΔH° = – 368 kJ mol –1<br />
(ΔH° = 368) Eact = 0 kJ mol –1
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
<strong>ALCANOS</strong> SUPERIORES
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
<strong>ALCANOS</strong> SUPERIORES<br />
1. A cloração da maioria dos alcanos superiores (mais de dois átomos de carbono)<br />
resulta em uma mistura de produtos monoclorados isoméricos (além de compostos<br />
altamente clorados).
<strong>ALCANOS</strong><br />
MECANISMO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO<br />
<strong>ALCANOS</strong> SUPERIORES<br />
1. O bromo é menos reativo frente a alcanos do que o cloro, porém o bromo é mais<br />
seletivo no sítio de ataque quando reage.<br />
2. A reação do isobutano com o bromo fornece uma substituição do átomo de<br />
hidrogênio 3° quase exclusiva.
<strong>ALCANOS</strong><br />
SÍNTESE DOS <strong>ALCANOS</strong><br />
• Hidrogenação catalítica de alcenos e alcinos;<br />
Será tratado em alcenos e alcinos<br />
• Redução de haletos de alquila<br />
• 1-(hidrólise dos reagentes de Grignard)<br />
Reagente<br />
Grignard
<strong>ALCANOS</strong><br />
SÍNTESE DOS <strong>ALCANOS</strong><br />
O reagente de Grignard é uma base muito forte:<br />
Não é possível preparar um reagente de Grignard de um grupo orgânico que contém<br />
um hidrogênio ácido;<br />
O reagente de Grignard é um poderoso nucleófilo:<br />
Não é possível prepará-lo de haletos orgânicos que contenham um grupo carbonila,<br />
epóxido, nitro ou ciano;<br />
Ou seja, somente é possível preparar a partir de haletos de alquila, compostos<br />
com dupla ligação, alcinos com ligações triplas internas e grupos – NR 2 .
• Redução de haletos de alquila<br />
2- Redução por meio de metal e ácido<br />
Qual o produto?<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
SÍNTESE DOS <strong>ALCANOS</strong>
• Alquilação de alcinos terminais<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
SÍNTESE DOS <strong>ALCANOS</strong><br />
• Acoplamento de haletos de alquila com compostos organometálicos (síntese<br />
COREY-POSNER, WHITESIDES-HOUSE):
<strong>ALCANOS</strong><br />
SÍNTESE DOS <strong>ALCANOS</strong><br />
A transformação de um haleto de alquila em um dialquilcuprato (R 2 CuLi) requer dois<br />
passos:<br />
• O haleto de alquila é tratado com lítio metálico em um solvente (éter) para dar<br />
um alquillítio;<br />
• O alquillítio é tratado com iodeto cuproso (CuI) para dar o dialquilcuprato;
<strong>ALCANOS</strong><br />
SÍNTESE DOS <strong>ALCANOS</strong><br />
• Um dos grupos do dialquilcuprato de lítio acopla-se a um haleto de alquila para<br />
formar um alcano;<br />
Para a última etapa fornecer um bom rendimento temos:<br />
•O haleto de alquila (R ’ -X) deve ser um haleto de metila, alquila primário ou cicloalquila<br />
secundário;<br />
•Os grupos alquila de dialquilcuprato de lítio podem ser metila, primário, secundário ou<br />
terciário;<br />
•Os grupos R e R ’ não precisam necessariamente<br />
serem diferentes;
MECANISMO:<br />
<strong>ALCANOS</strong><br />
SÍNTESE DOS <strong>ALCANOS</strong><br />
GENERALIZAÇÃO
<strong>ALCANOS</strong><br />
• Inserção de metileno - carbeno (-CH 2 )<br />
1 – Formação do metileno<br />
2 – Inserção do metileno e um hidrogênio<br />
Exemplo:<br />
SÍNTESE DOS <strong>ALCANOS</strong><br />
Não é seletiva forma vários isômeros.